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Deny E Dino (1967)


Uma das melhores duplas do pop nacional e Jovem Guarda foi, sem dúvida, Deny e Dino que surgiram nos anos 60. Gravaram dezenas de compactos e alguns lps a partir de 66, pela Odeon. Dupla de cantores e compositores de sucesso que tem como destaque “Coruja”, musica lançada no primeiro disco e por certo levantando a bola dos rapazes que viriam ainda a fazer muito coisa. Aqui o segundo compacto duplo trazendo versões e composições próprias, sucessos, com certeza!
o ciúme
pare pare pare
pra ver você chorar
lição de moral
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Aratanha Azul – Compacto (1979)
E desta vez vamos com um grupo pernambucano formado por quatro jovens adolescentes nos anos 70, o Aratanha Azul. A banda foi formada em 1974, no Recife. Em 1979 gravaram este compacto duplo de forma independente na fábrica de discos Rozenblit. O disco voltou a ser relançado em 2011 pelo selo gringo Mr. Bongo na leva de vários outros discos de rock, da lendária Rozenblit. Muito interessante, vale conhecer…
a história de vicente silva
escorregando
tema
como os aviões
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Elis Regina – Em Paris (1968)
Um disquinho da Elis, não pode faltar! Principalmente esses mais raros de se ver e ouvir. Compactos e realmente, históricos. Aqui temos um sete polegadas lançado no Brasil em 1968, mostrando um pouquinho das suas aventuras musicais na Europa, no caso aqui, na França. Temos um compacto duplo onde ela canta em francês e também com Pierre Barouh, autor da badalada “Um homem e uma mulher’
Disquinho bacana de se ouvir 🙂
deixa
a noite do meu bem
noite dos mascarados
tristeza
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Alventino Calvacante – Luizito – Compacto Selo Cantagalo (196…)
E vamos aqui também refazendo algumas antigas postagens. Em um outro momento apresentamos no Toque Musical, ‘numa tacada só’, vários disquinhos que hoje observando, vemos que ficaram escondidos atrás de um título de postagem que não levam a eles. Assim, vamos numa segunda chance…
Temos este compacto simples do selo Cantagalo e ao que tudo indica lançado nos anos 60. Trata-se de um compacto com apenas duas músicas, sendo cada uma de artistas diferentes, os cantores Luizito e Alventino Cavalcante (lembrando que este último não é o compositor Alventino Cavalvanti). Este compacto, cetamente era disco de rádio, para promoção de músicas e artistas, bancados pelas gravadoras. E deve ter sido lançado num momento como este, pré-carnavalesco, pois são duas músicas com esse espírito, um samba e uma marchinha. Muito interessante, vale conhecer 🙂
casamento bossa nova – alventino cavalcante
amor porque me faz sofrer – luizito
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Claudia – Compacto Japonês (1968)
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Curiosidades fonomusicais… Desta vez, trazemos um compacto importado, disquinho de sete polegadas japonês. Não é de hoje que o Japão se liga na música brasileira e nos artistas brasileiros, com certeza! Na segunda metade dos anos 60 a cantora Claudia (ou Claudya, como passou a assinar), começando a se destacar no cenário nacional como cantora revelação, gravou seu primeiro lp, em 1967, pela Fermata e logo em seguida já estava excursionado fora do Brasil, no caso, no Japão onde ficou uma boa temporada e por lá se apresentou ao lado do saxofonista Sadao Watanabe e gravou um lp com músicos e maestro japonês. Este compacto aqui é uma amostra com duas canções que por lá fizeram muito sucesso.
meu corolla
vamos dansar la bossa nova
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Carlos Henry – Compacto (1976)


Mais um compacto para a nossa mostra. Agora trazendo um raro exemplar do selo regional paraense, Erla, muito ativo nos anos 70. E entre seus artistas, temos Carlos Henry, cantor e compositor, nascido em Manaus, iniciou sua carreira participando de festivais. Embora tivesse todo o talento para a música, preferiu seguir a Medicina se tornando um renomado cardiologista. Chegou a gravar um lp e ao que parece, mantinha uma atividade musical paralela.
Neste seu primeiro disco, um compacto duplo, lançado em 1976, ele vem acompanhado de Guilherme Coutinho e seu regional e apresenta quatro boas composições de sua autoria. Vale a pena conhecer…
bagagem
que se quebre
trevo de 4 folhas
chorinho
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Noel Carlos (1970)
Prenunciando o Carnaval, aqui vai outro compacto, que por sinal, já foi postado no Toque Musical juntamente com outros compactos, num lote só. Como já faz tempo e pode mesmo ter passado batido para muitos, vamos trazendo de volta, com reapresentação do nosso falecido amigo culto Samuel Machado Filho, o Samuca: Em seguida, mais carnaval, agora com Noel Carlos, apresentando um single Copacabana de 1970, para a folia de 71. Ele canta duas marchinhas que fez em parceria com João Roberto Kelly e Elzo Augusto, “Meu bem, sai da fossa (Tobogã)” e “Deixa pro ano que vem (Neném)”.
meu bem sai da fossa
deixa pro ano que vem
Carlos Imperial E Clovis Bornay – Compacto (1982)
Carnaval, logo está chegando. Podíamos ter deixado esse disco para a ocasião, mas vamos aproveitando para já irmos aquecendo o folião. Aqui, um compacto simples de 1982, ou, para o carnaval de 82, trazendo em marchinhas, de um lado o Carlos Imperial e do outro, Clóvis Bornay, duas figuras lendárias no mundo carnavalesco. Coisa que a gente só vê aqui no Toque Musical e ouve baixando o disquinho no Grupo do Toque Musical (GTM).
vamos brizolar
vamos furunfar
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João Luiz – Compacto (1974)


E por falar em disquinhos (compactos) que os DJ’s adoram, aqui temos uma raridade, João Luiz, com “Super mulher” e “Sambarê”, duas joinhas do funk brazuca 70 que hoje em dia fazem o maior sucesso nas pistas e festas. João Luiz, para os que não sabem é um cantor e compositor que surgiu na época da Jovem Guarda. Gravou vários discos, muitos desses, compactos e sempre trazendo alguma música de sucesso. Foi ‘apadrinhado’ por João Araújo, presidente da Som Livre e pai de Cazuza. Trabalhou também na televisão como ator em novelas e fotonovelas. Acrescentou ao seu nome artístico o sobrenme Wildner e ao que consta, passou a fazer shows em transatlânticos. Em uma próxima oportunidade traremos um de seus lps. Por hora e mais uma vez, vamos com…
super mulher
sambarê
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Majó – Compacto (1974)

Aqui um compacto da Odeon que fez um relativo sucesso nas rádios naqueles anos 70. Muitos hão de se lembrar de “As Sementes”, do cantor e compositor Majó. Segundo contam, este artista era irmão de Agnaldo Timóteo. Este teria sido seu terceiro trabalho fonográfico em compacto, que infelizmente não rendeu um lp. Majó era um artista bem criativo e certamente nesta época teria feito um bom álbum. Mas, ao que parece, teve problemas com a gravadora e censores, ou algo assim, de forma que era proibido apresentar essa música. Mas tanto “As sementes”, quanto “Nem tudo que reluz é ouro” são duas músicas muito boa, sendo que essa última passou a fazer parte do ‘playlist’ dos antenados DJ’s. Majó aparece novamente em disco, agora um lp, em 1976, o “Carimbó”, lançado pelo selo Soma. Ainda lançou mais uns dois ou três compactos. Logo que possível, a gente trazmais coisas de Majó. Por hora, vamos no embalo do compacto…
as semente
nem tudo que reluz é ouro
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Lucinha Bastos – Compacto (1982)


Seguindo em nossas postagens de compactos, agora vamos com este disquinho de estreia da cantora, compositora e violonista paraense Lucinha Bastos. Ela gravou este compacto duplo (com quatro faixas) quando ainda tinha 14 anos. Impressiona, ela nessa idade, com uma postura vocal de uma cantora adulta. Aos 17 anos gravou um lp só de música brega, mas seus planos eram mais refinados, fficou no Rio de Janeiro onde trabalhou por quae uma década, voltando depois para Belém, se dedicando à musica regional e a também chamada música popular paraense. Taí, mais uma artista que numa próxima oportunidade traremos para vocês.
verso e prosa
simpatia
faz de conta
chuva
Ary Toledo (1965)
Jurava que já havíamos postado este disquinho do Ary Toledo. Mas pelo index e pela pesquisa no blog ele não apareceu, então vai agora nesta nossa mostra de compactos. Temos aqui uma prévia, como era boa parte de discos compactos e do lp deste artista, lançado no mesmo ano pela Fermata. Nele, compacto simples, vamos encontrar duas ótimas…
pau de arara
tiradentes
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Carlos Pinto – Compacto (1973)


Mais uma vez, numa mostra de compactos, aqui temos o pernambucano Carlos Pinto. Há tempos atrás postamos um disco dele, um compacto de 1974 e agora vamos para este lançamento de 1973, pela Continental, que foi seu primeiro trabalho. Ele gravou apenas esses dois compactos e pelo que vemos e ouvimos, trata-se de um artista engajado, autor ao lado de Torquato Neto da belíssima “Três da madrugada” gravada pelos Novos Baianos e que também está presente neste disqiunho. E a propósito, participa do compacto a trupe de baianos.
Carlos Pinto seguiu se apresentando em show e com outros parceiros, mas acabou voltando para o seu nordeste nos anos 90, onde se tornaria um produtor cultural, desenvolvendo vários projetos e programas na áreas das artes e cultura de sua região. Também se tornaria compositor de hinos e marchas de carnaval. Sempre muito atuante também como membro de ONGs. Segundo informações colhidas em outros sites, Carlo Pinto faleceu em 2019, vitimado por um AVC.
ladeira da praça
três da madrugada
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Jorge Ben – Trio Mocotó – O Som Do Pasquim (1970)


Abrimos fevereiro nos compactos… Começando por este promocional lançado em 1970 para O Pasquim, o memorável tabloide semanal subversivo que circulou no Brasil por quase trinta anos. “O Som do Pasquim” foi uma série fonomusical que saiu como brinde do jornal para os seus leitores. Ainda hoje é possível encontrar esses disquinhos. Aqui, temos o Trio Mocotó e Jorge Ben num registro que só consta neste diquinho. Muito legal, confiram…
coisa nostra – jorge ben e trio mocotó
coqueiro verde – trio mocotó
Rildo Hora – Suave É Noite (1962)
Seguindo em nossas postagens, temos desta vez Rildo Hora, um dos nomes mais importante da música popular brasileira e como outros que apresentamos aqui, um desconhecido, pois é desses artista que também trabalho nos bastidores, nos estúdios. Violonista e gaitista, também compositor e mais ainda produtor, por trás de alguns dos mais mportantes discos da música brasileira.
Em “Suave é a noite” temos uma seleção variada de músicas de sucesso em estilo orquestral, sendo o acompanhamento e solo de gaita, deste grande artista, Confiram…
cravo vermelho
nós e o mar
houvesse um coração
e a vida continua
felicidade
lembrança
addio addio
tender is the night
ten lonely weekends
meu querido lindo
brigamos com amor
non je ne regrette rien
não importa
se ela voltar
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Rick Ferreira – Porta Das Maravilhas (1977)
Aqui uma re-postagem… Em outros tempos postamos este disco do Rick Ferreira, um dos grandes guitarristas brasileiro, também compositor, músico que sempre esteve mais no apoio, tanto em estúdio quanto em shows. Acompanha, ainda hoje, os mais diversos e importantes artistas brasileiros. Se destacou como guitarrista da banda de Raul Seixas, na qual esteve presente com seus solos e acompanhamentos em vários discos, músico fiel do ‘maluco beleza’.
Em “Porta das Maravilhas”, seu primeiro e único lp (antes havia lançado um compacto) vamos encontrar um dos melhores discos lançados nos anos 70 e injustamente esquecido. Até hoje, nunca foi relançado, ainda mais agora que tanta coisa vem sendo relançada. O Rick, nada… Mas está aí um trabalho que vale a pena conhecer. Um lp no qual participam também outros grandes músicos. O repertório é praticamente todo autoral, com destaque para “Solitário”, Overtreze” e “Porta das Maravilhas” (Eveline Barki e Marcio Weneck e cabe também “Todo sujo de baton” de Belchior e “Cachorro Urubu” de Raul Seixas”. Realmente muito bom.
solitário
todo sujo de baton
nã sou mais rei
carro de boi
porta das maravilhas
no fundo do poço
overtreze
cachorro urubu
pedra da gávea
eldorado
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Miranda E Seus Vaqueiros – Estas São De Cowboy (1961)
Seguindo em nossa salada mista, vamos agora relembrar os tempos do ‘farwest’ e a música de vaqueiros… ou melhor, dos ‘cowboys’. No tempo em que o cinema tinha o gênero ‘bang bang’, isso fazia muito sucesso por aqui. E nessa linha, temos Antonio Miranda Netto, o Miranda, músico experiente que atuou na noite e nas rádios a partir dos anos 50. Dominando com maestria diversos instrumentos de corda e também atuando em diferentes gêneros com seu conjunto, lançou este seu primeiro lp pela Beverly, em 1961. Um disco que procurava explorar comercialmente este gênero e o artista, moldando assim, Miranda e Seus Vaqueiros. No repertório alguns dos temas mais famosos do ‘country’ e também, curiosamente, o nosso baião tocado em estilo música do velho oeste americano. Vale a pena conhecer…
de camtown races
oh suzanna
bat masterson
the old folks at home
san fernando walley
dixie
red river valley
asa branca
upa upa
assum preto
aurora
juazeiro
okey johnny
Faiska – Nevoeiro (1990)


Seguindo em nossas postagens, temos agora “Nevoeiro”, primeiro disco do guitarrista paulista Faiska, um dos mais requisitados músicos, atuando em diferentes frentes de gravações e com os mais diferntes artistas da música brasileira. Este álbum, lançado de maneira independente é o que se pode chamar de um pequeno mostruário de versatilidades onde o músico demonstra suas proesas em um trabalho essencialmente voltado para o instrumental. Muito bom,
nevoiero
funk blues
rita
dreg’s
a.h.
arame farpado
i.g.t.
Sérgio Sampaio – Compacto (1974)


Um disquinho que sempre faltou por aqui. Aliás, uma promessa, um pedido que até então não se concretizou: Sérgio Sampaio em um dos seus raros compactos, este de 1974, lançado pelo selo Philips. Trata-se de um compacto simples, com apenas duas músicas, com destaque para “Meu pobre blues”, uma canção que, por ironia ou não, o Roberto Carlos precisava ter gravado. Mas, parece que o ‘rei’ não deu muita bola, preferindo cada dia mais ficar no seu repertório ‘arroz com feijão’ ou ‘baba-cueca’. O tempo passou,, já não cabe mais ao Roberto Carlos cantar essa canção. Por estranheza, creio que apenas a Zizi Possi e o próprio Sérgio gravaram este blues. Uma pena, ou muito bom que seja assim
meu pobre blues
foi ela
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Faceta – Pastoril Do Faceta (1978)
No final dos ano 70 a Bandeirantes Discos e seu selo Clack, uma ramificação fonográfica da rede de televisão Bandeirantes, lançava no mercado os registros do Pastoril do Velho Faceta, figura folclórica em Pernambuco. Conforme contam, existiram dois Velhos Facetas. O primeiro e original foi Constantino Leite Moisakis. O segundo, Jonas Francisco Pereira, havia sido antes, músico do Pastoril de Constantino e conforme contam, se apropriou do personagem, bem como das músicas, conseguindo também mais destaque que o primeiro. Seria este segundo, visto e ouvido pelo jornalista e ensaísta Hermílio Borba Filho, que em 1978 era apresentado em disco e no caso, em três volumes ao longo dos dois anos seguintes. Por hora, apresentamos nesta postagem apenas o volume inicial, de 78.
chamada do velho faceta
apresentação do velho faceta – os 25 bichos
marimbondo miudinho
é mais embaixo
cuidado cantor
o casamento da filha de seu faceta
brinquedinho de taioba
a pulga
bacurinha
a nossa mestra tem o pé de ouro
despedida do velho faceta
Jonathan Gaivota (1975)
Mais uma curiosidade fonomusical… Aqui temos Jonathan Gaivota, uma versão adaptada de “Jonathan Livingston Seagull”, a famosa história escrita por Richard Bach. Esta produção foi uma edição especial feita de brinde para os clientes das linhas aéreas Transbrasil. No tempo em que ainda se amarrava cachorro com linguiça, ou seja, um tempo onde se davam ao luxo de criar uma produção cara, a começar pelo lado artístico e técnico das gravações, envolvendo artistas e orquestras. Como produto final temos um álbum de capa dupla, laminado, que traz ainda um livreto com a história traduzida. A narração é de Ramos Calhelha. Participam dessa produção na parte musical Hebe Camargo e o cantor Wilson Miranda em três canções. A regência e arranjos é do maestro Moacyr Portes. Em nosso pacote, no GTM e como sempre, completo. Confiram…
pai nosso – hebe camargo
o vôo solitário – wilson miranda
ave – wilson miranda
no infinito azul – wilson miranda
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J. Rocha – Pensando Em Você (1960)
Na pressa do dia, infelizmente, não deu para fazermos uma pesquisa mais apurada sobre quem foi J. Rocha. Daí, vamos nos contentar com as informações de contracapa, que também não diz muito sobre o artista. O que sabemos de certo é que se trata de um disco de um guitarrista/violonista, talvez pernambucano, acompanhado pelo mestre multinstrumentista Zé Menezes e seu conjunto. Tomando por base apenas esse detalhe, somado a um repertório de sambas e boletos, podemos logo acreditar que se trata de um disco que merece atenção. Este lp foi lançado pelo selo Mocambo, da fábrica de discos Rosenblit, no início dos anos 60 e em 1968 teve um novo relançamento com uma nova capa e pelo selo Rosenblit.
pensando em você
palhaçada
besame mucho
guitarra maliciosa
agora
este teu olhar
devaneio
o amor e arosa
a noite do meu bem
the moon of manakoora
meditação
petit fleur
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Helena De Lima – A Voz E O Sorriso (1961)
Novamente, estamos trazendo a grande cantora Helena de Lima, uma artista já bem apresentada aqui através de seus discos. E aqui, mais uma vez temos ela neste lp lançado pela RGE Ela já havia gravado dois 78 rpm pela mesma gravadora e no mesmo ano de 61 veio este, “A Voz e o Sorriso”, garantindo ainda mais o momento da cantora que era sucesso na noite. Aqui, temos um repertório da melhor qualidade de sambas, com arranjos e direção dos maestros Nelsinho e Pocho.
de agosto a setembro
vem outra vez
notícia de jornal
ouve meu amor
perdoa meu bem
saudade diferente
vestida de adeus
amanhã você dirá
eu só sou eu
ainda bem
canção de amor
pergunte a você
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Papudinho – Especial! (1968)
Depois de mais de três mil discos já apresentandos aqui, fica as vezes meio difícil pensar em algum que a gente gosta e ainda não postamos. Até porque, nosso index, infelizmente anda meio desatualizado com as tags. Daí, pode acontecer de publicarmos um disco mais de uma vez. Não é este o caso, com certeza. Desta vez temos Papudinho, um dos mais importantes instrumentistas brasileiro, pistonista presente em boa parte dos lançamentos nacionais, de diferentes artistas, dos anos 50 e 60. É curioso pensar no quanto este instrumentista era requisitado, quantos discos gravou… Três deles, juntamente com este, vocês podem encontrar aqui no Toque Musical.
Em “Papudinho – Especial” temos um repertório realmente especial com uma seleção musical moderna, voltada para um público jovem da época. No lp vamos encontrar doze músicas, temas nacionais e internacionais de sucesso. E claro, a arte desse grande instrumentista e seu conjunto. Muito bom.
ye-melê
omda (wave)
lá lá lá
by the time i get to phoenix
love for sale
nosso tema
this guys in love with you
segura esse samba ogunhê
andança
cupyd’s song
le bruit des vagues
sweet love
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Familia Jobim – Amazonas (1991)
Seguimos aqui em nossas postagens trazendo desta vez este excelente álbum, “Amazonas”, do grupo Família Jobim, lançado em 1989 pelo selo Som Livre. Família Jobim era um grupo formado por artistas e músicos encabeçados por Paulo Jobim e Jacques Morelenbaum. As músicas são todas de Tom Jobim, assim como os arranjos. “Amazonas” foi lançado também em Portugal, em reedição e com o título de “Nova Banda” e com as músicas em outra ordem.
sabiá
pato preto
o boto
correntenza
estrada do sol
matita perê
aguas de março
borzeguim
chovendo na roseira
passarim
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Odair José – O Filho De José E Maria (1977)
Eis que hoje apresentamos um lp que há tempos já devia ter sido postado, mas por diferentes razões acabou ficando para hoje. Aqui temos Odair José, cantor e compositor que fez muito sucesso nos anos 70, dentro de uma linha romântico-popular, também chamada brega. Odair José é autor de pérolas como “Vou tirar você desse lugar”, “Pare de tomar a pírula”, “Cadê você” e outras mais. Sucessos que marcaram sua carreira e também o seu público. Porém, em 1977 ele faz um disco totalmente fora do seu comum, um trabalho que de uma certa forma lhe deu dor de cabeça, para não dizer mais… “O Filho de José e Maria”, uma criação ousada, com um tema específico que faz cada faixa ser uma sequencia de grande história. O projeto inicial de Odair era para um disco duplo, com 24 musicas. A proposta do álbum era para a Philips que recusou. Acabou então saíndo pela RCA Victor, mas como um disco simples, o que de certa forma picotou a obra, ficando de fora mais da metade das músicas. Ainda assim o disco foi lançado e para quem leu a ficha técnica na contracapa, vê-se logo que é algo diferente e acima de tudo de qualidade, com um time de músicos de primeiríssima (o Azymuth).Só que naquela época não, o disco foi um grande fracasso, pois além de tirá-lo do público popular romântico, também atiçou a Igreja Católica por conta do tema que remete a história de Cristo no mundo atual. Uma visão cristã que ia contra ao que pregava a Igreja. Acabou sendo excomungado e também por conta disso, viu em declínio sua carreira. Porém, justiça seja feita,muitos anos depois, o lp foi redescoberto, virou coisa ainda mais rara e mereceu uma reedição há poucos anos atrás. Se tornou uma obra ‘cult’, nas discotecas de colecionadores de vinil.
nunca mais
não me venda grilos (por direito)
só pra mim, pra mais ninguém
é assim
fora da realidade
o casamento
o filho de maria e josé
o sonho terminou
de volta as verdadeiras origens
que loucura
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Quarteto 004 – Retrato Em Branco E Preto (1968)
Se havia ainda a vontade de ouvir este lp, como falamos certa vez, quando então postamos o compacto deste disco, hoje, finalmente temso ele aqui no Toque Musical. Um disco bem bacana do quarteto vocal 004, com participação mais que especial de Tom Jobim e também Eumir Deodato, Ugo Marotta, Waltel Branco e Edino Krieger. Este foi o único lp gravado pelo grupo, embora tenha participado de diversos outros discos e também compactos nos anos 60. Este lp é, sem dúvida, uma dessas ratidades que já não se encontra fácil para adquirir.
retrato em branco e preto
bom tempo
canção do encontro
é tarde
viagem
fuga e antifuga
vou te contar
samba do perdão
saudade demais
feitio de oração
moça
quem diz sabe
Octeto Columbia E Britinho – Sambas E Boleros (1959)


Olha o Britinho aqui de novo… Mais uma vez marcando presença e também evidenciando sua importancia na música popular dos anos 50 através de inúmeros discos dos quais ele já participou. E desses muitos discos, alguns a gente já apresentou no Toque Musical. Desta vez temos, “Sambas e Boleros”, lp lançado pela Columbia, em 1959 trazendo Britinho e o Octeto Columbia, um conjunto certamente formado por músicos de estúdio. E como o título já anuncia, temos um disco para dançar, com sucessos nacionais e internacionais em ritmo de samba e bolero, que eram naquela época os gêneros mais populares.
recado
cancei
lamento
o milagre da volta
noite chuvosa
ouça
nostalgias
es mi tormento
no me hablem de ella
devaneio
castigo
a noite do meu bem
desafinado
lobo bobo
compromisso com a saudade
petite fleur
danse avec moi
c’est ci bon
Papavento – Aurora Dórica – Para O Embaixador De Júpiter (1984)
E aqui mais um disco de música instrumental. Um bom disco, diga-se de passagem. Temos desta vez o grupo Papavento que surgiu na década de 80. Um time de músicos de primeira linha fazendo um som moderno e de qualidade valorizando cada qual seu instrumento. “Aurora Dórica” é um disco gostoso de ouvir, com muitas nuances que despertam o ouvinte, trazendo imagens como num filme. O álbum foi lançado em 1984 pelo selo Carmo, de Egberto Gismonti. Ou seja, o lp é por consequencia, uma trilha para as nossas próprias criações imaginéticas. Vale ouvir…
o dia que a seca acabou e o deseerto se encheu de regalo passaros e flores
saci
babiloca apocaliptica
ponta de areia
só uma bolinha
júlia e flora
suavemente
aurora dória para o embaixador de júpter
carinhoso
lá e aqui
vampiro de prana
Zito Righi E Seu Conjunto – Alucinolandia (1969)
Prezados, nosso encontro hoje é com Zito Righ, músicos multi-instrumentista, lider de orquestra/conjunto e compositor. Se destacou mais como saxofonista nos anos 50 e 60. Como tantos outros músicos de sua época passou por diferentes palcos, rádios e boates. Sua discografia é um tanto confusa, sendo que ele também gravou e se apresentou com outros nomes, os famosos pseudônimos. No final dos anos 60 ele gravou este lp, uma espécie de torpicalismo psicodélico, pelo menos na capa. Um disco ritmado e bem suingado, com samba, pop, jazz e o que vier, seguindo a linha de outros grupos da época como A Turma do Embalo, de Carlos Imperial. Destaque também neste disco para a cantora Sonia Santos em início de carreira. Inclusive, é dela a faixa de abertura, “Poema Rítmico do Malandro”, música esta que ela regravaria em nova versão mais cadenciada em samba de partido alto.
poema ritmico do malandro
somos todos irmão
once in a while
birimbau
primeira conjugação
bye bye
love is here to stay
isn’t a dream
sou feliz aqui
adeus amor
alvorada
hert
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