Pequenos Cantores De Belo Horizonte Do Colégio Santo Agostinho – 10 Anos (1978)

Muito bom dia, meus prezados amigos cultos e ocultos! A postagem de hoje é especial e se faz por diferentes motivos. Estou postando este disco em homenagem a um amigo, que depois de anos vim a reencontrar ontem, por acaso, na Praça da Liberdade. Conversamos um bom tempo, relembrando o passado e falando do presente. Inevitavelmente falamos de música. Ele foi aluno num dos tradicionais colégios da capital mineira, o Santo Agostinho e fazia parte do coral dos Meninos Cantores de Belo Horizonte. Comentei sobre o blog e ele me falou do disco que gravou no colégio. Parece até mentira, mas nessa semana eu estive com o tal disco na mão. Prometi a ele que enviaria uma cópia, ou mais certo, postaria no blog. As coincidências não param por aí. Ao ouvir direito o disco percebi que havia nele uma música, “Prece ao vento”, de Gilvan Chaves e Alcyr Pires Vermelho. Minha mãe era apaixonada por essa canção e por acaso, ontem, foi a data de seu aniversário. Nada mais justo que eu postar hoje este disco, vocês não acham? Além do mais, o presente álbum tem qualidades e curiosidades típicas que caem como luvas em nosso Toque Musical. Vejam vocês…
O Colégio Santo Agostinho foi um dos poucos, ou talvez o único, na cidade a promover a música como parte de seu projeto educacional, através de atividades contínuas com seus alunos. Criou nos anos 60, a exemplo dos “Pequenos Cantores da Guanabara”, o seu grupo musical, inicialmente apenas com a intenção de homenagear o ‘Dia das Mães’. Ao longo dos anos e sempre renovando as vozes, eles foram gravando novos discos, lps e compactos. Em 1978 o coral completou 10 anos de atividades e para comemorar a data, lançaram este álbum duplo, que é uma síntese de tudo o que foi produzido por eles. O fato mais interessante desses lançamentos é que todos os discos tiveram o apoio profissional, os arranjos de quatro grandes nomes da música mineira, Aécio Flávio, Célio Balona, José Guimarães e Waldir Silva. Percebe-se também ao ouvir que os maestros também foram instrumentistas. A qualidade é mesmo muito boa e inquestionável. O repertório também não fica por menos. Tem inclusive o hino do meu glorioso Atlético Mineiro (quer mais oquê?). Uma questão de tradição, claro!
Como disse, trata-se de uma coletânea e das gordas! Não sei informar se depois desses dez anos o Colégio continuou a manter a tradição criada pelo seu diretor, o Padre José Bruña Alonso e o professor e músico Roberto Tarcísio Bacil. Este disco, assim como os outros lançados pelo coral, vocês poderão encontrar no blog ‘A Música Que Vem De Minas’, um espaço exclusivamente ‘uai’.
Segue aqui a minha versão… 😉

o que será
minha história
barracão
hino do colégio
conto de areia
et maintenant
retalhos de cetim
o ouro e a madeira
eres tú
bandeira branca
carinhoso
pout pourri – marchinhas de ontem:
pierrô apaixonado
jardineira
o teu cabelo não nega
periquitinho verde
linda morena
de menor
serafim e seus filhos
prece ao vento
belo horizonte criança
roda viva
hino do clube atlético mineiro
pout-pourri de samba:
crítica
não deixe o samba morrer
estão voltando as flores
meus tempos de criança
valsinha
se a gente grande soubesse
prá frente brasil