Há Sempre Um Nome De Mulher (1987)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Mantendo o nosso show de variedades fonomusicais, hoje, sexta feira, é dia de disco independente. Tenho aqui este álbum que há muito eu venho ensaiando em postá-lo, desde que criei e postei aquela coletânea, chamada “Elas Cantam Samba – Vol. 1“. Aliás, ela foi inspirada neste álbum. Logo depois eu vim a postar outro disco, que provavelmente também serviu de inspiração para este, gravado por Lúcio Alves, cantando músicas com nomes de mulheres.
Finalmente chegou então a vez deste que é um álbum duplo. Um super projeto independente realizado pelo Banco do Brasil em 1987. Uma iniciativa de apoio ao Programa de Aleitamento Materno, como diz na contracapa do álbum. Aliás, as informações completas sobre o disco estão no encarte e incluido no pacote. Quero aqui apenas dar uma prévia, dizendo que se trata de um belíssimo disco, onde participam 33 intérpretes e 80 músicos. Um encontro que só mesmo uma instituição financeira do porte do BB poderia arregimentar, pois temos aqui artistas de diferentes gravadoras. E o detalhe mais importante, este disco não traz compilações e sim regravações. São novas interpretações e exclusivas. Um grande feito! A criação do projeto é de Ricardo Cravo Albin, que também cuidou dos textos e direção geral. Os arranjos e regências foram do Maestro Orlando Silveira. O conjunto Época de Ouro participa em quase todos os momentos fazendo as bases.
“Há sempre um nome de mulher” é um disco dividido em blocos, apresentando os diferentes tipos de mulheres cantadas e eternizadas na Música Popular Brasileira. Temos aqui uma série de clássicos onde a mulher é o ponto principal.
O disco tem um sequência em que mal se percebe as mudança de faixas. As músicas e artistas se revezam a cada instante, lembrando bem um ‘pot pourri’. Procurei, de qualquer forma, desmembrá-las, no sentido de facilitar a audição uma a uma. Assim fica mais fácil para se ouvir…

Disco 1
abertura (mulher) – cauby peixoto
maria – tito madi
lígia – lúcio alves
marina – nana caymmi
maria betânia – maria bethânia
nancy – cauby peixoto
rosa morena – nana caymmi
dora (citação orquestral)
laura- carlos josé
jou-jou e balangandãns – bebel e miúcha
luiza – tom jobim
ana maria – emilio santiago
etelvina – joão nogueira
clementina câde você – paulinho da viola
guerreira (clara nunes) – joão nogueira
voz unida (dalva e elis – sônia santos
enamorada do sambão (beth carvalho) – martinho da vila e beth carvalho
maria helena – tito madi
yolanda – sônia santos
ana maria – premê
rosinha – tom da bahia
xandusinha – fagner
juliana – marisa gata mansa
Disco 2
luciana – pery ribeiro
helena – lúcio alves
carolina – chico buarque
teresinha – marisa gata mansa
emília – pery ribeiro
a mulher que é mulher – angela maria
amélia – pery ribeiro
mulher de malandro – angela maria e cauby peixoto
doralice – danilo caymmi
rita – emilio santiago
conceição – cauby peixoto
dolores sierra – nelson gonçalves
maria rosa – elizeth cardoso
dama do cabaré – martinho da vila
chica da silva – dona ivone lara
carmem miranda (alô, alô e taí) – dona ivone lara
luzia – braguinha
florisbela – gilberto milfont
aurora – violeta cavalcante
chiquita bacana – emilinha borba
eva – emilinha e marlene
maria escandalosa – emilinha e marlene
maria candelária – emilinha e marlene
rosa maria – roberto silva
dolores – violeta cavalcante
odete – gilberto milfont
helena, helena – roberto silva
madalena – elba ramalho
izaura – elba ramalho