Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje vai um lp e desta vez trazendo dois importantes instrumentistas, músicos e compositores, o citarista Avena de Castro tocando ao lado do pianista João Peixoto Primo em mais um disco da série “Som Ambiente”, lançada nos anos 70 pela CID. Este é o terceiro volume, lançado em 1979. O volume 2 saiu em 1975. Porém, definitivamente para mim, parace não existir o primeiro volume, pelo menos com os dois artistas. Lembro que em 1972 a CID havia lançado um lp com este título e conforme consta ‘nos altos’, quem toca neste disco são os membros do grupo instrumental Azimuth. Daí, suponho eu que o Volume 1 seja esse, inclusive um disco já postado aqui no Toque Musical.
Neste terceiro volume, a dupla Avena e Primo dá sequência a um repertório de músicas variadas, nacionais e internacionais, sucessos populares que aqui ganhão uma interpretação de toques suaves, bem apropriados a um som ambiente, música para se ouvir em elevador (nos anos 70, claro!)
Osvaldo Nunes & The Pop’s – Compacto (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Eu havia pensado em dar uma pausa nos compactos, mas é que foram aparecendo mais, inclusive vindos através dos meus mais prezados colaboradores. Melhor mesmo é continuar, mas vou mesclando também com alguns lps, ok?
Temos aqui então este compacto simples, do selo Equipe, trazendo o cantor Osvaldo Nunes e o grupo The Pop’s, em disco lançado em 1967. Segundo as informações contidas no site Jovem Guarda, o presente compacto faz parte de uma série de três disquinhos lançados naquele ano. A produção, ao reunir os artistas, criou uma boa química ao gosto popular. Os discos fizeram sucesso e entre as músicas, a que mais se destacou foi “Segura Esse Samba Ogunhê”, muito tocada nas rádios de todo o país e ainda hoje desperta muito interesse. Em 1969 a gravadora decidiu então fazer um lp, o “Tá tudo aí”, com esses artistas, que também foi um disco de sucesso, inclusive ele já até foi postado aqui. O compacto que temos aqui traz duas composições de Osvaldo:
Os Santos – Natal Jovem (1968)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! E o tempo passa e eu nem me dei conta de que já estamos no mês de Natal. Tradicionalmente, nesta época, o Toque Musical sempre apresenta aqui aqueles discos que fizeram a trilha natalina, seja dos anos 50, 60, 70 e quem sabe, até dos anos mais recentes, muito embora esses tipos de discos e músicas, nos dias atuais, parece não despertar mais interesse de produtore$ e muito menos de gravadora$. O público, por certo, continuará amando e relembrando velhos natais. Ainda bem que nessas horas existe o Toque Musical e por trás dele, aqui, o velho Augusto TM, que mesmo cansado da indiferença e de uma participação mais efetiva (e afetiva) dos prezados amigos cultos e ocultos, continua dando os seus toques musicais.
Neste mês natalino eu vou procurar fazer diferente, antecipando as trilhas para não ficarem para a última hora. Senão, nem dá tempo de curtir o Natal dentro do seu tempo. Farei assim algumas postagens ao longo do mês, fechando tudo no Natal, ok?
Segue então o primeiro… Temos aqui o conjunto Os Santos, um grupo pop da época da Jovem Guarda. Semelhantes ao grupo, também da mesma época, o The Pop’s, Os Santos também colaboraram fonograficamente para trilharem o Natal. Este disco foi lançado para o Natal de 68, uma produção de Oswaldo Cadaxo, através de seu selo Equipe. Diferente de outros lançamentos natalinos, este álbum se propunha a mostrar uma versão mais moderna, ditada pelos jovens da época. De uma certa forma, um disco de natal para jovens :), tocado por um conjunto pop-rock-jovem-guarda-mora!. Contudo, ainda temos um repertório muito legal, onde Os Santos não ficam apenas no mesmo ‘arroz com feijão’, com aquelas musiquinhas já bem manjadas. Eles procuraram também valorizar a composição nacional, artistas e criadores como Assis Valente, Blecaute, Orlan Divo, René Bittencourt e outros mais, são alguns dos autores dessas músicas que já se tornaram verdadeiros clássicos do Natal.
The Jordans, The Jet Black’s E Ronnie Cord – 3 Compactos (2013)


A Música De Geraldo Pereira – Parte 1 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 80 (2013)
Wanderly Regina – Compacto (1963) e (1966)

Muito boa tarde, amigos cultos e ocultos! ‘Desovando’ mais um compacto raro por aqui (na verdade dois), vamos desta vez com a cantora Wanderly Regina. Alguém aí se lembra dela? Eu confesso que, para mim, ela passou meio que despercebida. Creio que para muitos. Foi uma cantora que atuou durante os anos 60, embora tenha gravado seu primeiro disco, um 78 rotaçoes, ainda nos anos 50. Está certamente vinculada à Jovem Guarda, ou ao seu início. Como eu pouco sabia da carreira desta cantora, fui consultar o ‘Mr. Google’ e por sorte, além de informações, encontrei também outro disquinho gravado por ela, no blog do amigo Chico, o Sintonia Musikal. Assim, temos aqui uma postagem para dois compactos. O primeiro é de 1963 e foi lançado pela Musidisc, o outro (do Sintonia Musikal) é de 1966. E eu para facilitar a vida, vou replicar também o texto de apresentação da cantora feito pelo Chico. Vamos lá:
Hamilton Di Giorgio – Compacto (1966)
Olha aí, amiguinhos cultos e ocultos… Aqui vai mais um disquinho ‘esperto’, pura raridade extraida lá do fundo do baú. Bem guardadinho que até mofou. A capa praticamente se desintegrou, mas ainda assim eu consegui restaurá-la digitalmente.
Temos aqui Hamilton Di Giorgio, lembram dele? Pergunto isso porque este é um artista muito pouco comentado e lembrado, claro. Quando se fala nos promórdios do rock no Brasil, Hamilton Di Giorgio é um nome que ninguém fala, talvez porque não se lembre que ele foi cantor, compositor e autor de inúmeras versões. Um bom exemplo do seu talento, frente a tantos outros artistas da época, é este compacto, lançado pela RCA Victor em 1966. Aqui temos dois sucessos, “O Bolha” e “O Mar”, todas as duas composições próprias de Hamilton e seu irmão Eduardo Di Giogio. Para mim, este é um dos melhores compactos da fase Jovem Guarda. É inocente mas não é bobinho.
Elma Mara – Porta Da Esperança (1986)
Olás! Boa noite a todos os cultos e os ocultos! Para não esquecer que as sextas feiras já foram dias exclusivos para muitas postagens de artistas/discos independentes, eu hoje, neste fim de sexta feira, vou postar aqui dois compactos de produção independente. O primeiro aqui é um disquinho de uma cantora e compositora chamada Elma Mara. Teria me passado despercebido, não fosse o compacto ter também uma capa bem composta com uma ilustração que nos convida a olharmos mais atentamente. Para a minha grata e coincidente supresa, o disquinho foi gravado e produzido no Estúdio Bemol e contou com a brilhante participação de alguns grandes músicos mineiros: Lincoln Cheib, Alexandre Lopes, Gilberto Diniz, Alfonso Maluf e (olha aí…) minha co-cunhada Juliana Serra. Com esse time de músico, não dá para deixar a Elma Mara passar em branco. O quê que esses sambas têm? O quê que a sambista tem???
Marcelo Vouguinha – Forma Livre (1983)

Eduardo Araújo & Silvinha – Compacto (1969)
Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! As vezes eu fico na dúvida se posto um conjunto de compactos ou apenas um, separadamente. Mas quando tenho pressa, acho melhor fazê-los individualmente. É caso agora… Vamos rapidinho com este compacto de 69, trazendo Eduardo Araújo e sua esposa, a cantora Silvinha. Juntos eles cantam “Dudu da Nenem, Nenem do Dudu”, canção de Tim Maia feita especialmente para o casal. Do outro lado Eduardo Araújo interpreta a marcha “Vagalume”, de Serafim Adriano e Paulo Sette. Vamos conhecer?
Davi Moraes – Papai No Colégio (1984) e Os Campeões – SOS Vidas (1985)


Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguem aqui mais dois compactos para o nosso festival de 7 polegadas. Desta vez reuni dois disquinhos tipo ‘promocional’, aqueles que só foram ouvidos na época de seus lançamentos, essas coisas que algum dia, para alguém se tornará raridade. Por enquanto é apenas curiosidade.
O primeiro é um compacto no qual Davi Moraes, filho de Moraes Moreira, faz sua estréia em disco, cantando e tocando ao lado do pai. “Papai no Colégio” é uma espécie de frevo criada por Moraes Moreira, com letra de Ziraldo. A música, inicialmente, foi criada para uma campanha publicitária voltada ao eleitor do Colégio Eleitoral e nela a mensagem é a de um filho pedindo ao pai para votar direitinho, “comporte-se bem no Colégio”. Do outro do compacto temos uma música instrumental, “Pai e filho”, tocada obviamente pelos dois, pai e filho 🙂
No segundo compacto temos o encontro de campeões, artistas e esportistas, cantando juntos a música, “O homem, amigo do homem”, criação da dupla Sá e Guarabyra no SOS Vidas, um evento do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, lançado em 1985.
Anjos Do Sol – Compacto (1965)

Olá amiguíssimos cultos e ocultos! Voltando aos compactos, trago hoje para vocês os Anjos do Sol, um quarteto vocal surgido em 1962, criado por Waldemar Ressurreição. Os Anjos do Sol fez um relativo sucesso se apresentando nas rádios Nacional, Mauá e Guanabara e também nas emissoras de televisão. Infelizmente as informaçoes sobre os Anjos do Sol são poucas, mas pelo que eu sei, eles chegaram a gravar uns dois ou três lps e também compacto. Mas eu mesmo nunca vi esses outros discos. Segue assim o compacto com duas faixas, lançado, segundo o Samuca, em 1965.
A Música De Wilson Batista – Parte 3 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 79 (2013)
Leila Miranda – Zefinha (1972)
Juro que, ao pegar este compacto no sorteio, pela foto da capa, pensei que fosse o Cauby Peixoto. Há pouco tempo atrás ele estava com um visual nessa linha 🙂 Mas qual nada! O que temos aqui não é um cantor, mas sim uma cantora. Ou melhor dizendo, Leila Miranda, rádio-atriz de comédias, que nos anos 60 encarnou o personagem “Zefinha”, uma fofoqueira que falava mal da vida de todos os artistas, no programa de Haroldo de Andrade, pela Rádio Globo.
Neste compacto duplo Leila Miranda nos apresenta inicialmente, do lado A, dois boleros ultraromâmticos: “Eu também lamento” e “Sem ele não quero viver”, mostrando seu lado cantora. O lado B é do humor, de Zefinha, o personagem cantando (o que eu imagino) dois temas do programa de rádio: “Escolinha do Seu Neco” e “Meu conselho”. Nessas duas músicas, mais do que tudo, valem os arranjos e instrumental, em especial a guitarra deliciosamente perfeita, que caberia melhor ainda à um outro tipo composição. Gostaria de saber quem foi que tocou guitarra nessas duas músicas. Realmente muito bom!
Daltony – Compacto (1982)
Dando sequência a nossa mostra de compactos, trago para vocês este compacto do compositor, cantor e violonista Daltony, um nome que talvez poucos conheçam, mas por certo devem conhecer alguma de suas músicas. Daltony (Nóbrega) é mineiro, de Juiz de Fora. Iniciou sua carreira musical nos anos 60 participando do Grupo Mineiro, um conjunto vocal que atuou em festivais e também ao lado de artistas como Beth Carvalho, Marlene e outros, já no início dos anos 70. Nessa década, passou a se apresentar sozinho e suas composição foram gravadas por Evinha, Cláudia, Eliana Pittman, Célia, Trio Mocotó, Simone, Roberto Ribeiro e por aí a fora… Continuou participando de festivais e tendo suas músicas defendidas inclusive por outros intérpretes. Foi diretor musical na TV Globo e por lá fez também muita música, inclusive para projetos infantis, como foram os casos de “Plunct plact zum”, “Turma do Pererê” e “Pirlimpimpim”. Durante as décadas de 80 e 90 esteve sempre muito autuante, trabalhando para a televisão, compondo, produzindo, escrevendo roteiros e também gravando seus discos. Até onde eu sei, Daltony Nóbrega gravou dois lps, “Bate-boca” e “Cirrose”, além de dois compactos, dos quais eu apresento este, lançado em 82. Me lembro de que comprei este compacto, na época, mais pela estranheza da capa. Sempre fui fascinado por essas capas curiosas de discos, tenho até uma coleção! No caso aqui os motivos da capa estão, creio eu, relacionados ao momento político. Início dos anos 80, período em que então o General João Batista de Figueiredo era o Presidente da República. Na capa temos o compositor oferecendo a sua própria cabeça de bandeja, uma alusão a sua possível prisão, frente a crítica musical em “‘Batista”, samba onde ele brinca com a atitude e o estilão do Presidente, que se fazia de popular e bacana. Imagino que ao final, com o disco lançado, tudo acabou dando em nada, era a Abertura! No outro lado do compacto, mantendo o bom humor, temos “Nouveau riche”, um samba de Billy Blanco, que também foi seu parceiro em outras músicas.
Eumir Deodato – Compacto (1973)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Que tal um fim de semana de compactos? Fico sempre ensaiando uma leva de disquinhos de 7 polegadas, mas acabo sempre diluindo a coisa. Agora, tenho aqui alguns já prontos para o consumo e como eu gosto, os títulos e gêneros dos mais variados.
Segue aqui este Eumir Deodato trazendo seu maior sucesso, a adaptação do tema clássico de Strauss “Also Sprach Zarathustra”. Esta versão de Deodato parece ter ficado mais famosa que a original e foi lançada em seu disco de estréia na CTI Records, o “Prelude”, de 72. Para mim, os melhores discos do Deodato foram os dessa época, lançados pelo produtor Creed Taylor. “Assim falava Zarathustra” ou “Also sprach Zarathustra – 2001” fez sucesso mundial e até ganhou o Grammy de melhor música instrumental pop do ano. A versão original que está no lp é de uns nove minutos, mas para o compacto ela foi reduzida, garantido assim uma maior popularidade. Taí uma prova da importância do disco compacto. Era ele quem fazia a representação, ou apresentação de um novo projeto musical. Lançavam o compacto, se fizesse sucesso o lp era garantido! Neste compacto temos “também, “Spirit of Summer, belíssima composição do próprio artista, que faz o contrapeso bem na medida. Geralmente, compactos sempre trazem ‘aquela’, que é o sucesso e a outra que é apenas a outra. Mas aqui ela não é mais uma.
Os Prontos – Compacto (1973)

Olá amigos cultos e ocultos! Sexta feira, um baita calor e eu com uma pausa de uma hora, esperando os amigos para logo deliciarmos algumas loiras (quentes e geladas, hehehe…) Mas as vezes, uma hora passa tão depressa que, no aqui, só vai dar mesmo para postar um compacto. E olha que foi escolhido apenas porque já estava tudo engatilhado. Vamos aqui com disquinho, que pela capa nos faz imaginar ser uma daquelas super bandas de rock dos anos 70. Mas, sem dúvida, tem mais aparência do que propriamente rock’n’roll. Temos aqui Os Protons, um conjunto surgido no inícios dos anos 70. Segundo contam, foram descobertos por Eduardo Araújo e chegaram a participar do seu álbum homônimo de 1973. Este compacto, talvez seja o resultado daquelas horas de sobra em estúdio. Infelizmente, pesquisando rapidamente, não há na rede maiores informações sobre Os Protons, nem mesmo consegui identificar quem eram os participantes do grupo. Mas, enfim, o que vale mesmo aqui é o recheio. Corram logo e peguem o seu, pois o tempo é curto, os links não voltam a ser renovados.
Vários – Mário Lago – Nada Além (1991)
Bom dia, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aproveitando que estou digitalizando alguns discos para um amigo, seperei este aqui para a postagem de hoje. Trata-se de um encontro com uma dezena de artistas homenageando o compositor, ator e radialista Mário Lago. Estão reunidas aqui algumas de suas mais marcantes composições e parcerias. O disco é bem interessante, pois nos traz uma boa variedade de artistas e interpretações exclusivas. Eu bem que podia ter deixado para fazer esta postagem na semana que vem, especialmente no dia 26, data de aniversário do artista. Se estivesse vivo estaria completando 102 anos! Mas eu como sou muito esquecido, iria acabar nem lembrando. Assim, me adianto nesta homenagem. Fica aqui a nossa lembrança.
A Música De Wilson Batista – Parte 2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 78 (2013)
Rodolfo Mayer & Baden Powel – Meu Cavalo Swasti (1961)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Como uma coisa sempre leva a outra, eu hoje achei por bem de apresentar este álbum que traz a presença do jovem Baden Powell em uma performace livre, criando de improviso os temas de fundo para os textos de “Meu cavalo Swasti”, de Roger François, declamandos pelo ator Rodolfo Mayer. O álbum é mesmo uma maravilha, em se tratando de figuras como Rodolfo Mayer e Baden Powell, pode saber, só pode ser coisa boa. Roger François, por outro lado, é para mim uma novidade. Eu nunca havia antes ouvido este disco. Procurei informações no Google, mas curiosamente não há nada, inclusive sobre este álbum, também não há muito o que contar. Suponho que Roger François seja um escritor francês. Os textos, claros e poéticos, escolhidos e interpretados por Rodolfo Mayer são um espetáculo de sensibilidade. Ficam ainda melhores tendo o talento espontâneo de Baden Powell. O grande pecado deste disco está na gravação, na distribuição dos graves, agudos e enfim, do volume. O som maravilhoso do violão muitas vezes se perde num silêncio ou entres estalos inevitáveis do velho vinil. Mesmo assim, procurei melhorar ao máximo a qualidade, retirando ‘na unha’ os estalos mais evidentes. Vale a pena conferir. E não demorem, pois o tempo é curto, a fila anda e eu não irei repostar novamente o link no GTM, ok?
Baden Powell & Vinícius De Moraes – Os Afro-Sambas (1966)

Olá amigos cultos e ocultos! Ontem recebi duras, porém importantes, críticas de um amigo sobre o que eu escrevo e como escrevo as coisas aqui no Toque Musical. Realmente, os textos das minhas postagens trazem sempre muitos erros, sejam lá de ortografia, concordâncias, ou mesmo de caráter histórico e informativo. Há, sem dúvida, muita coisa errada por aqui (e vai além, hehehe…), mas mesmo assim eu insisto, teimoso como um burro, vou tocando sozinho esse meu ‘mal hábito’. E o mais curioso de tudo isso é que mesmo sendo assim como sou, como é o Toque Musical, tem por aí muita gente que nos copia, que seguem uma ‘linha’ semelhante. Eu já disse isso, o TM faz escola! 😉
Em homenagem ao meu amigo crítico e também a todos os outros cultos e ocultos, eu hoje trago este álbum, um clássico que despensa maiores apresentaçoes. Aliás, melhor apresentação que o texto do próprio autor, ainda mais sendo ele Vinícius de Moraes, não poderia haver. “Os Afro-sambas” é um disco dos mais importantes da MPB, lançado através do selo Forma, de Roberto Quartin, em 1966. Produzido de maneira livre, sem se prender a questões e padrões comerciais, o disco traz apenas oito músicas, mas que são a continuidade de um trabalho que a dupla iniciou quatro anos antes, quando ‘se conheceram’, vamos dizer assim. Um trabalho excepcional, que mesmo nunca esquecido, não poderia deixar de ser lembrado aqui. Há ‘medalhões’ que a gente precisa sempre cultuar, não é verdade?
Waldir Azevedo – Lamento De Um Cavaquinho (1978)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Feriadão, coisa boa. Momento bom para colocar em dia algumas postagens. Hoje eu acho que consigo 😉 Vamos ver…
Temos aqui o grande Waldir Azevedo em um dos seus últimos álbum (se não for o último). Lançado em 1978 pelo selo Continental, “Lamento de um cavaquinho” é, sem dúvida, um excelente disco. Um trabalho feito com zelo, produzido por Ramalho Neto, traz Waldir Azevedo muito a vontade ao lado de outras feras da música instrumental brasileira. Figuras como Chiquinho do Acordeon, Pernambuco do Pandeiro, Sebastião Tapajós e outros bambas, fazem desse um dos melhores discos de Waldir. No repertório temos uma série de clássicos da mpb, interpretados com maestria por esses músicos classe A, que fazem deste um lp nota 10!
Lula Cortes e Ze Ramalho – Pabirú Caminho Da Montanha Do Sol (1976)
Na última Feira do Vinil de Belo Horizonte me apareceu um cara trazendo de baixo do braço o “Paêbirú”, álbum raríssimo gravado por Lula Côrtes e Zé Ramalho em 1974. Segundo o vendedor, o disco caiu em suas mãos meio que por acaso, numa barganha e ele nem sabia da história e do valor do disco, nem ele e muito menos quem lhe passou o lp. Somente alguns dias depois foi saber que se tratava do disco perdido de Zé Ramalho. Aliás, um disco original, relativamente bem conservado e completo. Ouviu alguém cantar que o álbum valia uma boa grana e não deixou por menos, queria 1500 pratas no álbum. Pirou… isso é preço que eu não pago. O disco mais caro que eu comprei até hoje foi o compacto original do OSeis (pré-Mutantes), por 15 reais. Eu disse comprei? Sim, mas vendi por 300 :). Sou até capaz de pagar uma nota preta por um disco, mas tem que ser algo que eu goste muito. Essa coisa de ficar pagando caro só para dizer que tem, eu só faço se for por especulação, como investimento certo para se ganhar em dobro. Porém, no caso deste disco aqui, o cara já colocou o preço lá em cima, 1500 pratas é muita grana, só vai comprar mesmo que for colecionador e abonado. Se tiver alguém aí interessado, eu passo o canal. Me parece que ele ainda não conseguiu vender pelo preço que queria. Há tanta história a respeito deste disco que eu prefiro nem me estender. Quem quiser saber um pouco mais basta consultar a enciclopedia Google. Este álbum, contradizendo a sua raridade, hoje já se tornou figurinha batida em centenas de outros blogs. Foi relançado em vinil e cd, lá fora e também aqui no Brasil. Por conta da fama, ele ainda assim, acaba tendo uma boa cotação. Uma cópia em vinil não sai por menos de 150 reais.
A Música De Wilson Batista (Parte 1) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 77 (2013)
Cartola, Carlinhos Vergueiro & Claudia Savaget – Projeto Pixinguinha 1978 (2013)
Luizinho, Saraiva, Juca & Canhoto – Choros Famosos Com Os Famosos Do Choro (1970)
Sylvio Mazzucca E Sua Orquestra – Baile De Sucessos (1961)
Olá meus amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu já no começo da madrugada preparando esta postagem para vocês, quando deveria estar dormindo. As 6 horas já tenho que estar de pé. Mas enquanto o sono não vem, eu vou adiantando as coisas para que logo ao amanhecer o dia vocês já possam apreciar outra boa raridade.
Aqui vai mais um disco do grande maestro e ‘band leader’ Sylvio Mazzucca com sua excelente orquestra, trazendo o “Baile de Sucessos”, um álbum fino que tem em seu programa uma seleção de 16 temas variados de sucesso, músicas nacionais e internacionais, bem conhecidas do público, mas que ele fez questão de gravar, mostrando que quando se tem talento, mesmo o perfeito fica ainda mais que perfeito. Mas quanto a isso, eu deixo para que vocês mesmo decidam, ok? Muito legal este disco 🙂
Germano Mathias – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 76 (2013)
The Jones – Interpretam 14 Sucessos (1967)
Olá amiguinhos cultos e ocultos! Para não dizerem que eu não postei nada nesta semana, aqui vai um disquinho, fechando o domingão. Tenho para vocês este álbum lançado nos anos 60 pelo obscuro selo Tropicana, apresentando o grupo The Jones em 14 momentos instrumentais de sucesso. Sem dúvida, o quarteto manda bem. Mas eu, sinceramente, não tenho a menor ideia da origem deste conjunto. Em outros tempos eu até sairia correndo atrás de informações. Mas desta vez vou deixar que os amigos me tragam boas novas nos comentários, ok? Vamos que vamos que o sono bateu! Vamos de The Jones, nos tempos da Jovem Guarda, mora!
IV Festival Internacional Da Canção Popular Rio – Ao Vivo (1969)
Olá amigos cultos e ocultos! Sei que quase ninguém tem lido o que eu escrevo aqui, mesmo assim eu continuo afirmando ser esta a minha primeira voz. Aqui aparecem todas as minhas decisões sobre o blog, o que farei e o que deixarei de fazer. Quem não lê, tem trabalho dobrado e um expectativa muitas vezes frustrada, pois muito do que procuram já não está mais ativo, em links no GTM. E como eu disse, não pretendo repor. Somente o que foi postados nos últimos seis meses é que estará disponível. Quem chega atrasado ou não é cativo, come mosca, fica a ver navios… E não adianta me culparem, pois a culpa pelo que falta é do provedor de links, que tem lá os seus critérios e prazos determinados para cada arquivo hospedado. Nesse sentido, não há muito o que se fazer. Mudar para outro nem sempre resolve, pois todos tem suas vantagens e desvantagens. Entre os atuais, para mim, o melhor e mais adequado ao Toque Musical é o Deposit Files – homeopaticamente bem dosado. Só peca pelo prazo e pela maneira chata para se fazer o download. No mais é só alegria 😉
Seguindo aqui, trago mais um disco de Festival, o “IV Festival Internacional Da Canção Popular Rio”. Como se pode ver pela capa e título na postagem, trata-se da parte internacional deste festival. Uma seleção musical que a princípio não nos traria interesse, não fosse o fato de ser um evento realizado no Brasil e principalmente por apresentar entre elas uma música brasileira e interpretada por brasileiros. Me refiro a belíssima (e já um clássico) “Cantiga por Luciana”, música de Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, este último, recentemente falecido (mais uma boa razão para esta postagem). O álbum é apresentado como se tivesse sido gravado ao vivo, mas ao que parece nem todas assim são. Inclusive, “Cantiga por Luciana”, aqui aparece em outra versão, interpretada pela cantora Reginha. Independente de qualquer coisa, acho que vale a pena conhecer, ou redescobrir este lp. Vamos ouvir?