Orestes Barbosa (1962)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! No vai em vem de valsas, achei aqui um disco que a muitos irá agradar. Como se pode ver, nesta postagem temos um disco dedicado ao grande compositor, poeta, cronista e jornalista brasileiro, Orestes Barbosa. Este lp lançado pelo selo Som, em 1962, nos traz uma seleção de doze de algumas das mais importantes obras deste compositor, onde encontramos suas parceiras com Silvio Caldas, Francisco Alves e Newton Teixeira. Para tanto, a Continental, através de seu selo Som Hi-Fi, lançou mão de alguns dos artistas de seu ‘cast’, da época. Assim temos Roberto Silva, Luiz Roberto, Gilberto Alves, Ted Moreno, Jorge Roberto, João Dias, Elizete Cardoso e Wilson Ferreira. Sem dúvida, um disco imperdível que não poderá faltar na sua coleção de mp3 🙂 Quer conferir?
 
serenata – roberto silva
o vestido de lágrimas- luiz roberto
tens razão – gilberto alves
o nome dela não digo – ted moreno
a mulher que ficou na taça – jorge roberto
por teu amor – joão dias
chão de estrelas – elizete cardoso
arranha-céu – roberto silva
suburbana – jorge roberto
quase que eu disse – wilson ferreira
meu companheiro – luiz roberto
soluços – ted moreno
 
 
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Baile Na Roca (1955)

Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! O mês das festas juninas já passou. Aliás, neste ano, nem rolou por conta da pandemia. Também não tivemos manifestações por aqui como fazemos tradicionalmente. Na verdade, a coisa anda tão ruim que a gente não tem mais nem tesão para comemorar. Mas, independente de qualquer coisa, aqui estamos nós e trazendo justamente um disco de festa junina. Temos aqui este maravilhoso exemplar, disquinho de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana, em 1955. Trata-se de uma coletânea reunindo artistas da casa como, Orlando Silveira, Roberto Silva, Black-Out, Alencar Terra, Jorge Goulart e Jorge Veiga. Um disquinho bem legal que vocês encontram aqui no GTM…

seleções de baião – orlando silveira

o baile começa as nove – roberto silva

ingrata rosinha – black out

quadrilha – alencar terra

fogueira – roberto silva

são joão – jorge goulart

eu fiz uma prece – jorge veiga

seleções de baião – orlando silveira

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Carnaval De 56 (1956)

Bom dia, amigos foliões! Espero que todos estejam bem, sem ressaca e prontos para mais um dia de carnaval. Para este domingo, vamos relembrar oque  rolou de sucesso no Carnaval de 1956. Temos aqui um lp de 10 polegadas lançado pela Copacabana, apresentando alguns dos seus artistas exclusivos com músicas feitas para o carnaval daquele ano. Como se pode ver pela ilustração da contracapa, temos aqui alguns dos mais expressivos artistas da época interpretando sambas e marchinhas que se tornaram clássicos. Interessante também notar que este foi o disco número 1 da Continental para o carnaval. E ao contrário dos discos nesse formato que traziam apenas oito faixas, neste vieram dez. Não sei bem ao certo, mas suponho que nesse mesmo carnaval a Copacabana tenha lançado outro disco, o número 2. (Estou com tanta preguiça que nem vou me dar ao trabalho de checar isso) Confiram daí, que eu de cá já vou pra rua. Chapolim me espera!

fala mangueira – angela maria
ressureição – belcaute
turma do funil – vocalistas tropicais
a batucada – jorge veiga
passarinho – joão dias
se eu chorei – gilberto alves
na paz de deus – carmem costa
me dá um cheirinho – jackson do pandeiro
boate de pobre – roberto silva
radio patrulha – heleninha costa
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A Música De Geraldo Pereira – Parte 2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 81 (2013)

Estamos de volta com o Grand Record Brazil, em sua edição de número 81. Desta vez, focalizamos mais uma substancial parcela da preciosa obra de Geraldo Pereira (1918-1955), interpretada por cantores contemporâneos do compositor.  O programa compõe-se de onze gravações de importância  histórica, artística e cultural indiscutíveis. Abrindo a seleção desta semana do GRB, temos Roberto Paiva (Helim Silveira Neves) interpretando dois sambas do mestre Geraldo, em gravações Victor.  O primeiro é “Lembras-te daquela zinha?” , parceria com Augusto Garcez, em registro de 9 de junho de 1941, lançada em agosto seguinte com o n.o 34784-A, matriz S-0522238. O segundo é “Já tenho outra”, em que Geraldo Pereira conta com a parceria de Augusto Garcez, gravado por Paiva em 11 de junho de 1943 e lançado em  11 de junho de 1943 e lançado em setembro do mesmo ano com o n.o 80-0113-B, matriz S-052791. Bem mais adiante, na faixa 8, Roberto Paiva interpreta “Brigaram pra valer”, parceria de Geraldo com José Batista. É um samba do carnaval de 1949, lançado pela Continental em janeiro desse ano sob n.o 15983-A, matriz 2003. Orlando Silva (1915-1978), o sempre lembrado “cantor das multidões”, comparece com outros dois sambas. “Jurei” é uma parceria de Geraldo Pereira com o “amigo velho” Cristóvão de Alencar,  destinada ao carnaval de 1946. Gravação Odeon ainda de 45, feita a 8 de novembro,  e lançada bem em cima da folia, em fevereiro, disco 12662-B, matriz 7934. Depois, Orlando interpreta um samba de Geraldo sem parceiro, só gravado seis anos após a morte do compositor. É “Vai”, registro RCA Victor (gravadora à qual Orlando havia retornado definitivamente) datado de 20 de abril de 1961, e lançado em maio seguinte sob número 80-2326-A, matriz M2CAB-1254, sendo também  incluído no compacto duplo de 45 rpm “Ontem à tarde”. Outro expressivo intérprete da obra de Geraldo Pereira, Déo (Ferjallah Rizkallah, 1914-1971), “o ditador de sucessos”, interpreta dois sambas só de Geraldo Pereira, que gravou na Continental em 2 de junho de 1946 com lançamento em agosto sob n.o 15660. Abrindo-o, matriz 1507, “Só quis meu nome”, e no verso, matriz 1506, “Ainda sou seu amigo”. No acompanhamento, o regional de Benedito Lacerda, com sua flauta inconfundível. Conhecido como “o príncipe do samba”, Roberto Silva (Rio de Janeiro, 1912-idem, 2012) interpreta aqui um samba de Geraldo Pereira sem parceria, lançado pela Star em 1949 sob número 147-B. É “Minha companheira”, inspirado em Isabel, a grande paixão da vida do compositor. Segundo depoimento dela própria, o samba foi composto por Geraldo bem antes deste registro, quando ambos ainda moravam juntos no bairro carioca da Cruz Vermelha. Um dos pioneiros da gravação em disco no Brasil, o  já veterano Patrício Teixeira (1893-1972) aqui comparece com “Adeus”,  samba da parceria Geraldo Pereira-Augusto Garcez, gravação Victor de 12 de março de 1942, lançada em maio do mesmo ano, disco 34926-A, matriz S-052497. Canto de discografia escassa mas bastante significativa (oito discos 78, um LP e um compacto duplo, Abílio Lessa (Rio de Janeiro, 1926-idem, 1975), morto prematuramente, aos 49 anos, de câncer no esôfago,  aqui comparece com “Liberta meu coração”, samba da parceria Geraldo Pereira-José Batista, destinado ao carnaval  de 1948. Foi gravado na RCA Victor ainda em 47, no dia 27 de outubro, com lançamento em dezembro seguinte sob n.o 80-0563-B, matriz S-078803. E para encerrar, o samba-canção “Promessa de um caboclo”, parceria de Geraldo Pereira com Arnaldo Passos. A referência, na letra, às festas de São João, pode ser lembrança dos tempos de menino de Geraldo, em sua cidade natal (Juiz de Fora, Minas Gerais). Quem canta é Francisco Carlos (Francisco Rodrigues Filho, 1928-2003), o eterno “El broto”, astro da Rádio Nacional e dos filmes da Atlântida, em gravação RCA Victor de 27 de março de 1952, lançada em junho seguinte sob n.o 80-0909-B, matriz S-093229. Enfim, é mais um trabalho do GRB que certamente será bastante apreciado por nossos amigos, cultos, ocultos e associados. Ouçam e desfrutem!
*Texto de Samuel Machado Filho

Rio Carnaval 1565-1965 – Rio De Janeiro A Janeiro – Carnaval De 400 Janeiros (1965)

Muito boa noite, amigos cultos e ocultos! Para comemorar os 6 anos do Toque Musical eu estou trazendo aqui uma preciosa raridade, com certeza, nunca antes apresentado em outros blogs. Eu estava guardando esta jóia para os dias de Carnaval, mas acabei esquecendo. Foi bom, pois sendo um álbum tão especial, merecia mesmo uma data também especial. Até porque este não é um trabalho que fala apenas do Carnaval, mas principalmente do Rio de Janeiro. E o que tem ele em comum como o aniversário do Toque Musical? Bom, este álbum celebra o aniversário da cidade. Em 1965 o Rio de Janeiro completava 400 anos. Tudo a ver… e ouvir 🙂 Como disse, disco especial para um dia especial. E aqui no Toque Musical tudo é festa, tudo é carnaval 🙂
Como podemos ver pelas ilustrações, trata-se de um livro, um autêntico álbum duplo produzido, em conjunto pela revista O Cruzeiro e a gravadora Copacabana, comemorando os quatro séculos de Rio de Janeiro. E como Rio é sinônimo de Carnaval, o trabalho fonográfico é todo pautado nessa relação. O ‘livro lp’ apresenta mais de 30 páginas ricamente ilustradas com belíssimas fotografias e textos do escritor Nelson Costa, extraídos de seu livro “O Rio Através Dos Séculos”, editado pela “O Cruzeiro” naquele mesmo ano de 65. Os lps que compoe do álbum são duas jóias. O primeiro, Rio de Janeiro a Janeiro””, é uma seleção de músicas que enalteceram a cidade maravilhosa. Produzido pelo grande Moacyr Silva, traz a cada faixa um diferente artista, maestro e orquestra, todos evidentemente do ‘cast’ da Copacabana. O repertório, não precisa nem dizer, é do conhecimento de todos. Para quem ama o Rio como eu, este disco é o que há. O segundo lp também não fica atrás (só na ordem de apresentação). “Carnaval de 400 Janeiros” trás uma seleção em ‘pot pourri’ de algumas das melhores músicas de carnaval. De um lado temos os sambas e do outro as marchinhas, tudo interpretado pelo Coral e Orquestra Copacabana, sob direção musical de Altamiro Carrilho. Como podemos ver e também ouvir este é um daqueles trabalhos que merece toda a nossa atenção. Já imaginaram se não fossem os blogs, assim como o Toque Musical, o que seria desta e de tantas outras jóias, esquecidas em algum canto, mofando, se perdendo…? Ainda bem que a gente está por aqui 😉

Disco 1
cidade maravilhosa – coral e orquestra copacabana
quatrocentas velinhas – jorge goulart
valsa de uma cidade – roberto silva
rio – jorge henrique
cidade brinquedo – os rouxinóis
fantasia carioca – jairo aguiar
o rio é mais rio – gilberto alves
samba do avião – francineth
eterna capital – roberto audi
rio dos vice-reis – gilberto alves
hip-hurra quatrocentão – jorge goulart
rio, praia e sol – jorge eduardo
guanabara quatrocentão – jairo aguiar
rio – coral e orquestra copacabana
baia da guanabara – rinaldo calheiros
rio – abilio martins
rio de janeiro a janeiro – fernando barreto
primavera no rio – altamiro carrilho
Disco 2
praça onze
madureira chorou
vai que depois eu vou
pra seu governo
cai, cai…
nêga do cabelo duro
recordar
é bom parar
implorar
não tenho lágrimas
despedida da mangueira
meu consolo é você
que rei sou eu
até amanhã
agora é cinza
o orvalho vem caindo
não me diga adeus
nêga maluca
de lanterna na mão
o teu cabelo não nega
marchinha do grande galo
maria candelária
aurora
nós os carecas
quem sabe, sabe
touradas em madrid
se a lua contasse
eu brinco
lig lig lê
mamãe eu quero
allah lá ô
confete
sassaricando
cachaça
a jardineira
me dá um dinheiro aí
cabeleira do zezé
pastorinhas
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Roberto Silva – O Principe Do Samba (1965)

Boa noite, amigos cultos, ocultos e associados. Pois é, como eu havia dito, aqui vai a nossa homenagem ao “Príncipe do Samba”, o cantor carioca, Roberto Silva. Eu não tive como fazer esta postagem antes, mas agora segue aqui, em um disco lançado em 1965, originalmente pelo selo Som, da Copacabana. Neste álbum vamos encontrar doze sambas orquestrados, bem aos moldes da década anterior, possivelmente por Dalton Vogeler, que também é quem assina o texto na contracapa do disco. Me chamou a atenção em diversas faixas um trombone sincopado, que eu acredito ser do Mestre Raul de Barros. Como em outros discos de Roberto Silva, este é mais um que quando não se tem o que falar, melhor é ouvir.

inspiração

espelho da vida

conselho de amigo

gostei da sugestão

não adianta chorar

dúvida

diz a verdade todinha

linda manicure

zero hora

aparências

fim do boêmio

silencio no morro

Carnaval Rio Quatrocentão (1964)

Acho que hoje eu nem preciso fazer a tradicional saudação, visto que a coisa está mais para ‘salgação’. Sinceramente não entendi a tamanha motivação para tantos comentários. Não consigo acreditar que por causa de um simples chato, tudo virou uma enorme chateação. Não vou negar que fiquei também chateado pelas acusações daqueles que frenquentam este espaço, me culpando por não ter logo tomado as dores da HWR, por uma simples bobagem. Em outras ocasiões por aqui já fizeram pior e até comigo mesmo. Já fui mais que chato, fui chamado filho da puta, ladrão, pirata, viado, babaca, burro e até comunista (como se isso fosse uma ofensa). Em nenhuma das vezes saíram tantos ‘amigos’ em minha defesa. E no fundo, nem precisavam, pois aqueles que me conhecem de verdade, sabem que o meu entendimento de solidariedade é na linha de frente. É literalmente doando sangue. Percebo que a bandeira que tremula neste céu, hoje, não é a do Toque Musical. Além do mais, detesto Twitter…

Hoje me deu vontade de dar um basta nisso tudo, acabar com a seção de comentários em postagem e consequentemente dificultar o acesso aos links. Sei que tem muita gente bacana por aqui, amigos cultos e também ocultos, com um senso maior que o crítico. Em consideração aos verdadeiros segurei o passo, engulo mais saliva e vou em frente…
Tá aqui o disco do dia. Mais carnaval… acho que é disso que vocês estão precisando…
Segue aqui um belo álbum lançado pelo selo Copacabana. Um disco especial para uma data especial, Carnaval e 400 anos de favela. Este disco traz um encarte diferente, singular para os moldes tradicionais. Ele se abre como um livreto, com algumas páginas onde iremos encontrar a ficha técnica, as letras de cada uma das músicas e seus intérpretes. A propósito dos intérpretes, temos como destaque a Miss Guanabara e também Miss Brasil daquele ano, Vera Lúcia Couto dos Santos, cantando “Rosa Dourada”, uma marchinha de Moacyr Silva e David Nasser. É ela a moça da capa 🙂
Agora aqui, não sei se publico o ‘toque’, ou se mando vocês irem procurar ouvir o disco lá na HWR. Continuo subindo tudo com muito carinho 😉
joga a chave, meu amor – jorge goulart
lua cheia – angela maria
burrinha de mola – carequinha
vem cá mulata – gilberto alves
você passou – roberto silva
coração em festa – dina gonçalves
onda da cabeleira – roberto audi
me leva, eu vou – mário augusto
rosa dourada – vera lúcia couto dos santos
genipapo – gilberto alves
carnaval quatrocentão – elizeth cardoso
deu fungum – abilio martins
rainha de sabá e rei salomão – angela maria
dúvida cruel – dora lopes
tiro de feijão – dercy gonçalves
vendedor de ilusões – arrelia e pimentinha
vai zero aí? – walter stuart
me paga um óleo aí (pudim de cachaça) – noel carlos

Dorival Caymmi – Vários (1991)

Olás! Inicialmente eu gostaria de informar aos amigos que, na medida do possível, estou restaurando os ‘toques’ que vocês me apontam como falhos. Nunca deixo de passar mais de uma semana sem corrigir o que me é solicitado, porém alguma coisa sempre acaba ficando para trás. Quando acontecer, basta comentar e insistir… minha cabeça está a cada dia mais confusa.
Hoje iremos de Dorival Caymmi. Ou melhor dizendo, com a música de Dorival Caymmi. Este é um disco que não traz outro título além do nome do grande compositor baiano. Trata-se, por certo, de uma coletânea com diversos intérpretes da música de Caymmi. O lp tem como data em seu selo o ano de 1991, mas com toda certeza ele foi um relançamento. Embora eu não tenha encontrado informações a respeito, ao que tudo indica, ele foi lançado na década de 60. O produtor, Nazareno de Brito, reuniu alguns de seus maiores sucessos gravados por artistas do selo Beverly. Temos assim uma coletânea das mais singulares, com gravações sessentistas raras, que valem a pena serem ouvidas ou relembradas. Confiram…

nem eu – agnaldo rayol
marina – roberto silva
dora – angela maria
a jangada voltou só – trio tropical
eu não tenho onde morar – trio nordestino
peguei um ita no norte – conjunto de orlando pereira
joão valentão – angela maria
só louco – almir ribeiro
saudade de itapoã – wilson ferreira
nunca mais – angela maria
o mar – edy pollo
maracangalha – altamiro carrilho
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Velhos Sambas, Velhos Bambas (1985)

Olá amigos cultos e ocultos! Vocês não podem imaginar, recuperei o meu carro! Após haver passado quase 70 horas, recebi um telefonema da Polícia Militar avisando que o haviam encontrado. Corri imediatamente para o local. O carro foi abandonado em um bairro afastado de classe média alta, longe de favelas ou oficinas de desmanche, o que nos levou a acreditar que o ladrão o pegou apenas para dar umas voltas. Só sei que nessas voltas, me levou tudo que havia dentro do carro. Levaram o meu Ray Ban original, uma blusa daquelas que a gente adora, meu IPod com a coleção completa da série História da Música Popular Brasileira e uma pasta com alguns cheques e documentos. Fora isso, levaram também os quatro pneus, o estepe e ferramentas. Bacana…, me deixaram o carro todo depenado. Mesmo assim, fiquei mais feliz ao reencontrá-lo do que quando eu o comprei. Passei o dia de ontem e hoje recuperando um pouco os estragos. Pelo menos agora não fico a pé. Vou aproveitar meus dias de férias e dar uma boa recuperada nesse carro, que cada vez me convenço mais ter nascido para ser meu 🙂 Quero mais uma vez agradecer a todos o apoio e o carinho. Tenho certeza que meu carro apareceu graças à soma de todos esses pensamentos positivos. Muito obrigado! Os outros problemas permanecem e até se agravam, mas há momentos em que quando não se é possível remediar, remediado está. Portanto, apenas rezo e observo. Viver é sofrer. A felicidade é um estado imaginário.
Como eu fiquei ontem sem postar o disco do dia e este deveria ser um álbum/artista independente, farei hoje uma postagem especial. Temos aqui um álbum triplo independente, lançado pela FENAB – Federação Nacional de Associações Atléticas Banco do Brasil. A FENAB vinha desde 1979 produzindo discos como este, os quais eram oferecidos aos seus parceiros e associados. O grande barato desses discos é a edição de material inédito e raro, coisa que não se encontra facilmente por aí. No caso de “Velhos sambas, velhos bambas”, encontramos em seus três lps dois momentos distintos. Fonogramas raros e inéditos datados a partir de 1919 e regravações feitas em 1985, reunindo um destacado grupo de artistas e músicos. Como intérpretes temos Violeta Cavalcante, Roberto Paiva, Ademilde Fonseca, Roberto Silva, Zezé Gonzaga e Gilberto Milfont. Para acompanhar essa turma temos o Conjunto Época de Ouro, o Quarteto de Cordas da UFRJ, Altamiro Carrilho, Déo Rian, Orlando Silveira, Zé Bodega, Wilson das Neves e mais uma dezena de outros músicos talentosos, que poderão ser conferidos no encarte que vem anexo. É sem dúvida, um álbum especial e imperdível. Não deixem de conferir…

confessa meu bem – eduardo das neves
tatú subiu no pau – bahiano
quando a mulher não quer – francisco alves
o destino deus é quem dá – mário reis
nego bamba – otília amorim
meiga flor – francisco alves
quem espera sempre alcança – mário reis
patrão prenda seu gado – grupo da velha guarda
sonhei que era feliz – carmen miranda e zaira de oliveira
apanhando papel -francisco alves
meu consolo – mário reis
mentirosa – orlando silva
não dou liberdade a mulher – joão petra de barros
cansei – roberto silva
novo amor – filberto milfont
não diga minha residência – gilberto milfont
me deixa viver – roberto silva
agora é cinza – ademilde fonseca
comigo não – violeta cavalcante
quem há de dizer – roberto paiva
saia do caminho – zezé gonzaga
camisa amarela – ary barroso
mulher de malandro – vileta cavalcante
favela – roberto paiva
adeus batuca -ademilde fonseca
vai cavar a nota – roberto silva
meu barração – zezé gonzaga
segredo – zezé gonzaga
cansei de pedir – violeta cavalcante
disse me disse – gilberto milfont
camisa listrada – ademilde fonseca
já passava das onze – roberto silva
resiguinação – zezé gonzaga
falsa baiana – roberto silva
se você sair chorando – roberto paiva
as mariposas – adoniran barbosa
depoimento de klécius caldas
cinema mudo – ademilde fonseca
notícia – gilberto milfont
não quero mais amar ninguém – roberto paiva
castigo – gilberto milfont
ó seu oscar – roberto paiva
emília – roberto silva
rosalina – gilberto milfont

Festival Do Rio – As Dez Mais Lindas Canções De Amor (1960)

Olá a todos! Minha postagem de hoje é uma homenagem à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Festejando seus 444 anos, a Cidade Maravilhosa continua linda e a cada dia mais jovem. Parabenizo a cidade e a todos os seus felizardos habitantes! Salve o Rio!
A primeira vez que fui ao Rio levei um ‘tapa’ de deslumbramento. Fiquei encantado com sua geografia, suas praias, arquitetura e todo esse jeito malandro (no melhor dos bons sentidos) do carioca. O Rio é demais. Não fosse hoje o grau da violência uma coisa tão visível, era lá uma das cidades que eu gostaria de viver. Salve o Rio!
Para comemorar, temos aqui o “Festival do Rio”, álbum lançado pelo selo Copacabana em1960. Nele encontramos, conforme o subtítulo, “As dez mais lindas canções de amor”. São composições românticas de autores consagrados como Lamartine Babo, Ary Barroso, Dolores Duran e outros. Para este repertório foram convocados dez intérpretes, cantores não apenas da Copacabana, mas também da Continental, RGE e Sideral. As orquestrações e regência ficam a cargo dos maestros Pachequinho e Guaraná, além do côro de Joab Teixeira e participação da Orquestra Copacabana.

poema do adeus – miltinho
ternura antiga – luciene franco
será tarde – ernani filho
procura sonhar comigo esta noite – carlos josé
eu não tenho para onde ir – agnaldo rayol
ressurreição dos velhos carnavais – roberto silva
seu amor, você – lenita bruno
canção em tom maior – ted moreno
afinal, chegaste – zezé gonzaga
o céu virá depois – jorge goulart

Roberto Silva – Descendo o Morro N. 2 (1959)

Para finalizar o dia de hoje e compensando pelo dia de ontem, deixo para vocês mais um excelente disco de samba. Temos aqui o Roberto Silva interpretando sambas antológicos, dando continudade ao primeiro disco que também é muito bom. O Jamelão me prometeu que em breve manda para nós os números 1, 3 e 4. Portanto não precisa ninguém pedir, qualquer dia eles estarão pipocando por aqui.

aos pés da cruz
chora cavaquinho
se acaso você chegasse
você está sumindo
cabelos brancos
a mulher que eu gosto
passei dos 32
normélia
escurinho
rugas
maria thereza