Lyrio Panicali – Italiano (1966)

Bom dia a todos! Nada como uma postagem matinal, principalmente quando se tem pela frente um dia ocupadíssimo. Como não sei se terei tempo mais tarde para a nossa dose musical diária, vou logo me adiantando para não ficar na falta.
Hoje trago um disco diferente com músicas italianas. Como todos sabem, o Toque Musical também envereda por temas internacionais quando estes têm alguma relação ou se fazem pertinentes ao nosso interesse musical. Temos aqui um raro disco do maestro ítalo-brasileiro Lyrio Panicali gravado por ele à pedido da Odeon. Nos anos 60 a música instrumental orquestrada (e estrangeira) fazia muito sucesso por aqui. Nomes como Pourcel, Conniff, Jarre, Mancini e outros, tinham seu lugar garantido no mundo fonográfico e um público fiel. Panicali, como um dos nossos mais requisitados maestros e arranjadores, não fez por menos e nem ficou para trás. Dirigiu, arranjou e orquestrou este belíssimo disco com temas italianos que ainda hoje nos soa com muito frescor. Os arranjos são belíssimos. Se faltou alguma coisa, foi mais músicas… Muito bom! Confiram esta raridade…

l’ultima telefonata
nessuno mimpuo giudicare
il mondo
cominciamo ad amarci
ho capito che ti amo
dio come ti amo
io te daró di piu
una casa in cima dal mondo
nessuno di voi
se piangi, se ridi
si fa sera
se non avessi piu te

Armando Do Solovox E Seu Conjunto – Armando E Seu Solovox Maravilhoso (1964)

Ontem, ao começar a preparar este disco para a postagem de hoje, fui procurar na rede outras informações, além do texto da contracapa. Vasculhei por todos os sites possíveis e de todas as maneiras. Não consegui muita coisa, nem o ano de lançamento do lp. Armando, o “Rei do Solovox” é hoje um ilustre desconhecido. Ele foi um instrumentista/tecladista que fez um relativo sucesso no final dos anos 50 e durante os 60, tocando em diversas casas noturnas do Rio de Janeiro e São Paulo. Seu diferencial era o Solovox, um pequeno teclado eletrônico de 03 oitavas, o qual ele tocava juntamente com o piano. O tal tecladinho fazia sucesso pela sua singularidade sonora. Muitos foram os artistas que o usaram, caracterizado-o como um instrumento de época. Pelo pouco que sei, Armando (de Souza Lima) gravou outros discos antes e depois deste. Consta na contracapa que este seria um álbum de retorno após alguns anos afastado das gravações. Suponho, pelo repertório principalmente, que este disco tenha sido lançado no início dos anos 60. São músicas, em sua maioria internacionais, bem ao clima do Solovox. Apenas três faixas são nacionais, sendo duas composições próprias e a outra, “Samba do ba-da-tu-blim de Pepe e José Bezerra. Tocam com Armando o conjunto formado por Vivaldo Medeiros na guitarra, Otello Zuccolo no acordeon, Gugú no contrabaixo, Bôto na bateria e Rochinha na parte rítmica.
Numa próxima oportunidade postarei outros discos dele, da fase final como Armando’s Trio. Há algum tempo atrás recebi como colaboração, através de um dos nossos visitantes, o disco “Som de Boate”, gravado em 69. Vou procurar e se vocês gostarem, ele volta, ok? Divirtam-se…

wabash blues
aurélia
it might as well be spring
i’ll close my eyes
don’t blame me
il nostro concerto
rio
ti guarderò nel cuore
love is a many splendored thing
samba do ba-da-tu-blim
halem noturno
roberta

Festival Do Rio – As Dez Mais Lindas Canções De Amor (1960)

Olá a todos! Minha postagem de hoje é uma homenagem à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Festejando seus 444 anos, a Cidade Maravilhosa continua linda e a cada dia mais jovem. Parabenizo a cidade e a todos os seus felizardos habitantes! Salve o Rio!
A primeira vez que fui ao Rio levei um ‘tapa’ de deslumbramento. Fiquei encantado com sua geografia, suas praias, arquitetura e todo esse jeito malandro (no melhor dos bons sentidos) do carioca. O Rio é demais. Não fosse hoje o grau da violência uma coisa tão visível, era lá uma das cidades que eu gostaria de viver. Salve o Rio!
Para comemorar, temos aqui o “Festival do Rio”, álbum lançado pelo selo Copacabana em1960. Nele encontramos, conforme o subtítulo, “As dez mais lindas canções de amor”. São composições românticas de autores consagrados como Lamartine Babo, Ary Barroso, Dolores Duran e outros. Para este repertório foram convocados dez intérpretes, cantores não apenas da Copacabana, mas também da Continental, RGE e Sideral. As orquestrações e regência ficam a cargo dos maestros Pachequinho e Guaraná, além do côro de Joab Teixeira e participação da Orquestra Copacabana.

poema do adeus – miltinho
ternura antiga – luciene franco
será tarde – ernani filho
procura sonhar comigo esta noite – carlos josé
eu não tenho para onde ir – agnaldo rayol
ressurreição dos velhos carnavais – roberto silva
seu amor, você – lenita bruno
canção em tom maior – ted moreno
afinal, chegaste – zezé gonzaga
o céu virá depois – jorge goulart