The Modern Tropical Quintet (1966)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Sei que poucos são aqueles que se dão ao trabalho de ler os textos e resenhas do blog, mas é através desses que eu informo o que precisa ser informado. Vocês não fazem ideia, mas ficar repetindo orientações sobre o Toque Musical todos os dias, enche o saco! Daí, passei agora a nem responder perguntas cujas as respostas estão nos textos laterais. Quem não me dá atenção, não merece atenção.
E por falar em atenção, eu hoje estou trazendo aqui um disco que muitas vezes passou pelas minhas mãos, mas eu nunca havia lhe dado ouvidos. Recentemente apareceu um por aqui e eu agora ouvindo achei ótimo. Ideal para uma postagem de domingo, para espantar aquele mal estar típico que vem nessa hora. Domingo só é bom quando a segunda feira é feriado 😉
Pois bem, temos aqui o “The Modern Tropical Quintet”, um interessantíssimo conjunto surgindo no início dos anos 60. Peculiar pela sua  origem, trajetória e qualidades musicais. Segundo nos conta o texto da contracapa e também outras fontes que eu consultei pelo Google, o grupo nasceu na Europa, mais exatamente em Copenhage. formado por quatro músicos brasileiros: os irmãos Wilson Ribeiro (guitarra) e Waldemar Ribeiro (contrabaixo); Plínio Metropoulos (piano) e Edgar Teixeira (bateria). O quinto elemento do grupo era uma cantora holandesa, Sara Chérien (esposa do baterista). The Modern Tropical Quintet fez muito sucesso na Europa, onde tudo começou. Tocaram em vários países participando de festivais e clubes de jazz. Seu repertório era eclético e de qualidade, indo do jazz a bossa nova, passando por diferentes da ‘standards’ da música internacional. Em 1965 eles vieram para o Brasil ‘de mala e cuia’ e se tornaram um dos mais queridos e requisitados conjuntos de baile de São Paulo. Ao que consta, gravaram apenas este lp e um compacto (Gamboa). Sua sonoridade e arranjos, fazem deste um conjunto diferenciado. Conforme nos conta o texto de apresentação na contracapa, o MTQ possuía seu próprio equipamento de som, não usando nunca aparelhagem dos clubes e boates onde se apresentavam. Neste disco, as gravações foram feitas com equipamento próprio do quinteto. Eles usaram apenas o espaço acústico do estúdio para sua realização. Por aí já dá para sentir o ‘naipe’ da turma. Coisa fina! Muito gostoso de ouvir. E certamente, um disco raro que merece o nosso toque musical, não é mesmo? 😉

midnight in moscow
sabor a mi
daar big die moolen
don’t dream of anybody but me
suavecito
fascinating rhythm
samba colorido
luna caprese
all my loving
bauble, bangles and beads
i love paris
hello dolly
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