Orestes Barbosa (1962)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! No vai em vem de valsas, achei aqui um disco que a muitos irá agradar. Como se pode ver, nesta postagem temos um disco dedicado ao grande compositor, poeta, cronista e jornalista brasileiro, Orestes Barbosa. Este lp lançado pelo selo Som, em 1962, nos traz uma seleção de doze de algumas das mais importantes obras deste compositor, onde encontramos suas parceiras com Silvio Caldas, Francisco Alves e Newton Teixeira. Para tanto, a Continental, através de seu selo Som Hi-Fi, lançou mão de alguns dos artistas de seu ‘cast’, da época. Assim temos Roberto Silva, Luiz Roberto, Gilberto Alves, Ted Moreno, Jorge Roberto, João Dias, Elizete Cardoso e Wilson Ferreira. Sem dúvida, um disco imperdível que não poderá faltar na sua coleção de mp3 🙂 Quer conferir?
 
serenata – roberto silva
o vestido de lágrimas- luiz roberto
tens razão – gilberto alves
o nome dela não digo – ted moreno
a mulher que ficou na taça – jorge roberto
por teu amor – joão dias
chão de estrelas – elizete cardoso
arranha-céu – roberto silva
suburbana – jorge roberto
quase que eu disse – wilson ferreira
meu companheiro – luiz roberto
soluços – ted moreno
 
 
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Ted Moreno – Sambas Que A Vida Escreveu (1960)

Olás! Noite encalorada. Sexta feira boa para se tomar uma cervejinha. Vamos nessa?

Então, vou mandar brasa aqui para não demorar.

Nosso encontro hoje é com o cantor, compositor e maestro Ted Moreno. Este artista esteve atuante durante os anos 50 e 60. Começou como cantor romântico, depois tornou-se maestro, trabalhando com orquestras da Rede Globo. Não há muita informação sobre ele na Rede, além de anúncios de venda de discos. Inclusive nos ‘sites enciclopédias’ de música brasileira, seu nome é apenas citado.

Bom, mas falando aqui do disco, que beleza é este álbum. Lançado em 1960 pela gravadora Continental, temos nele um repertório de sambas canção da melhor qualidade, alguns inclusive de autoria do próprio Ted Moreno. Vale a pena conferir 🙂

samba que a vida escreveu

carinho e amor

onde estava eu

enquanto houver amor

mestre vicente

mulher, simples mulher

um nome de mulher

lamento no morro

o amor e a rosa

mundo mau

mudemos de assunto

a banca do distinto

céu e mar

Rio, Cidade Maravilhosa (1960)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui vou eu me repetido no discurso e na saudação. Fica difícil ser diferente quando, mesmo sem querer, eu fui criando um formato tão pessoal para o meu blog. Isso se deve muito ao fato de que em um determinado momento eu precisei provar a todos que este espaço é estritamente amador, sem prentensões que vão além do meu desejo de trazer até vocês discos raros e que não se ouve mais. Não faz sentido para mim possuir ou ter acesso a riquezas fonográficas que eu não possa compartilhar. Amor como este não se faz sozinho. É preciso levá-lo a quem precisa ou àqueles que estão em mesma sintonia. Isso é diferente de querer sair na frente. De estar em busca de outros propósitos e objetivos. Isso aqui não é feito por jornalistas, estudantes de comunicação, ensaístas ou profissional do ramo de entretenimento pela web. Também não é o blog do ‘Gerson’, pois não penso em levar vantagem em nada. O Toque Musical é apenas um espaço amador e pessoal. Daí, cheio de falhas como deve caber a quem não é profissional. (putz! até rimou!)
Deixando de lado a polêmica (dizem que eu adoro!), vamos ao que interessa… Tenho aqui um álbum maravilhoso cujo o tema é uma cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. Em 1954, o maestro Radamés Gnattali foi chamado para orquestrar a “Sinfonia Popular em Ritmo de Samba”, uma obra criada pelos então jovens compositores Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco. O disco, de 10 polegadas, saiu naquele ano contando com a participação de grandes nomes como Dick Farney, Elizete Cardoso, Lúcio Alves, Gilberto Milfont, Os Cariocas, Doris Monteiro, Emilinha Borba, Jorge Goulart e Nora Ney (será que eu esqueci alguém?). Em 1960, Radamés é novamente chamado para uma segunda versão, agora neste álbum de 12 polegadas intitulado, “Rio, Cidade Maravilhosa” que eu apresento a vocês. Diferente do primeiro, neste, também da Continental, temos uma homenagem à cidade carioca, onde desfilam algumas das mais famosas músicas feitas louvando a belíssima capital fluminense. O álbum se divide em dois momentos. No lado A temos a referida segunda versão da Sinfonia do Rio de Janeiro, tão boa ou melhor que a primeira. Pessoalmente gosto mais desta. Nela encontramos um novo grupo de estrelas, algumas até da versão anterior. São eles: Os Cariocas, Risadinha, Luely Figueiró, Albertinho Fortuna, Nelly Martins, Maysa, Jamelão e Ted Moreno. No lado B temos outras sete músicas interpretadas pelo Coral de Severino Filho, Maysa e Albertinho Fortuna. Maravilha total! Este disco voltou a ser relançado com outra capa no início dos anos 80 e até já foi postado no amigo Loronix (aliás, os dois!). Tomei a liberdade de incluir o disquinho de 54, postado pelo Zeca, juntamente com este que eu estou apresentando agora. Assim fica mais fácil entender e com certeza, com esta capa, vai encher a boca de muito colecionador. Taí, uma pura raridade…

sinfonia popular em ritmo de samba – radamés gnattali
cidade maravilhosa – coral de severino filho
copacabana – maysa
valsa de uma cidade – coral de severino filho
fim de semana em paquetá – albertinho fortuna
corcovado – coral de severino filho
primavera no rio – coral de severino filho

Festival Do Rio – As Dez Mais Lindas Canções De Amor (1960)

Olá a todos! Minha postagem de hoje é uma homenagem à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Festejando seus 444 anos, a Cidade Maravilhosa continua linda e a cada dia mais jovem. Parabenizo a cidade e a todos os seus felizardos habitantes! Salve o Rio!
A primeira vez que fui ao Rio levei um ‘tapa’ de deslumbramento. Fiquei encantado com sua geografia, suas praias, arquitetura e todo esse jeito malandro (no melhor dos bons sentidos) do carioca. O Rio é demais. Não fosse hoje o grau da violência uma coisa tão visível, era lá uma das cidades que eu gostaria de viver. Salve o Rio!
Para comemorar, temos aqui o “Festival do Rio”, álbum lançado pelo selo Copacabana em1960. Nele encontramos, conforme o subtítulo, “As dez mais lindas canções de amor”. São composições românticas de autores consagrados como Lamartine Babo, Ary Barroso, Dolores Duran e outros. Para este repertório foram convocados dez intérpretes, cantores não apenas da Copacabana, mas também da Continental, RGE e Sideral. As orquestrações e regência ficam a cargo dos maestros Pachequinho e Guaraná, além do côro de Joab Teixeira e participação da Orquestra Copacabana.

poema do adeus – miltinho
ternura antiga – luciene franco
será tarde – ernani filho
procura sonhar comigo esta noite – carlos josé
eu não tenho para onde ir – agnaldo rayol
ressurreição dos velhos carnavais – roberto silva
seu amor, você – lenita bruno
canção em tom maior – ted moreno
afinal, chegaste – zezé gonzaga
o céu virá depois – jorge goulart