Anthony Guima – Novos Ecos Internacionais Vol. II (1967)

Putz! Hoje eu estou travado. Não fosse o compromisso diário de postagem, eu ficaria apenas no chocolate. Estou sem tempo e sem inspiração. Mas a dose do dia não pode faltar, né não?
Nesta semana eu iniciei as postagens com um disco do Festival Internacional da Canção, o qual tem feito muito sucesso. Uma prova de que os festivais de música sempre foram eventos bastante atrativos. Infelizmente, hoje, para muitos empreendedores, os tradicionais concursos musicais não são vistos da mesma forma. Num período de crise para a indústria fonográfica, uma boa saída seria a volta desses grandes festivais. Quando bem articulados eles esquentam o mercado, agitam e fazem renascer um espírito musical competitivo que só se viu em décadas passadas, principalmente na de 60. Um exemplo interessante de como a indústria fonográfica soube extrair o sumo, o suco e ainda aproveitar a casca e o bagaço é este disco lançado pela Philips em 1967. Um desdobramento do que foi o I Festival Internacional da Canção Popular em sua fase internacional no Rio, no ano anterior. Estratégicamente a gravadora criou este que se chama “Novos Ecos Internacionais”, aproveitando a onda de sucesso do FIC. O disco pretende através de uma interpretação apenas instrumental, ou seja da melodia, salientar as qualidades das dez músicas classificadas. Segundo o texto de contracapa do lp, algumas delas não foram bem aceitas, chegando mesmo a serem vaiadas. No presente álbum temos a interpretação por conta de Anthony Guima ao piano, acompanhado por bateria e contrabaixo. Confesso que não sei quem é (ou foi) o tal pianista. Senhores universitários, especialistas e estudiosos da música, fiquem a vontade para comentar e tirar nossas dúvidas. No álbum estão reunidas, além das dez músicas internacionais, outras duas faixas que correspondem à abertura e encerramento do disco. Em cada música e seu respectivo país de origem, segue abrindo um trecho de outra célebre canção. Tudo no instrumental, não é legal? Confiram aí

abertura: cidade maravilhosa – trecho de o guarani
alemanha – liechtensteiner polka – frag’ den wind
brasil – aquarela do brasil – saveiros
frança – douce france – l’amour toujours l’amour
russia – noites de moscou – os homens se fazem ao mar
japão – motivo japonês watashi dakeno anata
inglaterra – yesterday – gina
espanha – el beso – un dia llegará
austria – danúbio azul – geh vorbel
estados unidos – oh suzana – song of nostalgia
portugal – uma casa portuguesa – começar de novo
encerramento: aquarela do brasil – a banda – cidade maravilhosa

V Festival Internacional Da Canção Popular-Rio (1970)

Bom dia! Como sempre por aqui, uma coisa leva a outra. Sábado eu havia postado aquele disco de samba rock, o Rock Bamba e nele havia a faixa “Eu também quero mocotó” com o S.A.M. (Sociedade dos Amigos do Mocotó) e a Banda Veneno do Erlon Chaves. Me lembrei que esta música também esteve presente no V Festival Internacional da Canção Popular de 1970. Daí resolvi resgatar o álbum para podermos relembrar de mais algumas. Neste, temos as músicas vencedoras e uma seleção das favoritas da parte internacional do concurso. Do Brasil entrou com a já citada “Eu quero mocotó” com Erlon Chaves no comando da sua Banda Veneno e mais de 40 pessoas que fizeram parte do côro (a Sociedade Amigos do Mocotó). A outra música é BR-3, de Antonio Adolfo e Tiberio Gaspar, aqui apresentada por Gerson Combo e a Orquestra Som Bateau. Não entendi bem o motivo desta gravação, mas acho que BR-3 foi defendida pelo Toni Tornado. Nas outras doze faixas temos os representantes internacionais. Confiram aí o toque…

argentina – pedro nadie – pero
brasil – br-3 – gerson combo & orquestra som bateau
suécia – det ljuva livet – sylvie schneider
grécia – georges is sly – marinella
bélgica – who can tell me my name – music machine
inglaterra – out of the darkness – vincent deal
the best man – rocky shahan
brasil – eu também quero mocotó – s.a.m. & banda veneno de erlon chaves
frança – et pourtant c’est vrai – michelle olivier
canadá – put it off till september – les amis
mônaco – rire ou pleurer – michele torr
itália – tu non sei piu innamorato di me – diva paoli
espanha – elizabeth – nino bravo
holanda – just be you – rita heyes

Compactos De Festivais (1968, 70, 72)

Compactos de Festivais ou festival de compactos? É, pelo jeito teremos que prolongar por mais uma semana as postagens de compactos. Está ‘bombando’, como diz o outro… Acho que vou fazer o seguinte, na próxima semana, colocarei intercalado às postagens tradicionais, os disquinhos, ou então irei revezando. Vamos ver…

Hoje temos aqui três compactos de três diferentes festivais de música. Como podemos ver logo acima (ou logo a baixo), temos: o III Festival Internacional da Canção Popular de 1968 trazendo Cynara & Cybele cantando “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, música vencedora, que levou o primeiro lugar da festa. Do outro lado temos o terceiro lugar, “Andança”, de Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós e Edmundo Souto, aqui cantanda por Danilo e Vânia (Santos Leal de Carvalho, irmã de Beth Carvalho). Segue com o III Festival Universitário da Música Brasileira, de 1970. Neste temos o MPB 4 com o samba, “Amigo é pra essas coisas” de Aldir Blanc e Sílvio da Silva Jr. Do outro lado segue o Gonzaguinha com sua música “Parada obrigatória para pensar”. No terceiro compacto vamos ter o VII Festival Internacional da Canção, de 1972, aqui representados por Jorge Ben e seu “Fio Maravilha” e o MPB 4 com “Viva Zapátria”, dos mineiros Sirlan e Murilo Antunes. Os disquinhos desta série não chegam a ser totalmente raridades, considerando que praticamente tudo dos antigos festivais pode ser encontrados na blogosfera, mas não deixam de ser uma boa e interessante opção. Vamos conferir? 😉
andança – danilo caymmi e vânia
sabiá – cynara e cybele
+
amigos é pra essas coisas – mpb 4
parada obrigatória para pensar – luiz gonzaga jr
+
fio maravilha – jorge ben
viva zapátria – mpb 4

Berlin Festival – Guitar Workshop (1967)

Olá a todos! Hoje pela manhã estive ouvindo uns discos de jazz e me lembrei deste álbum lançado pelo selo alemão MPS, onde temos o nosso Baden Powell como uma das estrelas. Como eu havia postado aqui, dias atrás, um lp internacional do violonista, achei por bem fazer um extra, trazendo este álbum de jazz, com as honras do Mestre Baden. As vezes é preciso a gente sair do convencional, dando outros toques e indo além do esperado.

Desta forma, temos para hoje o “Berlin Festival”. Um registro ao vivo dos melhores momentos no “Guitar Workshop” de 1967. Aqui temos cinco feras das cordas: os americanos Jim Hall, Barney Kessel, Elmer Snowden e Buddy Guy dividindo o disco com o brasileiro Baden Powell. Cada um dentro do seu estilo – jazz, blues e bossa – são apresentados em faixas exclusivas e em doses quase homeopáticas. É uma pena que o álbum não seja duplo, pois bem que merecia. Fica ao final ‘um gostinho de quero mais’. Aos amantes do jazz, do violão e guitarra, este disco é fundamental. Uma verdadeira aula de mestres. Espero que vocês apreciem…
elmer snowden
– lazy river
– elmer’s boogie
buddy guy
– first time i met the blues
– drinking muddy water
barney kessel
– on a clear day
– manhã de carnaval
jim hall
– careful
jim hall & barney kessel
– you stepped out of a dream
baden powell
– garota de ipanema
– samba triste
– berimbau

Os Grandes Momentos – O Fino… (1978)

…E por falar em coletânea fina, aqui vai mais uma que com certeza irá agradar aos amigos cultos e ocultos. Literalmente o fino da música popular feita no Brasil. Temos hoje este disco onde estão reunidos vários dos nossos grandes nomes em momentos ao vivo e que foram transmitidos pela televisão nos anos 60. Não tenho muita certeza (e nem vou tomar meu tempo pesquisando), mas acredito que esses registros fazem parte do saudoso programa da TV Record, “O Fino da Bossa”, comandado por Elis Regina e tendo sempre ao lado o Jair Rodrigues e o Zimbo Trio. Este foi, sem dúvida, o melhor e mais completo programa de música da televisão brasileira. Num tempo em que as emissoras de tv podiam se dar ao luxo contratar e ter em seu ‘cast‘ centenas de artistas de alto nível e de renome. “O Fino da Bossa” estreou em 1965 e durou por quase três anos, com apresentações transmitidas diretas do Teatro da Record onde o programa acontecia, sempre nas segundas-feiras. Um outro diferencial do programa era o tempo de duração, chegava a quase três horas! E a Elis cantava como nunca. Ela era a grande estrela que lotava o teatro toda a semana. Programas igual a este eu nunca vi igual, bons tempos, heim? Confira aí a bolacha, pois eu acredito também que há faixas aqui nunca antes ouvidas além daquele tempo. Taí uma das coisas boas de coletâneas, sempre tem uma azeitona a mais 🙂

pout pourrielis regina e jair rodrigues
pau de arara – ary toledo
opinião – nara leão
pedro pedreiro – quarteto em cy
reza – edu lobo
upa neguinhozimbo trio
pout pourrielis regina e jair rodrigues
porta estandarte – geraldo vandré e tuca
olê olá – chico buarque
dá-me – dorothy
samba em prelúdio – agostinho dos santos e rosana toledo
preciso aprender a ser só – os cariocas

II Festival Internacional Da Cançao Popular (1967)

Um dia longo, um tanto triste, pero soy latino americano e nunca me engano. Vamos enfrente que a estrada é a mesma para todos nós. Somente a música tem o poder mágico de nos acalentar ou de nos acompanhar. Vamos a ela…

Hoje, embora longe das coisas que sempre ficam próximas, tive o cuidado de deixar tudo preparado para não faltar com a postagem do dia. Estou em trânsito pelas estradas de Minas, mas antenado com a ‘blogsfera’ e o resto do mundo. Reservei para o nosso sábado este disco bacana sobre o II FIC de 1967. Acredito que não se trata de um álbum oficial, mas tem tudo a ver. Temos aqui um lp lançado pelo selo Ritmos da Codil em 1967. Nele temos o lado A, composto de seis músicas gravadas ao vivo no próprio festival, sendo que duas delas foram as finalistas – “Travesseia” com Milton Nascimento e “São os do norte que vem” com Claudionor Germano – respectivamente 2º e 5º lugares. No lado B temos gravações feitas nos estúdios da Rio Som de outras que foram classificadas, com direção artística de Agostinho dos Santos.

Conferia aí mais este toque do amigo aqui viajante 😉
travessia – milton nascimento
são os do norte que vem – claudionor germano
morro velho – milton nascimento
fala baixinho – ademilde fonseca
se você voltar – zezé gonzaga
maria, minha fé – agostinho dos santos
margarida – maricene
carolina – maricene
segue cantando – quarteto 004
chora minha nêga – reginaldo bessa
foi no carnaval – tita
o sim pelo não – alcyvando luz
quem diz que sabe – quarteto 004

Abertura – Festival Da Nova Música Brasileira (1975)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Esta postagem está sendo novamente publicada, apesar das tentativas perpretadas por alguns invejosos, que de alguma forma conseguiram retirar esta e outras do nosso rol de raridades no Toque Musical. Tem gente que fica muito incomodada com o fato de alguns títulos serem postados aqui primeiro. Como dizem, ‘a inveja é uma merda!’.

Como eu estou com um pouco de preguiça, vou apenas fazer como a grande maioria… Segue a baixo um texto sobre o Festival Abertura, extraído exatamente das páginas do site da Rede Globo.
Lançado no final de 1974, com direção de Arnaldo Artilheiro e Carlos de Oliveira e produção de Renato Correa e Castro, o festival Abertura foi criado para estimular compositores e cantores que não tivessem conquistado até o terceiro lugar em qualquer outro festival televisionado. As músicas eram selecionadas por uma comissão indicada pela direção da Divisão de Shows da Rede Globo e submetidas à aprovação da direção da Central Globo de Produção (CGP).
O festival teve cinco apresentações, sendo quatro eliminatórias e a finalíssima, realizadas entre janeiro e fevereiro de 1975, no Teatro Municipal em São Paulo, na presença de um público significativo. Quarenta músicas participaram das eliminatórias. O júri era formado por Marcos Valle, Diogo Pacheco, Damiano Cosella, João Evangelista Leão, Maurício Kubrusly, José Márcio Penido e Sérgio Cabral, todos escolhidos pela direção da Central Globo de Produção e presididos por Aloísio de Oliveira, que não teve direito a voto. As músicas classificadas foram divulgadas antes mesmo da realização do programa, e as gravadoras puderam veicular as canções nos meios de comunicação. Nas quatro eliminatórias e na finalíssima foram apresentados shows de artistas consagrados da MPB, como Ivan Lins, Gal Costa, Martinho da Vila e Erasmo Carlos, que levaram ao palco suas mais recentes canções. Com a presença do então prefeito de São Paulo, Miguel Colassuono, em 5 de fevereiro foram entregues no Teatro da Globo (SP) os prêmios em dinheiro aos três primeiros colocados. Carlos Vergueiro, autor de Como um ladrão, conquistou o primeiro lugar; Fato consumado, de Djavan, ficou em segundo lugar; e Muito tudo, de Walter Franco, em terceiro. Os outros premiados foram Hermeto Pascoal, pelo melhor arranjo, com Porco na festa; Clementina de Jesus, como a melhor intérprete com A morte de Chico Preto; e Alceu Valença, pelo incentivo à pesquisa, com Vou danado pra Catende. Radamés Gnatalli e Mário Lago ganharam os prêmios de colaboração prestada à MPB.
.
tamanco malandrinho – tom e dito
cmo um ladrão – carlinhos vergueiro
antes que eu volte a ser nada – leci brandão
vaila – ednardo
ben-ti-vi – jorge mautner
ébano – luiz melodia
ficaram nus – burnier e cartier
fato consumado – djavan
muito tudo – walter franco
o tempo – reginaldo bessa
princípio do prazer – jards macalé

I Festival do Samba Na Bahia (1967)

Meus caríssimos, hoje eu tenho a honra de lhes apresentar um disco raro em todos os sentidos. “I Festival do Samba na Bahia”, um lp raríssimo lançado pela memorável gravadora baiana JS Discos em 1967. A primeira vista, pela capa e título, temos a idéia de que se trata de um disco de samba regional e tradicional. Daí é só colocar a bolacha no prato e sentir que o buraco é mais embaixo. Ou melhor, que o nível da coisa é mais acima. Nada de sambão, na verdade música popular brasileira da melhor qualidade. Samba sim, mas com gosto de bossa, de canção, de todo aquele espírito musical que imperava nos anos 60 e nos festivais. Uma seleção que ultrapassa o gosto regional, mesmo sendo o conteúdo temático principal, a Bahia e o Samba. Aqui podemos ouvir o Inema Trio, presente em cinco das doze faixas do álbum. Temos também neste disco composições de Antonio Carlos Pinto e José Carlos Figueiredo que viriam alguns anos depois formar a dupla Antonio Carlos e Jocafi. Por aí já dá para se ter uma idéia do estilo de samba deste suposto festival. Digo ‘suposto’ porque não encontrei em minhas pesquisas nenhuma referencia a este Festival. Daí, suponho (que me corrijam aqueles que sabem) que este disco não se trata de uma coletânea de finalistas de um festival. Também não se trata de um festival que aconteceu nos anos 70 como foi colocado pelo pesquisador e crítico musical Zuza Homem de Mello ao assinar o catálogo “No palco, os Festivais”, do Instituto Cravo Albin. Acho que ele não leu direito o título do álbum e nem o texto na contracapa. Observem que o lp tem o seguinte nome: “Primeiro Festival DO Samba NA Bahia” e não “Primeiro Festival de Samba da Bahia”. Entendi que nesta sutil diferença, a JS Discos (em 1967!) – que se despontava como o selo e gravadora do artista baiano – se apoiou na onda dos festivais (que se fazia forte naquela década) para (talvez) ‘alavancar’ as vendas deste lp. É certo que nos anos 60 e 70 aconteceram dezenas de festivais, nacionais e regionais e que infelizmente os registros de muitos desses eventos ficaram apenas na memória de alguns poucos ou fragmentados na sua própria história. Assim, com o passar do tempo, numa visão distanciada dos fatos, fica mesmo muito difícil separar o joio do trigo.
“Libertamos os grilhões a que nos cingiam as distâncias com o Centro Sul. Encurtamos os caminhos para todos – músicos, poetas e cantores. Somos a nova verdade bahiana nesse primeiro Festival do Samba na Bahia. Somos mais que um selo. Somos uma bandeira.”
Este trecho de texto da contracapa, mais do que um simples reflexo dos grandes festivais do eixo Rio-São Paulo, se refere à JS como o grande estandarte ou porta voz dos artistas que estavam fora daquela esfera principal.

alagados – inema trio
maria – inema trio
morte do amor – carlos ganzineu e inema trio
d’angola é camará – josé carlos figueiredo
roda de samba – inema trio
fim de festa – prefixo 4
retorno – carlos gazineu e sue safira
sebastião e a serenata – rosa virginia
cheguei tarde – antonio moreira
samba do mercado – inema trio
abolição – rosa virginia
na piedade um caso por caso marie oliveira

I Festival Nacional De MPB – O Brasil Canta No Rio (1968)

Para que esta sexta-feira não fique com cara de que foi em vão, resolvi incluir mais um álbum, que tenho (quase) certeza de que ainda não foi publicado em nehum outro blog. Espero que os amigos apreciem e também comentem.
Este é álbum oficial do I Festival Nacioanal de MPB – O Brasil canta no Rio – promovido pela TV Excelcior. Aqui estão reunidas as músicas que vieram a ser classificadas no festival, sendo “Modinha” de Sérgio Bittencourt a merecida vencedora. Esta música foi defendida pelo ‘papa-festivais’ Taiguara e depois disso veio a ser gravada por outros inúmeros cantores da MPB, se tornando um clássico desde então. Vale mais do que nunca conferir esta bolacha.
(esta eu peço que aguardem até amanhã, quando já terá saído do forno, ok?)

você passa eu acho graça – clara nunes
ultimatum – marcos valle e anamaria valle
a vez e a voz da paz – taiguara
presente de mãe d’agua – maria creuza
capoeira – joão dias
reza praiana – mary lauria e o grupo de ensaio
modinha – taiguara
berenice – beth carvalho
bloco do eu sozinho – marcos valle
salina – mary lauria e o grupo de ensaio
dia de alegria – pedrinho rodrigues
lema – mauro marcelo

Estamos Com Onze No V Festival De MPB TV Record (1969)

Alguém aqui pediu, a um tempo atrás, que fosse postado discos de festivais. Na medida do possível eu venho fazendo isso. Acho esses discos a celebração da criatividade musical brasileira, álbuns que nos mostra um leque variado de artistas. Gosto principalmente das gravações ao vivo, que nos remete ao tempo e registra ali um momento histórico. O disco que temos aqui não é exatamente um álbum oficial de festival, mas sim uma seleção dos artistas do ‘cash’ da RGE que participaram do V Festival da Música Popular Brasileira da TV Record em 1969. Este lp é uma jóia, que mesmo apesar de estar um pouco “debilitado”, eu não poderia deixar de apresentar. Infelizmente o vinil, com seus arranhões tão profundos quantos os sulcos, não passam despercebidos. É uma pena, mas apesar de tudo, vale conferir. Raridade!

1- de vera – novos baianos
2- hey mister – ary toledo
3- jeitinho dela – tom zé e novos baianos
4- alô helô – edgar e os tais
5- bola branca – claudia
6- casa azul – roberta faro
7- monjolo – maria odette
8- vou trocar de namorada – os três morais
9- bola pra frente – tom zé
10- tocha – expedito faggioni
11- falta uma rés – silvio aleixo

III Festival Internacional Da Canção Popular Rio – Vol. 1 (1968)

maré morta – edu lobo
sonho – egberto gismonti
amada canta – claudette
maria é só você – agora 4
mestre sala – tuca
corpo e alma – paulo cesar
rainha do sobrado – elmo rodrigues
rua da aurora – lucelena
engano – márcia
por causa de um amor – paulo marquez
herói de guerra – silvia mria e o vocal
prá não dizer que não falei de flores – trio marayá
praia só – geise

O Melhor Dos Festivais De Minas 1984

Este disco é o resultado de um projeto criado pelo governo mineiro em 1984. Um festival que reunisse os vencedores de outros festivais regionais de música pelo estado. Como é sabido, em Minas Gerais, eventos dessa natureza sempre tiveram vez. Este foi o primeiro, não sei dizer se houve continuidade, afinal projetos e políticas sociais não são o forte dos nossos governos. Quanto ao disco, apesar de ser um álbum simples com apenas oito músicas, não deixa de se uma boa amostra da produção nos festivais mineiros. Isso é que é toquinho mineiro, uai!

1- amanhecer – Marcus Bolivar
2- agua do cantil – Silvio Rabelo, Julio Regis e Sergio Rabelo
3- coisa simples – Robertinho Brant
4- luci – Toninho Ledo
5- destroier – Maurilio Rocha
6- pintura – Arlindo Maciel
7- estrada de ferro bahia-minas – Eros Januzzi e Jose Emilio Guedes
8- sete cantigas para chorar – Toniho Resende