Clube Do Camelo – Poetas Que Cantam (1997)

Boa noite a todos! Este horário de verão realmente engana a gente. Passei a tarde deitado, num resfriado que não desejo para ninguém. O corpo mole e um desânimo total. Acordei com a impressão de que fosse uma manhã, perdi toda a noção do tempo e já ia eu começando com um bom dia. Mas pelo horário, já não cabe nem um boa tarde. Desculpem, mas gripe é uma merda! Felizmente eu já tinha aqui pronto o disco do dia, o que me poupa maiores esforços.

Estou trazendo, mais uma vez, a turma do Clube do Camelo, em seu segundo disco, lançado em 1997. Há pouco mais de duas semanas eu postei o primeiro disco, volto agora com essa turma, que tem sido muito bem apreciada, agora com “Poetas que cantam”. Embora eu reconheça que este segundo disco esteja mais bem trabalhado, ainda dou preferência ao primeiro. Talvez me falte ainda ouvir melhor este disco, mas para todos os amigos para quem eu mostrei, o segundo estaria melhor. Por via de dúvidas, aconselho aos amigos cultos e ocultos checar os dois, se ainda não o fizeram. Acho muito bancana o pique dessa turma, sem pretensões, eles primam pela qualidade e bom gosto musical e fazem um trabalho super profissional. Música boa, boas letras, bons arranjos… 😉
nem deu
decepção
de volta a dança do boi
tão triste
deixa um sorriso
boi no céu
sem ressentimentos
poetas que cantam
remanso
moreninha do acará
bangalô
danthiana
amoratória
pranto divino

Clube Do Camelo (1995)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Chegamos a mais uma sexta independente, dia onde apresentamos aqui os artistas/discos independentes, aqueles que lançam seus trabalhos de forma alternativa, longe do julgo comercial imposto pelas grandes e decadentes gravadoras.

Meus amigos, aproveito essa introdução para também me desculpar por ainda não ter renovado os velhos toques solicitados. Infelizmente, meu tempo para o blog tem se limitado aos 10 minutos de publicação e uma horinha para a digitalização. Mas vou achar um jeito de ir repondo o que está desatualizado. Enquanto isso, vão conferindo as novidades. Essas nunca faltam, enquanto houver atenção do público, claro!
Hoje eu tenho para vocês o disco do conjunto “Clube do Camelo”. Fiquei conhecendo essa agremiação há poucas semanas atrás. Chamo agremiação, porque o grupo musical aqui é algo assim parecido. Formado no final dos anos 80 por uma turma de amigos paraenses, todos profissionais de outras áreas, mas com um propósito comum, se reunirem para juntos tocar e fazer música. Segundo relata Almir Morisson, um dos fundadores do clube, o nome surgiu por conta de um convidado que veio participar de um dos encontros musicais. Há um certa altura, morto de sêde, perguntou com humor se não havia ali algo para se beber (até mesmo água). Completou na gozação dizendo que o encontro parecia festa de camelos, não tinha nem água. Foi daí que se formalizou o Clube do Camelo. Pelo que eu entendi, ao longo desses vinte anos essa turma tem se encontrado regularmente para a festa e dessas foram surgindo as criações musicais. Composições inspiradas e de qualidade, consequentemente acabaram gerando frutos, os discos e as apresentações. Almir me enviou os dois primeiros discos gravados por eles. Eu queria até postar de uma só vez os dois trabalhos, mas faltou a capinha e encartes do segundo disco. Deixemos então este para uma próxima postagem. Com certeza, após ouvir o primeiro, vocês irão também querer conhecer o segundo 🙂 Temos aqui uma sequência de sambas, baião, fado, bolero, marcha, canção… puxa, essa turma é bem eclética! 🙂
hino do clube do camelo
silêncio
na dança do boi
uísque com mel
fado antigo
vou me queixar de quê
estrela guia
grudado no coração
ramas samar
por essa e outras
ausência
tudo bem
saudade caiapó
bom dia
foi adeus
fogo de palha
choro bom