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Eduardo Gudin (1973)
Francisco Moraes – O Baile Da Menina Moça (1960)
Agnaldo Timóteo – Obrigado Querida (1967)
Gazineo (1973)
Orquestra Disneyland E Aloysio De Oliveira – Perri (1959)
Miltinho (1974)
Delora Bueno – Cânticos Brasileiros (1955)
Eugenio E Seu Quarteto – O Sucesso E Outras Bossas (1966)
Déo Rian – Choros De Sempre (1974)
Quarteto Novo (1967)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Após mais de uma década postando diariamente um disco, chega uma hora em que a gente perde um pouco a noção do que já foi publicado e também o que não foi. Entre os muitos que ainda não postei, eis aqui essa joinha, este disco que é simplesmente maravilhoso e que, claro, não poderia faltar aqui em nosso acervo. Finalmente, chegou a vez dele, o Quarteto Novo! E para quem não o conhece, vamos lá… O Quarteto Novo foi um conjunto de música instrumental formado em 1966, em São Paulo. Inicialmente, como um trio, o Trio Novo, concebido para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em gravações e apresentações. Inclusive estão presentes no belíssimo “Canto Geral”. O trio era formado, nada mais, nada menos, por Theo de Barros (contrabaixo e violão), Airto Moreira (bateria e percussão) e Heraldo do Monte (viola e guitarra). Mas logo viria o quarto elemento, Hermeto Pascoal, incrementando o grupo com uma flauta.. Estava formado o super grupo, o Quarteto Novo. E foi logo aí, em 67 que ele gravou pela Odeon este disco que hoje é uma das mais bonitas obras da música instrumental brasileira. Um disco realmente e literalmente único e na minha concepção, um trabalho que merecia maior atenção e divulgação. Nunca voltou a ser reeditado a não ser em 1973 e já com uma outra capa. Se tornou um disco raro, cobiçado por colecionadores e principalmente para negociantes que hoje veem no comércio do vinil uma excelente fonte de renda. Infelizmente, o quarteto não durou muito tempo, em 69 ele se desfez. Cada um de seus membros já tinha lá um caminho a seguir. Este álbum também se tornou cobiçado por conta do interesse internacional, estava ali pela primeira vez um disco de música instrumental brasileira com elementos da música regional nordestina. Um disco instigante, sofisticado e com arranjos cuja sonoridade tem influenciado compositores de várias partes do mundo. Taí uma razão pela qual este lp não poderia nos faltar. Por certo, boa parte do nosso público amigo, culto o oculto, já deve conhecer. Mas, o que é bom a gente sempre quer de novo, ainda mais esse Quarteto Novo, não é mesmo? Confiram no GTM…
Uccio Gaeta – Musicas Italianas Em Bossa Nova (1964)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos um álbum do cantor e acordeonista Matteo Gaeta, que adotou o pseudônimo de Uccio Gaeta. Italiano de Salerno, nascido em 2 de janeiro de 1932, radicou-se no Brasil em meados da década de 1950, ingressando como cantor na Rádio Gazeta de São Paulo. Em 1966, trabalhou como ator no programa “TV de comédia”, da extinta TV Tupi, tendo sido dirigido por Geraldo Vietri. Logo depois ganhou seu próprio programa na antiga TV Cultura, então coligada da Tupi. Em 1969, ainda na Tupi, trabalha como ator na novela “Nino, o italianinho”, também sob a direção de Geraldo Vietri (também autor da novela, estrelada por Juca de Oliveira e Aracy Balabanian), e ainda teve uma música sua na trilha sonora, “Un baccio”. Em 1976, também na Tupi, atuou na novela “Canção para Isabel”. No início dos anos 1980, atuou como cantor e músico na trilha sonora de outra novela de sucesso, “Os imigrantes”, da Rede Bandeirantes, hoje conhecida por Band. Uccio Gaeta gravou no Brasil oito LPs e onze discos de 78 rpm. Dessa discografia, o TM foi buscar um álbum que a Odeon lançou em 1964. Trata-se de “Músicas italianas em bossa nova”, apresentando doze sucessos da “canzone” italiana no ritmo consagrado por João Gilberto. Entre eles, encontraremos “Anema e cuore”, “Piove” (“Ciao, ciao, bambina”…), “Nel blu dipinto di blu” (“Volare”), “Scapricciatiello” e “Tintarella di luna”, aliás “Banho de lua”, como ficou conhecida no Brasil através da versão de Fred Jorge que Celly Campello consagrou. Disco muito bom, digno merecedor de nosso Toque Musical. É ir ao GTM e conferir.
guaglione
non ti scordar di me
anema e core
romantica
nel blu dipinto diblu
vurria
maruzzella
pione
scapricciatiello
tintarella di luna
come sinfonia
fenesta che lucive
*Texto de Samuel Machado Filho
Carlos Galhardo – E O Destino Desfolhou (1973)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Um dos artistas mais procurados aqui no Toque Musical é, sem dúvida, o cantor Carlos Galhardo. Temos aqui um público fiel e é para esses que estamos trazendo mais um de seus discos. Aqui está o lp “E o destino desfolhou”, álbum lançado em 1973 pela Odeon. Este disco foi seu primeiro lp gravado pela Odeon. Ele já havia gravado antes por este selo, na fase dos bolações, mas ao longo de toda a sua carreira Carlos Galhardo sempre gravou pela RCA Victor. O álbum que aqui apresentamos tem um sabor especial, uma roupagem nova, principalmente por conta do arranjos e orquestração do maestro Gaya. Repertório bonito e com músicas já conhecidas do grande público. Não deixem de conferir…
meus tempos de criança
bodas de prata
porque cantam os passarinhos
arrependimento
valsa do meu subúrbio
cruel destino
pedrinhas de cor
e o destino desfolhou
a rosa
infeliz amor
malandrinha
será
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Antenógenes Silva – Recordar É Viver (1959)
Olá, amigos e ocultos! O Toque Musical oferece hoje mais um disco de Antenógenes Silva, o inesquecível mago do acordeão, considerado, no auge de sua época, o maior acordeonista de oito baixos do mundo. É “Recordar é viver”, lançado pela Odeon em 1959. Neste álbum, como era de costume, um repertório totalmente autoral, e quase todas as músicas eram, até então, inéditas em disco, inclusive a faixa-título. A única regravação é a da polca “Pescando lambari”, de 1939, erroneamente rotulada no selo como toada. Aliás, vale ressaltar que este disco já havia aparecido no blog “Forró em vinil”, em sua reedição de 1970, com o selo Imperial. Ainda assim, aparece aqui no TM com sua capa e contracapa (escrita por um entusiasmado Fernando Lobo) originais, e vale a pena ouvir e recordar todo o virtuosismo deste grande acordeonista que foi Antenógenes Silva. Afinal de contas, como diz o próprio título deste trabalho, recordar é viver. Não deixem de conferir no GTM.
vai virando de banda
boogie woogie na roça
qualquer um toca
saudades do meu pai
sanfoneiro apaixonado
recordando os teus beijos
baile da saudade
quando chora o bombardino
flor do campo
pescando lambari
pra você todo o meu amor
abel em paris
*Texto de Samuel Machado Filho
Prêmio Cidade De S. Sebastião Do RJ – Os Melhores Do Disco Nacional (1965)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical apresenta uma coletânea muito interessante, lançada pela Odeon em 1965, reunindo alguns dos agraciados com o Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, idealizado pelo crítico Claribalte Passos, do extinto jornal “Correio da Manhã”, para premiar os melhores do disco no Brasil. É ele quem, inclusive, assina o texto de contracapa deste disco, uma seleção acrescida de aplausos ao final de cada faixa, com o claro objetivo de dar ao ouvinte a sensação de estar no local da premiação, o Teatro Municipal do Rio. O repertório, de fato, merece aplausos, pois tem ótimos momentos pra gente recordar. Entre os premiados escolhidos para este álbum, estão Moreira da Silva (“O rei do gatilho”), Dalva de Oliveira (“Rancho da Praça Onze”), João Gilberto (“Desafinado”), o grande Wilson Simonal (apresentando um pot-pourri de bossa nova), Elza Soares (“O samba brasileiro”) e Dorival Caymmi (“Saudade da Bahia”). Abrindo o disco, uma composição do próprio Claribalte Passos, “Rio, eterna capital”, executada por orquestra. E, encerrando com chave de ouro, o “Rancho das flores”, com a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ao ouvirem este disco que merece com todos os méritos o nosso TM, vocês com certeza também terão vontade de aplaudir o repertório aqui incluído. É só ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Quem Samba Fica? – Fica. (1974)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Olha só o que temos para hoje… Um autêntico disco de samba e da melhor qualidade. Reunindo cinco grandes nomes do samba carioca: Dona Ivone Lara, Sidney da Conceição, Flávio Moreira, Wilson Moreira e Casquinha. Um arranjo idealizado pelo produtor Adelzon Alves, que escalou os cinco sambistas e também João Donato, que havia recentemente voltado dos Estados Unidos, para cuidar da orquestração e regência ao lado do maestro Gaya. Em 1971 Adelozon produziu o que foi o primeiro volume, disco com o mesmo título e também lançado pela Odeon. Como podemos ver, trata-se de um disco trabalhado, pensado, onde seus produtores procuram captar a verdadeira essência do samba carioca através de seus verdadeiros representantes. A ilustração da capa é uma pintura de Sidney da Conceição, um sambista assim como Heitor dos Prazeres que se dedicava a pintura. Está aí um disco bem a cima da média e hoje uma raridade, que não pode passar batido. Confira no GTM…
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Dalva De Oliveira – Tangos Vol. 2 (1963)
Fala, meus amigos cultos e ocultos! Diante a mais de uma dezena de pedidos para que postássemos aqui outros disco de tango, eis que temos um que atende e não foge a regra. Quer dizer, como estamos numa fase de cantoras, foi sorte ter encontrado para postagem este lp com a Dalva de Oliveira cantando tangos. Aqui temos um lp lançado pela Odeon, o volume 2, em 1963. Uma seleção de tangos clássicos, em versões em português na voz inesquecível de Dalva. Espero que esteja no agrado e logo que possível postaremos também o volume 1.
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Elza Soares – Sambas E Mais Sambas (1970)
Olha aí, amiguinhos cultos e ocultos, mais um que ficou na gaveta esperando não sei o quê. É que são tantas as emoções…, como já dizia o Roberto Carlos, que as vezes umas passam batidas…
Taí, então a Elza Soares, em “Sambas e mais sambas”, disco lançado pela Odeon em 1970. Repertório, nem precisa dizer, só sambas com muito swing e da melhor qualidade. Discão bacana que não perde o rebolado, sempre fazendo sucesso. Afinal, é Elza Soares! Confiram essa belezura no GTM…
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Luiz Bonfá – Ritmos Continentais (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Luiz Bonfá, um dos grandes violonistas brasileiro, também cantor, compositor e arranjador. Um dos mais importantes autores brasileiros. Sua música é conhecida internacionalmente. Como instrumentista promoveu várias inovações técnicas no violão. Gravou uma centena de discos, muitos, inclusive fora do Brasil.
Neste lp, lançado em 1958 pela Odeon, temos o artista interpretando uma série de músicas, nacionais e internacionais, num modelo muito comum da época, discos feitos para dançar. Assim, já de saída temos um desfile com um variado leque musical, interligados como um ‘pot-pourri’ que toma todo o lado A. Uma dezena de músicas dos mais variados ritmos, aqui costuradas com maestria para se dançar. No lado B há outras seis músicas, incluindo duas composições próprias, “Melodiando” e “Swingin em Madrid”. Este disco teve uma segunda edição, com outro nome, “Luiz Bonfá Toca Melodias das Américas”. Na verdade, uma edição que consta boa parte dessas gravações. Confiram os “Ritmos Continentais” no GTM.
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Violeta Cavalcanti – Exaltação A Bahia (1956)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nosso toque fonomusical, temos para hoje a cantora Violeta Cavalcante, figura que sempre esteve presente em nossas postagens, porém essa é a primeira vez que publicamos um disco inteiramente dela. E para tanto, estamos trazendo esse belíssimo lp de 10 polegadas, lançado pela Odeon, em 1956. Como se pode ver logo de cara, pela capa, trata-se de um disco voltado para a Bahia, ou seja, um repertório com músicas que falam da Bahia e aqui muito bem interpretadas por essa grande cantora. São músicas bem conhecidas do público em geral, sambas, canções de diferentes autores, não apenas baianos. Uma seleção musical que realmente exalta um estado tão rico de tradições, histórias e encantos. A Bahia do Senhor do Bonfim. Disco bacana, que não poderia faltar por aqui. Confiram no GTM.
Zezinho E Seu Conjunto – Mesa De Pista N. 2 (1959)
Olá, amigos cultos e ocultos! Eis aqui mais um álbum dançante, dos muitos lançados pelas gravadoras nos anos 1950/60. É “Mesa de pista número 2”, editado pela Odeon em 1959, com Zezinho e seu conjunto (o primeiro saiu em 1957, com Zezinho à frente dos Copacabana). José Batista da Silva Júnior (seu nome de batismo), também pianista e acordeonista, era pernambucano do Recife, onde fez seus estudos musicais, e veio para o eixo Rio-São Paulo em 1957. Atuou na Rádio Nacional (hoje Globo) de São Paulo como acordeonista do conjunto de ritmos da emissora. Mais tarde, passou a chefiar o conjunto e a dirigir orquestra. Entretanto, devido à mudança de orientação da emissora, a orquestra foi dispensada e Zezinho passou a se apresentar em bailes e boates, além de fazer arranjos para gravações. O disco, como informa a contracapa, reúne uma seleção das músicas mais executadas pelas casas noturnas da época, a pedido dos próprios frequentadores. Entre as faixas, destaque para “Meu limão, meu limoeiro”, um tema folclórico adaptado por José Carlos Burle, que Wilson Simonal reviveria anos mais tarde, “Calado venci” (única parceria de Ataulfo Alves e Herivelto Martins) e ainda para o clássico “Pra machucar meu coração”, do mestre Ary Barroso. No mais, um disco muito bom, que merece o nosso Toque Musical. A conferir no GTM, sem falta.
*Texto de Samuel Machado Filho
Raul De Barros – Sonho E Animação Em Ritmo De Dança (1960)
Sem dúvida um trombonista que marcou época em nossa música popular, Raul de Barros (Rio de Janeiro, 25/11/1915-Itaboraí, RJ, 8/6/2009) volta a bater ponto aqui no Toque Musical. Desta vez, trazemos para nossos amigos cultos e ocultos “Sonho e animação em ritmo de dança”, álbum lançado pela Odeon em 1960. Nele, à frente de seu conjunto, Raul sola clássicos nacionais e internacionais com muita propriedade, provando que era mesmo um trombonista nota 10. No repertório temos, entre outras, “Quiereme mucho”, “No rancho fundo”, “Tudo ou nada”, “Hymne a l’amour” e também um tema erudito, a “Valsa do adeus”, de Chopin, em ritmo de bolero. Conforme diz a contracapa, Raul de Barros se supera neste disco, fazendo dele puro divertimento para nós. É mais um ótimo disco dele que o TM oferece, com a satisfação de sempre. Não deixem de conferir no GTM.
*Texto de Samuel Machado Filho .
Trio Irakitan – Boleros E Vozes Que Agradam Milhões (1964)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje vamos de bolero e mais uma vez com o lendário Trio Irakitan, grupo vocal muito querido por aqui, tanto que deles já postamos vários outros discos. E desta vez temos para vocês o lp de 64, “Boleros e Vozes Que Agradam Milhões”. Um álbum onde temos uma seleção de clássicos do gênero em versões para o português. Confiram este disco no GTM.
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A Juventude (1970)
Olá, amigos cultos e ocultos! Estamos em pleno Carnaval e eu havia mesmo planejado postar aqui vários discos do gênero, mas percebi que esses são produções exclusivas do Grand Record Brazil, braço de cera, como diz o nosso amigo Samuca, que também é quem cuida das resenhas para essa série. Achei então melhor espaçar, deixá-los para outros momentos. Mas ainda assim teremos as marchinhas e outros quitutes carnavalescos, ok?
Vamos mais uma vez na herança deixada pelo Sintonia Musikal, agora trazendo uma coletânea do selo Odeon, celebrando a então música jovem. Temos aqui alguns dos artistas/conjuntos que faziam parte deste ‘cast’ da gravadora. Artistas, muitos deles, vindos da onda Jovem Guarda. Um disco bacana, pois seleciona diferentes artistas e faixas extraídas de discos que hoje já não encontramos com tanta facilidade por aí. Vale a pena recordar…
Adelina Garcia – Sonho Tropical (1955)
Olá amigos cultos e ocultos. Algumas coisas, as vezes, me chegam as mãos e ficam naquela gaveta esperando a sua hora. Quando chega uma oportunidade de postar já não me lembro. Este disco que posto hoje é algo assim. E oque temos para hoje é uma atração internacional, coisa que também não tenho feito por aqui. Apresento ao amigos, Adelina Garcia, uma cantora mexicana que fez muito sucesso aqui no Brasil nos anos 50. Ela, na verdade, como nos conta o próprio texto de contracapa, nasceu nos Estados Unidos, mas ainda criança foi morar no México. Seus pais eram mexicanos. Atuou como cantara e com muito sucesso nos anos 40 e 50. Esteve no Brasil várias vezes e em 1955 gravou por aqui este lp de dez polegadas com alguns de seus maiores sucessos, acompanhada da orquestra de Oswaldo Borba. Um disquinho bem ao gosto do público brasileiro. Certamente vocês vão amar. Confiram no GTM.
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Sucessão de Sucessos (1961)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Para manter diária a nossa produção, as vezes somos obrigados a recorrer aos ‘arquivos de gaveta’, ou ainda os arquivos enviados por amigos. Para fechar nosso domingão vamos com uma coletânea da Odeon, trazendo o melhor do seu ‘cast’ em 1961 no lp “Sucessão de Sucessos”. Um disco, que como já se pode ver pela capa tem Dalva de Andrade, Elza Soares, Celly Campello, Jayme Ferreira, Trio Irakitan, Anisio Siilva, Hebe Camargo, Orlando Dias, Isaura Garcia e Carlos Augusto. Infelizmente, as letras das músicas que, num raro momento, foram impressas na contracapa estão em baixa qualidade e quase não se pode ler. Fico devendo, logo que achar o disco, refaço o link. Por hora, ficamos aqui. Valeu, meu caro Denys!
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Rosa Maria – Uma Rosa Com Bossa (1966)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! Tempo corrido, vamos direto ao assunto. Tenho hoje para vocês a cantora Rosa Maria. Por certo, muitos irão lembrar do sucesso “California Dreamin”, do grupo The Mamas & The Papas, que ela regravou para uma campanha publicitária nos anos 80. A gravação fez tanto sucesso que acabaram lançado em um EP (um disco de 12 polegadas com apenas duas músicas) com outro grande clássico, a música “Summertime. Um disco promocional onde participa também o fantástico Tony Osanah. Mas a história de Rosa Maria começa nos anos 60, quando sai de Minas e vai para o Rio de Janeiro tentar a carreira artística como cantora e também atriz. Cantava jazz e bossa nova no Beco das Garrafas. ‘Apadrinhada’ por Wilson Simonal, participa como convidada em seu disco “S’Imbora”. Foi logo em seguida que ela assina contrato com a Odeon para gravar este que foi o seu primeiro disco: “Uma Rosa Com Bossa”, em 1966. Um discaço, diga-se de passagem. Cheio de bossa num repertório que ainda cabe a participação do Wilson Simonal em uma das faixas. É ele também que assina o texto de apresentação da cantora na contracapa. Não deixe de conferir essa joinha no GTM.
João De Aquino – Violão Viageiro (1974)
Bom dia, amigos cultos e ocultos. Estou me esforçando para voltar a ter aquele ritmo dos primeiros tempos. Não vou garantir nada, mas farei todo o possível para manter essa frequência de publicações.
Hoje temos um disco raro, que eu ainda não cheguei a vê-lo postado em outros blogs. Aliás, poucos ainda resistem, como o nosso Toque Musical. Vamos com “Violão Viageiro”, do violonista e compositor baiano, João de Aquino, um nome importante na música brasileira, mas muito pouco comentado. Seu talento parece vir de família, pois foi primo de outro grande violonista, o lendário Baden Powell. João de Aquino iniciou sua carreira nos anos 60. Sua música de maior sucesso foi “Viagem”, feita em 64 em parceria com Paulo César Pinheiro. Essa música faz parte deste disco que foi seu primeiro trabalho lançado no Brasil (creio que ele chegou a gravar na Europa). “Violão Viageiro” tem também arranjos do maestro Radamés Gnatalli e Hugo Bellardi, a presença de Pedro Sorongo, Fernando Leporace, coral de Joab e outros. Taí, mais um disco bacana que não pode faltar por aqui. Em breve e na sequencia postarei outros dois discos desse artista, pois vale a pena.
Agradeço ao amigo Fáres mais essa contribuição (logo lhe devolvo os discos) E vamos ao GTM, pois o link não dura muito tempo. Quem não acompanha o blog, come mosca. 🙂
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Clementina de Jesus (1966)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez marcando presença em nosso espaço, temos o prazer de postar mais um disco da maravilhosa Clementina de Jesus. Esta é outra que despensa apresentações, até porque neste lp que agora estou trazendo, temos um longo texto de Hermínio Bello de Carvalho que não só nos dá um apanhado geral dessa artista, como também de cada faixa do disco. Isso me facilita a vida, pois nesse corre-corre de fim de ano fica difícil me debruçar para uma resenha, tal qual faz o nosso Samuca. Confesso, sou um preguiçoso, kkkk… Mas, enfim, taí o disco de Clementina lançado originalmente em 1966, reeditado nos anos 80. Neste disco Clementina canta uma série de músicas, sambas tradicionais, coisas que ela traz em sua bagagem. Um verdadeiro mostruário das raízes do samba e da nossa música popular. Segundo o próprio Hermínio, a ideia era mostrar a diversidade e riqueza de nossa música, mesmo sendo essas, em grande parte, sem origem ou autoria. Velhos sambas e jongos remanescentes das rodas de pagode e candomblé. Confiram no GTM!
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Leny Andrade – Estamos Aí (1965)
Feliz Natal, amigos cultos e ocultos! Diferente dos anos anteriores, neste eu não fiz festa e nem publiquei discos com músicas natalinas. Sinceramente, não é de hoje que eu perdi o tesão com isso aqui. E não é por culpa do cansaço ou falta de tempo… É mesmo pela atual conjuntura política e social que passamos. Confesso, estou muito desanimado, decepcionado e desiludido com muita gente. A tamanha ignorância, estupidez e burrice tomaram conta desse nosso povo. Na verdade, as flores do mal se desabrocharam, um pensamento radical direitista, xucro e ignóbil se lançaram como uma onda sobre o Brasil. Vivemos hoje momentos tristes com a polarização social, um povo que antes era unido, agora se deixa levar por um plano diabólico de autodestruição. O país está partido, dividido entre conservadores adestrados de Direita com seu ‘baixo clero’ e uma Esquerda desunida e vaidosa, que não tem força para desbancar um idiota miliciano. Sinceramente, estou enojado com tanta estupidez e burrice. E isso, claro, se reflete também aqui, no Toque Musical. Sei que há muitos ‘bolsominions’ orbitando por aqui. Gente que até pouco tempo se dizia amigo culto. Gente que fazia parte desse nosso metiê. Por certo, eu não dou corda pra esse povo (a não ser que seja para eles se enforcarem), mas sei que estão por aqui e isso me incomoda, pois não penso mais em dividir com eles o que compartilho aqui. O Toque Musical é para pessoas com sensibilidade, pessoas que prezam e respeitam a cultura e arte, a música e sua história. Tenho tentado me livrar dessa gente, assim como faço nas redes sociais. Mas isso é uma praga, toda hora aparece. Daí, vem o desânimo… ficar aqui dando de bandeja esse toque musical pra gente ruim? Eu não! Por essas e outras é que o TM perdeu o encanto, o tesão diário. Porém, ainda assim, a gente continua, pois também sei que metade da maçã ainda está boa e é por essa que eu inspiro. O Toque Musical continua até não poder mais. E mais uma vez eu desejo, a este lado bom, um feliz Natal com muito amor, paz e consciência de classe! Classe musical, social e política. Somente a Educação é capaz de salvar o Brasil!
Dito isso, segue aqui o meu presente de Natal para vocês. É claro que não é uma grande surpresa, mas é sem dúvida um grande disco, talvez o melhor de uma das nossas maiores cantoras, a excepcional Leny Andrade, que aqui dispensa maiores apresentações, pois há tempos já faz parte do nosso ‘cast’ de artistas. “Estamos aí” é uma obra fina, cujo o repertório nos apresenta um valioso leque da atmosfera do samba bossanovista, sendo também responsável por essa pérola Eumir Deodato quem cuidou dos arranjos. Não deixem de conferir no GTM.
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