Milton Nascimento (1967)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Estou percebendo que a cada dia os blogs estão perdendo a graça, o interesse das pessoas muda conforme novas plataformas de comunicação vão surgindo. E tudo isso vem acontecendo muito rápido. Estou pensando seriamente em migrar de vez para o facebook, ou pelo menos de forma paralela. Continuarei mantendo as publicações tradicionais, mas vou invadir essa vitrine. Fiquem ligados!
Hoje eu trago para vocês o primeiro lp e disco solo gravado por Milton Nascimento. Um álbum marcante, não apenas por ser o primeiro, mas também pelo repertório e pela produção que envolveu um time de músicos impecáveis. Milton vem acompanhado pelo Tamba Trio, sendo Luiz Eça figura indispensável, responsável pelas orquestrações e regências. Outro nome importante na construção deste lp é Eumir Deodato, que é o autor dos belíssimos arranjos de “Travessia” e “Morro Velho”. Creio que nem preciso me prolongar, pois a contracapa já nos traz todas as informações. Este disco, originalmente, foi lançado pela Codil (Tapecar), através de seu selo Ritmos. Mas depois veio a ser relançado como título de “Travessia”. Sem sombra de dúvidas, um álbum excelente, bem a altura deste que viria a ser um dos mais importantes artistas da música popular brasileira. Salve o grande Bituca!

três pontas
crença
irmãos de fé
travessia
canção do sal
morro velho
gira girou
maria minha fé
catavento
outubro
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III Festival Internacional Da Canção Popular Rio (1968)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Vou logo fazendo esta postagem aqui, pois daqui a pouco tem Galo Doido! Vamos moer os mexicanos na arena do Horto. Caiu no Horto, tá morto! Hehehe…
Segue então para vocês mais um disco de festival. Desta vez eu trago aqui o III Festival Internacional Da Canção Popular Rio, lançado em 1968 pelo selo Codil. Observem que a capa é a mesma do festival do ano anterior, também já postado aqui. Pela capa também podemos ver todos os intérpretes, que nem sempre são os mesmos que as defenderam no Festival. Por questões contratuais, as músicas acabavam sendo regravadas, com os arranjos originais, porém na voz de um outro intérprete. Mas no caso aqui isso em  nada  faz desmerecer o disco. Vale ouvir cada uma das faixas. Muito bom 🙂

sabiá – maria josé
dança da rosa – quarteto 004 e tradicional jazz band
visão – agostinho dos santos
andança – antonio joão e maria josé
mestre sala – reginaldo bessa
rua da aurora – stellinha egg
por causa de um amor – aloisio silva
prá não dizer que não falei de flores – aloisio silva
passacalha – quarteto 004
dia de vitória – carlos felipe
o sonho – agostinho dos santos
roteiro – lapis
razão de cantar – luiz eduardo
prenilunio – agostinho dos santos
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I Festival Da Música Popular Brasileira No Maranhão (1972)

Bom dia! A gripe parece que me pegou mesmo. Por essa razão eu hoje vou ficar de molho, quietinho em casa e só no mingau e na sopa. Tô numa moleza, num desânimo… precisando voltar para a cama. Mas antes, vamos liberar logo a postagem do dia, que por sinal é uma bela raridade e aqui, sempre completa 😉 

Tenho para hoje esse raro lp de festival, o I Festival de Música Popular Brasileiro no Maranhão, realizado em 1971. Ainda nesta época os festivais de música popular eram uma febre, faziam grande sucesso e se espalhavam pelo país. Em diversos Estados e cidades brasileiras aconteciam eventos desse tipo, festivais regionalizados, permitindo que os artistas, que por alguma razão não chegavam aos grandes centros, tivessem assim a sua oportunidade. Os festivais regionais foram muito importantes pois, também neles, surgiram grandes nomes da nossa música popular. 
O I Festival de Música Popular Brasileira no Maranhão foi realizado em setembro de 71 por iniciativa da Coordenadoria de Turismo e Cultura Popular de São Luís.  Foram 130 o número de inscritos, mas na peneirada selecionaram apenas 15 músicas para a apresentação pública, que aconteceram no Ginásio Costa Rodrigues. Sob os auspícios da Prefeitura de São Luis e da Fundação do Bem Estar Social, as músicas selecionadas (ficaram só doze) tiveram a chance de serem lançadas em disco no ano seguinte. O álbum foi gravado no Rio de Janeiro, tendo como diretor musical e arranjador o saudoso Paulo Moura.
As músicas selecionadas são mesmo muito boas e a altura de qualquer festival nacional.  Teve entre seus participantes artistas de projeção como os grupos Os Atuais, Coral de Joab e elementos do Grupo Musa.
Taí, mais um disco de festival que só mesmo em blogs musicais vocês terão a oportunidade de conhecer ou ouvir novamente. O toque está dado, agora é só conferir 😉

toada antiga – os atuais
mil horas – vânia
onde anda – zezé e coral de joab
fuga e antifuga – lyra matos
boqueirão – coral de joab
bonzo – ubiratan
como é que vai – coral de joab
sem compromisso – ubiratan e côro
lamento de não estar aqui – lyra matos
descompassado – os atuais
ladeira – cosme teixeira e coral
louvação de são luís – lyra matos