DeFalla (1988)

Olá amigos cultos e ocultos! Esticando por mais uma semana, vamos de rock e suas vertentes, trazendo à memória alguns momentos de uns vinte anos atrás. Tem coisa aqui que parece que foi ontem, mas o tempo insiste em passar e quando a gente olha para trás, lá se foram vinte ou trinta anos. A gente fica velho sem perceber.

Hoje vamos com a irreverência do DeFalla, banda gaúcha surgida nos anos 80. O DeFalla foi criado pelo inquieto Edu K, um artista antenado com tudo que tá rolando . O nome do grupo vem do compositor erutido da primeira metade do século XX, o espanhol Manuel DeFalla. Mas também está associado ao trocadilho com a banda inglesa The Fall, coisa típica de uma mente bem humorada de Edu K. Ao longo de mais de vinte anos, a banda conquistou o seu lugar ao sol (dos trópicos), no rock tupiniquim e até internacional. Gravou diversos álbuns e passou por outras tantas formações e estilos, mas sempre tendo como guia o seu criador, Edu K. A banda serviu de influência e referência para muitas que vieram depois, porém a busca constante por inovações, mudanças no estilo, o deboche e tantas facetas, os coloca numa posição de desagrado frente aos fans. Mesmo assim, o DeFalla não deixa a peteca cair. Depois de uma pausa, retornaram em 1996 sob a batuta do lider. Fizeram coisas na linha de bandas com Nine Inch Nails, Ministry, Prodigy e Marilyn Manson. Uma verdadeira salada, misturando o rock industrial, hardcore, eletrônico, pop, funk, punk e tudo que se pode chamar de estilo moderno. Uma banda verdadeiramente mutante, não apenas em suas diversas formações. Um verdadeiro leque de variedades. Temos aqui foi o primeiro disco e é talvez o que mais me agrada. Nele já dá para sentir toda a sua irreverência, esse ecletismo pop que faz de cada faixa uma nova onda. As letras, em sua maioria, são em inglês, mas cabe também um Raul Seixas numa releitura funk-beat-pop-industrial (ich!). Como destaque temos ainda o sucesso “It’s fuckin borin to death”, música tocada por mais de uma década nas rádios de todo o país. Disquinho bacana… 😀
como vovó ja dizia
revolution
repelente
(gotta hold) my five years old
i have to sing a song
china town
metallica
it’s fuckin borin to death
satã (é coisa do diabo)
kiss the chain saw
thirty six donald dicks
the woke of jo
i was trying to shoot
hey, girl!