Guttemberg Guarabyra – So Tem Amor… (1973)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Vejo que por conta das nossas postagens espaçadas, muitos acham que o barco aqui está a deriva. Me refiro especialmente ao nosso grupo, o GTM, onde por lá todos os inscritos podem usufruir dos links de postagens. Percebi que alguns do grupo andaram mudando a configuração para o recebimento automático dos links. Como é sabido e avisado, a participação neste grupo é de forma passiva, ou seja, ninguém pode postar nada, apenas ter acesso aos links de forma segura. Mas, infelizmente alguns não se dão por satisfeitos e acabam invadindo a área do administrador, alterando assim as configurações de participação. Eu já avisei aqui e volto a repetir, qualquer alteração nas configurações do grupo a pessoa pode ser banida e isso é feito automaticamente e sem o meu controle. Neste caso, para que a pessoa volte a fazer parte do grupo vai precisar de um novo e-mail, pois o que foi banido não volta mais. Peço que fiquem atentos e evitem essas alterações para que assim possamos manter o blog sempre funcionando direitinho, ok?
Hoje eu estou trazendo para vocês um compacto, um disquinho o qual já foi postado aqui anteriormente, mas sem a sua capa original. Agora, recentemente, consegui um exemplar completo e assim, volto novamente a postagem como manda o nosso figurino. Temos aqui o compacto promocional da Pepsi Cola cujo o jingle faz sucesso até hoje. Quem não se lembra dessa música? Ficou tão conhecida que acabou merecendo um disquinho, um compacto que tem também uma primeira versão para a música ‘Pássaro’. Embora o disquinho seja do Guttemberg Guarabyra, as duas faixas são da dupla Sá & Guarabyra. Disquinho raro e muito bom, vamos conferir?

só tem amor quem tem amor pra dar
pássaro

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II Festival Internacional Da Canção Popular (1967)

Olá amigos cultos e ocultos! Como nesta semana eu já andei postando um disco de Festival, acho que vou mandar outro para vocês. Segue aqui um raríssimo e esperado exemplar do II Festival Internacional da Canção Popular, edição Rio, de 1967. Este álbum, com certeza, vai fazer muita gente dar pulinhos da alegria. Temos aqui momentos realmente memoráveis que jamais voltaram a ser vistos e principalmente ouvido pela grande maioria. Eu mesmo, que tenho o disco a tanto tempo, já faz um tempão que não o ouço. As vezes a gente precisa dar uma geral nas estantes de discos. Fico aqui matutando, tem discos que eu não escuto faz tempo. É, mas mesmo que eu quisesse… nem que eu tivesse mais 100 anos de vida, acho que não daria tempo de ouvir tudo. Por isso eu vivo numa constante overdose musical. No dia em que eu acabar de digitalizar todos os meus discos (hoje por volta de 6 terabites, com backup!), acho que não saberei o que fazer depois. Mas tenho a certeza de uma coisa, terei uma tremenda discoteca digital, capaz de suprir os mais variados gostos. Se um dia a música no mundo desaparecer, podem me procurar, eu tenho tudo guardado 😉 Como eu disse uma vez ao Zecaloro, eu não tenho só os meus, tenho também os seus 😉 e os de outros blogs que fazem um bom serviço completo. Meu alvo principal é sempre a música/disco fora de catálogo. São dos esquecidos é que precisamos nos lembrar e preservar. O novo terá o seu amanhã.
Bom, mas falando do álbum do dia, confesso estar um pouco confuso. Me lembrei agora que já havia postado um outro disco deste II Festival em maio do ano passado. Essas histórias de festivais bagunçam a minha cabeça, principalmente porque há discos que foram lançados com músicas de um determinado festival, mas necessariamente não são as representativas ou as que chegaram à final. No caso específico deste lp, as músicas e artistas não correspondem aos apontados com finalistas ou vencedores. Há, por exemplo, quatro faixas com a Gracinha Leporace. Será que ela defendeu essas quatro músicas no festival? Não estou bem certo e nem quero procurar agora essa informação. Vou deixar essa questão em aberto para ver se algum dos amigos cultos e ocultos esclarecem as coisas. As vezes é bom ter comentários que vão além, pertinentes ao disco postado e que complementam a informação. Me sinto mais motivado quando percebo esse interesse. Falem, Zuzas!

margarida – gutemberg guarabyra e grupo manifesto
carolina – nara leão
o sim pelo não – mpb-4
canto da despedida – gracinha
de serra, de terra e de mar – claudete soares
desencontro – gracinha leporace
travessia – elis regina
cantiga – mpb-4
oferenda – gracinha leporace
eu sou de oxalá – quarteto em cy
canção de esperar você – gracinha leporace

Guarabyra (1973)

Depois daquele Sá, Rodrix e Guarabyra e da Coca com castanha de cajú, me lembrei deste compacto solo do Guarabyra, onde temos o famoso ‘jingle’ da Pepsi Cola e a primeira versão de “Pássaro”. Me lembrei agora também que já havia incluido este compacto como bonus na postagem do álbum do Guarabyra de 1969. Mas fica valendo para aqueles que não viram…

só tem amor quem tem amor pra dar
pássaro

Guttemberg Guarabyra (1969)

Aqui um disco que eu gosto muito e por certo irá agradar aos que ainda não o conhece. Este é o álbum solo, primeiro lp, de Guarabyra – da dupla Sá & Guarabyra ou do trio Sá, Rodrix & Guarabyra. O álbum foi lançado em 1969 e traz músicas de seus compactos, incluíndo faixas como “Casaco Marron” – uma parceria com Danilo Caymmi e Renato Correia dos Golden Boys – que foi sucesso na voz de Evinha (lembram dela?). No disco há também “Margarida”, vencedora do II Festival Internacional da Canção (fase nacional) de 1967 e de bônus tem também aquele famoso jingle feito para a propaganda da Pepsi Cola. A música desse comercial fez também grande sucesso, todo mundo cantou… “só tem tem amor quem tem amor pra dar… nós escolhemos Pepsi e ninguém vai nos mudar.”
Certas Coisas 2:00
da Vida 3:10
É Preciso Amar Muito Mais 3:26
Pronto Pra Consumo 2:58
O Olhar Deserto 3:03
Veleiros do Vento Norte 3:22
Radinho de Pilha 2:29
Senhora Senhorinha 3:41
O Primeiro bem 2:32
Casa Antiga 2:03
Casaco Marrom (Bye Bye Cecy) 3:02
Funeral 3:54