Caetano Veloso – Compacto (1978)

Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa mostra de compactos, disquinhos de 7 polegadas, tenho hoje para vocês o Caetano Veloso, um artista que dispensa comentário, ou por outra, que merece até demais. Porém, aqui, vamos apenas apresentar uma sugestão fonomusical, compacta, simples, mas sempre agradável. Esta postagem tem apenas o intuito de ser agradável e Caetano Veloso, por certo, representa muito bem. Tenho aqui este compacto simples lançado pela Philips, em 1978, trazendo duas canções na voz do artista que fizeram parte da trilha de dois filmes nacionais: “Amante amado”, música de Jorge Ben para “Na boca do mundo”, filme de Antônio Pitanga e “Pecado original”, música do próprio Caetano para o filme “A dama do lotação”, de Neville d’Almeida. Todos os dois filmes foram lançados naquele ano de 1978. Essas duas músicas nunca foram editadas em lps, só vieram a aparecer no cd “Singles” anos mais tarde. Está aí, mais uma curiosidade e um disquinho ótimo de se ouvir. Confiram no GTM…
 
amante amado
pecado tropical
 
 
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Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeira… (1985)

Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Nesta semana recebi dezenas de lps, enviados pelo meu amigo Fáres. Três pacotões recheados de disco de música brasileira. Nesses eu ainda não mexi, mas olhando por alto, não pude resistir a este lp, “Torquato Neto – Um poeta desfolha a bandeira…”. Uma edição produzida pelo Centro de Cultura Alternativa, do Rio de Janeiro em parceria com a Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo do Piauí que já havia dado o pontapé inicial criando o Projeto Torquato Neto. Lembrando que nosso poeta nasceu no Maranhão, daí a parceria entre duas secretarias de cultura de dois estados. Este disco procura homenagear e pontuar a figura do poeta, letrista, jornalista e ator maranhense que foi uma das importantes figuras do movimento da Tropicália. Parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Edu Lobo, Jards Macalé e outros. Aqui neste lp temos uma seleção de suas parcerias mais conhecidas. Uma compilação, em boa parte, de músicas que se tornaram grandes sucessos nas vozes de Elis Regina, Nara Leão, Gal Costa e os próprios Caetano e Gil. Este disco, por não ser comercial foi produzido em apenas dois mil exemplares, assim, considerando ter sido lançado em 1985, hoje talvez, já não existam tantos por aí.
 
louvação – elis regina e jair rodrigues
pra dizer adeus – elis regina
a rua gilberto gil
vento de maio – nara leão
zabelê – caetano veloso e gal costa
marginália II
geléia geral – gilberto gil
ai de mim copacabana – caetano veloso
mamãe coragem – gal costa
deus vos salve a casa santa – nara leão
let’s play that – jards macalé
três da madrugada – gal costa
 
 
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Roberto Carlos E Caetano Veloso – E A Música De Tom Jobim (2008)

Olá, amigos cultos e ocultos! Fiquei meio na dúvida se deveria ou não postar este cd. Porém, duas coisas me levou a publicá-lo aqui no Toque Musical, primeiro é que estamos num mês dedicado exclusivamente aos cds e este disquinho, que eu saiba, só saiu no digital e tê-lo em nossas listas é, sem dúvida, muito importante. Segundo, porque se trata de dois gigantes da nossa música popular e também um terceiro que é o artista homenageado, o grande Tom Jobim. Vejam só que maravilha, um encontro memorável em disco, com Caetano Veloso e Roberto Carlos. Um álbum gravado ao vivo, no Auditório do Ibirapuera. Disco lançado pela Sony Music em 2008. Não dá para perder essa maravilha…
 
garota de ipanema
wave
águas de março
por toda a minha vida
ela é carioca
inútil paisagem
meditação
o que tinha de ser
insensatez
por causa de você
lígia
corcovado
samba do avião
eu sei qeue vou te amar – soneto da fidelidade
tereza da praia
chega de saudade
 
 
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Caetano Gal & João – Chega De Saudade Na TV Tupi 71 (2021)

Olá, amigos cultos e ocultos! Antes que janeiro se acabe, cabe ao nosso toque musical uma curiosidade, que já não é novidade, porém se encaixa como uma luva em nossa proposta de edições alternativas para registros musicais históricos e até mesmo daquilo que nos pareça relevantes e agradável de realizar.
Como todos devem saber, isso é apenas uma curtição.
Aqui temos uma seleção de trechos de áudios extraídos de um encontro de João Gilberto, Caetano Veloso e Gal Costa gravados na antiga TV Tupi, em 1971. Esses áudios são os mesmos que podem ser encontrados no YouTube, porém, em nossa edição exclusiva demos um ‘upgrade’ em tudo e também criamos a capinha. Assim, temos mais um disquinho da série “Toque Musical”.
Segundo comentários em uma das postagens no YouTube, logo após o programa de tv, eles ficaram de lançar um disco com os melhores momentos, o que prova que existe realmente um áudio de qualidade aguardando para ser ouvido, mas que infelizmente, na época, João Gilberto não gostou e vetou o lançamento. O disco está pronto, segundo o autor do comentário, mas por enquanto aguardando a liberação dos direitos por parte dos filhos. Daí, é outra história… Segue o barco…
Confiram nossa edição no GTM.
 
arlequim de bronze – gal costa e joão gilberto
falsa baiana – gal costa
baby – gal costa e caetano veloso
asa branca – caetano veloso
a felicidade – caetano veloso e gal costa
desafinado – joão gilberto
chega de saudade – joão gilberto
retratro em branco e preto – joão gilberto
na asa do vento – caetano veloso e gal costa
fruta gogoia – caetano veloso
você já foi a bahia – joão gilberto e caetano veloso
largo da lapa – joão gilberto e gal costa
de noite na cama – caetano veloso
a tua presença morena – caetano veloso
coração vagabundo – caetano veloso, joão gilberto e gal costa
saudade da bahia – caetano veloso, joão gilberto e gal costa
a primeira vez – joão gilberto
odete – joão gilberto
que há de dizer – joão gilberto
retrato e branco e preto – joão gilberto (bônus)
 
 
 
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Juventude E Ternura – TSO (1968)

E aí, amiguinhos cultos e ocultos, tudo bem? Ainda nas ondas da Jovem Guarda eu hoje trago para vocês uma trilha rara. Trilha de filme, é bom dizer. Extraída do baú do amigo Chico e seu saudoso blog Sintonia Musikal e com os toques e retoques do outro amigo, o Denys, que andou refazendo as artes da capa e também o conteúdo sonoro. Agora encaminha para nós e eu vou logo postando aqui para o deleite de todos. Obrigado, Chico! E obrigado Denys!
Segue então a trilha sonora do filme “Juventude e Ternura”, estreado em 1968, tendo a cantora Wanderléa e o ator Anselmo Duarte como os protagonistas dessa história. O conteúdo musical gira em torno da própria cantora, mas também tem Ed Lincoln, Erlon Chaves, Caetano Veloso, Miriam Makeba e Os Vandecos. Se vocês ainda não tiveram a oportunidade de conhecer, eis aqui a versão definitiva e completa. Confiram no GTM…

abertura – ed lincoln e erlon chaves orchestra
o lago (le lac du come) – os vandecos
ternura (somehow it got to be tomorrow) – wanderléa
suck’um up – don ho
dancers theme (instrumental) – erlon chaves orchestra
pata pata – miriam makeba
te amo – wanderléa
alegria alegria – caetano veloso
foi assim (instrumental) – erlon chaves orchestra
foi assim (juventude e ternura) – wanderléa
prova de fogo – wanderléa
nunca mais – wanderléa
foi assim (reprise final) – wanderléa


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Caetano Veloso – Qualquer Coisa (1975)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Se é para começar agosto, que seja em bom tom, com boa música e mais que isso, homenageando um grande baiano, o genial Caetano Veloso, hoje, dia 7 de agosto, fazendo aniversário. Escolhi, para tanto, um de seus clássicos discos, o maravilhoso “Qualquer Coisa”, lp lançado no ano de 1975, mesmo anos em que foi lançado seu outro clássico, o “Jóia”. Segundo o próprio artista, “Qualquer Coisa” e “Jóia” seriam, inicialmente um único álbum, duplo. E a referência a isso está na contracapa onde podemos ler “A outra metade é Jóia”.
“Ia ser um álbum duplo, porque eu tinha muito material. Aí resolvi fazer dois discos, cada um com um título. O Jóia era a minha relação com o trabalho limpo, pequenas peças bem acabadas, com a liberdade de Araçá Azul. Não tem nem bateria no Jóia, um instrumento do qual eu não gostava. Cada faixa era uma jóia. Qualquer coisa era o vale tudo, bateria, confusão. O manifesto do Jóia e o manifesto do Qualquer Coisa, lidos juntos, tem um batimento engraçado. O Jóia foi o único que reouvi em CD. Soa tão bonito… Adoro o silêncio do CD. Gosto de Na Asa do Vento e em Minha Mulher é maravilhoso o relaxamento meu e de Gil ao violão, que não encontro em outra faixa de Jóia. Qualquer Coisa é que era relaxado. Gosto da faixa Qualquer Coisa, mas na gravação a canção ficou presa. O Roberto Carlos reclamou que eu não tinha dado pra ele Qualquer Coisa. Devia ter dado. Ia cantar tão lindo, tão profissional. É curioso. A letra mais abstrata do Brasil, cheia de referências, um título de filme de Rogério Sganzerla, todo mundo cantou. Qualquer Coisa vendeu muito mais que Jóia. Uma coisa assim de 60.000 contra 30.000.”

qualquer coisa
da maior importância
samba e amor
madrugada e amor
a tua presença morena
drume negrinha
jorge da capadócia
eleanor rigby
for no one
lady madonna
la flor de la canela
nicinha

 

Encontros (1975)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Celebrando os 11 anos do Toque Musical, hoje o presente é esse box lançado pela Philips em 1975 reunindo em três discos 33 registros de músicas onde seus artistas cantam em parceria. E como podemos ver pela capa, trata-se da fina flor da nossa então moderna música popular brasileira. Um box realmente imperdível.

que pena – caetano veloso e gal costa
das rosas – dorival caymmi e quarteto em cy
quem mandou – gilberto gil e jorge ben
these are the songs – elis regina e tim maia
esse teu olhar – sylvia telles e lúcio alves
samba pra vinicius  – chico buarque e toquinho
aguas de março – elis regina e tom jobim
samba em prelúcio – odette lara e vinicius de moraes
amiga – claudette soares e ivan lins
joana francesa – fagner e chico buarque
formosa – nara leão e maria bethania
ponteio – marilia medalha e edu lobo
você não entende nada – chico buarque e caetano veloso
de onde vens – nara leão e edu lobo
mano caetano – jorge ben e maria bethania
ladeira da preguiça – elis regina e gilberto gil
você – dick farney e norma benguell
oração da mãe menininha – gal costa e maria bethania
samba da volta – toquinho, vinicius e mpb-4
charles anjo 45 – caetano veloso e jorge ben
saudades da bahia – tom jobim e dorival caymmi
clara – claudette sores e gilberto gil
pot pourri – elis regina e jair rodrigues
pra dizer adeus – maria bethania e edu lobo
país tropical – gal costa, caetano veloso e gilberto gil
carta ao tom 74 – toquinho, vinicius e quarteto em cy
penas do tiê – nara leão e fagner
noite dos mascarados – chico buarque e elis regina
canção a medo – mpb-4 e quarteto em cy
a estrada e o violeiro – nara leão e sidney miller
sete meninas – dominguinhos e quinteto violado
cada macaco no seu galho – gilberto gil e caetano veloso
cantores do rádio – chico buarque, nara leão e maria bethania

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Caetano Veloso – Compacto (1965)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Seguimos hoje com esse compacto nota 10, um disquinho especial, o primeiro registro do genial Caetano Veloso, aqui ainda com dois Ls. Certamente, trata-se de um disquinho já bem divulgado e hoje, mais ainda, na rede é que nem bolacha, em qualquer canto se acha. Mas isso só no formato digital, pois o compacto em si é hoje moeda forte. Tem maluco tentando vender o seu no Mercado Livre por quase 200 pratas. Mas Mercado Livre não deve servir de referencia para preço, ainda mais de vinil que até poucos anos atrás eram vendidos quase de graça. Hoje, com muita informação e fake news, dourar a pílula ficou mais fácil. E o que não falta é trouxa para comprar a joia. Aqui, o que importa é ter em nosso acervo digital um disco que é a cara do Toque Musical (putz, até rimou!) Deixo aqui também a minha gratidão a mais um bom amigo do TM, o Denys, que muito me ajudou no tratamento da capinha e selo. Valeu, brother! 🙂

samba em paz
cavaleiro

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Carnaval 76 – Convocação Geral Vol. 1 (1975)

Boa tarde, amigos foliões, cultos e ocultos! Embora espaçadas as nossas postagens, eu não poderia deixar ficar em branco nossa festa maior, o Carnaval. Para não dizerem que eu não falei de flores, segue aqui alguns buquês. Vamos fazer aqui uma convocação geral e em duas chamadas 🙂
Trago hoje o volume 1 do Carnaval 76, Convocação Geral. Este lp já se tornou um clássico, pois traz em seu conteúdo uma série de marchinhas carnavalescas nas vozes de um variado leque de artistas. Ao contrário de tantas outras coletâneas dessa espécie, esta tem algo de original, pois apresenta gravações únicas, feitas exclusivamente para este projeto da gravadora Som Livre, que começou no ano anterior, quando então lançaram o Carnaval 75 – Convocação Geral, em álbum duplo (disco este já postado aqui). Muitos desses fonogramas são encontrados apenas nesses discos, o que os torna raros. Para o ano de 76 a gravadora decidiu desmembrar o álbum duplo em dois volumes. No primeiro, que postamos hoje temos 12 músicas, sendo quase todas sucessos memoráveis. Vale muito a pena ouvir esses discos, pois eles só costuma aparecer uma vez por ano 😉

a filha da chiquita bacana – caetano veloso
mangueira minha alegria – elza soares
prá lá de bagdá – fevers
carimbó no carnaval – jorge goulard
verde e branco – sonia santos
a tartaruga – blackout
kojak – nelson gonçalves
é nessa onda – conjunto nosso samba
quem for mulher que me siga – quarteto em cy
mexa-se – djalma dias
feliz de quem pode sambar – luiz ayrão
saudade poluída – cesar costa filho
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Coletânea Dayco (1985)

Olá, amigos cultos, ocultos e associados!  Hoje o TM oferece a vocês um álbum-coletânea que foi oferecido como brinde da Natal aos clientes da antiga Dayco do Brasil. A história da empresa começou em 1967, com a fundação da Fultrac, empresa da família Uliano, e, em 1971, o empresário Abraham Graicar entrou como sócio. Desde o início, a empresa importa, fabrica e distribui produtos destinados à construção civil, à comunicação visual e à arquitetura: selantes de silicone, fitas adesivas, chapas e telhas de policarbonato e alumínio composto etc. Em 1987, a antiga Dayco  mudou de nome, passando a chamar-se Day Brasil, e hoje tem fábricas em Jandira (SP) e Manaus (AM). Treze anos mais tarde, porém, instalou-se no Brasil uma outra empresa com o mesmo nome: a Dayco Power Transmission, fabricante de autopeças (em especial correias automotivas e cabos de ignição), pertencente ao grupo norte-americano Mark IV, fundado em 1905 na cidade de Dayton, estado de Ohio. A atual Dayco é fornecedora das principais montadoras de automóveis do mundo, como GM, Volks, Fiat e Ferrari.  Este álbum que o TM hoje oferece a vocês, portanto, foi produzido sob encomenda da antiga Dayco, hoje Day Brasil, pela Polygram, hoje Universal Music, e possivelmente foi distribuído aos clientes da empresa ás vésperas do Natal de 1985. São dez faixas marcantes e expressivas, colhidas nos vastos e ricos arquivos da gravadora, trazendo um pouco do melhor da música popular brasileira nessa ocasião, por alguns de seus monstros sagrados. Para começar, Mílton Nascimento, o carioca que se criou em Minas,  aqui vem com três faixas: “Coração de estudante” (parceria com Wagner Tiso), “A noite do meu bem”, de Dolores Duran (ambas do disco ao vivo que lançou em 1983), e “Nos bailes da vida” (parceria com Fernando Brant), com a participação do grupo Roupa Nova, lançada originalmente em 1981 no álbum “Caçador de mim”. Edu Lobo, outro notável expoente da MPB, veio com as faixas “Lero-lero” (parceria com Cacaso), com a participação especialíssima do MPB-4,  e “O trenzinho do caipira” (de Heitor Villa-Lobos, com letra de Ferreira Gullar), ambas extraídas do álbum “Camaleão”, de 1978. Caetano Veloso aqui nos traz a belíssima “Você é linda” (do disco “Uns”, de 1983), e mais duas faixas do álbum “Velô”, editado um ano depois: “Podres poderes”, com forte crítica social em sua letra, e “Shy moon”, composta em inglês, que conta com a participação especial de Ritchie, britânico radicado no Brasil, e então conhecido por hits como “Menina veneno” e “A vida tem dessas coisas”. Por fim, o inesquecível mestre Tom Jobim, com duas de suas obras-primas, verdadeiros clássicos de nossa música popular: “Águas de março”, na versão editada em 1973, no disco “Matitaperê”, e a sempre lembrada “Garota de Ipanema”, aqui em versão instrumental (sem a letra de Vinícius de Moraes), gravação feita para o álbum “Antônio Carlos Jobim – The composer of ‘Desafinado’ plays”, que fez nos EUA para a Verve, em 1963, e foi lançado no Brasil pela Elenco. Enfim, uma seleção primorosa e bem feita, sob medida para todos aqueles que apreciam o que é bom.

coração de estudante – milton nacimento

lero lero – edu lobo

você é linda – caetano veloso

águas de março – tom jobim

a noite do meu bem – milton nascimento

podres poderes – caetno veloso

trem caipira – edu lobo

nos bares da vida – milton nascimento

garota de ipanema – tom jobim

shy moon – caetano veloso

* Texto de Samuel Machado Filho

Cantando A Mulher – Coletânea Toque Musical (2015)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Bom dia, em especial, a todas as mulheres, cultas e ocultas! Hoje é o dia delas, o Dia Internacional da Mulher! Eu não me recordo de já ter feito aqui alguma homenagem nessa data para você, mulher. Mas pode ter certeza, estou sempre pensando, sintonizado em suas ondas. Ah, mulheres… de todos os tipos, de todas as horas… mães, esposas, amantes, amigas, irmãs. Mulher até Presidente. Elas estão em todas. E o que seria de nós, homens, sem elas? Adoro esse ser que me completa em todas as suas vertentes e vértices. Êta bicho bão, sô!
Para homenageá-las, criei então essa pequena coletânea, um tanto irregular e talvez até injusta por não acrescentar tantas outras belas e talvez até mais apropriadas composições, que temos no cancioneiro popular. É, eu realmente podia ter escolhido mais músicas. Por certo, melodias que exploram a temática mulher é coisa que não nos falta. Mas eu achei por bem ficarmos apenas em 20 músicas, sendo essas tão variadas quanto as próprias escolhas de postagem do Toque Musical. O importante é agradar aos gregos e troianos, misturar mineiros e baianos, alhos com bugalhos. Porém, acima de tudo, festejando sempre a mulher. Parabéns a todas por este dia!

cúmplice – juca chaves
elegia – péricles cavalcanti
mulher – zé renato
tigreza – caetano veloso
mulher brasileira – benito di paula
mulheres – martinho da vila
aí que saudades da amélia – noite ilustrada
eu quero essa mulher assim mesmo – monsueto
todas as mulheres do mundo – marcus pitter
sexo frágil – erasmo carlos
todas as mulheres do mundo – rita lee
eu gosto de mulher – mr. catra
eu gosto é de mulher – ultrage a rigor
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Caetano Veloso E Fagner – Tom Jobim E João Bosco – Disco De Bolso (1972) REPOST

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Ontem eu fiquei tão animado com a coletânea de compactos e achei por bem manter ‘o clima’ também no domingo. Desta vez não se trata de coletânea, mas sim dos dois compactos da série “Disco de Bolso”. Para os que não sabem, o projeto “Disco de Bolso” foi idealizado por Sérgio Ricardo e o pessoal do jornal O Pasquim em 1972. Era uma espécie de revista, com suas folhas em papel jornal, trazendo em seu interior um disco compacto. Neste disco vinham apenas duas músicas, de um lado um artista celebrado e do outro um novato. A ideia, segundo o Sérgio Ricardo, partiu da necessidade de sair de um esquema montado pelo ‘Sistema de Comunicações’, o controle e imposição da televisão. Apenas quem fazia sucesso em festival é que acontecia. Isso, para não falar da mediocridade reinante na indústria fonográfica, apresentando apenas aquilo que fosse realmente vendável. Foi então lançado o primeiro número, trazendo no compacto Tom Jobim e o até então desconhecido João Bosco. Tom apresenta, em primeira mão, a sua recente e inédita criação, “Águas de Março”. João Bosco, o estreante, vem com “Agnus Sei”, despertando a atenção de todos (esse tem futuro!). O segundo disco da série não foi muito diferente do primeiro. De um lado Caetano Veloso canta (ao vivo) “A volta da Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Do outro lado, outro desconhecido até então, Raimundo Fagner. Aqui ele canta uma versão solo de “Mucuripe”, composição sua em parceria com Belchior. A série “Disco de Bolso” ficou mesmo só nesses dois números. O terceiro volume seria (e já estava pronto) Geraldo Vandré e Elomar. O quarto Egberto Gismonti e Geraldo Vandré. Até o quinto já estava planejado, Gilberto Gil e Alceu Valença. Acabaram não vingando por diferentes motivos, mas principalmente por conta da repressão do Governo da época, que via naquele projeto algo bem mais que musical ou artístico. Tendo Sérgio Ricardo e o Pasquim como mentores, tudo isso já era previsível. Em menos de um ano os milicos deram fim ao que podia ter sido uma belíssima coleção.
disco 1
tom jobim – águas de março
joão bosco – agnus sei
disco 2
caetano veloso – a volta da asa branca
fagner – mucuripe

Do Barquinho Ao Avião: 30 Anos De Bossa Nova – 30 Anos De Lider (1987)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje pela manhã eu tive a ingrata surpresa de ver que todos os meus ‘toques’ de postagens foram apagados do provedor Mediafire. Fiquei realmente muito chateado. Eles limparam todos os meus arquivos. Entraram na minha conta e simplesmente deletaram tudo. Isso, me parece, aconteceu com todos aqueles que tinha arquivos hospedados nesse provedor. Fiquei mesmo injuriado com a postura do Mediafire, mas depois, refletindo, vi que essa talvez tenha sido a melhor opção, para evitar a degola, semelhante ao que aconteceu com o Megaupload. Apesar de terem ‘deletado’ os dados que eu armazenei, sem pagar nada (em termos…), eles não apagaram a minha conta e estão aceitando os ‘uploads’ (isso é que me intriga). Ok, parti do zero, vamos lá… Como existem mais de duas mil postagem carecendo de novos ‘toques’ e se torna ‘augustalmente’ impossível repor todos eles de uma só vez, farei então o seguinte… De agora em diante, o que vale é a postagem atual, presente. Quem quiser mesmo conhecer os ‘toque musicais’ vai ter que ficar mais ligado, atento ao diário do blog.

As providências que pretendo tomar no momento são as de repor, primeiramente, aquilo que é exclusivo no Toque Musical, as últimas postagens e posteriormente as solicitações por ordem de entrada. Este é um trabalho demorado, daí peço a compreensão e paciência dos amigos. Observem que toda postagem atualizada será um comentário do nosso querido Mediafire. Como não sei por quanto tempo os arquivos ficaram hospedados neste site, sugiro a todos ficarem mais presentes e atentos. Reposição agora pode demorar.
Se acaso as portas se fecharem para o ‘sobe e desce’, vou também mudar a política por aqui. Aquilo que antes era de graça, assim poderá vir a ser cobrado, pelo menos para pagar a manutenção e permanência dessa fonte.
Confesso que fiquei meio sem tesão para fazer a postagem de hoje. Acabei nem preparando nada de especial. Aquela boa coletânea ou mesmo uma colaboração enviada por algum amigo, vai ficar para uma próxima vez. Porém, para não dizerem que eu fugi da briga, ou que faltei à sessão, vai aqui uma coletânea comemorativa dos 30 anos de Bossa Nova. Trata-se de um disco promocional usado pela empresa aérea Lider. Uma coletânea já editada pela Polygram, com seleção de repertório feita por Roberto Menescal. São músicas bem conhecidas de todos e algumas até já apresentadas aqui. Não é exatamente o que eu queria para hoje, mas diante à tudo que ocorreu e aos poucos 15 minutos finais deste sábado, só restou mesmo como opção este lp. Divirtam-se 🙂
rio – os cariocas
você e eu – nara leão
coisa mais linda – caetano veloso
garota de ipanema – sergio mendes e bossa rio
aguas de março – tom jobim
carta ao tom 74 – toquinho e vinicius
falsa baiana – joão gilberto
surfe board – roberto menescal e seu conjunto
desafinado – gal costa
o barquinho – tamba trio
chega de saudade – tom jobim
corcovado – sylvia telles
borandá – edu lobo e tamba trio
triste – elis regina
de palavra em palavra – mpb-4

Salário Mínimo – Trilha Original Da Novela (1978)

Bom dia amigos cultos e ocultos! Começamos a segunda feira com o Salário Mínimo, mas garanto que até o fim de semana seremos os donos da empresa! Isso aqui, no Toque Musical, é claro!

Hoje é dia de trilha e aqui vou eu com outra de novela. Essa é outra que eu também não me lembrava, mas as músicas, com certeza, são inesquecíveis, na maioria. “Salário Mínimo” foi uma novela da Rede Tupi, em seu último fôlego. Escrita por Chico de Assis e dirigida por Antônio Abujamra. Foi ao ar no final de 1978. Nessa altura a Globo já tinha tomado o poder e formatado as telenovelas de uma tal maneira que não tinha muito para as outras emissoras. Só sobrou mesmo o salário mínimo. Este, por sinal, até hoje, continua uma novela…
Mas, peraí, do que é mesmo que eu estou falando? Que confusão, melhor eu me ater às músicas do disco. Como disse, o salário é mínimo, mas a trilha é boa. Além de alguns medalhões e sucessos populares inquestionáveis, temos também raros e curiosos momentos que a gente só vê e ouve em coletâneas ou trilhas como esta. Um bom exemplo é a faixa “Baião Collection”, uma espécie de ‘pot pourri’ do baião interpretado pelo cantor Fernando Mendes (aquele da ‘menina da cadeira de rodas), com participação de Luiz Gonzaga. O interessante nessa gravação é o arranjo moderninho, com guitarra e uma levada que parede assustar ao velho Lua. Num certo momento da música ele até brinca dizendo: “olha onde foi o meu baião… isso é discoteca… eu conheço isso aí…” E era mesmo, era o tempo da ‘dance music’ e se não dava para distorcer totalmente o baião, pelo menos no nome, “Baião Collection”(o ‘collection’ era um termo comum naquela época das discotecas). Outro encontro feliz é a faixa “Calçadas”, interpretada pelo Wilson Miranda, com participação do Paulo César Pinheiro. Tem também um Tom Zé em “Amor de estrada”, Marcelo cantando “Um sonho” de Gil, Marília Medalha em “Iceberg”, de Sueli Costa e Aldir Blanc, o impagável Sidney Magal e seu sucesso “Tenho”… É, tem muita música interessante, não deixem de conferir. 😉
então vale a pena – simone
sampa – caetano veloso
inconveniencia – lula carvalho
iceberg – marilia medalha
vida norturna – zizi possi
calçadas – wilson miranda e paulo cesar pinheiro
tico tico no fubá- waldir azevedo
tenho – sidney magal
baião collection – fernando mendes e luiz gonzaga
pode chegar – peninha
um sonho – marcelo
de vez em quanto – elizabeth
amor de estrada – tom zé
ai que filosofia – neuber

Caetano Veloso – Jóia (1975) REPOST

Para finalizar o toque musical, especial de homenagens, deste sábado, vamos agora com o Caetano Veloso. Ele hoje completa 68 anos. Que bacana, o cara parece ter uns 40 e a cabeça de um gênio de 20. Parabéns para ele. Aliás, parabéns também para outro baiano que por descuido eu deixei de homenagear no mês passado, outro gênio, Gilberto Gil.
Mas a razão que leva uma coisa a outra é eu ter à mão algo interessante, curioso ou raro que coincidentemente justifique um postagem. Não quero e nem posso ficar nesse esquema de postar homenagens. No caso do Caetano Veloso temos o polêmico álbum “Jóia”, lançado em 1975 pela Philips. Após o lançamento, não demorou muito para que a censura cortasse o barato do disco, a fotografia na contracapa onde Caetano, Dedé e Moreno aparecem nús. Acredito que por essa razão Caetano, chateado, resolveu também mudar o seu desenho na capa, deixou apenas os passarinhos. Só tempos depois, na edição em cd é que a capa voltou com a arte original, mas sem a foto. Por essa razão o álbum tornou-se um objeto de procura por muitos colecionadores.
Quanto ao conteúdo musical, bom, não preciso falar nada que vocês já não saibam. “Jóia” é um álbum de boa safra, lançado simultâneamente com “Qualquer coisa”, outra preciosidade. Vamos relembrar? Salve Caetano!

minha mulher
gua
pelos olhos
asa, asa
lua, lua, lua, lua
canto do povo de um lugar
pipoca moderna
jóia
help
gravidade
tudo tudo tudo
na asa do vento
escapulário

PS.: VAI LÁ EM CASA OUVIR ESTE DISCO, EU FAÇO UMA CÓPIA PARA VOCÊ!

Caetano Veloso – Ao Vivo Em Santo Amaro 1987 (2011) REPOST

Bom dia a todos! Acabei de acordar e nem café eu ainda tomei. Vim direto para o computador preparar logo a minha postagem diária, antes que eu acabe caindo na enrolação, deixando tudo para o fim de noite. Não gosto não. Fico esgotado e acabo comprometendo o ritmo e a qualidade das postagens.
Hoje eu tenho para vocês um ‘bootleg’ interessante, Caetano Veloso ao violão, cantando em praça pública em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, Bahia. A gravação, possivelmente extraída da mesa de som, foi feita em 1987. Não sei de detalhes sobre ela, mas pela que podemos ouvir, encontramos um Caetano muito a vontade, só ele e o violão, despreocupado até com a interpretação. Afinal ele não imaginaria que um dia esse registro ecoasse além das fronteiras do seu quintal. Não se trata de algo especial ou excepcional, mas é acima de tudo, Caetano Veloso. E eu gosto muito desse cara, podem crer!
Esta gravação me foi enviada pelo amigo Sergio Delfino há algumas semanas atrás. Estou postando agora, depois de ter dado um ‘trato’ no som e composto a tradicional capinha. Embora não seja um disco, como todos sabem, aqui no Toque Musical, coisas como essa, acabam virando edições exclusivas. Muitos já consideram o TM como uma editora de ‘bootlegs’. Mas é bom lembrar que aqui a coisa é feita com o sentido único de ser cultural. Por amor. Minhas ‘produções’ não são para vendas ou comércio de qualquer espécie. Minha intenção é compartilhar cultura, discussões musicais e preservação da produção fonográfica brasileira (principalmente aquela que vem se perdendo com o tempo e pela falta de interesse das gravadoras). Gosto também dessas gravações ao vivo. É quando a gente tem o artista ‘in natura’. Gosto disso…

menino deus
london, london
olhar 43
terra
fado – vaca profana
luz do sol
totalmente demais
sonhos
milagres do povo
cajuína – um índio
nosso estranho amor

Coletânea Compactos Do Toque Musical – Volume 1 (2011)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu me atrasei devido a falta de energia elétrica durante a tarde. Caiu um pé dágua por aqui, um verdadeiro vendaval. O meu computador apagou justo na hora em que eu preparava uma capinha para a coletânea de hoje. Perdi tudo o que já tinha feito, daí resolvi criar outra totalmente diferente. Para um trabalho de 10 minutos até que não ficou tão mal assim, não é mesmo? Mas o que vai agradar mesmo é o conteúdo dessa minha seleção. Reuni aqui alguns compactos da melhor qualidade. Como vocês podem ver, a coletânea traz também algumas raridades, como é comum em disquinhos compactos. Temos, por exemplo um compacto duplo do Caetano Veloso, gravado em Londres, em 1971. Este disco é realmente ótimo e raro. Caetano gravou essas músicas, com certeza, pensando no carnaval que viria, de 1972. Temos ele aqui acompanhado por Jards Macalé, Moacir Albuquerque, Tutti Moreno e Áureo de Souza. O mesmo time que o acompanhou no álbum “Transa”. No embalo do baiano, vamos também com as músicas um compacto de 1978, trazendo duas músicas, trilhas dos filmes “Na boca do mundo” e “A dama do lotação”. Outros compactos interessantes são os de Chico Buarque, de 1967. Taiguara 1970, Abilio Manoel de 73, Gonzaguinha de 70 e 72, Ivan Lins em seu primeiro sucesso, MPB 4 e Quarteto em Cy. Todos da melhor safra, reunidos aqui como daquela outra vez. Compactos sempre fazem sucesso.

Xiii… O temporal voltou, com raios e trovoadas. Deixa eu finalizar a resenha, vamos direto à lista…
chuva suor e cerveja – caetano veloso
a televisão – chico buarque
carolina – chico buarque
salto de sapato – caetano veloso
la barca – caetano veloso
partido alto – mpb4
roda viva – chico buarque
badalação – mpb4
barão beleza – caetano veloso
expresso 2222 – mpb4
qual é a baiana? – caetano veloso
última forma – mpb4
um chorinho – chico buarque
amaralinda – quarteto em cy
bom dia, amigo – abilio manoel
um abraço terno em você, viu mãe? – gonzaguinha
hoje – taiguara
o amor é o meu país – ivan lins
pedro pedreiro – quarteto em cy
se eu fosse rei – abilio manoel
tributo à jacob do bandolim – taiguara
um sorriso nos lábios – gonzaguinha
pecado original – caetano veloso
você merece – gonzaguinha
amado amante – caetano veloso

Coletânea Aum Soham – Brasil 68-75 (2011)

Hoje, sábado, vamos nos dedicar às coletâneas! Temos aqui uma feita pelo meu amigo, o artista multimídia Aum Soham, trazendo para nós uma seleção, que segundo ele, foi a trilha de um bom momento em sua vida. Com certeza, as músicas reunidas aqui fizeram e fazem o momento de muita gente, inclusive o meu.

top top – mutantes
refazenda – gilberto gil
atrás do trio elétrico – caetano veloso
baioque – maria bethania
lingua do p – gal costa
ponta de areia – elis regina
carlos, lucia, chico e tiago – milton nascimento
paisagem da janela – lô borges
me deixa em paz – alaide costa e milton nascimento
a tua presença morena – maria bethania
paisagem inútil – caetano veloso
o rouxinol – gilberto gil
mora na filosofia – caetano veloso
passarinho – gal costa
magrelinha – luiz melodia
os povos – milton nascimento
caça a raposa – elis regina
maldição – maria bethania
dom quixote – mutantes
fuga número dois dos mutantes – mutantes
baby – mutantes

Bossa Nova (1985)

Olá amigos! Custei mas cheguei! Meu domingo foi super movimentado, só agora estou podendo ligar o computador. Mas esta vai ser rapidinha. Estou cansado e com sono. Para que o dia não passe em branco, ainda mais um domingo, estou deixando aqui esta coletânea de Bossa Nova da Fontana/ PolyGram. Não tem nenhuma novidade ou raridade, mas sempre agrada.
Confira aí, porque agora eu vou dormir. Zzz……

chega de saudade – tom jobim
brigas nunca mais – elis regina
coisa mais linda – caetano veloso
este seu olhar / só em teus braços – lúcio alvves e sylvia telles
garota de ipanema -os cariocas
ela é carioca – sergio mendes e bossa rio
falsa baiana – joão gilberto
você e eu – nara leão
surf board – roberto menescal e seu conjunto
desafinado – gal costa
o barquinho – tamba trio
você – dick farney e norma bengell

Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)

Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉

samba em paz – caetano veloso
sim, foi você – gal costa
procissão – gilberto gil
nunca mais – maria bethania
disparada – geraldo vandré
no carnaval – maria bethania
roda – gilberto gil
eu vim da bahia – gal costa
cavaleiro – caetano veloso
eu vivo num tempo de guerra – maria bethania
iemanjá – gilberto gil
pra que mentir – maria bethania