Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue aqui mais um disco do III Festival Internacional da Canção Popular, o volume 2. Confesso que li pouco sobre os antigos festivais de música popular da década de 60. Aliás, sempre faço confusão, pois foram tantos e com nomes, as vezes, até parecidos. O interessante nessa época é que a indústria fonográfica investia pesado nesses projetos. Produziam não apenas o disco com as ’12 mais`, aquelas finalistas, mas também e na sequência, lançavam aquelas músicas que chegavam a classificação. Isso era muito legal, pois permitia que o público apreciasse as outras músicas (que em muitos casos eram tão boas ou melhores que as finalistas. Mas enfim, essa é uma questão polêmica, envolve o gosto do freguês e os planos das gravadoras.
Segue assim este que é o volume 2, trazendo novas canções, mas se repetido em alguns intérpretes. Músicas de alto nível, principalmente pelos arranjos e batutas dos nossos grandes maestros. Vale uma conferida!
Carmen Costa & Henricão – Seleção 78 RPM do Toque Musical – Vol. 75 (2013)

III Festival Internacional Da Canção Popular – Vol. 1 (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! Hoje a noite estou indo para o Rio buscar um tocadiscos que eu comprei. De quebra, claro, vou dar umas garimpadas nas lojas, sebos e feiras pela cidade. Se alguém aí tiver uma boa dica de compra, me avise. Tô ligado! Estou indo para a Cidade Maravilhosa, mas volto no domingo (tempo é curto!)
E como já dizia o Geraldo Vandré: prá não dizer que não falei de flores… quer dizer, que não postei nada nesta semana… aqui vai um disquinho bem legal. Uma seleção da Odeon da músicas classificadas no III Festival Internacional da Canção, de 68. Como vocês podem ver (e também ouvir, claro), temos uma seleção de ótimas músicas e excelentes intérpretes. Interessante notar que aqui também destacaram os maestros em cada música, um dado importante que deveria estar contido em todos os discos do gênero. Deixo aqui o volume 1, quando voltar postarei o volume 2, ok? No mais, aquele abraço! Pois o Rio, mesmo violento e manifestante, continua lindo! 😉
Carmem Costa – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 74 (2013)
Vinícius De Moraes – Poesias (1959)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Como as nossas postagens não seguem mais aquele obsessivo ritmo diário, posso me desculpar por só estar celebrando os 100 anos de Vinícius agora, um dia depois. Acho que tudo bem, não é mesmo? Afinal, uma figura como Vinícius de Moraes e em seu centenário, merece comemoração por pelo menos uma semana! O Toque Musical não poderia deixar esse momento passar em branco. Como a obra do Poetinha já está prá de bem divulgada, fica difícíl achar alguma coisa diferente, rara, como cabe ao TM. Acabei optando por este álbum de poesias, lançado em 1959, pelo selo Festa, que muito se dedicou a promover a poesia brasileira. Neste pequeno lp de 10 polegadas vamos encontrar cinco de seus mais famosos poemas e, claro, recitado pelo próprio autor.
Parabéns, Vinícius! Que seja eterno por toda a vida 🙂
Ataulfo Alves – Tradição (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Depois de alguns dias ausente, aqui estou eu novamente, trazendo sempre um velho novo toque musical. E para compensar, nada melhor que um disco inédito ‘nas bocas’ (pelo menos as que eu conheço). Vamos trazendo mais uma vez o grande Ataulfo Alves, figura sempre em destaque aqui no nosso TM.
Temos assim,”Tradição”, um álbum lançado em 1967, pela Polydor. Creio eu que este foi o seu último disco de carreira. Os que vieram depois são gravações antigas, ou registros em apresentações ou coletâneas. Este álbum também não deixa de ter algumas regravações, inclusive na “Polêmica”, uma espécie de pot-pourri que ele fazia em par com a cantora Carmen Costa, em seu disco anterior, o “Eternamente Samba”, de 66. Neste álbum ele traz uma nova “Polêmica”, com outros sambas e ao lado da cantora Diana. “Miraí” e “Requebrado da mulata” foram sambas de muito sucesso e estão presentes na bolacha.. Ele grava também “Quando o samba acabou”, música de Noel Rosa e “Favela”, de Roberto Martins e Valdemar Silva. Bom disco, não deixem de conferir. 🙂
Ary Toledo – No Fino Da Bossa (1988)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Diante a sempre falta de atenção dos amigos em ler as informações sobre o funcionamento do blog e principalmente os textos, continuo batendo na mesma tecla: NÃO ESTAREI MAIS REPONDO LINKS NO GTM DE POSTAGENS ANTIGAS, SOLICITADAS A PARTIR DESTE MÊS DE OUTUBRO. QUEM TIVER INTERESSADO, PODE ATÉ PEDIR (VIA E-MAIL), MAS VOU COBRAR UMA DOAÇÃO, UMA AJUDA DE CUSTO.
Seguimos agora com este disco do Ary Toledo, uma gravação feita em 1966, ao vivo em apresentação no auditório da TV Record, durante o programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina. Nessa época o Ary era tido também como cantor. Aliás, ele era um cantor e compositor, mas logo nos primeiros discos e apresentações já demosntrou talento para o humor. Foi aconselhado por amigos a seguir a carreira de comediante. Colecinando piadas ele acabou por se tornar um dos mais importantes no gênero. Este disco é sem dúvida seu melhor trabalho musical. Aqui encontraremos aquelas músicas que tanto fizeram sucesso. Coisas como o seu primeiro sucesso: “Tiradentes”, composição sua em parceria com Chico de Assis. Ou, mais ainda, “Pau de Arara”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes. Essas duas músicas, por sinal, eu já postei aqui em um compacto lançado na mesma época. Mas temos outras, também muito boas e na mesma linha. Este disco foi lançado originalmente em 1966, parece ter tido uma reedição em 68 e outra (esta), lançada em 1988. Vamos dar uma conferida? 😉
Odete Amaral (Parte 2) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 73 (2013)
Côro Infantil Do Clube Do Guri Com Orquestra Sob Direção De Lyrio Panicali – Cantigas De Roda (1961)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Quando o Dia das Crianças cae no sábado, o domingo automaticamente passa a ser uma prorrogação. Afinal, todo domingo é dia da criança, quando os pais levam seus filhos para os parques, jardins, clubes… tudo em nome da diversão.
Assim sendo, aqui vai mais um disco relacionado ao universo infantil. Claro que estamos falando aqui do universo das crianças de 40, 50 ou 60 anos atrás, quando, por exemplo, dar com um pau num gato era coisa mais natural desse mundo. Tem gente, hoje em dia, que fica horroziado com essa letra. Mas os tempos eram outros e gato só servia mesmo para fazer tamborim.
Temos aqui um disco de cantigas de roda, lançado pelo selo Columbia, em 1961. Nele encontraremos doze temas clássicos interpretados pelo Côro Infantil do Clube do Guri, de Samuel Rosenberg, acompanhados de orquestra sob a orquestração e regência do maestro Lyrio Panicali. Taí, mais um disquinho para matar a saudade daquele tempo de criança. Aaah…
José Vasconcelos Conta Histórias De Bichos (1962)
Bom dia criançada culta e oculta! Com tantas manifestações relacionadas ao ao universo infantil e principalmente por conta de ser hoje o Dia das Crianças, aqui vamos nós com uma homenagem a altura e bem ao gosto do Toque Musical. Apesar de reduzir o fluxo de postagens, o TM não pára e continua mandando vê… e ouvir, claro!
Olha aí, que legal! Trago para vocês este raro e interesantíssimo lp do saudoso comediante José Vasconcellos, figura que foi muito popular, principalmente nos anos 60. Este álbum tem um quê de especial porque não se resume apenas a mais um disco do humorista. Trata-se de um disco voltado para o público infantil. As músicas são criações do maestro Lindolfo Gaya, com letras de Pascoal Longo. Eu mesmo, quando criança, ouvi este disco até acabar e sabia até cantar as músicas de introdução. Taí outro e importante valor agregado, a cada história contada pelo Zé, vem de abertura um trecho musical cantado por algumas estrelas do ‘cast’ da Odeon na época. Daí, já deu para perceber… Celly Campello, Moreira da Silva, Anísio Silva, Stellinha Egg, Elza Soares, Noriel Vilela, Trio Irakitan, Norma Bengell e até o João Gilberto. Curiosamente, tem por aí alguns fãs do João que nunca ouviram essa faceta, vão gostar. Ë nessa hora que eu fico pensando e me perguntando, quando que a indústria fonográfica conseguiria repetir algo parecido, ou, do mesmo nível. Ah, que bobinho sou eu… isso tudo já é coisa do passado. (acho que é por isso que eu sou tão saudosista)
Fellini – 3 Lugares Diferentes (1987)
Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Pelo visto, creio que muitos por aqui ainda não se tocaram com relação as mudanças que tenho feito. Eu até entendo, pois sei que a maioria que passa por aqui têm preguiça de ler. Preferem escrever solicitando algo ou perguntando aquilo que não leram. Bom, mais uma vez eu informo: NÃO ESTAREI MAIS REPONDO LINKS PEDIDOS A PARTIR DE OUTUBRO. APENAS AQUELES (MILHARES) QUE FORAM SOLICITADOS ANTES DISSO TERÃO REPOSIÇÃO NO GTM. NO MAIS, ESTARÃO APENAS OS LINKS DAS POSTAGENS RECENTE E (OBVIAMENTE) DE ACORDO COM O TEMPO LIMITADO PELO PROVEDOR DE ACESSO. FORA DESSE PADRÃO, SÓ NA BASE DE ‘SERVIÇO PRESTADO’. INTERESSADOS, FAÇAM CONTATO ATRAVÉS DE E-MAIL (toquelinkmusical@gmail.com).
Ok, vamos ao disco do dia. Hoje eu trago para vocês a banda paulista Fellini, forma nos anos 80 por Cadão Volpato, Thomas Pappon, Jair Marcos e Ricardo Salvagni. “3 Lugares Diferentes” foi o terceiro disco do grupo, lançado em 1987 pelo selo independente Baratos Afins. De quarteto inicial, passaram a dupla no segundo disco (apenas Catão e Thomas Pappon) e a trio neste trabalho, com a volta de Salvagni.
É claro que também eles sempre contam com colaboradores, as participações de outros músicos. O Fellini viria ainda a gravar mais discos e também participar de coletâneas nacionais e internacionais. Para muitos fãs da banda, este é seu disco mais experimental e inovador. Gosto, em especial, de “Teu inglês”. Mas no geral, o disco é muito bom. Eu recomendo…
Odete Amaral (Parte 1) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 72 (2013)
Carlos Careqa – Os Homens São Todos Iguais (1993)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu, sem mais aviso prévio e sem tarefas diárias. Sigo agora nas postagens de acordo com a minha vontade e meu tempo livre. Isso é muito bom, pois não fico mais ancioso ou preocupado, pensando em qual vai ser o disco do dia. Agora eu inverti, qual vai ser o dia do disco 😉
Para encerrar de vez esse domingo, vou deixando aqui postado este álbum independente do cantor e compositor catarinense, Carlos Careqa. “Os homens são todos iguais” foi um álbum lançado em 1993. Creio eu que foi este o primeiro álbum do Careqa. Nele há algumas músicas que marcaram época, pelo menos para mim. Começando por “Não dê pipocas aos turistas”, uma visão tão divertida de Curitiba que vale até um repeteco. “Acho” é outra música que eu também adoro, com uma letra bem criativa. Aliás, este é o grande mérito do Carlos Careqa, letras bem construídas, com tiradas inteligentes e poéticas. Há outras músicas também muito boas que fazem deste um de seus melhores oito discos 🙂 Há nele a participação especial de figuras como Arrigo Barnabé e o falecido Itamar Assumpção. Com mais esses aditivos, não há o que duvidar da qualidade deste trabalho. Muito bom e eu recomento 😉
Beth Carvalho – Nos Botequins Da Vida (1977)
Olá amigos cultos e ocultos! Boa noite! Como já informei, a partir deste mês de outubro o Toque Musical deixa de ser obrigatoriamente diário. Infelizmente, não estou dando conta da tarefa, apesar de ter ainda uma infinidade de discos para apresentar a vocês. De agora em diante, as postagens acontecem dentro da minha disponibilidade. Também, como informei, não estarei mais repondo links para solicitações feitas apartir deste mês. Estarei sim, repondo links no GTM para quem já me pediu há meses atrás. Como sempre digo, tardo, mas não falho 😉
Para começarmos bem uma nova era, aqui vai um disco da Beth Carvalho. Este é um daqueles álbuns de boa safra que todo artista tem. Lançado em 1977, o lp nos traz doze faixas primorosas, com sambas de alguns dos nossos mais consagrados compositores do gênero. Temos aqui alguns dos grandes sucessos de Beth, como “Saco de feijão”; “Olho por olho”; “Lá vem ela chorando” e “O mundo é um moinho”. Vamos conferir os detalhes?
Moreira Da Silva – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 71 (2013)
12 Toques Musicais Com Oscar Castro Neves (2013)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Aqui estamos em mais um domingo, hoje, inesperadamente chuvoso. Aproveito que tudo está calmo, para preparar minha homenagem a um dos grandes nomes da geração Bossa Nova, Oscar Castro Neves, falecido há dois dias atrás, Infelizmente, lá se foi mais um importante músico brasileiro. Este é um que eu não poderia deixar de lembrar em nosso toque musical. Criei assim esta pequena coletânea com músicas extraídas de alguns de seus discos. Podia ter sido mais extensa a coletânea, mas preferi me conter em apenas doze músicas, visto que seus discos se encontram a venda (no mercado internacional, claro). O importante é termos deixado aqui a nossa homenagem. Valeu, Oscar Castro Neves!
Copa-Leme Orquestra – Músicas Imortais Álbum Coleção De Ouro (1971)
Olá amigos cultos e ocultos! Como eu sei que por aqui há uma legião de fãs de orquestras, vou hoje caprichar na postagem para essa turma. Temos aqui um disco que só mesmo no Toque Musical vocês poderiam encontrar. Trata-se de um obscuro álbum duplo, lançado possivelmente em 1971, através de um selo chamado ‘Disc News’. Curiosamente, mesmo sendo um álbum duplo,não há nele qualquer tipo de informação que vá além da própria lista de músicas. Pesquisando pelo Google também não chega muito longe, vamos vê-lo apenas no Mercado Livre. Em resumo, temos aqui um álbum duplo de uma orquestra chamada Copa-Leme Orquestra, a qual nos apresenta um repertório clássico, com todas aquelas músicas que sempre fazem o sucesso. Por conta, inclusive, de alguns ‘pot-pourri’ eu achei melhor não nomear as faixas. De qualquer forma, através do selo é fácil fazer essa identificação.
Taí um bom disco para o sábado 😉
Vestidos De Espaço – Pipi Popô (1988)
Anisio Silva (1970)
Puxando do fundo da gaveta e sem olhar, me saiu este álbum do cantor e compositor romântico, Anísio Silva. Este disco eu ensaiei várias vezes a postagem, mas sempre acaba ficando. Desta vez ele veio no acaso e por acaso, num momento bom. Pessoalmente, o que mais me chama atenção neste disco não são as músicas e sim a foto da capa. Bacana, não? Uma bela composição, que nos remete mais a algum disco de jazz. Contudo, o que temos aqui é a autêntica música popular, a música que o povo com seu ingrediente mais importante, o romantismo. Confiram…
Régis Duprat E Rogério Duprat – A Bela Época Da Música Brasileira (1978)
Orquestra Victor Brasileira – Músicas De Zequinha De Abreu (1968)
Olá amigos cultos e ocultos! É, está ficando cada dia mais difícil eu manter esse ritmo de postagens (diárias) e ainda cuidar de reposição de links no GTM. Como disse outras vezes, são tantas as solicitações que eu até já me perdi. E a coisa vem se acumulando… Por essas e por outras é que a partir de outubro eu estarei reduzindo o número de postagem, em função da reposição de velhos links. Porém, devo deixar claro que novas solicitações de links, eu não mais estarei atendendo, pelo menos num curto prazo. Aqueles que por ventura estiverem com muita pressa, ou quiserem algo muito específico, devem entrar em contato direto por e-mail e aí a gente negocia pessoalmente, ok?
Seguindo em nossas postagens, tenho para hoje um pouco da obra do compositor paulista José Gomes de Abreu, mais conhecido como Zequinha de Abreu. Temos aqui uma seleção rara de algumas de suas composições. Este disco foi lançado em 1968, reunindo dez fonogramas da década de 30. Gravações feitas com a Orquestra Victor Brasileira, ou seja, a orquestra da gravadora RCA Victor. Realmente um disco interessante, pois nos apresenta gravações muito raras de velhas bolachas em 78 rpm, a música de um dos mais importantes compositores brasileiros e a performance de uma excelente orquestra.
Geraldo Pereira – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 70 (2013)
Banda Dos Coroas – Em Todas… (1967)
Olá amigos cultos e ocultos! Embora o domingo já tenha praticamente acabado, ainda assim aqui vou eu trazendo um disco que é bem a cara deste dia: Banda dos Coroas, no álbum “Em todas…”. Lançado em 1967, parece ter feito lá o seu sucesso, pois nos anos seguintes novos discos foram lançados. Informações sobre quem eram os integrantes ou qualquer coisa que nos sirva de apresentação é praticamente impossível, pelo menos através do Google. Por certo era mais um desses discos feitos sem grandes pretensões, apenas a rotina comercial. Mesmo assim, trata-se de uma proposta bem legal. A Banda dos Coroas é uma autêntica banda ao estilo tradicional, como aquelas de coreto. Até os anos 60 esse tipo de banda era muito comum, bem apreciada por todos. Mas ao longo do tempo veio perdendo a força e hoje quase não se vê (e se ouve, claro!), principalmente em cidades grandes. Mas aqui, a Banda dos Coroas procura estar em todas… Apesar do nome, “Banda dos Coroas”, que nos remete a coisa velha, seu repertório para a época era de música jovem. Uma banda muito afinada tocando uma seleção bem popular. Confiram aí…
André Christovam – Mandinga (1989)

Olá amigos! Hoje eu passei o dia numa feira de vinil que tem acontecido sempre no último do sábado de cada mês, lá no bar do Marilton (Borges), em Santa Tereza. Adorei a feira, que para a minha sorte, embora pequena, tinha de tudo e para todo gosto. Melhor ainda, tinha mais gente interessada na cerveja do que em discos, assim, pude garimpar a vontade e conseguir bons preços. Me senti como um pinto no lixo, todo a vontade 🙂 Lógico, comprei muitos discos. Entre eles este do André Christovam, que saiu pela bagatela de 5 reais! Resolvi então postá-lo para mostrar que o álbum vale muito mais que 5 reais. Não me refiro só ao vinil, mas principalmente ao artista, um dos mais conceituados guitarristas brasileiros, expoente do blues nacional. Aqui ele aparece em seu trabalho de estréia, primeiro disco, gravado em 1988 e lançado pelo Estúdio Eldorado. O disco é produzido pelo próprio artista e todas as músicas são de sua autoria. Tocam com ele Márcio Vitulli, no baixo e Alaor Neves na bateria. Conta ainda com a participação de Roberto de Carvalho (Rita Lee) e Flávio Guimarães (Blues Etílicos).
Arrigo Barnabé – Suspeito (1987)
Olá, amigos cultos e ocultos! A sexta feira já está indo embora e eu ainda nem fiz a postagem do dia. Isso, para não falar que eu ainda tenho compromisso daqui a pouco com uma loira gelada no bar da esquina. Mas antes, vou deixando aqui o nosso toque musical.
Vamos com o Arrigo Barnabé em seu álbum de 1987, lançado pelo selo 3M. “Suspeito”é um álbum suspeitamente romântico. Uma fase em que o artista devia estar vivendo altas paixões em sua vida. Ou seriam os seus parceiros? Eu imagino que em parcerias o Arrigo se dedica mais à música do que a letra. Mesmo assim, fica clara a sua intenção de fazer um disco em que o foco é o amor, as relações amorosas e coisa e tal… Pessoalmente, eu gosto tanto das músicas, quanto das letras. Porém esse uso de teclados sintentizados, muito comum nos anos 80, mata qualquer música. Já falei disso outras vezes. O jeitão da música nos anos 80 nunca me convenceu, só na época mesmo. Mas independente do meu gosto pessoal, o trabalho tem muita qualidade, como cabe a um artista do calibre do Arrigo. Quando se faz um disco como “Clara Crocodilo”, qualquer outro que não estiver no mesmo nível pode parecer suspeito.
Claude Taylor E Sua Orquestra – Sax E Boleros (1964)
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez chegando na última hora. Infelizmente não tem jeito, é o tempo que me sobra. E a cada dia vai sobrando menos. Por isso é que a partir de outubro o Toque Musical deixa de ser diário. Ou melhor dizendo, sem compromisso com postagens diárias. Estarei a partir de então repondo os links de solicitações feitas até o final deste mês. Daí pra frente.. tudo vai ser diferente…
Seguimos aqui com “Claude Taylor e Orquestra”. Certamente, mais uma daquelas jogadas de artistas com nomes falsos. Quem olha apenas para a sequência de músicas apresentadas, sem muita atenção, há de pensar que ser trata de um artista estrangeiro. O repertório é formado por diferentes ‘standards’ da música internacional, em ritmo de bolero. Contudo, podemos notar que a equipe de produção deste lp é formada por figuras bem conhecidas no cenário fonográfico da época. Direção artística de Milton Miranda, direção musical de Lyrio Panicalli e orquestração por conta de Severino Araújo. Bom, já deu pra saber que a orquestra é por conta do Severino Araújo. Agora resta saber quem é o sax que se faz passar por “Claude Taylor”. Alguém aí tem a resposta? (é nessas horas que a gente sente qual é o ‘feedback’)
Grupo Queluz De Minas (1981)

Boa noite, amigos cultos e ocultos. Hoje eu vou mandar aqui um compacto, produção independente aqui de Minas Gerais. Apresento aos que não conhecem o grupo Queluz de Minas. Um conjunto vocal nascido no final dos anos 70, na cidade de Conselheiro Lafaiete. Segundo eles contam, o grupo foi criado no intúito de fazer um show em homengem ao um músico da cidade, João Salgado que vem de uma das famílias de fabricantes da famosa ‘Viola de Queluz”. Queluz é uma região no município de Conselheiro Lafaiete onde, entre o final do século XIX e o início do século XX, eram fabricadas por duas famílias (Meirelles e Salgado) as violas de pinho, que hoje se tornaram raríssimas e cobiçadas por todo bom violeiro.
O Grupo Queluz de Minas, pelo que sei só gravou este compacto e (me parece) um lp (ou cd?). Não encontrei nada a esse respeito, mas é possível saber. Alguns de seus integrantes prosseguiram em carreira individual e com outros grupos. Ao que parece eles continuam na ativa, pelo menos no Facebook onde mantem uma página.
Os Indios Tabajaras – Always In My Heart (1965)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Como eu sei que a maioria não costuma ler sempre os textos de postagens, acredito também que acabam sem saber dos toques e resoluções que tomo aqui Toque Musical. Daí, vez por outra, eu estou sempre voltando a repetir a mesma ladainha: Eu infelizmente não tenho como atender a todas as solicitações de imediato, principalmente quando se trata de reposição de links de postagens antigas. Já tenho aqui uma lista de uns quase 300 pedidos e que a cada dia cresce mais. Já expliquei várias vezes e continuo a repetir, os links, em seus provedores de acesso, tem prazos curtos e dependem muito do fluxo. As vezes caducam antes do tempo, por falta de procura. Ao contrário, outras vezes, costumam ser censurados ou apagados por conta de denúncias idiotas. Dessa forma, vivemos esse eterno faz-desfaz. E como a cada dia cresce mais o nosso acervo, fica cada vez mais difícil manter tudo ‘de bandeja’, como é o desejo de alguns por aqui. Diante disso e de tudo mais é que venho repetindo, a partir do mês de outubro teremos novas mudanças. Ou seja, as postagens deixam de ser necessariamente diárias, acontecendo agora na medida do meu possível. Quem não acompanha o TM perde a chance de encontrar no GTM o link que procura. Continuarei, claro, atendendo aos pedidos, mas tudo dentro do meu tempo. Quem tiver com pressa, eu também atendo, porém, vou cobrar por isso. Começarei a atender, por e-mail, as encomendas pessoais. Estarei cobrando uma pequena taxa, a título de uma compensação pelo serviço prestado. Isso, de uma certa forma, me incomoda um pouco, pois sugere que eu esteja realmente pirateando direitos autorais. Não, não é essa a minha intensão! Não estou vendendo fonogramas. Estarei sim cobrando pelo meu tempo extra, por uma solicitação pessoal e especial. Afinal, sempre tem aqueles que precisam de um determinado arquivo musical ‘prá ontem’. Para esses que tem pressa, estão aflitos atrás do álbum X ou da música Y, eu poderei atender sim, mas mediante a uma compensação. Afinal, nem relógio trabalha de graça, depende sempre de algum coisa, no mínimo dar corda… Vão se preparando…
Seguindo em nossas postagens, tenho para hoje e mais uma vez os internacionais Indios Tabajaras. Desta vez eu trago o álbum que marcou o retorno da dupla. Como todos já devem ter lido, ou já devem saber, Mussaperê (Antenor Moreira Lima) e Herundy (Natalício Moreira Lima), os Indios Tabajaras foram descobertos na década de 40. Fizeram fama internacional graças ao virtuosismo em contraste com o exótico de suas origens. Por conta de uma formação musical de influência internacional, onde predominava um repertório estrangeiro, a dupla passa meio que à margem da história musical brasileira, sendo por muitos até desconhecidos como artistas naturalmente brasileiros.
“Always In My Heart” foi o disco de retorno dos Tabajaras, o segundo gravado nos Estados Unidos, lançado pela RCA Victor. Seis anos após terem gravado o primeiro em Nova York, o qual na época de lançamento não fez sucesso. A faixa com a música “Maria Helena” viria a ser redescoberta por uma rádio americana que passou a utilizá-la na abertura de um de seus programas, o que despertou o interesse do público. A RCA Victor, percebendo o filão correu atrás dos artistas que nessa altura já haviam ‘pendurado as chuteiras’ e nem pensavam mais em mexer como música. Voltaram novamente para os Estados Unidos onde vieram a gravar não apenas este, mas dezenas de outros discos, consolidando assim como verdadeiros artistas internacionais. Neste segundo álbum vamos encontrar um repertório recheado de ‘standards’ da música latina e americana. Um disco muito bem gravado, como cabe a todos os lançamentos da RCA Victor naqueles tempos.
A Música De Nelson Cavaquino – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 69 (2013)
Grande Orquestra Sob Regência De Renato De Oliveira – Fascinação (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Ontem eu acabei furando com vocês. Infelizmente não tive mesmo condições nem para postar um ‘disco de gaveta’. Trabalhei o dia todo. Hoje a situação foi a mesma, ralação em pleno domingo. Não fosse as contas para pagar, eu talvez estivesse em casa descansando e
selecionando discos para postar durante a semana.
Mas vamos ao que interessa. Vamos com a Grande Orquestra Columbia sob a regência do maestro Renato de Oliveira. “Fascinação” é um álbum lançado pela Gravadora Columbia no final dos anos 50. Este disco, de uma certa forma, buscava apresentar ao público o seu novo maestro, o então jovem Renato de Oliveira. O disco traz uma seleção musical, segundo o próprio texto de contracapa de Ary Vasconcelos, ‘de melodias inesquecíveis do repertório denominado ‘semi-clássico’. Temas internacionais famosos que aqui neste disco ganham ainda mais brilho sob a batuta do maestro Renato de Oliveira. Confiram!