JK E Grupo De Seresta De Diamantina – JK Em Serenata (1967)

Estou impressionado com o número de solicitações que em pouco mais de 24 horas eu recebi. Realmente percebo o quanto temos de gente ligada no blog Toque Musical. Considerando que a média de acessos por aqui é por volta de 500, acredito que ainda receberei muitos pedidos de inclusão. Minha dúvida ainda persiste quanto ao número de participantes em um blog privado. Se alguém mais inteirado dos recursos de blog puder me dar um dica, pois devo confessar, sou bem limitado nesse assunto. Como eu já havia dito, não acharia nada legal levar nossos encontros para o privado (se minha mulher souber disso… hehehe…). Mas sério mesmo, minha preocupação é quanto ao acesso. Gostaria de criar um sistema onde, mesmo sendo um grupo fechado, tivesse uma visibilidade para aqueles que por ventura quisessem futuramente participar. Algo como os grupos de discussão. Será que conseguiremos algo assim? Por enquanto, o que posso fazer é pegar o contato de cada um, prevendo uma possível tempestade pela frente. Tomara que não venha nunca. Conto com a colaboração de quem puder dar.
Seguindo enfrente com nossas postagens fonográficas e ainda na onda das curiosidades, tenho aqui um disco e tanto. Este álbum de seresta, que na época de seu lançamento fez um baita sucesso. Um disco com um dos mais populares presidentes do país, Jucelino Kubitschek ao lado do Grupo de Seresta de Diamantina.
Como deve ser do conhecimento de todos, JK era mineiro de Diamantina e como um bom diamantinense, um amante da seresta. Embora fosse chamado de “Presidente Bossa Nova”, seu negócio mesmo era a seresta. Segundo contam, ele só não suportava mais ouvir o tal de “Peixe Vivo”, pois em todo lugar que ia, alguém cantava essa música seresteira. Virou sem querer o tema de JK.
Mas quanto ao disco, este feito memorável, e porque não dizer histórico, foi registrado em 1967 em Belo Horizonte, pela Bemol. Conforme Dirceu Cheib, engenheiro de som, pioneiro em Minas Gerais e dono da Bemol, *…logo no primeiro ano de atividade do estúdio em 67 , nos conseguimos trazer o presidente Juscelino Kubitschek. Ele sabendo da gravação do disco “Diamantina em Serenata”, logo se prontificou em fazer a abertura e redigiu um pequeno texto de improviso. O disco teve uma repercussão nacional, porque naquela época, mais do que hoje o JK era um grande ídolo.
O fato é que no ano seguinte, com a vinda do AI-5 o álbum acabou sendo recolhido (sem motivo aparente, além da figura de JK) e o pessoal da Bemol foi parar na Polícia Federal. O disco caiu no esquecimento, pondo fim ao que seria o primeiro grande sucesso da gravadora. Hoje, apenas alguns poucos colecionadores possuem este disco. Uma raridade!

mensagem de jk
recorda-te de mim
é a ti flor do céu
meiga virgem
a sempre viva
varrer-te da memória
elvira escuta
impossível
pout pourri (folclore)