Camiranga – Da Afonso Pena À Paulista (2011)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Chegamos a mais uma sexta feira independente e como na semana passada, nesta também temos um lançamento, disco novo no pedaço 😉 Hoje iremos com o novo disco do grupo mineiro Camiranga, chamado “Da Afonso Pena à Paulista”. Eles estarão lançando o álbum em São Paulo, no auditório do SESC Pinheiros, no próximo dia 24 de novembro. Tenho certeza que depois de ouví-los, através do disco que eles generosamente nos enviaram, quem estiver em Sampa, não irá perder. Além de um ingresso barato, quem estiver por lá vai presenciar o que há de melhor na criatividade musical mineira. Eu ouvi o disco e aprovo (e sem bairrismo, eles são ótimos).

O Camiranga surgiu em Belo Horizonte, um projeto idealizado pelos músicos Léo Nascimento e Fernanda de Paula, que antes eram integrantes dos grupos Sagarana e Madeira de Lei. Foi a partir de 2007 que eles adotaram o nome de Camiranga e chegaram a lançar um cd, o qual, infelizmente, não chegou a tempo em minhas mãos. Para compensar, estou incluíndo também esse primeiro trabalho. Assim, quem ainda não teve a oportunidade de conhecê-lo, vai também poder ouví-lo juntamente com o novo.
“Da Afonso Pena à Paulista”, se refere às duas principais avenidas das cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Uma certa migração do grupo, um vôo mais alto em busca de novas oportunidades, uma transição natural para quem quer crescer. E nesse sentido, o nosso urubú está cada vez voando mais alto e bonito.
A música do Camiranga, eu diria, não é fácil de classificar, mas é fácil de identificar. A sonoridade mineira continua presente, talvez até mais neste segundo disco, por consequência da própria necessidade de afirmação do grupo, que agora se encontra trabalhando em São Paulo. Há aqui uma busca de fusão, um estranhamento inicial, mas que se amálgama perfeitamente nesta paulicéia desvairada. Confiram os discos e estando em Sampa, não percam o show. Vale a pena 😉
banzo brabo
curral
palavra
raça
desacordo
mar de morros
libercanto
peixe tolo
rei galanga
boto
boca miúda
da afonso pena à paulista
espiral do caminho