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Dalva De Andrade (1959)
Seguindo em nosso novo ano, desta vez trazendo a cantora Dalva de Andrade. Já apresentamos no Toque Musical outros discos dela e agora vamos com este compacto duplo de 45 rpm lançado pelo selo Polydor em 1959. O disquinho, como se pode ver traz quatro faixas, sendo três sambas e um beguine.
flamigo
eu sei que vou te amar
sou eu
é luxo só
.
Carlinhos Hartlieb – Risco No Céu (1988)
Num grupo sobre música no Facebook alguém perguntava a respeito deste disco do músico gaúcho Carlinhos Hartlieb. Ao que parece, o lp não está totalmente acessível nas fontes músicais livres, como o Youtube e por certo também difícil de baixar em algum blog ou ‘torrent da vida” (isso ainda existe?). Por um instante, achei que já tivéssemos postado o disco aqui no Toque Musical. Há tempos atrás tínhamos uma dezena desse disco dando sopa. Hoje verifico que tudo já seguiu por aí e o úncio que sobrou faltava o encarte. Mas tudo bem, nada que a gente não consiga resolver. Agora digitalizado, na melhor qualidade e completo, vamos então publicá-lo, para a alegria geral de quem o procura.
Carlinhos Hartleib foi um artísta, ícone da música gaucha, que atuou do final dos anos 60 até a década 80. Teve uma tragetória artística voltada muito para festivais regionais, tocou com uma das mais importantes bandas de rock gaucha, a lendária Liverpool, de Mimi Lessa e Fughetti Luz. Teve importante atuação enquanto compositor, produtor de espetáculos e agitador cultural. Foi um dos reponsáveis por levar a música pop gaúcha para os grandes centros de Rio e São Paulo. No verão de 1984 ele foi encontrado morto, misteriosamente enforcado, em uma cabana que tinha no litoral catarinense. Até hoje não se sabe ao certo se ele suicidou ou se foi assassinado.. O fato é que este disco, Risco no Céu, foi uma obra póstuma, lançado quatro anos após seu falecimento. Produzido pela gravadora/editora independente, Nova Trilha, numa tiragem pequena, oque tornou o disco um objeto de procura por colecionadores.
relativa paz
um no outro
nós que ficamos sós
linda
pedaço de areia e mar
risco no céu
o prazer é nosso
como vento sul
criar
fascinante amanhecer
é tão bom saber
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Primo E Seu Conjunto – Pinta O Sete (1966)
Olha aí um disco bacana! Hoje trazemos Primo e Seu Conjunto, em uma produção de Nilo Sérgio para o seu famoso selo Musidisc. Lp lançado em 1966, trazendo um repertório fino de sambas numa linha jazzística de primeira. Este disco faz parte de uma série criada pela gravadora e voltada para a Bossa Nova. Já apresentamos aqui um outro disco de Primo, aliás, João Peixoto Primo, pianista gaucho que nos anos 50 e início dos 60 tinha um conjunto chamado Flamingo, no qual tinha como cantora a jovem Elis Regina. Também, como já comentamos, Primo, com a transferencia da capital federal para a nova cidade de Brasília, passou a ser uma espécie de músico oficial do governo. Durante muitos anos e alguns presidentes, foi o responsável pelo entretenimento musical das gordas festas e bailes do ‘playground’ de políticos e militares (ô raça…)
joão quatrocentão
leila
você é de pic-nic
é com pimenta
romantic partners
deixa o morro cantar
gira mundo
balanço do rio
timbá-obá
pior pra mim
é de manhã
maças e bananas
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Pão Com Manteiga (1976)
Um novo ano, um novo dia, um novo amanhecer… E o dia começa com o café da manhã. E no nosso caso, vamos de pão com manteirga no café e na vitrola. Abrimos nosso 2025 com essa interessante e curiosa banda, Pão Com Manteiga, grupo paulista que surgiu nos anos 70. Gravaram apenas este disco pela Continental, através do selo Fórmula. Um trabalho que realmente chama a atenção, pela sonoridade e letras curiosas, coisa muito fecunda naqueles tempos de grupos como Secos & Molhados, Matuskela, Som Imaginário, Achados & Perdidos. Alguns, como o Pão Com Manteiga ficaram apenas no primeiro disco, mas talvez por conta disso mesmo acabaram sendo redescobertos pelas novas gerações, merecendo inclusive um reedição.
mister dra
merlin
flor felicidade
micróbio do universo
montanha púrpura
multi átomos
serzinho sem medo
cavaleiro lancelot
história do futuro
a feiticeira
fugindo do planeta
virgem de andromeda
.
Os Cleans – Compacto (1966)
Fechamos então o ano de 2024. Desejamos a todos, amigos cultos, ocultos e observadores um feliz ano novo. Tudo de bom para todos, porém, SEM ANISTIA! Como já dizia o próprio ladrão, lugar de bandido é na cadeia. Com certeza! Que se faça justiça e que se pague! Tá na hora de limpar a casa…
E por falar em limpar, eis aqui nosso disco de último dia, um compacto do grupo Os Cleans, conjunto surgido em Canoas, no Rio Grande do Sul, sendo um dos representantes gaúchos da Jovem Guarda. Conforme o texto da contracapa, o grupo ao chegar ao Rio de Janeiro acompanhou Eduardo Araújo e logo ganharam destaque e também a oportunidade de gravar este que foi o primeiro disco, um compacto simples, lançado por uma editora de jingles, em 1966.
um dia que se vai
faz tanto tempo
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Aloyr Mendes – Aponta O Sucesso (1968)
E desta vez, com mais um disco raro para fechar 2024, trazemos Aloyr Mendes, músico pianista capixaba que atuou em várias frentes, de bailes, estúdios, à casas de shows. Também acompanhou diversos artistas da música popular, mas teve mais destaque como músico em programas do Velho Guerreiro, o divertido Chacrinha. E é ele que faz o texto de apresentação do músico em seu primeiro e único disco, lançado em 1968, pelo obscuro selo Multisound, da pequena gravadora carioca Discastro. O lp traz um repertório com temas dançantes e famosos, entre músicas nacionais e internacionais ao estilo Jovem Guarda. Disco bem agradável de se ouvir. Vale a pena conferir…
o milionário
bye bye
for now for always
o marujo das ondas
você conhece o caminho de são josé
com muito amor e carinho
sayonara sayonara
help your self
muié rendeira
andança
waterfall
eu te amo te amo te amo
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Ellis Regina – O Bem Do Amor (1963)
Seguimos aqui já na reta final de 2024 trazendo a inesquecível Elis Regina, ainda em seus primeiros momentos fonográficos. “O Bem do Amor” foi seu quarto lp, lançado pelo selo CBS, em 1963. Ainda nesta época Elis assinava com dois L e também cantava igual as cantoras da época, usado do famoso vibrato. Aliás, é a partir deste disco que começamos a reconhecer sua voz, a voz que viria a ser sua característica e que a transformaria numa das maiores cantoras do Brasil. Neste lp ela nos apresenta um repertório essencialmente de sambas. Disco muito bom, com orquestra e direção musical de Astor.
alô saudade
domingo em copacabana
há uma historia triste
manhã de amor
mania de gostar
meus olhos
mundo de paz
bem do amor
retorno
saudade e carinho
se você quiser
sem teu amor
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Coral Willys – Boas Festas (1965)
No embalo festivo de fim de ano, aqui vai mais um disco comemorativo. Desta vez temos um lp promocional com o Coral Willys, formado por funcionários da montadora de veículos, Willys Overland do Brasil, que fabricava os Jeeps e os Aero-Willys. Como se pode ver, é um disco com dois momentos, um comemorativo de fim de ano, com referências natalinas e de fim de ano. O outro lado do disco contempla algumas das mais famosas marchas e ranchos do nosso cancioneiro popular.
alegria de natal
boas festas
ave maria de somma
valsa de natal
noite de paz
gloria in excelsis
marcha da quarta-feira de cinzas
estrela do mar
marcha do amor sem esperança
rancho dos namorados
estão voltando as flores
pastorinhas
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Feliz Natal (1969)
E chegamos ao Natal de 2024! Novamente repetindo nossos votos e desejando a todos muito paz, amor e união. O momento é de reencontro, de amor e de perdão (exceto para os golpistas de 8 de janeiro!). Aqui deixamos para comemorar a data este lp lançado para o Natal de 1969, pelo selo Continental, trazendo uma seleção de músicas natalinas interpretadas por diversos artistas, então do cast da gravadora. Feliz Natal a todos!
sinos de belém – sergio murilo
white christimas – dave gordon
blim blem blom – cyro aguiar
boas festas – noite ilustrada
o tannebaum – teddy lee
caminho de belém – suzanne
noite de paz, noite de luz – wilma bentivigna
fim de ano – lindomar castilho
feliz natal – agostinho dos santos
quando chega o natal – demetrius
santo natalle – dick danello
natal das crianças – maria marcello
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O Sertanejo Canta O Natal (1981)
Para não passar batido, como foi nos dois últimos anos, desta vez vamos deixando aqui um disquinho de Natal. “O sertanejo canta o Natal”, pelo título já dá para sentir o que temos neste lp, lançado nos anos 80, uma seleção de músicas natalinas famosas interpretadas por artistas da música sertaneja.
sinos de belém – grupo minuano
noite feliz – duo cristalino
o velhinho – irmãos pedrini
boas festas – maurilio e tony carlos
valsa da despedida – trio casa branca
natal das crianças – irmãos pedrini
pinheirinho agreste (o tannenbaum) – grupo minuano
sonho de natal – maurilio e tony carlos
nasceu em belém – duo cristalino
fim de ano – trio casa branca
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Lauro Paiva – Sucessos (1961)
E na sequência, temos o baiano, Lauro Paiva e seu conjunto. Já apresentamos aqui outros discos dele e desta vez temos este lp, lançado em 1961 pelo selo Copacabana. Um bom álbum, tanto pelo repertório recheado de sambas quanto pelo conjunto que o acompanha, músicos como Neco, Chuca Chuca, Manoel Araujo, Altamiro Carrilho e outros, fazem deste disco um dos melhores de Lauro Paiva.
what is this thing called love
palhaçada
poema do adeus
sonho e saudade
pra quê
eu e o samba
carina
perdão
beija-me depois
isso… coisa e tal
eu não sou marinheiro
meu amor foi embora
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Seleções De Ouro – Minha Noite De Debut (1967)
E aqui temos uma curiosidade… “Seleções de Ouro – Minha Noite de Debut”, um disco feito por encomenda, produção que era oferecida aos mais abonados, gente que tinha condição para essa lembrancinha fonográfica. Nos anos 60 e talvez até nos anos 50 era comum e chique oferecer brindes em discos de acordo com o evento. No caso aqui, estamos falando do maestro Simonetti, o italiano que trabalhou para o selo RGE, gravou vários discos de orquestras e também como arranjador para discos de diversos artistas deste selo. Em um determinado momento Simonetti resolveu criar o seu próprio selo, no sentido de oferecer suas produções para lançamentos promocionais de empresas, discos com pequenas tiragens e sob emcomenda. Nessa, criou o que hoje podemos chamar de ‘playlist’, prontas para a escolha do freguês. Neste lp, por exemplo, temos uma seleção com músicas de sucesso, nacional e internacional da época (1967), conduzidas por outros maestros, Zezinho da TV e Luiz Arruda Paes. Observem que esses discos eram prensados em boa quantidade e oferecidos a qualquer tipo de encomenda. Já tinham impressa a contracapa, sendo a capa, a frente, de acordo com o cliente. Neste caso aqui temos um disco criado para as debutantes de 1967 de Bragança Paulista. A capa, embora traga um monte de moças bonitas é muito feia, parece mais o miolo, ou encarte do disco. Mas mesmo assim tá valendo, tanto pela orquestra quanto pelo repertório. Confiram…
thanks for the memory
the way you look tonight
all the things you are
easy to love
just one of those things
the street where she live
forget him
the more i see you
these boots are made for walking
de manhã
tempo feliz
aruanda
strangers in the night
tempetation
Trio Irakitan (1963)
Aqui mais um long-play do lendário Trio Irakitan e no caso, em um dos mais interessantes discos de sua carreira. Álbum lançado em 1963, pela Odeon. Neste lp vamos encontrar um repertório onde eles flertam com a Bossa Nova, mas também há espaço para o samba e o bolero. Disco com produção artística de Ribamar, direção de Lyrio Panicalli e orquestrações de Paulo Tito.
lá muito além
camarqadinho
balansamba
a flor saudade
minha imaginação
rancho da encruzilhada
samba simples
último beijo
só danço samba
sozinho
tão só
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Para Viver Um Grande Amor (1969)
Temos para hoje este lp lançado pela RCA, em 1969. Trata-se de um trabalho cuja a intenção era de aproximar a juventude da música popular moderna, de até então. E no caso, o que temos é um repertório romântico com músicas de Antônio Carlos Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell, Luiz Bonfá, Vinícius e outros da chamada geração Bossa Nova. É um disco bem bacana que traz como intérpretes jovens talentos da época: Marília Barbosa, José Ricardo e Victor Hugo, cantores revelação nos anos 60. Há ainda Antôno Lúcio declamando poema de Vinícius de Moraes, que dá nome ao disco.
hoje é dia de amor – marilia barbosa
brigas nunca mais – josé ricardo
eu e vocÊ – victor hugo
deve ser amor – marília barbosa
só tinha de ser com você – victor hugo
tem dó – marilia barbosa
esse seu olhar – só em teus braços – josé ricardo e marilia barbosa
primavera – josé ricardo
minha namorada – victor hugo
se todos fossem iguais a você – josé ricardo
par viver um grande amor – antonio lúcio
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Vicente Celestino (1969)
Diante a tantos compromissos de fim de ano, neste mês de dezembro, talvez tenhamos que espaçar um pouco nossoas postagens. Ou seja, dezembro vai ser um mês sem compromisso com publicações diárias. Iremos postando na medida em que for possível, ok?
E aqui temos o Vicente Celestino numa seleção para o selo Imperial, de seus primeiros fonogramas. Boa parte, por certo, já apresentadas em nosso Toque Musical através de outros lançamentos e também da nossa série exclusiva, a Seleção 78 RPM do Toque Musical/Grand Record Brazil. Mesmo assim, vale a pena esta postagem, pois entre tantos fonogramas de Vicente Celestino, muitos aqui ainda são inéditos. Então, não deixem de conferir.
canção da guitarra
ai yoyô
ontem ao luar
a beira mar
triste carnaval
santa
horas melancólicas
porque sorris
o que vale a nota sem o carinho da mulher
porque te amei
flor do mal
o cigano
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Helio Mendes – Seu Piano Seu Conjunto Vol. 4 (1964)
Aqui e mais uma vez temos Hélio Mendes e seu conjunto, grupo musical que surgiu no Espírito Santo. Atuavam em bailes e casas noturnas. Seu trabalho, de qualidade, acabou ecoando por outros cantos do Brasil, onde chegou a se apresentar e por conseguinte, a gravar uma série de discos a partir dos anos 60. Já apresentamos outros discos deste pianista e seu conjunto e agora temos este volume 4, pelo pequeno selo Musiplay. Neste lp vamos encontrar um repertório bem suingado e misto com temas nacionais e internacionais de sucesso. Um bom disco de se ouvir e até dançar (se é que ainda tem alguém se arriscando num passinho). Confiram…
la bamba
samba do avião
sally’s tomato
berimbau
doce amargura
blues walk
somos iguais
diz que fui por aí
days of wine and roses
el reloj
disa
palpite infeliz
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Sandoval Dias E Seu Conjunto – Dançando o Sucesso (1961)
Hoje vamos com o grande instrumentista, o saxofonista e compositor Sandoval Dias, músico que atuou em diversas orquestras por mais de três décadas. Nos anos 50 passa a gravar seus primeiros discos, alguns deles já apresentados aqui no Toque Musical. Neste lp de 1961, lançado pela Philips, temos um repertório dividido entre sambas, boleros e mambos.
samba que eu quero ver – samba de morro – foi ela
dance avec moi – mandolins in the moonght – amar
camisa listrada – conversa de botequim – minha palhoça
the song of delilah – babalu – vereda tropical
jamais te esquecerei – maria dolores – ballerina
favela – cabelos brancos – meu romance
.
Sacha – Seven To Seven With Sacha (1960)
Seguindo, aqui temos mais uma vez o lendário pianista Sacha Rubin que fez parte da história das casas noturnas dos anos 50 e 60. Foi pianista de boates como a ‘chiquérrima’ Vouge e também das não menos badaladas, Balaio e Seven To Seven, de sua propriedade. Este lp, assim como outros de Sacha, procura trazer a atmosfera musical, o repertório do que embalava as noites nessas boates. As músicas são apresentadas em sequência, sem pausa, num extenso pot pourri, sendo mais de vinte, entre temas nacionais e internacionais. Um pianista divagando entre um variado leque de canções e ritmos, eventualmente acompanhando por um conjunto com músicos como Cipó, Dom Um Romão, Luiz Marinho, Rubens Bassini e outros.. Por aí já dá pra sentir a qualidade da coisa…
‘til tomorrow
the very thought of you
too marvelous for words
ace in the hole
a felicidade
eu sei que vou te amar
o nosso amor
samba de orfeu
manhattan
ich waer’so gern einmal verliebt
close to you
roses of picardy
frag night warum ich gehe
rede rose for a blue lady
in einem kleinen cafe
tua
carina
indiscreet
dancing on the ceiling
the best of everything
talk to me
chuvas de verão
brigas nunca mais
o orvalho vem caindo
a room with a view
just in time
please
the last time
.
Golden Boys – Só Vou Criar Galinha (1971)
Taí, outro disco que ainda não havia entrado em nossa lista de toques, “Só vou criar galinha”, lp de 1971 do trio vocal Golden Boys, lançado pela Odeon. Disco este que fez muito sucesso. Aliás, todos os discos dos Golden Boys foram sucesso…
good night my love
avião supersônico
sem essa
by by cristina
só vou criar galinha
chuva de verão
bahia baia
ando na velocidade
vou voltar pro meu país
o nazareno
venha logo
com a lembrança apenas
.
Beth Carvalho – Pandeiro E Viola (1975)
Novamente, para alegrar o nosso Toque Musical, trazemos a Beth Carvalho, artista que muita saudade nos deixou. Uma das grandes defensoras do samba, cantora personalíssima da nossa MPB. Aqui temos dela “Pandeiro e Viola”, disco lançado em 1975 pelo selo Tapecar. Mais um clássico do samba, disco indispensável na lista de qualquer amante da música popular brasileira.
só queria ser feliz
o pior é saber
pandeiro e viola
amor sem esperança
onde está a honestidade
gota d’água
enamorada do sambão
o dia de amanhã
amor fiel
de novo desamor
sente o peso do couro
cansaço
.
O Quarteto (1968)
Atingimos um número de postagens, títulos fonomusicais, tão grande ao longo dos nossos quase 18 anos de toques, que mesmo com os recursos de buscas oferecidos pelo site/blog, ainda é possível que algum disco já postado passe batido, ou seja, não apareçam nos resultados. Por outra, através do index também pode acontecer de não aparecer todas as respostas. Creio que isso acontece por conta das constantes alterações que fazemos para evitar as invasões ao nosso espaço (sinceramente, não sei o que uma pessoa ganha invandindo o Toque Musical além do prazer de ser um sacana). Enfim, muito por conta disso pode acontecer de estarmos repetindo aqui algo já postado. Como se vê, até para quem publica (eu) é preciso pesquisar se determinado artista/título/disco foi ou não postado. O monstrinho cresce… E aqui estamos nós com este lp do grupo vocal O Quarteto, lançado pelo selo Philips, em 1968. Ao que tudo indica, ainda não havíamos postado. O Quarteto foi um grupo vocal surgido em São Paulo no final dos anos 60. Formado por Carlos Alberto de Lima Vianna, Walter Gozzo, Hermes Antonio dos Reis e Paulino Palarico Corrêa, curiosamente, estudantes de Engenharia e Economia, que viviam naquele momento o fervor dos festivais, os concursos de música popular. Foi a partir da participação do quarteto no IV Festival da Música Popular Brasileira/68 que eles vieram a gravar este que foi o primeiro lp. Talvez por conta das atividades dos integrantes, enquanto engenheiros e economistas, a carreira artística tenha ficado em segundo plano, o que explica um certo obscurantismo sobre O Quarteto, embora tenham gravado mais uns dois ou três discos até os anos 70. Por certo, diante ao que produziram, discos relevantes para a MPB, faltam maiores informações e também, porque não dizer, alguma reedição, mesmo que se limite a este toque musical.
os grilos
live for life
o velho
bonita
rua antiga
who needs forever
waves
maria madrugada
canta
here there and everywhere
isso não se faz
tenderly
.
Morris Albert (1976)
E por falar em artista brasileiro que se deu bem lá fora, temos desta vez o Morris Albert, autor de uma das músicas pop-romanticas mais famosas, certamente conhecida no mundo inteiro, a emblemática “Feelings”, lançada em 1975. No embalo deste sucesso, em 76 ele lançou este novo lp que trazia “She’s my girl” e “Memories”, outros sucessos, mas nada comparado a “Feelings”. Ao que consta, Morris Albert mudou-se para a Itália, onde por lá desfruta dos eco$ do seu passado de glória.
Uma outra curiosidade sobre este disco. Coincidência ou não, a capa deste lp é bem parecida com a de Roberto Carlos em disco daquele mesmo ano. Por conta disso Robero mandou parar a produção dos lps que já estavam para serem distribuidos nas lojas. Tiveram que refazer a capa e a imagem da capa acabou entrando no miolo do álbum.
summer in paris
la puerta/down to mexico
father
same things
to
back to the rock
she’s my girl
memories
everybody loves somebody
te quiero
run away
land of love
.
Eumir Deodato – Knight Soft Fantasy (1979)
E aqui temos Eumir Deodato, um dos mais consagrados artistas brasileiros no cenário da música internacional. Radicado nos “States” desde os anos 70, gravou por lá uma dezena de discos autorais, além de trilhas para cinema e televisão.. É também super requisitado como arranjador e produtor. Já trabalhou com os mais diversos artistas. Um cara de muita bagagem.
Aqui temos dele, “Knight Soft Fantasy”, lp de 1979, ainda no auge da ‘dance music’. Com maestria, Deodato explora o ritmo e dita o compasso. Disco que cai bem numa pista de dança, assim como numa sala de som sofisticada de um audiófilo. Beleza de trabalho que vale a pena ouvir com atenção e sem restrições. Confiram…
space dust – sherlock
shazam
bachmania
knights of fantasy
lovely lady
Cidinho E O Som Tropical – Muito Suingue (1980)
Abrindo nosso último mês de 2024, vamos com este lp do Cidinho e a sua banda Som Tropical. Um disco muito procurado por dj’s e hoje em dia coisa rara. De fato, um disco com muito suingue e agrada bastante. Cidinho (Milcíades Teixeira) é um músico gaúcho, radicado nos Estados Unidos há mais de 30 anos. Pianista, compositor e arranjador, iniciou a carreira nos anos 60. Músico de larga experiência, já trabalhou com músicos como Gilberto Gil, Simone, Gal Costa, Alaide Costa, Johnny Alf e muitos outros. “Muito suingue”, ao que parece, foi seu único disco gravado no Brasil.
é o seguinte
rumbafrica
sarará sem bandeira
tô dando um toque
morro de saudade
som maneiro
reggae do amor
meu estado civil
amor proibido
samba carinho e amor
nada restou
The Limelites – Sax Sex (1973)
Para fechar o mês, aqui vai um disco dos mais interessantes, The Limelites – Sax Sex. Um lp romântico e pelo título logo se percebe que se trata de uma trilha perfeita para um momento de amor. Música ambiente de motel, no tempo em que motel era algo mais discreto. The Limelites tocando ao fundo, corpos suados, cigarros acessos, o ar condionado refrescando os amantes… Eita, que era um tempo perfeito! Até na hora da foda a música era legal. The Limelites, por certo, era um conjunto de estúdio. No álbum não vem nenhuma informação sobre quem eram os músicos. Uma pena, pois é algo de chamar a atenção, inclusive dos gringos, que pelo menos no You Tube, em comentários, elogiam bastante a performance dos músicos. Recheado de sucessos internacionais marcantes, são dez músicas famosas, sendo duas delas sucessos de artistas nacionais que, na época, faziam de ‘artistas internacionais made in brazil’, no caso Chrystian, com “Don’t say good bye” e o Light Reflections com “Tell me once again”. Se você ainda não ouviu, cola lá no GTM. Muito bom!
the shadows of your smile
last tango in paris
don’t mess with mister
the look of love
don’t say goodbye
fly me to the moon
killing me softly with his song
don’t misunderstand
the summer knows
tell me once again
.
Pela Qualidade Da Nossa Geração (1980)
Existem coletâneas que podemos considerar impecáveis pela qualidade de sua seleção. Aqui ainda mais, pois se trata de uma coleta de alguns dos melhores artistas com discos lançados pela EMI no início dos anos 80. “Pela qualidade da nossa geração” é bem isso, um verdadeiro manifesto de uma época, quando ainda se fazia música popular de alto nível.
pela claridade da nossa casa – beto guedes
aguaceiro – teca e ricardo
ela – lô borges
clareana – joyce
joga na bandeira – wagner tiso
tô aqui te esperando – viva voz
aquele um – djavan
mais uma boca – fatima guedes
canção da américa – 14 bis
de volta ao começo – nana caymmi
dia de criação – claudio jorge
sol de primavera – beto guedes
.
Grupo Acaba – Última Cheia (1989)
Em nossa mostra de variedades fonomusicais, temos para hoje o Grupo Acaba. Conjunto musical regional nascido no Mato Grosso do Sul, no final dos anos 60 e cujo o trabalho é voltado ao folclore matogrossence e também sobre as questões ambientais do pantanal. O Grupo Acaba embora seja um conjunto semi-profissional, tem um carreira sólida e ao longo de mais de 50 anos de atividades participou de diversos projetos musicais em defesa do Pantanal. Gravaram uma dezena de discos, sendo este, “Última cheia” seu quarto lp, lançado de maneira independente. Já apresentamos aqui o primeiro disco, lançado pelo selo Marcus Pereira, em 79, mas por conta de algumas alterações acabou sendo deletado, mas vamos repostá-lo em breve.
papagaiada
fernando vieira
nos barrancos do rochedo
waradzu
raizes
nos mares de xaraés
cavalinho de apu
pássaro branco
vaca tucura boi pantaneiro
última cheia
assinatura
.
Mário Reis (1967)
E aqui, um lançamento da RCA em 1967, Mário Reis, um dos mais importantes e singulares cantores da era do rádio. Gravou dezenas de discos ao longo de quase cinquenta anos de atividades. Além de cantor, foi jogador de futebol pelo América do Rio, atuou como advogado, foi ator e também parceiro de Francisco Alves com quem gravou doze discos de 78 rpm. É ainda deste período, das bolachas de 78 rotações, já em carreira solo pela Victor, que estão reunidas neste lp doze registros de sucesso ao lado do grupo Diabos do Céu e também em dueto com Carmem Miranda.
agora é cinza
eva querida
a tua vida é um segredo
ridi palhaço
moreninha tropical
chegou a hora da fogueira
linda morena
alô alô
uma andorinha não faz verão
o sol nasceu pra todos
doutor em samba
isso é lá com santo antonio
.
Sylvio Vianna – Mil e Uma Noites (1959)
Uma das curiosidades de Sylvio Vianna, pelo menos por aqui, ou ainda, nesta segunda vez/postagem são as capas dos discos. A primeira, no mínimo, divertida. Já esta, bem… totalmente fora do tempo e do contexto. As gravações, o disco “Mil e Uma Noites – Dançando no Cabaret” é de 1959. Este aqui é um relançamento de uns dez anos depois cujas a referências de capa se perderam, o que fez a gravadora lançar mão de uma nova arte. E vieram com esta. Bonita capa, mas não tem nada a ver e ouvir com o conteúdo, um disco. O que temos é o pianista Sylvio Vianna e seu conjunto desfilando uma série dançante com temas mistos, nacionais e internacionais
recado
non dimenticar
smoke gets inyour eyes
intermezzo da cavalleria rusticana
sem ti
secret love
mais um samba pra dançar
come prima
pione
amok
samba sincopado
quiereme mucho
.
Ipanema Pop Orchestra – Bossa Nova for Swinging Lovers (1965)
Temos desta vez uma curiosidade, disco de bossa nova editado na Austrália. Trata-se de um dos discos gravados pela Ipanema Pop Orchestra, uma orquestra de estúdio com orquestradores/arranjadores encabeçada por nomes como Eumir Deodato, Luiz Eça e Cipó. Este disco foi editado também na Europa e Estados Unidos e no caso, com outras capas. Um autêntico disco de Bossa Nova, da melhor qualidade, recheado de clássicos do gênero. Tipo exportação 😉
o barquinho
garota de ipanema
insensatez
vivo sonhando
amor e paz
rio
desafinado
consolação
samba de uma nota só
corcovado
berimbau
meditação
.