Francis Chapelet – Natal Em Mariana (1986)

Boa noite, amigos cultos e ocutos! Tenho apenas dez minutos para salvar o dia. Hoje, tudo foi muito corrido, só agora estou tendo aquela brecha. E antes que ela se feche, aqui vai o disco de hoje. No clima de natal, para ninguém reclamar 🙂

O nosso álbum traz um registro do som do raríssimo orgão Arp Schnitger, da Catedral da Sé Mariana, cidade história mineira, bem próxima de Belo Horizonte. O lp nos apresenta um momento especial, quando este antigo orgão volta à cena, restaurado e pronto para cumprir sua missão, levar música àquela cidade e ao mundo (que for lá ver, claro). Pois bem, temos aqui o Concerto de Natal de Mariana. O Orgão Arp Schnitger é tocado por um mestre organista, o francês Francis Chapelet. Em 1984 o orgão foi totalmente recuperado, voltando a ser uma das grandes atrações de Mariana. O orgão esteve ativo na igreja desde a sua aquisição, em 1752, sendo tocado ininteruptamente até 1937. Só voltou a ser ouvido em 1984 e em 86 fizeram esta gravação, bem próxima do Natal. Os temas aqui apresentados são obras musicais do século XV a XVII. Este álbum foi uma produção independente, produzido pela Fundação Cultural da Arquidiocese de Mariana.
Eu acredito que no álbum havia um encarte dando informações mais completas, infelizmente, este eu não tenho. Não bem por conta disso, mas pela minha total ignorância musical, no que diz respeito à música clássica e erudita. Vergonhosamente, eu assumo que não soube separar as faixas deste disco. Assim, vai por inteiro, lado A e lado B.
louis claude d’aquin (1694-1772) – noel em sol
anônimo séc. XVI – villancico “jesu cristo, hombre y dios”
anônimo séc. XVI – villancico “de la virgen que parió”
johann sebastian bach – “do alto do céu venho eu”
johann sebastian bach – “este dia tão cheio de alegria”
samuel scheidt (1587-1654) – “ah, tu,belo cavaleiro
anônimos europeus dos séculos XV a XVII
jan pieterszoon sweelinck – variações sobre a canção “minha jovem vida terá um fim”
jan pieterszoon sweelinck – variações sobre a canção “sob as verdes tílias