Moacyr Silva E Conjunto – Carnaval De Boate Nº 4 (1967)

Bom dia, amigos foliões! Espero que não tenha ninguém aí de ressaca. Carnaval é foda, a gente sempre abusa. Pior é quando a ressaca é também moral, a gente acorda e começam a lembrar dos vexames, dos micos e chapação. Como eu não caí na farra, hoje estou uma jóia.
A sequência deste texto era antes uma piadinha infame, que graças à observação de uma boa amiga (e que me conhece bem), consegui tirar a tempo, evitando uma possível má interpretação por parte das leitoras do blog. Queriam (mesmo sem saber) aceitar as minhas desculpas. Hoje é o Dia Internacional da Mulher e eu até então nem havia me lembrado. Falha minha, mas que graças à própria mulher eu consigui corrigir o meu erro a tempo. Grande mulher! Parabéns para você 🙂
Mas vamos voltar para o salão, a festa continua. Ou melhor dizendo, vamos para a boate, o carnaval de boate do mestre Moacyr Silva e seu conjunto. Temos aqui o quarto volume de uma série criada pela Discos Copacabana, onde a cada ano eram apresentadas as novas músicas de carnaval, numa versão, segundo os produtores, mais leve e apropriada. O saxofonista Moacyr Silva reúne neste lp alguns dos maiores sucesso do carnaval de 1967. Algumas músicas, como “Máscara Negra”, lançada em 66, se tornariam clássicos, presentes desde então em todos os carnavais. O álbum, originalmente foi lançado com outra capa, como podemos ver aqui. Teve seu relançamento no início dos anos 80 pelo selo Beverly, da Copacabana. O disco se divide em seis faixas e as músicas são apresentadas numa espécie de ‘pot pourri’ carnavalesco. Moacyr vem acompanhado de um conjunto com piston, orgão, bateria e coro. Os arranjos são do Maestro Astor e a produção musical do próprio Moacyr. Um disco ótimo para se ouvir a qualquer momento, independente de festas de carnaval ou não.

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máscara negra
linda mascarada
colombina ye ye ye
porta aberta
volta maria
construi meu lar
palmas no portão
sem ninguém
antes do sol raiar
basta acenar adeus
saudade
coração em paz
mãe- iê
garota, me dá um beijo
barra limpa
era boa companheira
amor de carnaval
carnaval que passou

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