Roberto Menescal E Seu Conjunto – Bossa Nova (1964)

Olá! Aqui estou eu neste domingo nublado trazendo para vocês um dos álbuns que adquiri ontem na Feira do Vinil. Acho que a chuva espantou um pouco as pessoas, tirou o ânimo daqueles que, sinceramente, perderam uma boa oportunidade de levar para casa jóias como esta, que saiu por apenas 10 reais! Se por um lado a feira foi fraca em termos de público, por outro foi ótima para aqueles que lá estiveram. Pudemos comprar e trocar discos se afobação, podendo escolher direitinho aquilo que interessa. Hoje a feira continua e eu daqui a pouco volto para lá. Ainda tem muita coisa boa me esperando 😉

Como disse, tenho aqui um dos álbuns que comprei por lá, Roberto Menescal e seu disco “Bossa Nova”, lançado em 1962 pela Odeon. Eu inclusive até tenho este disco em formato digitalizado, mas o que estou apresentando tem um diferencial, a edição. Nele a capa é diferente, acho até mais bonita num tom lilás, tem mais a ver com bossa nova instrumental (e é em vinil, claro!). Este álbum saiu pelo selo Imperial, dois anos depois, em 1964. Como já é do conhecimento de todos por aqui, o selo Imperial pertence a Odeon e foi criado na época para atender às vendas à domicílio. Os discos Imperial eram vendidos não apenas em lojas, mas também pelo correio ou através de seus agentes de vendas. Lançaram muita coisa. Fizeram reedições apresentando velhos álbuns com novas caras. No caso de “Bossa Nova”, o disco saiu com esta capa (a menor é a original) e as faixas em outra ordem, mas é o mesmo disco, a mesma gravação.

Temos aqui um dos personagens dos mais importantes da primeira leva da Bossa Nova, Roberto Menescal acompanhado de seu conjunto, formado por Eumir Deodato no orgão e piano, Henri Ackselrud na flauta, João Palma na bateria, Sérgio Barroso no contrabaixo e Ugo Marotta no vibrafone. Este disco foi produzido pelo André Midani. Eu achava que algumas das faixas fossem as mesmas do disco do Menescal lançado pela Elenco, mas não tem nada a ver. “Bossa Nova” é um álbum exportação, um disco fino, um clássico instrumental e acima de tudo lindo de ouvir. Se você ainda não esbarrou com este álbum por aí, não perca tempo. Como dizem por aqui, “trem bão é coisa boa” e passa antes que possamos contar o número de vagões. Confiram a pérola que amanhã tem mais… 😉
corcovado
garota de ipanema
quem quiser encontrar o amor
menina feia
influência do jazz
rio
só danço samba
andorinha preta
fala de amor
o pato
vagamente
nos e o mar

Deixe um comentário