Agora, aos 15 anos e longe de ser o sucesso de tempos passados, mas com sua marca garantida na memória de todos, seguimos na mesma tradição, porém, a partir de agora sem a obrigatoriedade de sermos diários. Também iremos mudar nossas apresentações, deixando de vez essa máxima dos ‘amigos cultos e ocultos’. Textos teremos, quando assim acharmos por bem. As postagens seguirão agora conforme nossa disponibilidade. A Equipe Toque Musical, no momento, só conta com um colaborador e nosso ritmo vai ser outro. Continuamos na fita e dentro do possível atendendo aos solicitantes e agora, mais ainda, contando com a contrapartida e doações para que possamos continuar levanto a todos os nossos toque musicais. O Grupo do Toque Musical (GTM) continua ativo e sempre aceitando novos associados. Para as solicitações de arquivos, o atendimento é exclusivo através do e-mail toquelinkmusical@gmail.com
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Heitor Villa Lobos aqui apresentado na voz da atriz Aracy Balabanian, em disco lançado pelo selo Fama. Aqui são apresentados trechos que fazem fundo para a narração do texto. Um disco interessante, que você só encontra aqui no Toque Musical
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Neste ano de renovação e reconstrução do Brasil (em todos os sentidos) o Toque Musical irá retomar suas postagens dando ênfase a música erudita brasileira. Por certo, aqui nunca faltou espaço para ela. O TM é um espaço multifacetado, onde já postamos até as banalidades, seja por curiosidade ou pura diversão. Mas, agora, vamos nos dedicar ao erudito. Existe sim uma grande produção fonográfica para esse gênero e que infelizmente sempre viveu meio as sobras e nos dias atuais, podemos dizer que foram mesmo esquecidas. Música clássica, erudita… não é para qualquer um, só mesmo para iniciados. Os discos que apresentamos aqui é uma oportunidade boa para se conhecer um pouco da música brasileira de cunho erudito, seus intérpretes e compositores.
Sonatinhas nº1
molengamente
ponteado e bem gostoso
bem depressa
Valsa nº 10
choroso
6 Ponteios
nº 13 saudoso
nº 35 dengoso
nº 45 com alegria
nº 12 decidido
nº 22 triste
nº43 grandioso
Estudo nº 16
caprichoso
4 Momentos
nº 7 calmo e tristonho (homenagem a Henrique Oswald)
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós para mais um ano de Toque Musical. E para os que nos acompanham, já sabem, a regularidade por aqui já não existe. Não temos mais postagens diárias e seguimos dentro do que me for possível, ou seja, as postagens agora acontecem conforme a minha disponibilidade. Tempo é dinheiro e aqui, sinceramente, tenho perdido os dois. Mas ainda me sobra o encanto. Ainda me encanto com os discos, com os artistas e suas músicas e acho que é por isso que ainda seguimos nessa missão. Além do mais, vejo surgir no horizonte a esperança de dias melhores. A cultura, as artes e a educação voltam a ser valorizadas neste Brasil. Graças a Deus, nos livramos do câncer, que é esse crápula chamado Bolsonaro. Ainda vamos viver por um bom tempo com essa marola fascista, mas isso logo acaba, porque como já vimos, a insensatez e a loucura não duram para sempre, uma hora a ficha cai. Precisamos varrer logo esses ratos, devolvê-los ao esgoto de onde nunca deveriam ter saído. O momento agora é outro, de esperança, não só para uma metade, mas para todos. Não estou aqui defendendo Lula, mas estou certo que este é sem dúvida o melhor caminho, a melhor saída desse inferno que foram os últimos quatro anos. Tenho muita fé nessa reconstrução do Brasil. E isso anima…
Por hora, vamos fazer assim, postagens sem dias certos, sem compromisso. Afinal, essa coisa de compromisso só de um lado não é muito justo, não é mesmo?
Começando o ano novo, tenho para abrir, este raro e muito interessante lp do Trio Tambatajá, seu primeiro lp, lançado em 1962, pelo selo Copacabana. Este lp tem uma curiosidade, foi talvez um dos discos mais procurados (e levados) por colecionadores japoneses, desde os anos 60. Segundo um amigo japonês, amante da música brasileira, é mais fácil encontrar este lp no Japão do que aqui no Brasil. E não é que ele tenha sido reeditado por lá, são mesmo os originais, lançados naquela época. Acredito que a razão do ‘sucesso’ do álbum está no fato do Trio Tambatajá ter sido um dos primeiros grupos musicais brasileiros a tocar no Japão. Segundo as informações, o Trio Tambatajá fez sucesso na ‘terra do sol nascente’ antes mesmo de Sérgio Mendes aparecer por lá levando a Bossa Nova. No final dos anos 50, o imigrante japonês Toshiro Ono, pai da cantora Lisa Ono, chegou ao Brasil e teve a ideia de criar uma boate, uma espécie de clube noturno no qual se apresentavam também músicos brasileiros, entre esses o Trio Tambatajá que acabou sendo levado também ao Japão por Ono. O trio se apresentou em várias cidades japonesas fazendo muito sucesso, oque por certo corroborou para que seus discos fossem também por lá vendidos. E realmente, por aqui é difícil ver este lp, cujo os poucos exemplares existentes estão nas mãos de colecionadores, ou esquecidos em sebos e lojas de discos esperando um mais ‘antenado’ ir buscá-los. Na falta do físico e mais importando o conteúdo, aqui temos ele para vocês ouvirem, completo como manda o nosso figurino.