Via Paulista (1992)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa luta musical (quase) diária, eu hoje trago para vocês o disco Via Paulista, que é o registro fonográfico de um projeto de show idealizado e produzido pelo músico Eduardo Gudin e pelo produtor e letrista José Carlos Costa Neto, no início dos anos 90. O Via Paulista rolou por uns dois anos no teatro do Sesc Pompéia, sempre apresentando encontros memoráveis com os mais diferentes artista da época. Em 1992 foi lançado este lp com algumas das gravações feitas ao vivo, trazendo nomes como Jorge Benjor, Leila Pinheiro, Rosa Maria, André Christovam, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik, Ná Ozzetti, Guilherme Antes e outros. Vale a pena rever esses shows 😉

bebete vãobora – jorge benjor e g.r.a.s.r.f.s.
trem das onze – guilherme arantes
documentário – rosa maria e andré christovam
fica esse samba comigo – leila pinheiro e eduardo gudin
tudo para o paraguay – lingua de trapo e césar brunetti
trio de efeitos – ná ozzetti, luiz tatit e josé miguel wisnik
motorista de taxi – arrigo barnabé e itamar assumpção
século xx – sandra de sá e luni
crônica de um rio – guilherme arantes
tambor – leila pinheiro e eduardo gudin
reckless blues – rosa maria e andré christovam
disco – luiz tatit e josé miguel wisnik
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Língua De Trapo – Big Golden Hits (1986)

Olá amigos cultos, ocultos e associados! Para manter o bom humor na casa, eu hoje estou trazendo para vocês o conjunto paulista Língua de Trapo. Há tempos atrás eu postei aqui o primeiro disco deles, o qual eu acho ótimo. Geralmente discos de humor, sempre são datados e a piada acaba ficando manjada. Depois que se ouve algumas vezes, a coisa perde a graça. Mas apesar disso, o Língua de Trapo é um daqueles que a gente não perde de vista. O Língua de Trapo foi formado no início dos anos 80 por um grupo de estudantes universitários, sem grandes preensões. Mas eles faziam um humor tão diferenciado, com sutilezas inteligentes, que acabaram conquistando um bom público. Ao longo dos anos 80 eles lançaram uns três discos, sendo este o último para depois darem uma pausa, só voltando à ativa, em discos, em 1994 já com uma nova formação. Vieram depois novos discos, mas os tempos eram outros. A onda de humor e besteirol haviam passado e por certo, a criatividade replicada em exaustão deixou de ser engraçada. O Língua de Trapo parece ainda continuar ativo, pelo menos virtualmente e através de seu site e um blog que eles não atualizam desde o ano passado.

Confiram os “Big Golden Hits Superquentes Mais Vendidos No Momento”. Não é o ‘azulzinho’, mas também é muito engraçado e gostoso de ouvir. Ótimo para aprender e cantar com os amigos numa roda de violão. Eu já fiz muito isso 🙂

das profundezas (samba do inferno)

marcinha ligou

interromper I (canal 1)

interromper II (canal 2)

balada cibernética

merda

o homem da minha vida

a rainha do karaokê

use (descartável)

o homem da minha vida (remix)

eu amo esse homem (trecho)

grito

ou não

no “&tgrmfhz232?xh”, prrrzt (como é que é o negócio?)

hitler (ou, foi tudo exagero da imprensa)

Língua De Trapo (1982)

Olá amigos cultos e ocultos! Há muito eu venho pensando em fazer uma semana dedicada ao humor, mas sempre acabo adiando. Desta vez vai ser diferente, fiz aqui uma seleção que vai de grupos musicais à contadores de piadas. Dizem que rir é um ótimo remédio, então nossa semana vai ser curativa e em doses mais que homeopáticas.
Começo com um disco que eu acho ótimo, do grupo paulista Língua de Trapo. Eles começaram no início da década de oitenta e continuam ativos até hoje. Seu trabalho musical é todo pautado no humor, uma característica marcante na mpb daqueles anos. Eles estrearam em disco com este álbum, que para mim é insuperável, ou melhor dizendo, memorável. Ainda hoje guardo de cor as letras de todas as músicas. Em nossas festas, tocar Língua de Trapo numa rodinha ao violão era sagrado. Me lembro até do dia em que comprei este disco. Fui para casa levando as últimas aquisições, compradas na Cotec da Engenharia UFMG.Encontrei no caminho um amigo (recém chegado da Colombia) e fomos juntos ouvir meus novos discos. Chapados, demos boas gargalhadas ao longo de cada faixa que íamos escutando. Quando chegou no final da última música, escutamos uma vinheta, uma voz que parecia alguém falando em russo. Era na verdade uma gravação ao contrário, eu de curioso, soltei a agulha no sulco e rodei o prato do tocadiscos com a mão no sentido contrário. Escutamos então: “Você está estragando a sua radiola!” Essa foi a melhor… filhos da mãe! Eu lá, que nem um bobão, caindo na mais original pegadinha fonográfica. Por essa eu não esperava, mas foi ótima. Rolamos de tanto rir. Muito original…

burrice precoce
reguí spiritual
tragédia afrodisíaca
xote bandeiroso
concheta
xingu disco
o que é isso companheiro
vampiro s.a.
romance em angra
quem ama não mata
vinheta invertida