Claudette Soares – Você (1974)

Mais uma aquisição interessante que vale a pena conferir, Claudette Soares. Dona de uma voz suave, quase sussurrada, muito agradável de se ouvir, ela nos traz um repertório de sucessos, escolhido a dedo. Eu sou da opinião de que se conhece um interprete pela sua escolha de repertório. Nesse sentido, Claudette nunca me decepcionou. Uma cantora que nunca esteve presa a modismo. Que passou com classe por músicas de protesto (quando lançou o compositor Gonzaguinha, no II Festival Universitário da Música Brasileira no Rio de Janeiro, com a música “Mundo Novo, Vida Nova”), pela Bossa Nova, a MPB romântica e até o jazz. Toque este toque.

Proposta 2:49 Erasmo Carlos – Roberto Carlos
Fraqueza 2:38 César Costa Filho – Paulo César Pinheiro
Adeus Maria Fulô 2:07 Sivuca – Humberto Teixeira
Preciso Aprender a Só Ser 3:33 Gilberto Gil
Tarde 3:11 Márcio Borges – Milton Nascimento
Nem de Ouro, Nem de Lama 2:41 Ronaldo Monteiro – Ivan Lins
Você 2:09 Erasmo Carlos – Roberto Carlos
Seu Carinho 2:45 Ronaldo Monteiro – Ivan Lins
Suas Maos 3:24 Pernambuco – Antônio Maria
Vestido de Bolero 2:36 Dorival Caymmi
Chove Outra Vez 2:15 Romeo Nunes – Tito Madi
Eu Ando Precisado de Encontrar Você 3:06 Maurício Duboc – Carlos Colla

Alcione – Pra Que Chorar… (1977) REPOST

Espero conseguir postar algumas coisas nesses próximos dias. Ando meio atarefado e sem tempo. Por hoje, vamos ficando por aqui. Encerro as postagens do dia com um álbum bem conhecido. Este foi o disco que consagrou nacionalmente Alcione como cantora. Tornou-se conhecida do grande público, caiu na simpatia do povo. O lp vendeu mais de 400 mil cópias e teve várias faixas que se tornaram sucesso.
1 Ilha da Maré (Walmir Lima – Lupa)
2 Pedra que não cria limo (Nilton Alecrim – Vevé Calazans)
3 Recusa (Paulo Debétio – Paulinho Rezende)
4 Pandeiro é meu nome (Chico da Silva – Venâncio)
5 Solo de pistom (Totonho – Paulinho Rezende)
6 Pra que chorar (Baden Powell – Vinicius de Moraes)
7 Não chore não (Dito – Tom)
8 Eu vou deixar (Roberto Correia – Sylvio Son)
9 Feira do rolo (Ederaldo Gentil)
10 Correntes de barbante (Totonho – Paulinho Rezende)
11 Tambor de crioula (Oberdan – Júnior – Oliveira)

Taiguara – Imyra, Tayra, Ipy (1975)

Este é um dos discos mais sigulares de Taiguara. Marca o seu retorno ao Brasil em 75. Um álbum inovador de capa dupla, super bem produzido. Contou com a participação de mais de 80 músicos, entre eles as ilustres figuras de Hermeto Pascoal, Wagner Tiso, Nivaldo Ornellas, Toninho Horta e por aí a fora. Um disco realmente excepcional. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar em poucos dias. Absurdamente o lp passou a ser considerado material subversivo. Dava até ‘cana’ para aqueles desavisados que o tivesse ou tocasse lá na vitrolinha. Como diz o Chico Buarque “página infeliz da nossa história”. Sempre perseguido pela censura, Taiguara começa a desconfiar de que a questão é pessoal. Depois dessa partiu para um segundo auto-exílio que o levaria a África e à Europa por vários anos.

1 Pianice (Pecinha sinfônica)
2 Delírio transatlântico e chegada no rio
3 Público
4 Terra das palmeiras
5 Como em Guernica
6 A volta do pássaro ameríndio
7 Luanda, violeta africana
8 Aquarela de um país na lua
9 Situação
10 Sete cenas de Imyra
11 Três Pontas (Milton Nascimento – Ronaldo Bastos)
12 Samba das cinco
13 Primeira bateria
14 Outra cena

Tania Maria With Boto And Helio – Via Brazil (1975)

Olha aí “Primeirão”, mais um post para seus comentários. Caso encontre algum novo erro, não deixe passar em branco. É através de críticas e sugestões que busco melhorar o blog. Fale bem ou fale mal, mas não deixe de falar do Toque Musical. (até rimou) Vamos em frente com mais um disco bacana, capaz de fazer o Capitão Gancho babar de inveja. Vamos com a excelente Tania Maria, cantora e pianista, que após estudar piano clássico, acabou optando pela música popular e pelo jazz. Gravou dois lp’s no Brasil, no final dos anos 60 e inicio dos anos 70. Depois foi morar nos States. Ficou por lá um tempo, mas acabou se mudando para a França, contratada para a boate “A Batida”, no complexo “Via Brasil” do centro comercial da Torre Maine-Moutparnasse. Em Paris, onde ainda continua trabalhando, gravou para a RCA este vigorozo álbum produzido por Eddie Barclay. Segue em anexo e como bônus (porque eu sou um cara legal) uma surpresa… Confiram aí…
Samba de Orly 4:20 Chico Buarque – Vinicius de Moraes
Pot Pourri de Jorge Ben 6:00 Jorge Ben
Até Quem Sabe 4:23 João Donato
Abre Alas 4:20 Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza
Fio Maravilha 3:39 Jorge Ben
A Cruz 5:44 Tania Maria – Carlos da Fé
Águas de Março 6:08 Tom Jobim
Bedeu 2:24 A. Fagner
Não Tem Perdão 4:55 Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza
Pot Pourri Via Brasil 2:26 Rubens Soares / David Nasser / Ary Barroso / Dorival Caymmi / Lamartine Babo

Sueli Costa – Vida de Artista (1975)

Compositora de mão cheia, Sueli Costa começou a carreira no final dos anos 60. Participou de diversos festivais de música e suas composições, geralmente em parceria, foram gravadas por nomes importantes da MPB. Sueli é basicamente uma compositora e talvez por isso mesmo tenha demorado quase uma década para lançar este que foi o seu primeiro disco, em 1975. Em 77 gravou o segundo, disco este que eu não conheço. As músicas apresentadas neste primeiro álbum são obras já consasgradas através de outros intérpretes. Suas parcerias mais constantes, principalmente nas músicas que tiveram maior sucesso são Tite de Lemos e Abel Silva. Este disco assim como o terceiro, “Vida de artista” (que em breve eu postarei aqui) foram lançados em um cd há um tempo atrás, numa série chamada “2 em 1”.

1-Vida de artista (Abel Silva – Sueli Costa)
2-Medo de amar nº 2 (Tite de Lemos – Sueli Costa)
3-Movimento da vida (Sueli Costa)
4-Vento nordeste (Abel Silva – Sueli Costa)
5-Fruto do mar (Abel Silva – Sueli Costa)
6-Dorme, meu menino dorme (Sueli Costa)
7-Mãos (Aldir Blanc – Sueli Costa)
8-Bóias de luz (Abel Silva – Sueli Costa)
9-Aos pedaços (Abel Silva – Sueli Costa)
10-Maresia (Abel Silva – Sueli Costa)
11-4 de dezembro (Sueli Costa)

Orlando Silveira & Seu Conjunto – Zequinha De Abreu

Mais uma colaboração de nossos amigos visitantes. Um disco que possívelmente já terá sido postado em algum outro blog, mas que eu não tomarei o trabalho de checar. Digo isso porque não faz sentido toda a vez que eu quiser (corrigido!) publicar algum título, ter antes que procurar o blog ‘primeirão’. Vamos com calma porque como dizem, “o buraco é mais em baixo”, mas o toque é mais em cima. Vamos com a música do genial compositor Zequinha de Abreu, interpretado por Orlando Silveira e seu conjunto. Esta bolacha de 10 polegadas me parece que foi relançada em cd pela EMI Odeon em 2003. Convém dar uma procurada pelas lojas, possivelmente ainda está em catálogo. O toque é esse…

01 – Tardes em Lindóia
02 – Súplicas de Amor
03 – Rosa Desfolhada
04 – Elza
05 – Não me Toques
06 – Os Pintinhos
07 – Levanta Poeira
08 – Sururu na Cidade

Sergio Ricardo – Com Piri, Fred, Cassio, Franklin e Paulinho de Camafeu (1973)

“Olho aberto, ouvido atento e a cabeça no lugar…” É por aí que eu começo a falar deste disco e deste grande e injustiçado artista. Falo “artista” num sentido ainda mais amplo, pois Sérgio Ricardo é um homem de muitas artes. Músico, artista plástico, cineasta, ator, poeta… e dono de uma voz única. Não foi por acaso que ele começou sua vida profissional no rádio, como locutor. Estou postando este disco do Sergio por ser, para mim, muito marcante. Ele fazia parte da discoteca lá de casa, e sempre bem ouvido. Eu ainda tenho o álbum, porém os chiados e estalos hoje cantam mais alto que o artista. Felizmente, agora recentemente, volto a encontra-lo na rede. Que felicidade! É neste lp que a gente encontra pérolas como “Calabouço”, “Sina de Lampião”, “Juliana do amor perdido”, “Canto Americano” e “Tocaia”. Sei que tem gente por aí que vai dar pulinhos da alegria ao reencontrar este disco. Toque dado, então pode começar…

lado A
1- Calabouço
2- Deus de Barro
3- Semente
4- Sina de Lampião
5- Juliana do Amor Perdido
lado B
1- Beira do Cais
2- Antônio das Mortes
3- Canto Americano
4- Vou Renovar
5- Tocaia

Papete – Água De Côco (1980)

Mais um álbum de gaveta que resolvi postá-lo enquanto espero meu arquivo provedor voltar a normalidade (pode-se entender essa justificativa também como falta de tempo). Vamos com este percussionista maranhense, fera do berimbau e outros batidos mais, o grande Papete. Neste álbum ele já era um artista celebrado, principalmente no exterior. “Água de côco” é um trabalho mais musical do que propriamente rítmico. Um excelente álbum. Pena ser tão curto, mas dizem que tudo que é bom dura pouco, né? Toque este toque.

01 Cavalacanga
02 Procissão dos Mortos
03 Domingo no Parque
04 Ponteio
05 O Bonde
06 Promessa de Pescador
07 Água de Coco
08 Se Num Samba

Tom & Dito – Obrigado Corcovado (1971)

Esta é uma postagem de gaveta, quer dizer, eu havia guardado, pensando um melhor momento para apresentá-la. Mas só hoje percebi (por acaso) que este título já foi postado por, pelo menos uns três blogs. Apesar disso, acho que devo reforçar este toque musical, pois essa dupla foi demais. A parceria Tom & Dito rendeu clássicos que são sucessos nacionais até hoje. Tiveram vários discos interessantes entre os anos de 1971 e 1981. “Se Mandar M’imbora Eu Fico”, de 1974; “Revertério”, de 1976; “Tom & Dito”, de 1977 e “Tom e Dito”, de 1981, foram discos que lançaram vários sucessos que depois viriam a ser regravados por grandes nomes da atual Música Popular Brasileira. “Obrigado Corcovado” foi o primeiro álbum da dupla e tem:

Lado A
1. NÃO PECA PERDA
O2. CAPIM BARBA DE BODE
3. JANDIRA
4. SAMBA DA MULHER
5. MADRUGADA
6. ALAGADOS
Lado B
1. HORA DO AMOR
2. OBRIGADO CORCOVADO
3. SEM PORTO PRA CHEGAR
4. MINHA GENTE
5. VA S’IMBORA
6. AMANHANGA

Aquarius (1976)

Álbum produzido por Raymundo Bittencourt só pode ser coisa boa. Foi isso que pensei ao ver esse presentinho que recebi e agora repasso para vocês. O grupo se chama Aquarius e pelas minhas pesquisas rápidas à rede, descobri que foi criado na Espanha por Leonardo Luz, importante músico brasileiro, que vive em Barcelona. Ele é professor de música e uma espécie de embaixador cultural que faz palestras ao piano sobre a música brasileira. Este disco foi gravado em 1976, período em que ele esteve no Brasil. Possívelmente o lp foi gravado para o mercado europeu, mas foi lançado por aqui pela Continental. Albinho bacana, recheado de coisas boas. Dê só um olhada neste toque.

Só Tem Lugar Prá Você 2:49 Brunier – Cartier
A Rã 2:19 João Donato – Caetano Veloso
Carolina 3:10 Chico Buarque
Falsa Baiana 1:44 Geraldo Pereira
Beijo Partido 2:27 Toninho Horta
Só Louco 1:44 Dorival Caymmi
Chega de Saudade 1:57 Tom Jobim – Vinicius de Moraes
Tamanco no Samba 2:14 Orlando Divo – Helton Menezes
Europanema 2:25 Octávio Burnier
Saudade da Bahia 2:12 Dorival Caymmi
Atire a Primeira Pedra 1:56 Ataulfo Alves – Mário Lago
Tibidabo 2:33 Raymundo Bittencourt
Pink Bar 2:35 Alberto Arantes

Os Reis do Batuque – Batucada N. 4

Os Reis do Batuque foi o nome dado ao grupo que se reuniu para gravar este disco. Aos moldes de outros maravilhosos álbuns sobre a percurssão brasileira – como os premiados “Batucada Fantástica” do lendário Luciano Perrone – este lp segue na cartilha, trazendo em suas faixas um leque variado de ritmos de samba e ritmos nordestinos como, o xote, xaxado, frevo, forró, côco, maracartu, entre outros… Este disco foi idealizado pelo produtor musical Armando Pittigliani e lançado em 1977. Contou com a participação, mais que especial, de Djalma Corrêa que toca diversos instrumentos. O disco se divide de um lado com ritmos de samba e do outro, ritmos diversos do nordeste. Em 1985 o álbum foi novamente relançado em lp e cassete (lembra daquelas fitinhas?), mas não saiu em cd. Vamos então para mais este toque musical.

1-solos de samba
2-repicando
3-o som dos reis do batuque
4-esquentando o samba
5-couro come, ninguem vê
6-ritmo do partido alto
7-o ritmo do samba de roda
8-trem batucada
9-tambores da selva
10-ritmo do nordeste – xote
11-ritmo do nordeste – arrasta pé
12-ritmos do nordeste – forró
13-ritmos do nordeste – xaxado
14-ritmos do nordeste -baião
15-ritmos do nordeste – côco
16-ritmos do nordeeste – frevo de rua
17-ritmos do nordeste – maracatu
18-ritmo do afoxé
19-ritmo do nordeste – candomblé

Olivia Byington – Identidad (1982)


Este é um dos discos mais interessantes na carreira da cantora Olivia. Nada comparado ao álbum de estréia “Corra o risco”, ao meu gosto, uma jóia dos anos 70. Porém, longe de comparações, “Identidad”, lançado em 82, é uma pérola. Gravado em Havana, Cuba, o disco transpira uma latinidade sem igual, mesclando compositores brasileiros e cubanos. O álbum ainda conta com participações especiais de Pablo Milanés e Silvio Rodriguez (que também produz o disco), além de outros músicos cubanos. Vale o toque…

01 Fantasia (Chico Buarque)
02 Procissão (Gilberto Gil)
03 Yo digo que las estrellas (Silvio Rodriguez)
04 Mãe (Glauber Rocha – Sergio Ricardo)
05 Soy loco por ti América (Capinan – Gilberto Gil – Torquato Neto)
06 Perla marina (Sindo Garay)
07 Mi son entero (Juan Formell)
08 Como una campana (Donato Poveda)
09 De que callada manera (Pablo Milanes – Nicolas Guillen)
10 San Vicente (Milton Nascimento – Fernando Brant)
11 Se todos fossem iguais a você (Tom Jobim – Vinicius de Moraes)

Uma Noite No 706 (1977)

Este é mais um disco que veio como doação. Após ouví-lo, tive certeza que seria também do agrado de muitos. As informações sobre o disco são um tanto limitadas. Porém pela própria capa se pode ter uma idéia do que iremos encontrar: “música alegre, dançante e bem brasileira”. Um registro singular de dois dos mais constantes grupos – Eduardo Prates & Seu Conjunto e Fernando Martins & Seu Conjunto – que tocavam numa das casas noturnas mais badaladas do Rio, a 706. A curiosidade está no fato do disco não ser dividido em faixas. Gravado ao vivo, com os dois grupos, um de cada lado – temos como resultado um trabalho peculiar, uma noite no 706.
Vi que este álbum já foi postado pelo caçador de bolachas obscuras, Quimsy’s Mumbo Jumbo. Fica aqui então, outra alternativa para quem por lá passou batido. O toque está dado.

Lado A – Eduardo Prates e Seu Conjunto
1) Vai Levando
2) Papo Furado
3) O Que Vier Eu Traco
4) Bambo Do Bambu
5) Ajoelha
6) Partido Rico
7) Te Segura
8) Recordações De Um Batuqueiro
9) Voce Vai Ver
Lado B – Fernando Martins e Seu Conjunto
1) Adeus, America
2) Rock-Enredo
3) Acreditar
4) Outro Amor
5) Jesuino Galo Doido
6) Antes Ele Do Que Eu
7) Perdoa
8) Maracatú Atômico

Sirlan – Profissão De Fé (1979)

O mineiro Antonio de Jesus, o Sirlan, surgiu no Festival da Canção de 1972, com a música Viva Zapátria”, gravada pelo MPB 4 no disco “Cicatrizes”. Um trocadilho com o filme Viva Zapata, a história do líder guerrilheiro mexicano Emiliano Zapata. Ele tentou gravar um disco, foi contratado por uma grande gravadora, mas teve todas as músicas censuradas. ‘O Sirlan era o caso mais absurdo de censura. Inviabilizaram, acabaram com a carreira dele. Era impossível um compositor levar cinco anos para conseguir aprovar dez músicas e gravar um disco’, lembra Fernando Brant. Uma década se passou para que ele finalmente conseguisse gravar pela Continental este disco, que realmente foi de fé. Sirlan desistiu de enfrentar a censura e passou a compor jingles. Acho que ele ainda continua na publicidade e propaganda. Toque este aí…

1-Profissão de Fé (Sirlan-Fernando Brant)
2-Povo da Monstanha (Sirlan – Fernando Brant)
3-Se você quiser chorar (sirlan-Humberto Carreiro)
4-Vivazapátria (Sirlan-Murilo Antunes)
5-Lumiar (Sirlan-Murilo Antunes)
6-Bom de Sela (Sirlan-Fernando Brant)
7-Bela Criatura (Sirlan-Murilo Antunes)
8-Nove Anos (Sirlan-Fernando Brant)
9-Viagem às Origens (Sirlan Fernando Brant)
10-Bailarina (Sirlan – Murilo Antunes)
11-De viver (Sirlan)

O Encontro No Au Bon Gourmet (1962)

Aproveitando um tempinho livre, resolvi criar uma capinha para este registro histórico e raro. Uma maneira de dar cara (pelo menos aqui no TM) ao que poderia ter sido um disco. Aliás um grande disco! Para os que ainda não sabem, ou ainda não o viram (e ouviram) no Loronix, eis aqui uma outra alternativa de conhecer essas gravações. Trata-se de um show, uma temporada no restaurante Au Bon Gourmet, onde se encontraram as ilustres figuras de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto e o grupo Os Cariocas. Realmente um encontro e tanto, que ainda contou com a presença na ‘cozinha’ de Milton Banana na bateria e Otávio Bailly no contra-baixo. Sob a direção musical de Aloysio de Oliveira, o show foi uma espécie de batismo, a primeira apresentação em público de canções que em pouco tempo se tornariam clássicos, como “Garota de Ipanema”, “Samba do avião”, “Samba da benção” e “Só danço samba”. Há também outros momentos memoráveis nessas gravações, que embora um pouco precárias, possuem um valor inestimável. Vamos ao toque…

01. Só Danço Samba (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes) Os Cariocas
02. Samba de uma Nota Só (Antonio C. Jobim/Newton Mendonça) Tom Jobim & Os Cariocas
03. Corcovado (Antonio Carlos Jobim) João Gilberto & Os Cariocas
04. Samba da Bênção (Baden Powell/Vinicius de Moraes) Vinicius de Moraes
05. Amor em Paz (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes) João Gilberto & Os Cariocas
06. Bossa Nova e Bossa Velha (Miguel Gustavo) Os Cariocas
07. Samba do Avião (Antonio Carlos Jobim) Tom Jobim & Os Cariocas
08. O Astronauta (Baden Powell/Vinicius de Moraes) Vinicius de Moraes & Os Cariocas
09. Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi) João Gilberto
10. Insensatez (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes) João Gilberto
11. Garota de Ipanema (Antonio C. Jobim/V. de Moraes) João, Tom & Vinicius
e Devagar com a louça (Haroldo Barbosa/Luiz Reis) Os Cariocas
12. Só Danço Samba (Antonio Carlos Jobim/Vinicius de Moraes) João Gilberto & Os Cariocas
13. Garota de Ipanema; Só Danço Samba; Se Todos Fossem Iguais a Você (Antonio C. Jobim/V. de Moraes) Todos
Direção de Aloysio de Oliveira

Silvia Maria – Porte De Rainha (1973)

Premiada em festivais na década de 70, vencedora do Festival Mundial Onda Nueva – Venezuela, interpretando “Heróica” de Adylson Godoy, concorrendo com Astor Piazzolla e Dave Grousin. Apresentou-se ao lado de Dorival Caymmi, Edu Lobo, Milton Nascimento, Baden Powel, entre outros. Para o cinema gravou a trilha “Bodas”, de Milton Nascimento, para o filme “Deuses e Mortos”. Gravou 2 LPs : “Porte de Rainha” (1973) e “Coragem”(1980), com participação especial de Baden Powell, Grupo Medusa, Adylson Godoy e Maestro Roberto Sion.

1. Porte de Rainha (Adilson Godoy)
2. Já Não Há Mais Tempo (Adilson Godoy)
3. Palhaços e Reis (Ivan Lins / Ronaldo Monteiro de Souza)
4. Molambo (Jaime Florence “Meira” / Augusto Mesquita)
5. O Que Vier Eu Traço (Alvaiade / Zé Maria)
6. Coincidência (Eduardo Gudin / Paulo César Pinheiro)
7. Como Eu Queria Que o Amor Voltasse (Adilson Godoy)
8. Festas Mortas (Edu Lobo / Gianfrancesco Guarnieri)
9. E Bateu-se a Chapa (Assis Valente)
10. Descaso (César Costa Filho / Ildásio Tavares)

Le Trio Camara (1968)

Bossa e jazz é sinônimo de Le Trio Camara. Um álbum instrumental da melhor qualidade, gravado na França pelo selo Saravah, traz três competentes músicos brasileiros: Edson Lobo no contra-baixo, Fernando Martins no piano e Nelson Serra na bateria. Este é um disco imperdível para quem gosta de jazz, bossa e música instrumental. Basta ler a baixo o repertório para encarar este excelente toque.

01 – Berimbau
02 – Nao Tem Solucao
03 – Bia
04 – Nascente
05 – Estrada Do Sol
06 – Upa Neguinho
07 – Feito De Ojacao
08 – Cheganca
09 – Noa Noa
10 – Muito A Vontade
11 – Samba Novo

Carlinhos Vergueiro – Brecha (1974)


Mais uma raridade que chega à minhas mãos, ou melhor, aos meus ouvidos. Este é um lp que não vejo a muito tempo, nem nos sebos onde costumo frequentar. Este é o primeiro lp do compositor Carlinhos Vergueiro, que iniciou profissionalmente em 1973, gravando dois compactos também muito raros. Em 74 veio então o álbum, “Brecha”, que seria o ponto de partida para uma carreira que se solidificou muito rápido, principalmente após vencer o Festival Abertura da Rede Globo no ano seguinte, 1975, com a música “Como um ladrão”.
“Brecha” é um bom disco e merece um toque musical, ouça!

Lado A
Brecha
Lucidez
Samba do Herói
Panos Quentes
Sarda
A Morte Passou por Perto
Lado B
Vendaval
O Ponto
Há Tanto Tempo
Coisas do Amor
Nó na Garganta
Sempre me Virando

Anna Margarida – Anna (1967)

Anna Margarida, uma cantora pouco lembrada hoje em dia. Na verdade, totalmente esquecida. Estive fazendo uma pesquisa na rede, mas não encontrei nada de substancial. Consta apenas que ela teve uma boa atuação nos anos 60, com participações em discos da Forma. Este álbum, que é importado, eu recebi (o link) como colaboração. Após ouví-lo, não tive dúvidas de que seria um bom e raro toque musical. Anna tem uma voz muito bonita, mas que funciona melhor cantando em português.Infelizmenten não foi possível conseguir informações sobre a artista. Fica este post em aberto para complementos posteriores e a critério dos cometários de vocês. Vale o toque.

Sonho de um Carnaval 2:12 Chico Buarque
If we Lived on Top of a Mountain 3:48 L. Reed – B. Mason
Cancao do Amanhecer 2:47 Edu Lobo – Vinicius de Moraes
Why 2:49 A. Bovet – Y. Cotti
The Fool on The Hill 2:52 J. Lennon – P. McCartney
Veleiro 2:11 Edu Lobo – Torquato Neto
When I Look in Your Eyes 2:50 L. Bricusse
Tristeza de Amar 2:24 Geraldo Vandre – Luiz Roberto
When You’re Away From me 3:14 L. Pockriss – H. Hackady
Love is Where You Are 3:10 A. Bovet – Y. Cotti

Gal Costa (1969)

Vamos mais uma vez com a excelente Gal Costa. Aqui temos o seu primeiro lp, gravado em 1968, mas só lançado em 69. Um exemplar do tropicalismo anunciando a chegada de uma grande interprete da nossa música. Esta é a capa original, que teria saído em 68. Preferi adotá-la por ser bem mais bonita. No mais, o conteúdo é o mesmo. Um álbum marcante e maravilhoso. Básico!

01 – Não Identificado
02 – Sebastiana (Part. Giberto Gil)
03 – Lost In The Paradise
04 – Namoradinho de Portão
05 – Sadosismo
06 – Se você Pensa
07 – Vou Recomeçar
08 – Divino, Maravilhoso
09 – Que Pena (Part. Caetano Veloso)
10 – Baby (Part. Caetano Veloso)
11 – A Coisa Mais Linda Que Existe
12 – Deus é o Amor

Zé Côco do Riachão – Voo Das Garças (1987)

Zé Côco do Riachão é conhecido e admirado pelo Brasil afora como o “artesão de sons”, e já foi chamado de “Beethoven do Sertão”. Ele vem do sertão de Minas Gerais, no Vale do São Francisco. Este disco foi lançado originalmente pelo Projeto Trem da História, em 1987 e dez anos depois foi novamente reeditado em cd. O título do lp é uma homenagem ao povoado de São Pedro das Garças, onde morou por vinte três anos. Nesse trabalho, Zé Côco se deu inteira liberdade para escolher o repertório, os arranjos e os músicos convidados (Titane, Marku Ribas, entre outros…). Ele fez questão de utilizar os próprios instrumentos que fabricou. São 17 faixas, de onde brotam e afloram lundús, valseados, corta-jacas, mazurcas, guaianos, dobrados e calangos.

Minha viola e eu amanhecendo no sertão (Zé Côco do Riachão)
Não me deixe só (Zé Côco do Riachão)
Vôo das garças (Zé Côco do Riachão)
Lundu jaca (Zé Côco do Riachão)
Alvoradinha (Zé Côco do Riachão)
Ping-Pong (Zé Côco do Riachão)
Sapateio no lundu (Zé Côco do Riachão)
Dia dos pais (Zé Côco do Riachão)
Desafio (Zé Côco do Riachão)
Forró do Zé (Zé Côco do Riachão)
Homenagem a São Pedro (Zé Côco do Riachão)
Cipó de Macaco (Zé Côco do Riachão)
Dobrado pra João Fumim (Zé Côco do Riachão)
Canela de Arubu (DP recolhido e adaptado por Zé Côco do Riachão)
Moda pra João de Irene (Zé Côco do Riachão)
Amanhecendo no sertão (Zé Côco do Riachão)
Minha viola e eu (Zé Côco do Riachão)

Guttemberg Guarabyra (1969)

Aqui um disco que eu gosto muito e por certo irá agradar aos que ainda não o conhece. Este é o álbum solo, primeiro lp, de Guarabyra – da dupla Sá & Guarabyra ou do trio Sá, Rodrix & Guarabyra. O álbum foi lançado em 1969 e traz músicas de seus compactos, incluíndo faixas como “Casaco Marron” – uma parceria com Danilo Caymmi e Renato Correia dos Golden Boys – que foi sucesso na voz de Evinha (lembram dela?). No disco há também “Margarida”, vencedora do II Festival Internacional da Canção (fase nacional) de 1967 e de bônus tem também aquele famoso jingle feito para a propaganda da Pepsi Cola. A música desse comercial fez também grande sucesso, todo mundo cantou… “só tem tem amor quem tem amor pra dar… nós escolhemos Pepsi e ninguém vai nos mudar.”
Certas Coisas 2:00
da Vida 3:10
É Preciso Amar Muito Mais 3:26
Pronto Pra Consumo 2:58
O Olhar Deserto 3:03
Veleiros do Vento Norte 3:22
Radinho de Pilha 2:29
Senhora Senhorinha 3:41
O Primeiro bem 2:32
Casa Antiga 2:03
Casaco Marrom (Bye Bye Cecy) 3:02
Funeral 3:54

Zé Rodrix & A Agência De Mágicos – Quem Sabe Sabe, Quem Não Sabe Não Precisa Saber (1974)

Em agosto, logo no segundo mês da ‘ressurreição’, eu havia postado aqui o primeiro disco solo do Zé Rodrix. Um grande toque musical. Agora trago o segundo que é tão bom quanto o primeiro. Uma continuação do trabalho anterior em 12 faixas afiadas. Acompanhado pela banda Agencia de Mágicos, Zé acertava em cheio na sonoridade que o disco carregava. Eu não sou crítico e nem quero ficar floriando mut neste post. Quem já conhece o Zé Rodrix sabe que vai sempre encontrar coisas boas. Sua experiência ao longo da carreira com grupos tão díspares como o Momento Quatro, Som Imaginário e o famoso trio Sá Rodrix & Guarabyra, conferem a ele uma versatilidade única. Eu ainda não ouvi um disco do cara que pudesse chamar de ruim. Suas composições têm brilho próprio. Este é mais um toque prá lá de musical, vai fundo…

01 – Quem sabe sabe quem não sabe não precisa saber(Zé Rodrix)
02 – Muito triste (Zé Rodrix)
03 – Compota de cereja (Zé Rodrix)
04 – Roupa prateada (Zé Rodrix)
05 – A volta do filho pródigo (Tavito – Zé Rodrix)
06 – Muro da vergonha (Zé Rodrix)
07 – Circuito universitário (Maxine – Zé Rodrix)
08 – Noite de sábado (Tavito – Zé Rodrix)
09 – Um rock pras futuras gerações(Zé Rodrix)
10 – Cadeira vazia nº 2 (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
11 – Os bons velhos tempos (Estão de volta outra vez) (Zé Rodrix)
12 – Não perca o final – A roupa nova do rei (Zé Rodrix)

Os Sambeatles (1965)

Para encerramos a semana do rock, achei que seria interessante postar este disquinho. Não é exatamente rock, mas refere-se a ele, evidentemente aos Beatles. Aqui temos uma re-leitura de algumas pérolas dos Fab Four em ritmo de bossa e jazz. Muito bacana. Eu ouvi alguma coisa, mas não conhecia o disco. Segundo contam, Os Sambeatles foi o nome usado pelo trio de Manfredo Fest para gravar o disco. Quem ainda não conhece, vale a pena conferir. O toque é este.

O Terço (1970)

Antes que a semana do rock aqui no Toque Musical acabe, quero postar mais alguns que já estavam listados. Vamos agora com outra banda, O Terço. Um grupo acima da média, que está na estrada desde 1969. Concebido para ser um trio (daí a origem do nome, uma tríade), o grupo era formado por Sérgio Hinds, Vinícius Cantuária e Cesar Mercês. Este último viria a ser substituido por Jorge Amiden ao lançarem este que foi o primeiro LP, em 1970. Um trabalho que apresenta um rock básico tipo anos 50 e 60, com leves pitadas progressivas. O grupo escandalizou alguns católicos terço fanáticos, ao posarem de jeans, camisetas e descalços dentro de uma igreja para a foto da capa. O Terço foi sem dúvida uma das maiores bandas de rock que já tivemos. O ápice, ao meu ver, foi no disco “Criaturas da noite”, com o Flávio Venturini e Magrão no time. Infelizmente, com as diversas mudanças sofridas ao longo do tempo, a banda foi perdendo seu encanto. A persistência do Sérgio Hinds acabou levando o Terço para um arremedo de si mesmo. Me parece que em 2005 eles voltaram com essa formação de 30 anos atrás (Sérgio, Flávio e Magrão) para fazerem algumas apresentações. Acho que rolou um disco também, mas essa estória fica para uma outra oportunidade. Segue aqui então o álbum de 70 e de bônus estão incluídas as faixas do compacto que saiu em 1971.

plaxe voador
yes, I do
longe sem direção
flauta
i need you
antes de você… eu
imagem
meia-noite
saturday dream
velhas histórias
oh! suzana
bonus
o visitante
adormeceu
doze avisos
mero ouvinte
trecho da ária extraída da suíte em ré maior
tributo ao sorriso
saturday Dream (Ao Vivo)

Blow Up – Expresso 21 (1971)

Outro grupo que gosto muito e que não pode faltar um toque é o Blow Up. Este surgiu em Santos no final dos anos 60. O nome “Blow Up” foi tirado de um filme homônimo de Antonioni, aqui no Brasil conhecido como “Depois daquele beijo”. Eles gravaram dois lps, sendo este o segundo, que também é conhecido como “Expresso 21”. Antes porém, gravaram com o Zegê (hoje, Zé Geraldo) um compacto em 1968 e posteriormente mais dois em 76 e 77 – além de participações em coletâneas e tema de novela. Dizem que o primeiro lp é muito bom e tão raro quanto este. Eu, nunca vi nem a capa. Quem souber, por favor, me dê um toque. Enquanto isso, vamos curtindo o segundo que é muito rock.

01. Hei Brasil
02. Hello My Baby
03. I Want You Any Way
04. Som D’Avenida
05. Não é Natural
06. Canção de Quase Um Minuto
07. Noite e Dia
08. Expresso 21
09. Amigo Coração
10. Tá Cozendo o Tempo
11. Meu Amigo

Os Lobos – Miragem (1971)

Me lembro do quanto esta capa fazia sucesso entre meu grupo de jovens amigos, bem mais que o próprio disco. A primeira vez que vimos este lp com um olhão na capa, pesavamos que ser tratasse de uma banda internacional. Bem maneira… Os Lobos surgiram em Niteroi, RJ, no final dos anos 60. Na formação da banda destaca-se o cantor e compositor Dalton que veio a fazer sucesso nos anos 80 e 90. Lançaram este que foi o primeiro lp em 71 e no ano seguinte, o grupo participou do Festival Internacional da Canção, classificando-se entre os dez finalistas com “Eu sou eu, Nicuri é o diabo” de Raul Seixas. Embora num passado a capa me atraísse mais que o disco, hoje posso dizer com certeza que é o inverso. O disco é muito bom e ainda estão incluídos como bonus, as músicas dos primeiros compactos, seguindo a cartilha dos Mutantes.

01. Seu Lobo
02. O Homem de Neanderthall
03. Avenida Central
04. Meu Amor Por Cristina
05. You
06. Miragem
07. Santa Teresa
08. Dorotéia
09. Carro Branco
10. Pasta Dental Sabor Chicletes
11. Cristina (bonus)
12. Só Vejo Você (bonus)
13. Cabine Classe A (bonus)
14. Fanny (bonus)

Bango (1971)

O Bango é mais uma banda bacana de um disco só. Uma pena, porque os caras faziam um som de qualidade. Um rock com influências que passavam do hard ao progressivo e em alguns momentos a semelhança, pricipalmente em “Motor Maravilha”, com os Mutantes que naquele mesmo ano estavam bombando. Influências a parte, o disco é uma obra essencial do rock brasileiro. Toque básico!

01. Inferno no Mundo
02. Mas Senti
03. Rollin’ Like a Boat
04. Motor Maravilha
05. Marta, Zeca, o Prefeito, o Padre, o Doutor e Eu
06. Rock Dream
07. Geninha
08. Only
09. Vou Caminhar
10. Ode to Billy

Rita Lee – Build Up (1970) REPOST

Por certo vocês não acharam que eu iria esquecer, neste momento, de trazer o filé, né? Pois é, tudo tem sua hora e o da Rita Lee chegou – e muito bem acompanhada pelos seus companheiros dos Mutantes. O disco é bem legal, com composições próprias, parceria com Arnaldo Baptista e Élcio Decário que foi um compositor que teve um breve e marcante ‘caso’ de parceria a banda (basta ouvir Ave Lúcifer para comprovar), no álbum A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado. O disco ainda tem a versão “José” que virou o hit de sucesso. Após o lançamento deste lp, Rita Lee foi convidada a se retirar da banda. Daí começaria uma nova etapa cheia de sucesso e sucessos. Salve Santa Rita de Sampa!

 Sucesso, Aqui Vou Eu (Build Up)
Calma
 Viagem Ao Fundo De Mim
 Precisamos De Irmãos
 Macarrão Com Linguiça E Pimentão
 José ( Joseph )
 Hulla-Hulla
 And I Love Her
 Tempo Nublado
 Prisioneira Do Amor
 Eu Vou Me Salvar

Silvinha (1971)

Mineirinha da cidade de Mariana, Silvinha é uma cantora que surgiu em 1967, lançada no programa do Chacrinha. Participou de diversos programas musicais na televisão, tendo também seu próprio programa, “O Bom”, no qual ela se apresentava ao lado de Eduardo Araújo, que veio a ser depois o seu marido. Gravou três lps na Odeon, nos anos de 1968, 1969 e este que apresento, de1971. Tornou-se uma das mais requisitadas cantoras de estúdio do Brasil, gravando em dupla com vários artistas, inclusive com o maridão Eduardo Araújo. Embora não sendo exatamente uma maravilha, este disco é mais um que reflete bem o clima do início dos anos 70. Vale o toque, vale conferir…

01. Voce Já Morreu e Se Esqueceu de Deitar
02. O Que Fazer para Te Esquecer
03. Estou Pedindo Baby
04. Deixa a Cinza Deste Inverno Passar
05. Prá Toda a Geração
06. Paraíba
07. Risque
08. Seu Amor Ainda é Tudo Pra Mim
09. Leve a Vida
10. É Minha Opinião
11. Nossos Filhos Serão Pais