Jorge Mello – Besta Fera (1976)

Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Eis que temos para hoje este discaço do Jorge Mello, “Besta Fera”, álbum de estreia lançado em 1976 pela Crazy Recordes. Antes deste lp ele já havia gravado um compacto duplo pela Sinter, em 72. “Besta Fera”, por ser o primeiro e também  já se tornou um disco raro e alguns poucos ainda podem ser encontrados no Mercado Livre. Um trabalho inteiramente autoral de um artista que chegou no Rio de Janeiro no início dos anos 70, junto o Pessoal do Ceará. Hoje, mais que um artista da música consagrado. Jorge Mello é também um artista plástico, escritor e poeta. Precisamos explorar mais a sua discografia, não é mesmo? Confiram no GTM…
 
cigano
trovão
novena
constelações
kitchenet
besta fera
o que pensa você
são paulo zero grau
velho vadio
chuva
conselho de amigo
 
 
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Conjunto Brasília – Naquele Tempo (1979)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Dando sequencia aos discos de choro, temos desta vez o Conjunto Brasília, um grupo paulista, da cidade de Tatuí. Segundo informações da própria contracapa este foi o primeiro e talvez o único disco lançado por eles. Conforme ainda o texto, este lp é uma amostra da arte musical deste conjunto, no qual se destaca a flautista Ivone Toledo, que viria na sequencia fazer parte do Trio Brasília que também chegou a gravar um disco, em 1982. Certo é que o Conjunto Brasília, antes chamado Conjunto Regional Brasília fez parte da cena musical da cidade de Tatuí onde havia um movimento de chorinho. Ainda como integrantes do grupo tinha Roberto Roseno (cantor e compositor) o qual é o autor de das duas faixas deste lp que em seu repertório, como cabe a todo disco de choro, não deixa faltar os sempre mesmo clássicos de outrora. Curioso isso… é raro ver um disco de choro cuja as músicas sejam somente autorais. Em geral, sempre tem que ter um Pixinguinha, um Waldir Azevedo ou outro grande chorão que referencie o trabalho. Enfim, seja como for, chorinho é sempre bom, inclusive os mais badalados. Confiram no GTM…

proezas de sólon

polca do vovô

tico-tico no fubá/brasileirinho

xote para vovó

entardecendo

chiquita

apanhei-te cavaquinho

pintinhos no terreiro

naquele tempo

dona eni, sempre anjo

bolso de moleque

choro do bancário

naquele tempo

dona eni, sempre anjo

bolso de moleque

choro do bancário

 

 

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Guimarães E O Grupo Som Sagrado (1976)

Boa noite, queridos amigos cultos e ocultos! Hoje e mais uma vez recorro aos ‘discos de gaveta’, da seção ‘colaboração’, ou seja, coisas que me são enviadas e eu vou guardando para momentos como este de encher lacunas. Porém, o disco que agora eu apresento não se limita em apenas completar nosso diário fonomusical. Nossa escolha é precisa 😉 Aqui temos Guimarães e o Grupo Som Sagrado. Um disco curioso do maestro e tecladista José Guimarães, lançado em 1976 pelo selo Crazy. Aliás, esse selo deu vida a muita coisa interessante. Quando digo curioso, me refiro a essa faceta ‘moderna’ do Guimarães que a gente percebe até em sua estampa, cabelos longos, calça boca-sino… Taí um disco diferente, ou talvez nem tanto, considerando também que aqui estamos nos anos 70. Guimarães vem acompanhado pelo Grupo Som Sagrado e nos apresenta um roteiro musical variado para agradar quem está na festa. E não é para menos, pois seu repertório contempla diferentes gêneros, do ‘dancing music’ ao carimbó, do pop internacional ao samba e não falta também rock e um instrumental. Inevitavelmente, soa como conjunto de baile e é bem certo que Guimarães e o Grupo Som Sagrado tenha feito muitos por aí a fora. Este lp é hoje uma raridade e de uma certa forma se tornou também um disco cultuado por colecionadores da nova geração. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…

our sound
show me way
mais um
carimbó da peteca
i folow my way
rock santero
valsa opus 39 n. 15
all glad of you or die
transa nossa
daddy where are you
new sound theme