Arquivo da tag: Selo Copacabana
Ângela Maria – A Rainha Canta (1955)
Moacyr Silva E Seu Conjunto – Dançando Com Você (1956)
Almir Ribeiro – Spot Light Nº2 (1958)
Paulo Alencar E Sua Orquestra – Melodias E Danças Das Américas (1961)
Ary Barroso – Encontro Com Ary Barroso (1964)
Betinho e Seu Conjunto – Betinho, Twist e Bossa Nova (1963)
Lafayette E Os Grandes Sucessos (1983)
Grupo Olho Nú (1981)
Carequinha – Compacto 45 rpm (1963)
Astrud Gilberto & Walter Wanderley – A Certain Smile A Certain Sadness (1966)
Aloysio Figueiredo – Sonhando Com Você (1957)
Os Impossíveis San-Papas – Sucessos Do Momento (1972)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Olha mais uma boa curiosidade fonomusical, não sei se alguém se lembra desse grupo, Os Impossíveis San-Papas, grupo criando no início dos anos 70 e cuja a proposta era ser um conjunto de ‘covers’, mesclando músicas nacionais e internacionais, sucessos daqueles momentos. Pelo que sei este grupo gravou apenas dois discos, sendo este o primeiro. Lançado pela Copacabana, foi uma produção de Nazareno de Brito e sob direção artística do maestro Leo Peracchi. Diversão garantida, confiram no GTM…
soley soley
fim de semana
misaluba
mamy blue
lady rose
maritm cererÊ
a festa do santo reis
imagine
i’m so happy
maggie may
a chuva cai lá fora
mangueira minha querida madrinha
.
Baile Na Roca (1955)
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! O mês das festas juninas já passou. Aliás, neste ano, nem rolou por conta da pandemia. Também não tivemos manifestações por aqui como fazemos tradicionalmente. Na verdade, a coisa anda tão ruim que a gente não tem mais nem tesão para comemorar. Mas, independente de qualquer coisa, aqui estamos nós e trazendo justamente um disco de festa junina. Temos aqui este maravilhoso exemplar, disquinho de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana, em 1955. Trata-se de uma coletânea reunindo artistas da casa como, Orlando Silveira, Roberto Silva, Black-Out, Alencar Terra, Jorge Goulart e Jorge Veiga. Um disquinho bem legal que vocês encontram aqui no GTM…
seleções de baião – orlando silveira
o baile começa as nove – roberto silva
ingrata rosinha – black out
quadrilha – alencar terra
fogueira – roberto silva
são joão – jorge goulart
eu fiz uma prece – jorge veiga
seleções de baião – orlando silveira
.
Coral Jovem De São Paulo – Boas Novas (1972)
Olá, amigos cultos e ocultos, bom dia! Entre tantas curiosidades ‘fonomusicais’ que temos postado aqui ao longo de todos esses anos, acho que poucas foram as vezes em que nos aventuramos na publicação de discos com temas religiosos. É certo que quando falamos em Religião, muita gente não dá atenção, principalmente quando se trata da religião dos outros. E realmente, discos de temas religiosos são um tanto enfadonhos e desinteressantes. Mas isso não é regra geral, há trabalhos que valem a pena conhecer, independente de qual religião a pessoa professe. Nos próximos dias vamos postar aqui alguns desses discos. Andei fazendo uma seleção que considero exemplar, discos que, por certo, não se escuta em qualquer praça. Daí, então, começamos com este disco do Coral Jovem de São Paulo, lançado em 1972, pelo selo Copacabana. Temos aqui um disco voltado para a juventude, seguindo as trilhas de movimentos cristãos daquela época, que acontecia em outras partes do mundo. Coisa que se originou ainda nos anos 60, nos Estados Unidos com ‘Jesus Movement’ e na sequencia com o ‘Children of God’ e depois o ‘The Family International’. Por certo, o nosso Coral Jovem de São Paulo segue por outra trilha, no caso a evangélica Batista, que a meu ver nada tem com o evangélico-baixo-clero de hoje em dia. O Coral Jovem de São Paulo, conforme descreve o texto da contracapa, é um conjunto informal formado por jovens batistas do Estado de São Paulo e regido pelo maestro/pastor americano Roger Cole. Os arranjos e a supervisão musical é do maestro Leo Peracchi. Curiosidade que irá agradar mesmo quem não é batista. Confiram…
boas novas
chegamos nós
eu estou aqui esperando
vivo sempre cantando
domingueiro
acorda já
acordei
maravilhado
sou rebelde
tudo isso vai mudar
bravo e viva
vem viver
se em ti viver
se eu vou viver amanhã
um milagre de verdade e luz
testemunho – se eu não testemunhar – queres ajuda
boas novas
.
Maria Da Paz – Pássaro Carente (1980)
Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui com mais um toque musical, desta vez apresentando a cantora e compositora pernambucana Maria da Paz em seu primeiro disco, lançado em 1980 pela Copacabana. “Pássaro Carente” é um disco onde ela canta canções próprias e também músicas de compositores consagrados como Gordurinha, Gonzaguinha, Benito Di Paula e outros… Um disco de estreia, sem dúvida, muito bom. Elogiado pela crítica e com uma boa divulgação, o que rendeu a nossa artista o prémio revelação naquele ano de 1981. De lá pra cá Maria da Paz já gravou mais de uma dezena de disco, trabalhos realmente da melhor qualidade e que acredito, muitos não conhecem. Que tal começarmos por este primeiro? Então, confiram lá no GTM…
coisas e coisas
fantasia
mulher e daí
mínimas
falso chamego
súplica cearense
meu sufoco
espinhos
pássaro carente
e daí?
amor fingido
.
Tony De Matos – Lado A lado (1961)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Eis uma postagem com toque bem lusitano. É um disco do cantor Tony de Matos (pseudônimo de Antônio Maria de Matos), “Lado a lado”, editado pela Copacabana em 1961. “O cantor romântico da canção portuguesa”, como era conhecido, nasceu no Porto, no bairro das Fontainhas, em 28 de setembro de 1924, e faleceu em Lisboa, em 8 de junho de 1989. Desde a infância tomou contato com o mundo artístico, pois seus pais eram atores. Aos 20 anos, começou a participar em espetáculos de variedades, assinando também seu primeiro contrato como cantor, com o Café Luso, na época considerado “a catedral do fado”. Gravou seu primeiro disco em 1950, “Cartas de amor”, grande sucesso em Portugal. Outros êxitos viriam em seguida, tais como “Trovador”, “Ao menos uma vez” e “Lenda das águas”. Teve atuações esporádicas no teatro, cinema e televisão. Em 1953, vem pela primeira vez ao Brasil, cumprindo temporada em São Paulo. E para o Brasil voltaria em 1957, ficando seis anos e abrindo um restaurante típico, O Fado, situado no bairro carioca de Copacabana. Em 1963, regressa a Portugal e continua a atuar em teatro e gravar discos. Em 1974, após a Revolução dos Cravos, teve de fixar residência nos EUA, onde ficou por oito anos, uma vez que sua música era associada ao antigo regime. Quando voltou definitivamente a Portugal, teve oportunidade de participar em diversas revistas teatrais e fez um espetáculo, em 1985, no Coliseu dos Recreios. Durante a carreira, recebeu dois prêmios Imprensa, um como cançonetista e outro como fadista. Neste LP, gravado no Brasil, Tony de Matos está no auge de sua carreira, e o repertório inclui uma música brasileira, “Ternura antiga”, de José Ribamar e Dolores Duran. No mais, um disco de primeira, prato cheio para os fãs da canção lusitana, que inclui o clássico “Só nós dois”. Não deixem de conferir no GTM, ora, pois, pois!
lado a lado
vieste para mim
ternura antiga
só nós dois
coitado do zé maria
vou trocar de coração
poema do fim
tu sabes lá
gente maldosa
hás de pagar
não dissemos adeus
não me perguntes
*Texto de Samuel Machado Filho
Os Titulares Do Ritmo – Concerto De Música Popular (1957)
Olá, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, temos o orgulho e a satisfação de apresentar a vocês um disco dos Titulares do Ritmo, sem dúvida um dos melhores grupos vocais que o Brasil já teve. “Concerto de música popular” foi lançado pela Copacabana em 1957, ainda em dez polegadas, e seria reeditado de forma ampliada, em 1961, com quatro faixas a mais. Curiosamente, essa reedição ampliada já foi oferecida anteriormente pelo TM, mas o que importa é ouvir os Titulares do Ritmo, apresentando, nas oito faixas deste original, um repertório muito bem escolhido e de primeiríssima qualidade, com clássicos do porte de “Serra da Boa Esperança”, “Taí” e “Na virada da montanha”, no lado A cantando à capela (sem acompanhamento instrumental) e no lado B com orquestração. Um trabalho de primeiríssima qualidade, que vale a pena conferir no GTM.
*Texto de Samuel Machado Filho
Waldir Calmon E Seu Conjunto – Para Ouvir Amando N.2 (1959)
Michel Daud – Joias Orientais – Música De Beduíno (1959)
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo um disco que é bem a cara do Toque Musical, ou por outra, é daqueles discos que só poderiam ter sido postados aqui, neste balaio sortido de curiosidades. Trago para vocês a música de Beduíno, José Assad, descendente de libaneses, compositor, cenógrafo e teatrólogo, considerado nos anos 50, o ‘rei da música oriental no Brasil’. Oriental, no caso, se refere a música de origem árabe. Beduíno, como era mais conhecido é aqui interpretado por outro artista, também de origem libanesa, Michel Daud. O disco, “Joias Orientais”, com orquestração e arranjos do maestro Edewaldo Campanella nos apresenta um curioso repertório de boleros e baiões numa roupagem que mais nos lembraria uma trilha de filme sobre Ali Baba, ou os contos da Mil e Uma Noites. Taí, uma faceta da música popular no Brasil que hoje ignoramos, a música dos imigrantes, de povos que vieram para cá trazendo também as suas tradições. Vemos isso nos imigrantes italianos, alemães e japoneses. Da mesma forma os imigrantes de origem árabe. Este disco os representa bem. Um exemplar raro que também faz parte da fonografia nacional.
Confiram, no GTM…
Agnaldo Rayol – Quando o Amor Te Chama (1965)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje estou postando aqui um disco ‘trabalhado’ pelo amigo Denys, que vez por outra me traz essas surpresinhas. Temos aqui o cantor Agnaldo Rayol, artista que fez muito sucesso nos anos 60 e 70. Já postamos ele um outro disco e também participações em discos de coletânea e até de 78 rpm. Hoje vamos com um lp dele que também foi sucesso, o “Quando o amor te chama”, título também de uma das faixas do disco, música essa, uma versão de Nazareno de Brito da francesa “Ma vie”, sucesso de Alain Barriére. Aliás, temos neste lp algumas outras versões, como era bem de costume na época. Mas também não falta espaço para as produções nacionais, músicas bacanas como “O caminho das estrelas” e “Jequibau”, de Mário Albanese e Ciro Pereira; “Tem que ser azul”, de Messias Santos Jr. e “Amanheceu”, de Johnny Alf e Dalmo Castelo. Há também o grande sucesso, “A praia”, outra versão que foi usada até como propaganda do creme dental Kolynos. Aqui podemos ver o disquinho de papelão, chamado de “flexi-disc”. Quem se lembra disso? Se lembra, já sabe, fica em casa! Aproveita o dia para ouvir o Agnaldo Rayol 😉
.
Quatro Sambas Quatro Sucessos N. 2 (1973)
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aproveitando a ‘deixa’ do aniversário de 100 anos da nossa Elizeth Cardoso eu vou colocando aqui este compacto do selo Copacabana, lançado em 1973 e trazendo como o próprio nome diz, quatro sambas de sucesso nas vozes de Elizeth Cardoso, Adeilton Alves, Benito Di Paula e Noriel Vilela. Disquinho bacana que, por certo, vai agradar a todos. Confiram no GTM…
.
Elizeth Cardoso – Falou E Disse (1970)
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Hoje é um dia especial, pois nesta data de 16 de julho nascia Elizeth Cardoso e hoje ela estaria fazendo 100 anos. Vejam como o tempo passa e alguns artistas serão sempre lembrados. Elizeth Cardoso então, nem precisamos comentar, é chover no molhado. Grande dama da música popular brasileira!
Com este bom pretexto trago assim mais dos excelentes discos da ‘Magnífica’. Este aqui, das melhores safras, “Falou e Disse”, de 1970. Um disco onde predominam os sambas de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro, mas também cabem João Nogueira, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e outras feras da nossa música popular brasileira. Disco nota dez! Confiram no GTM
.
João Mineiro E Marciano – Filhos De Jesus (1981)
Boa noite para todos, amigos cultos e ocultos! Cá estamos novamente na sintonia sertaneja. Hoje trazendo uma outra dupla bastante conhecida, para não dizer famosa, João Mineiro e Marciano. Eles começaram juntos nos anos 70, mas foi só a partir dos 80 é que eles ganham projeção. Nesse período a música sertaneja estava em alta e a dupla emplacou vários sucessos a partir de então. Tiveram, inclusive um programa na televisão. No início dos anos 90 eles acabaram se separando e cada um seguiu com outros projetos. João Mineiro formou outras duplas, mas em 2012 veio a falecer. Em 2019 foi a vez de Marciano. Ele gravaram uma dezena de discos. Aqui o oitavo disco e o primeiro pelo selo Copacabana. Confiram no GTM…
.
Lupicínio Rodrigues – E A Bossa Velha (1960)
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Cá estamos nós para mais uma postagem diária. É, neste ano voltamos aos velhos hábitos, ou pelo menos pretendemos. E hoje eu trago para vocês um disquinho enviado pelo amigo Denys, rapaz talentoso que recupera áudio, recria as capas e selos com grande precisão.
Temos aqui um raríssimo compacto triplo de 45 rpm, do genial Lupicínio Rodrigues, lançado em 1960 pelo selo Copacabana. Taí um disquinho que eu não conhecia e certamente muita gente por aqui também não. Mas eis que buscando no Google algumas informações sobre ele, acabei chegando numa página que nos traz um texto dos mais interessante, da jornalista e escritora (e querida) Janaína Azevedo Lopes, que caí como uma luva nessa nossa postagem:
Em 29 de dezembro de 2015, apareceu no YouTube a reprodução na íntegra do extended play Bossa Velha, de Lupicínio Rodrigues, com data de 1960 e selo da Copacabana. É um álbum raro, do qual se encontra pouca informação na internet. Neste link do CollectorsFrenzy, por exemplo, sabemos que uma edição do disco foi objeto de um leilão, em 2014, ao preço de 102,51 dólares. Segundo o site, três apostas foram feitas.
Além da raridade, outro aspecto que Bossa Velha traz é o próprio som, extremamente refinado, resultado de uma gravação impecável. A “bossa velha” de Lupicínio é um samba cadenciado, com toques de jazz e uma interpretação elegante da poesia do porto-alegrense. Em seis faixas, Lupi canta o cotidiano de seu relacionamento, faz pedidos e alertas à mulher, tanto melancólico quanto apaixonado, e irreverente ao ponto de soar ofensivo hoje em dia. O desenho da vida boêmia está lá, por exemplo, na letra de “Esta eu conheço”, que inicia aos versos de “mandei buscar minha mulher pra casa, apesar do seu mau proceder. Pra solucionar minha casa, sem mulher não posso viver”. Duas faixas depois, o gaúcho canta “Prova de amor”, que nada mais é do que exigir que a esposa cuide da casa enquanto ele trabalha: “Que vantagem tenho em possuir o seu amor se eu que trabalho com o frio e com o calor, quem ama faz sacrifício você pra mim nunca fez eu que pago as contas quando chega o fim do mês”. Mas Lupi também canta sua ternura com, e quando o faz, é com um lirismo tão belo quanto simples: “querer desfazer a minha mágoa é tentar abrir buraco na água” canta ele em “Pegador de bolinha”…
.
Waleska – Êta Dor De Cotovelo (1981)
Olá amiguinhos cultos e ocultos. Aqui vamos nós ainda ao sabor das vozes femininas. E para hoje temos a cantora Waleska, a ‘rainha da fossa’, artista a qual já apresentamos aqui por outras vezes. Nesta oportunidade trazemos dela o lp “Êta dor de cotovelo”, seu nono lp, lançado em 1981. Não diferente de outros discos, aqui ela interpreta uma série de verdadeiros clássicos da nossa música popular romântica, músicas essas que expressam a dor do amor, a dor de cotovelo, encontros e desencontros. Quase todas já bem conhecidas do grande público. Os arranjos são do guitarrista e compositor Celso Mendes. Confiram no GTM…
Carmem Costa Com Orquestra (1955)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, a força feminina na música popular brasileira vai mandando ver… Hoje temos novamente por aqui a inesquecível Carmen Costa, uma cantora que dispensa maiores apresentações. Aqui temos dela o primeiro lp de 10 polegadas, lançado em 1955 pelo selo Copacabana. Neste disco estão reunidos alguns sambas que ela gravou anteriormente em discos de 78 rpm.
Lauro Paiva – Gafieira Em Bossa Nova (1960)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Considerando o fato de que aqui postamos essencialmente discos e músicas com mais de 20 anos, por certo acredito que nosso público são de pessoas maduras e nos dias atuais, grupo de risco nessa pandemia. Daí, volto mais uma vez a lembrá-los: FIQUEM EM CASA! Aproveitem para degustar nosso cardápio, que até então está sendo diário, como nos bons tempos 🙂
Hoje, tenho para vocês o pianista e organista Lauro Paiva em um álbum de 1960, lançado pelo selo Copacabana. Lauro Paiva, embora hoje em dia seja quase um desconhecido, foi nos anos 50 e 60 um músico e compositor bem popular, principalmente em São Paulo, onde ele fez seu nome. Nascido na Bahia, trabalhou no início dos anos 50 na Radio Excelsior baiana. Mudou-se para o Rio de Janeiro logo em seguida e a partir de então vieram as gravações. Pelo que eu pesquisei ele gravou por volta de uns nove ou dez discos ao longo de sua carreira. Estabeleceu-se em São Paulo onde também tocava na noite. Aqui temos ‘Gafieira em Bossa Nova”. Como nessa época a Bossa Nova estava nascendo, começando a brilhar, muita coisa também passou a adotar o termo e não só no campo da música. Neste lp cujo repertório é pautado no samba e no choro e se complementa com uma roupagem a la bossa nova e acaba se transformando numa gafieira em bossa. Lauro Paiva mostra o quanto domina o orgão, dando um verdadeiro show de talento. Disco muito bacana que merece o nosso toque musical. Confiram no GTM…
.
Elizete Cardoso – Quatrocentos Anos De Samba (1965)
Boa noite prezados amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais uma artista, a qual caberia aqui no nosso Toque Musical toda a discografia, a magnífica Elizeth (ou Elizete) Cardoso. Assim, sempre que possível, vamos ter um disco dela em nossas postagens. Desta vez temos o lp de 1965, homenagem ao quarto centenário da cidade do Rio de Janeiro, “Quatrocentos Anos de Samba”, nome também da música que abre o disco, composição de Luiz Antonio, que está presente em mais três faixas desse lp. Tem também o ótimo samba de Zé Keti, “O Meu Pecado”, também gravado por Paulinho da Viola. O disco tem um repertório muito bom, porém, em pleno 1965, parece ter sido gravado dez anos antes, com arranjos e orquestrações um tanto antiquadas, penso eu. Mas Elizeth é sempre Elizete e isso é oque importa. Confira no GTM.
.
Arnaud Rodrigues – Sound & Pyla Ou Homenagem Do A Ao Z (1970)
Bom tarde, meus prezados amigos cultos e ocultos! Eu as vezes costumo fazer umas retrospectivas na linha de postagem do Toque Musical e fico mesmo abismado com tanta coisa errada que escrevi em algumas delas. Daí, quando vejo algo errado, o certo é corrigir, não é mesmo? “Sound & Pyla…”, do Arnaud Rodrigues foi um deles e portanto, agora volta em uma nova postagem, um tanto mais descente e completa. Este disco até uns quinze anos atrás se encontrava no obscurantismo dos álbuns esquecidos, em plena era do digital. Voltou a luz muito por conta de blogs musicais como o Toque Musical. Foi a partir daí que muitas pessoas puderam ter o primeiro contato com este que foi, creio eu, o primeiro disco de Arnaud Rodrigues como artista da música, acompanhado pelo grupo (seria isso mesmo?) Unidade C. “Sound & Pyla ou Homenagem do A ao Z” foi lançado em 1970 pelo selo Copacabana. Na capa, como podemos ver, temos um texto escrito a mão e assinado pelo Roberto Carlos, uma apresentação do artista para um público jovem. Passados tantos anos este disco é hoje uma raridade que muitos colecionadores tem paixão. Virou objeto de desejo até de quem nunca ouviu a bolacha no prato. É isso que fazem os formadores de opinião, levantam a lebre e douram-lhe as pérolas. Sem dúvida, o disco é bem legal e merece toda essa pompa. Afinal, raridade é raridade… hehehe…