Os Saxsambistas Brasileiros – Percussão Em Festa (1962)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu estive aproveitando a folga do feriado para curtir os dois briquedinhos que chegaram ontem para mim, meu novo computador e também a nova bike. Passei o dia em lua de mel, passeando pela cidade num modelinho clássico da Dahon, que chama mais atenção que muita Harley-Davidson por aí. Agora, a noite, estou aqui fazendo minha primeira postagem, tranquilão, deitado na cama, usando meu MacBook Pro. Uau, que felicidade! Meu sonho de consumo para 2011 está completo. Desculpem a ostentação, mas não resisti… A alegria só fica completa depois de contar aos amigos.
Para um dia tão especial, nada melhor que um disco também especial. Eu trago aqui um álbum que é, sem dúvida, uma jóia rara, bonito em todos os sentidos, da capa ao repertório, dos músicos aos arranjos. Temos Os Saxsambistas Brasileiros em seu segundo disco, pelo obscuro selo Plaza. Estou verificando aqui que os dois discos já foram postados no saudoso Loronix (esse Zeca tava em todas!). Todavia, acho que o meu deve estar melhor que o do Loro, até na capa 😉
“Percussão em festa” segue aquela linha de álbuns gravados em Hi Fi, no final dos anos 50 e início dos 60, onde a música de destaca por uma sonoridade rica e variada, explorando as então, novas técnicas de gravação. Para tanto, nada melhor que um repertório pautado no samba e um grupo como Os Saxsambistas Brasileiros. Formado por Zé Bodega, Lourival de Souza, Jayme Araújo, Netinho e Aderbal Moreira, eles ainda contam, neste disco, com a participação de outros  grandes músicos. Estão todos listados na contracapa, mas vale adiantar: Manoel Araújo no trombone; Copinha na flauta; Zé Cláudio no vibrafone; José Menezes na guitarra; Bill Earl no contrabaixo; Trinca e Hugo Tagnin na bateria. Completando o time, tem também o grupo de ritmistas formado por figuras como Heitor dos Prazes, Boca de Ouro, Marçal e outras feras do samba, que em geral são apresentados apenas pelo primeiro nome. Juntar tanta gente boa e diferente assim, não se faz por acaso. O resultado vale o peso da soma desses músicos. Um disco perfeito e delicioso de se ouvir.
Esse negócio de ficar deitado na cama fazendo postagem, dá uma preguiça danada. Acho que eu vou ficando por aqui. Deixo os complementos e comentários para os amigos. A correção por conta daqueles que se sentirem mais incomodados (com direito às crititicas habituais). Fiquem a vontade, pois eu de cá, hoje, sou só alegria 🙂

tico tico no fubá
samba fantástico
aquarela do brasil
flying down to rio
olhos negros
south american way
na baixa do sapateiro
a felicidade
carioca
não tenho lágrimas
copacabana 
santa lúcia

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