Os Intocáveis (1964)

Seguindo aqui em nossas postagens, temos agora um badalo lp que deve ter ganhado mais notoriedade nos tempos atuais do que na época de seu lançamento. Um disco realmente singular na qualidade dos músicos, do repertório e de seu assumido ar de mistério. Trata-se de uma super produção da Audio Fidelity (do Brasil), um selo da lendária gravadora americana Audio Fidelity Records, pioneira na produção dos discos estereofônicos. Atuou também com um escritório aqui no Brasil, lançando diversos discos, geralmente orquestras, gravações originais em hi-fi e estéreo. Nesta produção, ainda na boa fase da Bossa Nova, temos “Os Intocáveis”, um sugestivo título que remete, inicialmente, a uma série famosa na televisão, mas conforme o texto da contracapa, o nome se deve ao fato de serem intocáveis os nomes dos músicos presentes nas gravações, por conta de serem músicos de outras gravadoras e terem lá seus contratos que não permitiam esse tipo de enlace. Contudo, isso era comum entre gravadoras e artistas que usavam de subterfúgios, como nomes falsos, ou como aqui, nomes não citados. O fato é que mesmo envolto em mistério, em segredos de gravadoras, este é realmente  um discaço! Pela qualidade das gravações eu diria que Os Intocáveis foi gravado fora do Brasil e por certo, com músicos brasileiros. Quem ainda não ouviu, eu recomento…
 
por causa de você menina
rio
devagar com a louça
bossa na praia
sukyaki
mais que nada
samba do avião
garota de ipanema
ensinando a bossa
tim dom
mondo cane
nós e o mar
 
 
 

Os Bossa Três – & Seus Amigos (1962)

Olá, amigos cultos e ocultos! E por falar em jazz, que tal este Bossa Três? No início do ano postamos no Toque Musical aquele que foi o terceiro álbum de uma série de três lançada por este fantástico grupo formado por Luiz Carlos Vinhas, Edson Machado e Tião Neto, quando então estiveram em temporada pelos Estados Unidos e por lá gravaram, através do selo Audio Fidelity. Desta vez, trazemos o segundo lançamento, um disco ainda mais enfronhado no jazz, onde de suas doze faixas, dez são de compositores americanos. Somente as duas faixas de abertura dos lados A e B são dOs Bossa Três. E temperando ainda mais este prato, o trio vem acompanhado pelos não menos fenomenais saxofonistas, Clifford Jordan, Sonny Simmons e Prince Lasha. Um discaço para quem gosta de jazz e de bossa. Por essas e outras é que não poderia faltar no TM. Agora fica faltando o primeiro, Os Bossa Três e Jo Basile, que postaremos numa próxima oportunidade, ok? 
 
bottes
blue monk
love for sale
cutie
moanin’
well you needn’t
dahod
epistle to train
days wine and rose
whisper not
yesterdays
minortory
 
 
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Bossa Nova At Carnegie Hall (1982)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje eu vou postar aqui este disco clássico, a apresentaçãoda Bossa Nova nos ‘States’. Este é um lp que sempre faltou por aqui, mas de tão rodado acabou ficando fora das nossas fileiras. E teria até ficado, não encontrasse eu algum pretexto para publicá-lo, estamos na semana de aniversário, na verdade na véspera de completarmos 13 anos de toques musicais. Diante disso, porque não postarmos esse lp? Certamente, todos que gostam de Bossa Nova já ouviu esse disco que é um show ao vivo, no qual estão presente e em destaque alguns dos maiores nomes do gênero. Bossa Nova no Carnegie Hall é um acontecimento histórico, um disco que não pode faltar em nenhuma discoteca. Vamos curtir esse juntos. Confiram no GTM…
 
samba de uma nota só – sexteto de sergio mendes
bossa nova york – carmen costa, bola sete e josé paulo
zelão – sergio ricardo
não faz assim – quarteto de oscar castro neves
influencia do jazz – quarteto de oscar castro neves
manhã de carnaval – luiz bonfá
manhã de carnaval – agostinho dos santos, luiz bonfá e quarteto de oscar castro neves
a felicidade – agostinho dos santos, luiz bonfá e quarteto  de oscar castro neves
outra vez – joão gilberto e milton banana
influencia do jazz – carlos lyra e quarteto de oscar castro neves
ah se eu pudesse – ana lúcia e quarteto de oscar castro neves
bossa nova em nova york – caetano zama e quarteto de oscar castro neves
barquinho – roberto menescal e quarteto de oscar castro neves
amor no samba – normando e quarteto de oscar castro neves
passarinho – chico feitosa e quarteto de oscar castro neves
 

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Alaide Costa – Afinal… (1963)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Devido ao ‘ibope’ estou ainda mantendo as postagens com cantoras. Além do mais, o canto feminino é sempre uma boa pedida. E então, aqui vamos em mais uma semana com elas.
Aqui temos, uma das minhas cantoras favoritas, a grande Alaíde Costa num disco que há muito eu já devia ter postado, mas como em outros tempos, este era um álbum que podia ser encontrado fácil, replicado em diversos blogs, assim não fazia sentido eu também publicar. Mas agora o tempo é outro e por certo o nosso público também. Vamos ouvir a Alaíde num álbum clássico da nossa MPB, ou mais especificamente, de Bossa Nova. “Afinal…” foi um disco lançado pela Audio Fidelity, um selo internacional que primava pela qualidade. E qualidade aqui é o que não falta, tanto técnica quanto artisticamente. Alaíde interpreta um repertório essencialmente de bossa nova, com músicas inéditas e também conhecidas, tudo do mais alto nível. Conta com um time de músicos geniais como, por exemplo, Paulinho Nogueira, Theo de Barros, Cesar Mariano e Sabá. A regência é do maestro Lindolfo Gaya. Sem dúvida, um belíssimo disco que, contudo, não poderia faltar em nosso cardápio. Confira no GTM…

afinal…
e agora
natureza
cadê o amor
ouvi tua voz
igrejinha
insensatez
estorinha
tristeza de amar
manhã chegou
rimas de ninguém
como eu gosto de você

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