Noel Rosa – Vários Odeon (1962)

Olá! Hoje, para facilitar a minha vida e alegrar a de todos nós, vamos com a música de Noel Rosa. É como dizem, quando o doce é bom a gente não enjoa. Noel é sempre Noel, seja cantado por quem for. E aqui ele vem nas vozes e instrumentação de grandes nomes do ‘cast’ da Odeon, no início dos anos 60. Este álbum, conforme nos indica um dos textos da contracapa, foi lançado pela gravadora no sentido de relembrar o Poeta da Vila, no 25º ano de sua morte. Foram reunidos neste lp doze das mais badaladas músicas criadas por Noel Rosa, um verdadeiro festival de sucessos. Muitas dessas gravações vocês também poderão encontrar em outros discos da gravadora já postados aqui anteriormente. Na contracapa há também um texto do Sérgio Cabral falando um pouco sobre cada uma das faixas, o que facilitou ainda mais o meu trabalho.
O toque inicial eu já dei, agora vocês podem ir rolando a bola. 😉

feitio de oração – coral de ouro preto
mulato bamba – mário reis
fita amarela – sambistas da guanabara
rapaz folgado – francisco egydio
feitiço da vila – côro odeon
último desejo – roberto luna
até amanhã – trio irakitan
pastorinhas – a banda do corpo de bombeiros rj
gago apaixonado – moreira da silva
eu vou prá vila – astor e orquestra
pra esquecer – solon salles
conversa de botequim – fafá lemos

Coral De Ouro Preto (1962)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Acabo de chegar do domingo e ele foi ótimo. Um dia ensolarado, tranquilo e potencialmente fotografável. Vocês sabiam que hoje foi comemorado, no mundo inteiro, o dia da fotografia com câmera de orifício, o “Pinhole Day“? Foram mais de oitenta países, num encontro simultâneo, todo mundo fotografando, até eu! Quer saber o que é ‘Pinhole’? Visite o site. Bacana demais essa técnica de fotografia, eu recomendo…
Para o resto do domingo continuar numa boa, aqui vai um disco que eu também recomendo. Coral de Ouro Preto, segundo disco gravado pelo grupo. Lançado em 1962, desta vez pela Odeon, o Coral grava um disco super moderno para a época, pautado na bossa nova. A direção artística é de Ismael Corrêa, que foi também o descobridor do coral, formado por então jovens estudantes da Escola de Minas, de Ouro Preto.
Conforme nos informa o texto da contracapa, o disco foi gravado em apenas dois dias, entre o natal e o fim do ano de 1961, nos estúdios da Odeon, Rio de Janeiro. O coral tem o acompanhamento de seu regente , o pianista e compositor Ubirajara Cabral e um grupo de músicos da casa (Vidal – contrabaixo; Geraldo – violão; Juquinha – bateria; Ary e Jairo – trompas; Cópia – flauta e Cláudio – vibrafone). Com essa turma ao fundo, o Coral de Ouro Preto grava o que veio a ser o seu melhor e mais importante lp.
Confiram aí porque eu aqui já vou dormir. Desculpem, mas eu estou morrendo de sono. Zzzz…..

o vento não sabe
zelão
fim de noite
lamento no morro
amo-te muito
balada das ladeiras de ouro preto
feitio do oração
samba de uma nota só
olhos feiticeiros
duas contas
pouca duração
gina

Coral De Ouro Preto – N. 2 (1964)

Olá amigos! Como vocês devem ter percebido, o Toque Musical tem trazido algumas pedras raras e preciosas das montanhas de Minas. Desta vez temos uma pepita de ouro, o famoso Coral Ouro Preto. Este grupo vocal surgiu no final dos anos 50, organizado pelo maestro Ubirajara Cabral, na cidade mineira de Ouro Preto. Em razão do seu estilo (um grupo formado por dez vozes masculinas e nove femininas) e seu repertório, eles conseguiram alcançar vôos para além das Minas Gerais. Foram saldados como o um dos melhores grupos vocais do Brasil, sendo também considerados “um marco e divisor de águas na passagem para a Bossa Nova.”
Embora o álbum traga no título como sendo o número dois, este na verdade foi o terceiro, lançado em 1964. Um disco cheio de clássicos da nossa música popular. Confira este toque!

casinha pequenina
pastorinhas
sereno da madrugada
por causa dessa cabocla
é a ti, flor do céu
rancho fundo
despertar da montanha
zingara
pois é
praça onze
chuá chuá
linda flor