E já que falamos de Meirelles, de disco bacana, olha então isso aqui… Caramba, um agrupamento musical de primeiríssima linha. Além do Meirelles temos nessa nova formação do Copa 5, Roberto Menescal, Eumir Deodato, Waltel Branco, Gusmão e Edson Machado, um time de músicos que despensa maiores apresentações. Um autêntico disco de samba-jazz, bossa-jazz, que não dá para passar batido. O repertório, também impecável. Disco nota 10!
Hoje nossa postagem é dedicada à cantora lírica Maria Lúcia Godoy, artista que já apresentamos aqui por outras vezes. Centenária, faleceu no dia 16 de maio deste ano, em Belo Horizonte, onde residia.
Aqui temos um disco que ela gravou, lançado pela Philips em 1979. Um álbum dos mais interessantes onde a cantora interpreta canções populares. No caso, são músicas populares brasileira e napolitana. O disco se divede entre esses dois momentos. O lado A é dedicado a canção brasileira, com arranjos e regências do maestro Gaya. O lado B são canções italianas, com arranjos e regências do maestro Francisco Mignone. Um trabalho realmente muito bonito.
E mudando de assunto, mas no mesmo assunto, agora vamos dançar… Aqui a Rainha das Discotecas, Lady Zu, como passou a ser conhecida. Essa cantora surgiu na segunda metade dos anos 70, quando então acontecia a febre internacional das discotecas. A moda eram as danceterias e por aqui não foi diferente. É nesse cenário que aparece o compacto de estreia de Lady Zu, trazendo duas músicas das quais uma era “A noite vai chegar”, que chamou a atenção da produção da Rede Globo, que incluiu a música na trilha de sua nova novela, “Sem lenço , sem documento”. O que fez só amplificar o sucesso do hit e deste abrir as portas à cantora para seu primeiro disco, lançado no mesmo ano e usando o sucesso como título do álbum. Dentro dessa atmosfera ‘dancing’ o lp é uma festa, com direito, com direito também as ‘lentas’. Pena não terem incluido a faixa do lado B do compacto, “Eu prefiro dançar”, que tem uma pegada muito boa, quase roqueira. O álbum, no geral, é mesmo muito bom e não foi atoa que mereceu uma reedição nos tempos atuais. Confiram…
E aqui temos a Joyce, cantora, compositora, que iniciou sua carreira na primeira metade dos anos 60. Uma artista, hoje, consagrada na música popular brasileira, dona de uma carreira internacional impecável. Sempre muito ativa, tendo em currículo dezenas de discos publicados no Brasil e no exterior. Sem dúvida, uma das nossas jóias musicais.
“Encontro Marcado” foi seu segundo trabalho solo, lançado pelo selo Philips, em 1969. Disco produzido e dirigido por Nelson Motta. Traz uma seleção com onze faixas entre músicas autorais, parceirias e também de outros compositores. Este disco voltou a ser relançado na versão cd e também em lp pela editora Três Selos.
Ainda no embalo das cantoras, vamos agora para 1965 com o lançamento deste lp pelo selo Philips. Temos aqui um registro ao vivo de uma apresentação da cantora Lana Bittencourt no restaurante Rio 1800. Um típico show, muito comum naqueles tempos em que se jantava ao som de uma apresentação musical. E aqui temos ela, Lana demonstrando toda a sua versatilidade, cantando os mais diferentes gêneros em inglês, francês, italiano e, naturalmente, em português. Uma seleção musical de sucessos que garante o show. Confiram…
Aqui mais um disco de cantriz e também disco de estréia. No caso, estamos falando de Lucinha Lins, cantora, compositora e atriz em seu primeiro disco, lançado pela Philips em 1982. Ela já havia trabalhado em discos ao lado do então marido, Ivan Lins, com quem foi casada durante a década de 70.
“Sempre sempre mais” é um trabalho produzido por Ivan Lins e Gilson Peranzzetta. O repertório, em sua maioria também é de Ivan Lins e seu parceiro Vitor Martins. Porém, a faixa que se destacou foi “Purpurina”, de Jerônimo Jardim. Lucinha conta ainda com a participação especial do ator Claudio Tovar. Um disco, sem dúvida, muito bem resolvido…
E hoje, estreando em nosso toque musical temos a cantora e compositora Marina Lima. Aqui, ainda em 1985 ela assinava apenas o primeiro nome. “Todas” foi seu quarto lp. Neste disco, boa parte das músicas são de sua autoria com o irmão Antônio Cícero. Foi mais um disco de sucesso e que marcou época. Como vinho, quanto mais tempo passa, melhor fica.
Hoje nosso toque musical é para o disco “Alma”, da cantora paraense Leila Pinheiro. Uma artista que já tivemos o prazer de apresentar por aqui e agora, mais uma vez temos ela em seu terceiro lp, lançado em 1988 pelo selo Philips. Um disco produzido por Renato Correa e texto de contracapa de outro, Renato Russo, que também integra o repertório com seu “Tempo perdido”, uma versão mais ‘emepebezada’ do rock pop da Legião Urbana. “Alma” foi um disco de sucesso, com um repertório de nove canções, entre as quais uma de sua autoria. Tocou bem nas rádios…
Um dos nossos favoritos aqui no Toque Musical, o velho Sandoval (até rimou). Isso, claro, porque é um dos artistas/músicos mais pesquisados e também baixados. Por certo, do agrado de muita gente. Assim como este, “Sax’ Sandoval”, lp lançado pelo selo Philips em 1963. Neste lp temos um repertório internacional de sucessos, bem ao gosto romantico daquele início dos anos 60.
E vamos nós para mais um disco de festivais… Já foram tantos postados aqui que as vezes é difícil saber se não estamos repetindo o toque. E digo isso, por conta de que as configurações do nosso index já foi pro brejo :(, algum problema na configuração que faz com que um título postado não apareça na busca. Enfim, não importa… Vamos postar assim mesmo: II Festival Universitário da Música Brasileira. Promovido pela antiga TV Tupi e Secretaria de Cultura da Guanabara, este festival, como o próprio nome já diz, foi um concuro voltado para compositores universitários. Aconteceu no Rio de Janiero e em São Paulo, sendo, respectivamente, os vencedores, Luiz Gonzaga Jr. com a música “Trem” e Abílio Manoel com “Pena Verde”. Foram ao todo 30 selecionados, 15 em cada Estado. Por certo, um festival de alto nível e que mereceu um registro em disco. Infelizmente, neste lp, que podia ter sido um álbum duplo, temos apenas os classificados do Rio de Janeiro.
E aqui temos um disco que não poderia faltar em nossa lista, o primeiro lp da cantora Márcia. “Eu e a brisa”, lançado em 1968 pela Companhia Brasileira de Discos, através do selo Philips. Este lp é fruto do sucesso da cantora interpretando a canção de Johnny Alf no 3º Festival da MPB, da TV Record, que curiosamente nem chegou a ser classificada. Mas foi, sem dúvida um dos maiores sucessos de Márcia. Álbum de estreia, traz um repertório refinado. Um vinil que hoje em dia está sumido da praça. Quem catou, catou…
Mais uma vez, aqui temos, Moura Junior, este artista pernambucano que gravou alguns bons discos no início dos anos 60. Infelizmente, ainda continuamos naquela, sem maiores informações sobre o artista além do que temos nos textos das contracapas. O certo é que se trata de mais um disco interessante desse artista, desta vez e ao que parece ser o seu primeiro lp. “Oooooxênte!”, como o próprio título indica é um disco de xote, xaxado e baião, nordestino de raiz.
Um disquinho da Elis, não pode faltar! Principalmente esses mais raros de se ver e ouvir. Compactos e realmente, históricos. Aqui temos um sete polegadas lançado no Brasil em 1968, mostrando um pouquinho das suas aventuras musicais na Europa, no caso aqui, na França. Temos um compacto duplo onde ela canta em francês e também com Pierre Barouh, autor da badalada “Um homem e uma mulher’
Um disquinho que sempre faltou por aqui. Aliás, uma promessa, um pedido que até então não se concretizou: Sérgio Sampaio em um dos seus raros compactos, este de 1974, lançado pelo selo Philips. Trata-se de um compacto simples, com apenas duas músicas, com destaque para “Meu pobre blues”, uma canção que, por ironia ou não, o Roberto Carlos precisava ter gravado. Mas, parece que o ‘rei’ não deu muita bola, preferindo cada dia mais ficar no seu repertório ‘arroz com feijão’ ou ‘baba-cueca’. O tempo passou,, já não cabe mais ao Roberto Carlos cantar essa canção. Por estranheza, creio que apenas a Zizi Possi e o próprio Sérgio gravaram este blues. Uma pena, ou muito bom que seja assim
Hoje vamos com o grande instrumentista, o saxofonista e compositor Sandoval Dias, músico que atuou em diversas orquestras por mais de três décadas. Nos anos 50 passa a gravar seus primeiros discos, alguns deles já apresentados aqui no Toque Musical. Neste lp de 1961, lançado pela Philips, temos um repertório dividido entre sambas, boleros e mambos.
samba que eu quero ver – samba de morro – foi ela
dance avec moi – mandolins in the moonght – amar
camisa listrada – conversa de botequim – minha palhoça
Atingimos um número de postagens, títulos fonomusicais, tão grande ao longo dos nossos quase 18 anos de toques, que mesmo com os recursos de buscas oferecidos pelo site/blog, ainda é possível que algum disco já postado passe batido, ou seja, não apareçam nos resultados. Por outra, através do index também pode acontecer de não aparecer todas as respostas. Creio que isso acontece por conta das constantes alterações que fazemos para evitar as invasões ao nosso espaço (sinceramente, não sei o que uma pessoa ganha invandindo o Toque Musical além do prazer de ser um sacana). Enfim, muito por conta disso pode acontecer de estarmos repetindo aqui algo já postado. Como se vê, até para quem publica (eu) é preciso pesquisar se determinado artista/título/disco foi ou não postado. O monstrinho cresce… E aqui estamos nós com este lp do grupo vocal O Quarteto, lançado pelo selo Philips, em 1968. Ao que tudo indica, ainda não havíamos postado. O Quarteto foi um grupo vocal surgido em São Paulo no final dos anos 60. Formado por Carlos Alberto de Lima Vianna, Walter Gozzo, Hermes Antonio dos Reis e Paulino Palarico Corrêa, curiosamente, estudantes de Engenharia e Economia, que viviam naquele momento o fervor dos festivais, os concursos de música popular. Foi a partir da participação do quarteto no IV Festival da Música Popular Brasileira/68 que eles vieram a gravar este que foi o primeiro lp. Talvez por conta das atividades dos integrantes, enquanto engenheiros e economistas, a carreira artística tenha ficado em segundo plano, o que explica um certo obscurantismo sobre O Quarteto, embora tenham gravado mais uns dois ou três discos até os anos 70. Por certo, diante ao que produziram, discos relevantes para a MPB, faltam maiores informações e também, porque não dizer, alguma reedição, mesmo que se limite a este toque musical.
Há algum tempo atrás recebemos um lote enorme de gravações/discos digitalizados de alguém que pensava em nos dar uma colaboração. Havia muita coisa nesse lote, inclusive, arquivos de postagens aqui do Toque Musical. Se tratava, por certo, de alguém que coleciona que garimpa música em arquivos digitais. Este lote ficou esquecido aqui por esse tempo, mas agora estamos começando a explorar o que ele tem para nos oferecer. E então aparece isso, “Embolabalanço”, com Moura Junior. Um disco muito curioso, ou melhor dizendo, interessante e mais ainda, obscuro e raro. Lançado pela Companhia Brasileira de Discos, selo Philips e ao que tudo indica, em 1964. Informações sobre Moura Junior, só mesmo o que se lê na contracapa. Sabemos que Moura Junior foi um artista pernambucano, que gravou também outros discos. E aqui em “Embolabalanço” podemos ver e ouvir o cantor numa seleção de repertório dos mais interessantes que busca valorizar a música regional do norte e nordeste através de arranjos então modernos do maestro Guerra Peixe que busca fundir com elementos e a leveza da bossa nova. Não bastasse, ainda temos um time de músicos de primeiríssima, que dá a esse trabalho toda a garantia de qualidade que ele merece. O texto de contracapa é de ninguém menos que Antonio Carlos Jobim, que também está presente em duas das faixas deste disco. Precisa de dizer mais alguma coisa? Precisa, mas vamos logo procurar, pois numa próxima oportunidade a gente traz também outros discos deste artista. Confiram, vale muito a pena…
Mais uma vez, em nosso Toque Musical, Sérgio Carvalho e seu conjunto apresentando o lp “Ritmo Dança Alegria”, lançado em 1968 pela Companhia Brasileira de Discos e Selo Philips. Um disco com aquela cara (se é que sonoridade tem cara) dos saudosos anos 60. Sergio Carvalho e seu conjunto desfilam um repertório então moderno, da época, com temas em ‘pot-pourri’, nacionais e internacionais. Sucessos pop que ganham arranjos bem interessantes. Disco bem gostoso de ouvir, por isso não podia faltar 🙂
O toque de hoje é o Quarteto em Cy, Em 1.000 Kilohertz, um dos muitos e excelentes álbuns deste quarteto vocal feminino fantático, que se iniciou com as irmãs, Cyva, Cybele, Cynara e Cylene, nos anos 60. O grupo, ao longo de cinco décadas, teve várias formações, com outras cantoras substintundo as que foram saíndo. O Quarteto em Cy gravou dezenas de disco, uma discografia exemplar que carece maior reconhecimento, ou conhecimento por parte de um público que não chegou a conhecer esse grupo vocal. “Em 1.000 Kilohertz, disco de 1979, a formação do quarteto era Cyva, Cynara, Sônia e Dorinha Tapajós. A direção musical é de Luiz Claudio Ramos. O repertório, como sempre, impecável,
é parte do show com o mesmo nome, levado a público em junho de 79, no Teatro Vanucci, no Rio de Janeiro.
Na sequencia fonomusical temos para hoje a cantora portuguesa Luísa Salgado que aportou no Brasil no início dos anos 60 para uma longa temporada, se apresentando em casas de shows de São Paulo e Rio de Janeiro, conseguindo na época um notável sucesso. Ao que se sabe, gravou dois discos pelo selo Philips, aqui no Brasil. E como quase toda cantora portuguesa da época, Luísa cantava fado. Aliás, na ‘terrinha’ ela é conhecida como fadista. Mas para gravar por aqui, teve que incluir outros ritmos como o bolero, canções romanticas e até samba canção. Este, como o próprio título já sugere, foi seu segundo lp.
Nesta semana estou postando alguns discos que peguei emprestado como o amigo Márcio, dono da melhor loja de discos de Belo Horizonte, a Acervos, que fica na Savassi. Lá eles tem uma infinidade de discos interessantes, muita coisa antiga e rara para atender o mais diferente gosto musical, rock, jazz, pop, importados, velhos e novos. Mas meu foco são os discos antigos, os raros, obscuros e curiosos da discografia brasileira que cabem tão bem em nosso Toque Musical. Você que é colecionador e busca por essas raridades, estando em BH, não deixe de passar por lá. Vai nadar de braçada, como diz o outro 🙂
Então, para hoje, vamos com a cantora Vera Lúcia em seu terceiro lp pelo selo Philips. Os dois primeiros pelo mesmo selo já foram apresentados aqui. E mais uma vez temos a cantora nos deliciando com sua voz e um repertório sempre de qualidade. Este disco não é novidade para os seguidores de blogs musicais, mas certamente é aqui que ele encontra sua ‘morada’, visto que em outras ‘praças’ só restou a estampa. Confiram no GTM, pois os links por lá tem prazo curto, geralmente com uma validade de seis meses a um ano. Mas sempre há como solicitar no TM uma reposição exclusiva. Afinal, quem não chora não mama, não é mesmo?
Havíamos postado aqui há pouco tempo atrás o “Alô Broto Vol.2”, da cantora Sonia Delfino. Ficou, por certo, trazermos também o primeiro volume, lançado em 1961. E aqui está ele, um disco voltado para o público jovem da época. Sonia canta um repertório bem eclético recheado de rock, balada e bossa… Tudo bem moderninho e sucesso garantido. Aliás, garantido, muito por conta de um primeiro disco também lançado pela Philips e também já postado aqui, “Sonia Delfino canta para a mocidade”. Ao que parece, ela só gravou três lps, alguns compactos e no início de carreira, ainda no final dos anos 50 gravou uma dezena de bolachas em 78 rpm, sendo que muitas dessas músicas apareceriam nos lps.
Mais um disco sobre copa do mundo. Desta vez, “Brasil Tri-Campeão do Mundo”, um lp lançado pela Philips, trazendo os melhores momentos da Copa do Mundo de Futebol, de 1970, no México, quando então a Seleção Brasileira conquistou seu terceiro campeonato mundial. Aqui temos os registros transmitidos pelas rádios Bandeirantes, Nacional e Jovem Pan, de São Paulo. São apresentadas todas as sequencias com os melhores momentos e gols nos jogos do Brasil. Temos também dois momentos musicais, um raro Jorge Ben com sua composição comemorativa, “Camisa 12” e a celebrada “Prá frente, Brasil” de Miguel Gustavo, que se tornou nosso hino em copas do mundo.
E aqui temos o Wando em seu primeiro disco pela Polygram, no selo Philips, lançado em 1980. Um disco bem produzido por Jairo Pires. Um trabalho com muitas qualidades, mas que não chegou a fazer tanto sucesso como em seus discos anteriores..
Aqui temos o quarteto vocal Boca Livre em seu quarto disco, lançado pela Philips, em 1983. Trabalho dos mais bacanas produzido pelo grupo que está na estrada há mais de quarenta anos. Formado inicialmente por Maurício Maestro, Zé Renato, David Tygel e Claudio Nucci, o Boca Livre ao longo do tempo teria ainda na formação Lourenço Baeta e Fernando Gamma. Claudio Nucci saiu para carreira solo ainda no segundo disco. O grupo já gravou mais de uma dezena de discos e parece que ainda hoje continua na ativa, apesar do racha político, provocado por conta do posicionamento de Maurício Maestro, apoiador de Bozo. Essa doença estragou tudo, até um baita conjunto como o Boca Livre
Mais uma boa curiosidade, “O Baile do Terror”, com os The Skeltons. Só pela capa a gente já fica com vontade de ouvir (ou não). Eis aqui um lançamento para embalar os jovens dos anos 60. Assim como fazia a RCA Victor lançando discos com artistas criados para determinadas produções, a Philips também e aqui temos um bom exemplo. The Skeltons foi um nome criado para personificar essa produção fonográfica voltada para um público jovem. Uma seleção de temas de sucesso da música internacional em versões de rock. O disco é inteiramente instrumental com playbeck de vozes, risadas de terror e falas no meio das músicas que criam uma atmosfera de uma festa, como algo gravado ao vivo. O resultado é um disco alegre e divertido.
Já postamos aqui um disco da Sonia Delfino, cantora talentosa que era uma versão mais madura da Celly Campello. Digo madura, porque Sonia cantava a música jovem, mas também não poupava sua voz para outros gêneros e ainda assim pode ser considera uma das precursoras do rock no Brasil. “Alô Broto” surgiu no início dos anos 60 e teve muito sucesso, o que fez a gravadora lançar este outro, o número 2. Um disco que também trazia não somente o estilo americano, mas também um pouco da então moderna bossa nova. Seus discos hoje em dia são difíceis de encontrar, embora quase tudo pode ser ouvido no Youtube. Aqui então, no Toque Musical, completo e com direito ao pacote completo, com capa, contracapa e selos. Mas isso é para quem está associado ao nosso grupo, o GTM 🙂
Temos para hoje mais uma curiosidade fonográfica e por certo, até então, uma raridade que não iremos encontrar em outro lugar a não ser aqui mesmo, no Toque Musical. Este é um daqueles discos ficou esquecido no baú das coisas descartadas num porão. Como a capa já mostra, trata-se de um compacto com a trilha de uma peça musical de Oscar Hammerstein, baseada na famosa “Noviça Rebelde”, de Richard Rodgers. A peça traz versões musicais feitas por Billy Blanco. Foi montada em 1965, no Teatro Castro Alves, com direção de Sérgio de Oliveira. Inicialmente com Teresa Cristina como a noviça rebelde, que seria substituída por Norma Suely, que na verdade é quem aparece na foto da capa deste disco.
Infelizmente, o disquinho que temos apresenta muitos arranhões que compromete um pouco a audição. Mas ainda assim vale a pena ouvir e conhecer. Caso apareça outro disco deste em melhor estado terei o prazer de trocar por um novo arquivo. Por hora, ficamos assim, ok?
dó ré mi – tereza cristina e os filhos do barão von trapp