Quando As Escolas Se Encontram – Carnaval 1973 (1973)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui estamos bem animados, dando sequência a festa. O carnaval por aqui já começou. Vamos pela semana relembrando sucessos, marchas, sambas, batuques…
Tenho para hoje um disco bem legal. Boa safra, com certeza, 1973. Uma seleção de sambas enredos e sambas de quadra de algumas das mais tradicionais Escolas do Rio. Vão aqui interpretadas por Alda Perdigão, Marlene, Ataulfo Junior, Joel de Castro, Carlinhos Pandeiro de Ouro e Dominguinho do Estácio. Produção da RCA, dirigida por Wilson Miranda, com arranjos dos maestros Nelsinho, Peruzzi e Pachequinho. Muito bom!

zodiaco no samba – alda perdigão
tem capoeira – carlinhos pandeiro de ouro
viagem encantada pindorama a dentro – marlene
pasárgada, o amigo do rei – ataulfo junior
tra lá lá lamartine babo – joel de castro
lendas do abaeté – carlinhos pandeiro de ouro
mexe mexe – marlene
tra lá lá lamartine babo, um hino ao carnaval brasileiro – alda perdigão
quero ver minha escola passar – ataulfo junior
eneida, amor e fantasia – joel de castro
o abc do carnaval – dominguinho
o saber poético da literatura de cordel – joel de castro
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Alda Perdigão, Dorinha Freitas, Martha Mendonça – Compactos

Olá amigos cultos e ocultos! Realmente o tal do compacto faz um sucesso danado e dar o maior ‘ibope’. Por isso, essa semana vai ser quente 😉

Para hoje trago três disquinhos bacana, com três cantoras que embora não tenham muito a ver uma com a outra, não deixam de ter em comum o fato de serem excelentes intépretes e de terem iniciado suas carreiras nos anos 50. Como podemos ver logo acima, aqui estão: Alda Perdigão, cantora paulista de grande potencia vocal, fez muito sucesso nos anos 50 não apenas pela presença e voz, mas por estar ligada ao ‘cast’ de emissoras de televisão, o que lhe garantia mais popularidade. Chegou a ter um programa exclusivamente dela, de 30 minutos, na TV Cultura de São Paulo. Dorinha Freitas é outra cantora paulista. Começou a carreira em 1956, meio que por acaso ao se inscrever, sem pretensões, em um programa de calouros na TV Tupi. Tirou o primeiro lugar, foi contratada pela emissora e logo em seguida lançou seu primeiro disco. Considerada uma das melhores vozes da era final do Rádio, gravou uma dezena de discos pela RGE, Continental e Copacabana. A terceira cantora é a mineira Martha Mendonça, que também estreou nos anos 50 pela Chantecler. Cantou em casas noturnas de São Paulo. Gravou vários discos e fez muito sucesso até fora do Brasil. Casou-se com o cantor Altemar Dutra e logo abandonou a carreira, se dedicando apenas à familia. Segue assim três estilos femininos diferentes, todas de grande talento. Confiram o toque…

Alda Perdigão
desespero
primeiro beijo
Dorinha Freitas
aqui neste mesmo lugar
descendo o morro
lamento
vento vadio
você é a saudade
Martha Mendonça
canção cigana
eu mesma