Martinha (1968)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Meu computador ainda se encontra no ‘CTI’, respira com dificuldade, mas permanesse vivo, pelo menos enquanto estiver ligado ou não surgir aquela temida tela azul novamente. Enquanto estiver assim, vamos levando… Mas já percebi que o áudio foi afetado. Ao digitalizar qualquer disco, percebe-se logo que a transposição de dados do arquivo vem com picos e falhas, fazendo parecer que o som está com mal contato, ou algo assim… Em resumo, o jeito é apelar para os ‘discos de gaveta’. Ainda bem que tenho em estoque material para algumas semanas, dessa forma, se tudo correr dentro da normalidade, não teremos pausa nas postagens diárias. Sejamos positivos! 🙂
Tenho hoje para vocês mais um pedaço do “queijinho de Minas”, a cantora e compositora Martinha, figura que há muito não vejo na mídia musical. Há tempos atrás eu postei aqui um outro disco dela. Estou, inclusive, aproveitando o ensejo para renovar o seu link que pode ser encontrado ainda hoje no GTM.
No presente álbum, lançado pela fábrica Rozenblit em 1968, iremos encontrar seu maior sucesso, “Eu daria minha vida”, música essa gravada por Roberto Carlos. Das doze faixas do lp, praticamente quase todas são de sua autoria. Pessoalmente, nunca vi muita graça na Martinha. Acho a sua música um tanto melosa e triste, mas contudo não posso negar sua originalidade e também sua popularidade. Sua música tem aquele ‘quê’ de ingenuidade, mas penso que isso também tem a ver com a própria época e o contexto onde ela estava inserida. Não acompanhei sua trajetória artística, mas sei que depois da Jovem Guarda, ela, como a maioria desses artistas, se enveredou para o romântico popular, compondo e gravando.vários outros discos. Este foi o seu segundo lp.

por quem estou apaixonada
se você não explicar
choro só por chorar
eu daria minha vida
eu queria
pior pra você, bem pior pra mim
você não voltou
a minha melhor amiga
a tão sonhada paz
não sei se você sabe
eu só queira namorar você
nem mesmo em sonho

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