Jograis De São Paulo – Poesia Brasileira Contemporânea (1980)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje vamos de poesia, pois a vida anda muito dura e o ser humano perdendo a inspiração. Tenho aqui este lp do Jograis de São Paulo, um disco que comemorava os então 25 anos do grupo dirigido por Ruy Affonso. Nesta formação temos, além do Ruy, Carlos Vergueiro e os atores Armando Bogus e Rubens de Falco. No lp encontraremos a poesia de alguns dos mais importantes poetas brasileiros. Não vou nem estender a apresentação, pois a contracapa já diz tudo. Além do mais, eu hoje estou numa gripe brava. Vai aí de poesia… Eu prometo que também repostarei os outro discos do Jograis que já postei aqui, ok? Divirtam-se!

manuel bandeira – evocação do recife
cecília meireles – romance do embuçado
oswald de andrade – colagem de na avenida e ns dos cordões
guilherme de almeida – a rua das rimas
haroldo de campos – poemas concretos
mario quintana – velha historia
murilo mendes – jandira
carlos drumod de andrade – josé
ascenso ferreira – trem de alagoas
cassiano ricardo – a vida particular do jardim público
ruy affonso – estudo de concerto
mario de andrade – côco do major
menotti del picchia – batismo
vinicius de moraes – o dia do criador

.

Jograis De São Paulo – Poesia Contemporânea Brasileira (1980)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Para os fãs da poesia, esta vai ser uma semana privilegiada. Vamos ter por aqui mais alguns discos dedicados a ela. Eu, pessoalmente, gosto muito e sempre quero estar mostrando a vocês um pouco desta arte em versões fonográficas.
Para hoje, quero trazer mais um disco do Jograis de São Paulo. Para os que acompanham o Toque Musical, já sabem. Os Jograis foi criado pelo ator e poeta Ruy Affonso nos anos 50. Pelo grupo passaram diversos atores como Alex Ribeiro, Alvim Barbosa, Amilton Monteiro, Armando Bogus, Carlos Vergueiro, Carlos Zara, Clóvis Marcos, Eli Ortega, Felipe Wagner, Fúlvio Stefanini, Gustavo Pinheiro, Homero Cozac, Ítalo Rossi, Jairo Arco e Flexa, Maurício Barroso, Nelson Duarte, Nilson Condé, Raul Cortez, Ronaldo Costa, Rubens de Falco, Ruy Affonso e Wolney de Assis, além das participações especiais de: Caetano Zama, Inezita Barroso e Roberto Ribeiro. Foram mais de 50 anos de atividades, sempre com muito sucesso. Depois da morte de Ruy Affonso os Jograis de São Paulo parecia ter chegado ao fim. Mas o seu legado foi passado ao ator Alex Ribeiro, que tem procurado manter viva a memória do grupo. Alex também é o detentor dos direitos do Jogral e até criou um site exclusivo, contando a bela história do grupo.
O álbum que temos aqui, me parece, foi o último gravado por eles, em 1980. Na época, o quarteto era formado por Ruy, Armando Bogus, Rubens de Falco e Carlos Vergueiro. Em “Poesia Contemporânea Brasileira”, temos uma seleção com algums dos mais expressivos poemas de grandes nomes da nossa poesia moderna. Confiram aí…

evocação ao recife – manuel bandeira
romance do embuçado – cecília meireles
colagem de “na avenida” e “nossa senhora dos cordões – oswald de andrade
a rua da rimas – guilherme de almeida
poemas concretos – haroldo de campos
velha história – mário quintana
jandira – murilo mendes
josé – carlos drummond de andrade
trem de alagoas – ascenio ferreira
a vida particular do jardim público – cassiano ricardo
estudo de concerto – ruy affonso
coco do major – mário de andrade
batismo – menotti del picchia
o dia da criação – vinícius de moraes

Jograis De São Paulo – Moderna Poesia Brasileira (1956)

Olá amigos cultos, ocultos e demais visitantes! Inicialmente eu gostaria de pedir as minhas desculpas pela infinidade de erros ortográficos que vez por outra eu cometo aqui no blog. Aliás, meus erros não ficam só nisso. Eu sei bem das minhas falhas e limitações, mas tenho procurado sempre corrigir, melhorar e me lapidar. Minha pretensão ao escrever textos que acompanham a publicação dos discos se fez pela própria necessidade que vejo de alguma informação paralela ou explicativa na postagem. Obviamente, para se fazer um trabalho dessa forma o ‘cabra’ tem que saber escrever. Eu sempre gostei mais de falar e diferente da escrita, a fala em sua informalidade é sempre cheia de erros. Este blog procura manter a informalidade de uma maneira de expressar muito pessoal. Ao passar da forma oral para a escrita, acabo trazendo os erros e vícios da minha fala. Isto não justifica erros bôbos como confundir “enfrente” com “em frente”. É mesmo uma falha, um mal hábito que só corrigimos depois de tomarmos na cabeça várias vezes. Mas como disse um de nossos frequentadores, “só erra quem faz”. A gente vai errando, fazendo e aprendendo…

E por falar em letras, palavras e frases, que tal um disco de poesias? Hoje eu tenho o prazer de trazer um disco que a cada dia ao ouví-lo me parece ainda mais bonito. Hoje temos aqui os Jograis de São Paulo, um grupo inspirado nas tradições dos jograis de poesia da Idade Média, idealizado pelo ator, diretor e autor, Ruy Affonso. Os Jograis de São Paulo estrearam em 1955, no Teatro de Arena, em São Paulo. O grupo, inicialmente foi formado por Rubens de Falco, Armando Bogus, Carlos Vergueiro e Ruy Affonso. Ao longo de quase três décadas de existência passaram pelo Jogral outros diversos atores como Carlos Zara, Felipe Wagner, Fulvio Stefanini, Raul Cortez, Ítalo Rossi e muitos mais. Não vou entrar em detalhes, esperando que vocês vistem o site dedicado ao Jogral de São Paulo. Nele vocês irão encontrar mais informações sobre o grupo e poderão ouvir ‘on line’, além deste disco que eu estou postando, outros trabalhos do grupo. Quem gosta de poesia não pode perder esse toque.

A bolachinha que temos aqui foi o disco de estréia, lançado em 56 pelo selo de Irineu Garcia, o excelente Festa. Nele temos a interpretação de alguns dos maiores nomes da moderna poesia brasileira. Um trabalho de fôlego e bastante inovador para a época. Adorável! Confiram…
carnaval carioca – mário de andrade
evocação do recife – manuel bandeira
catimbó – ascenso ferreira
poema – augusto frederico schimidt
josé – carlos drummond de andrade
o estrangeiro – guilherme de almeida
canção de alta noite – cecília meireles
jandira – murilo mendes
o dia da criação – vinicius de moraes
o alto – mário de andrade