Chegamos a fim de nossa jornada musical através da música latino-americana. Havia dito, logo ao iniciar essas postagens, que pretendia apresentar os latinos e também artistas de língua portuguesa. Confesso que fiquei tão envolvido com a ‘nueva canción’ que acabei me esquecendo dos portugueses. Mas em breve voltarei dando enfanse a esses artistas. Finalizando a semana, vamos com o Manduka. Talento precoce, aos 18 anos já fazia parceria com Geraldo Vandré no Chile. Também teve parceiros chilenos como Los Jaivas. Correu de cabo a rabo essa América Latina, mostrando sua arte. Filho (de peixe) do poeta Thiago de Mello e afilhado de Manoel Bandeira, o cara tinha tudo para ser genial, e foi! Paralelo a música, tinha nas artes plásticas sua outra paixão. Morreu em 2004 aos 52 anos… Este disco foi seu primeiro álbum, gravado no Chile.
Tarancón – Lo Único Que Tengo (1977)
Acho que já deu para perceber o quanto eu gosto do Tarancón. Sim, foi através desse grupo que vim a conhecer melhor Violeta Parra, Victor Jara, Silvio Rodrigues, Atahualpa Yupanqui e tantos outros como os que foram apresentados aqui durante essas duas semana. Estou trazendo mais um disco desse grupo porque três toques não foram suficientes, todos querem mais… Assim, vamos a mais um álbum repleto de coisas boas ‘lo ultimo que tengo’. 😉
Tito Fernández – Al Amor (1972)
Antes que cheguemos ao fim destas duas semanas de puro prazer – ouvindo canções e álbuns que se eternizaram nas vozes e na arte musical desses fabulosos artistas latino-americanos – eu gostaria de trazer mais um grande nome do canto e poesia chilena. Falo de Tito Fernández, “El Temucano”, em seu terceiro lp. Sua poesia é de rara beleza, exaltando o amor de forma singela, num canto onde só cabe sua voz e o violão. Muito lindo!
América Do Sol – Vol.2 (1979)
Dando seguimento à postagem anterior do selo Band, vamos agora para o segundo volume. Depois do sucesso do volume um, no ano seguinte foram lançadas novas coletânes por este selo criado em virtude da programação da rádio do grupo Bandeirantes de SP. Havia nesta época um programa de muito sucesso na rádio Band FM dedicado à música latino americana. Foi um dos primeiros programas a divulgar intensamente este tipo de música. A seleção de artistas é a dos mais expressivos – nomes que fizem história e são conhecidos internacionalmente. Vale a pena ouvir esse toque…
America do Sol (1978)
Mais uma super coletânea da música tradicional latino-americana. Este álbum foi editado pelo selo Band Discos, um dos poucos que se dedicou a divulgação da música folclórica sulamericana nos anos 70 e 80 no Brasil. Muitos desses artistas, durante o (nosso) regime militar, nunca foram ouvidos no país. Foi através de iniciativas como esta que passamos a conhecer melhor o que foi o movimento latino-americano da “nueva canción”. Vamos a mais um toque?
6-parabien de la paloma – Rolando Alarcon
Isabel Parra – De Aqui Y De Alla (1971)
Como dizem, “filho de peixe, peixinho é”. Aqui temos agora outro grande nome do clã dos Parra, Isabel, filha deVioleta. Desde de cedo acompanhou os passos de sua mãe, cantando em diversos lugares de Santiago. Foi em Paris que ela começou realmente sua carreira como cantora folclórica ao lado do irmão Angel. No final dos anos 60 ela já era uma artista celebrada interancionalmente.Participou do movimento neo-folclorista chileno, mas seu trabalho artístico ia muito além. Foi uma das figuras mais destacadas no movimento “Nueva Canción Chilena” Após o golpe de Pinochet, ela partiu para o exílio na França e depois foi para a Argentina. Só voltou ao seu país no final dos anos 80. Para o nosso toque musical eu escolhi este álbum que entre outros maravilhosos de Isabel é o que registra sua experiência em Cuba e seu encontro com Silvio Rodriguez. O disco se divide entre a música chilena e cubana (com o apoio incondicional de Victor Jara). Maravilhoso!
02. – El Encuentro – 3:41″
03. – Solitario Solo – 3:19″
04. – A Que No Divina – 2:20″
05. – Déme Su Voz, Déme Su Mano – 3:13″
06. – La Compañera Rescatable (Versión Con Los Jaivas) – 3:16″
07. – Son De La Loma (Con Horacio Salinas) – 2:58″
08. – El Rey De Las Flores – 2:03″
09. – Como En Vietnam – 1:42″
10. – Lo Que Quisiste Ser – 3:52″
11. – Perla Marina – 3:17″
12. – Al Final De Este Viaje – 3:03″
Atahualpa Yupanqui – El Payador Perseguido (1972)
Depois de ter postando aqui um disco da Mercedes Sosa com composições de Atahualpa Yupanqui, achei que seria conveniente apresentá-lo também. Ele é por certo o mais famoso folclorista argentino, autor de obras que fizeram história, também cantado em toda a América do Sul. “El Payador Perseguido” é uma espécie de conto poético, uma estória contada ao som de uma milonga que Atahualpa interpreta com verdadeira emoção.
Victor Jara – Canto Libre (1970)

Vamos mais uma vez com este excepcional artista chileno. Aqui temos “Canto Libre”, gravado em 70 e mais o o Volume 2. Esta edição foi lançada em 1993 pelo selo Monitor para o mercado internacional. Estão assim reunidos dois álbuns com o mesmo nome. Isso sim é que é um toque musical!
Amerindios (1970)
Apresento agora este duo, os Amerindios, formado pelos antropólogo Julio Numhauser e o sociólogo Mario Salazar. Eles começaram se apresentado por volta de 1969 ao lado do grupo de Ernesto Parra. Depois se tornaram uma dupla, trabalhando em conjunto com um grupo teatral Aleph, percorrendo todo o Chile com um projeto chamado “Tren de la Cultura’ – levando arte para os lugares mais remotos do país. A música dos Amerindios busca a inovação da canção chilena. Dessa forma, incorporam instrumentos eletrônicos mesclado aos ritmos folclóricos. As letras de cunho social e político apontam para o que acontece no Chile e no mundo. Este disco pertence à série do emblemático selo Dicap (Discoteca del Cantar Popular), criando em 1968 por iniciativa grupo de Cultura da Juventude Comunista do Chile. Destaque para “Nixon” de Sergio Ortega e “Disparada” de Geraldo Vandré. Vale uma conferida…
Nueva Cancion de Chile (1978)
3-si vas para chile – los cuatro cuartos
Los Jairas – Folklore Bolivien (1969)
Mercedes Sosa – Interpreta Atahualpa Yupanqui (1978)
Postei anteriormente um disco da Mercedes Sosa interpretando Violeta Parra. Agora vamos com mais um disco desta artista, interpretando outro grande nome da música tradicional argentina (e sulamericana) Atahualpa Yupanqui. Não preciso nem dizer o quanto este álbum é bom. Lançado no Brasil em 1978, um ano após o lançamento na Argentina, o álbum fez (e faz) muito sucesso por aqui. Vale a pena conferir este toque.
Altemar Dutra – El Trovador (1968)
Ok, ok… atendendo ao SEU pedido, vou abrir uma excessão para um disquinho do Altemar Dutra. Espero que esteja ao seu agrado 🙂 Sei que tem gente por aqui que vai virar o nariz para este post, principalmente pelo contraste com outros ‘hermanos de luta’. Mas convenhamos, apesar de muito popular, Altermar é um grande intérprete brasileiro do gênero romântico latino. Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos EUA. Tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos EUA.
Felippo Sosa Y Su Tipica – A Media Luz (1966)
Para os amantes do tradicional tango argentino tenho aqui este obscuro álbum de Felippo Sosa Y Su Tipica. Uma seleção de clássicos do tango mundialmente conhecidos. Este disco, infelizmente não traz informações e pesquisando na rede também não há nada complementar, nem mesmo sobre Felippo Sosa (seria um parente de Mercedes Sosa?) . Porém e apesar de tudo, trata-se de um excelente disco de tango.
Patricio Manns (1971)
Para não perdermos o rumo dos temas revolucionários, folclóricos e de protesto, vamos com mais um grande nome da música latino americana, Patrício Manns. Pouco comentado, este artista vem do Chile. Patrício foi por muitos anos colaborador da “Unidad Popular, que levou Salvador Allende à presidência no Chile. Com o golpe militar, foi para o exílio, inicialmente em Cuba e depois na Europa. Durante todo esse tempo, mesmo longe da terra natal, sempre esteve atuante. Retornou ao Chile em 90.
Este disco foi produzido e dirigido por Luis Advis e conta com a participação do Inti Illimani. Los Blops, Orquestra Sinfônica do Chile e Orquestra Filarmônica de Santigo. Belo trabalho, vale ouvir…
Eugénia Melo E Castro (1986)
Confesso que este disco, na época, eu comprei mais pela capa. Essa moça linda me chamou a atenção. Ao virar a contra-capa tive então certeza de que o compraria. O álbum trazia oito faixas, algumas assinadas por ela e parcerias como Caetano Veloso, Toninho Horta e Francis Hime, além de composições de Milton Nascimento, Wagner Tiso, entre outros… Ao ouvir o disco percebi que não se tratava apenas de mais uma cara bonita. Competente cantora e compositora vinda lá de Portugal. Eugénia Melo e Castro é hoje um nome respeitadíssimo, tanto aqui quanto por lá. Sua relação com a música brasileira é muito forte, coisa que se pode ver também em seu outros trabalhos. Linda Eugénia, linda de se ouvir.
velho mar
a cor do ar
mágicamente
que amor não me engana
cobra aranha
vaga no azul
Quelentaro – Buscando Siembra (1979)
Quelentaro foi um grupo folclórico chileno surgido no início dos anos 60 e que depois se transformou num duo, formado pelos irmãos Gastón e Eduardo Guzmán. “Buscando Siembra” é um álbum raro, embora tenha sido relançado a alguns anos atrás em cd. Neste disco inclui um dos temas mais emblemáticos do grupo, “Copla del Hijo”. Este é mais um toque que vale a pena conferir…
Astor Piazzolla – Retrospectiva (1979)
Começo a semana com um dos nomes mais importantes da música instrumental argentina e mundial, Astor Piazzolla, compositor e bandoneonista. Sua música incorpora elementos do jazz, da música erudita e do tango. Foi com um quinteto e através do timbre ímpar do bandoneon (primo do acordeon e da sanfona) que passou a ser reconhecido como maior compositor contemporâneo de tangos. O disco que apresento é uma coletânea produzida pelo selo Band Records, com algumas músicas compostas ao longo de sua carreira.
Hugo Y Osvaldo – La Bossa Nova De Hugo Y Osvaldo (1969)
Temos agora um álbum muito curioso e interessate: La Bossa Nova De Hugo Y Osvaldo. Esta dupla vem do Uruguai, formada pelos irmãos Hugo e Osvaldo Fattoruso. Para os que não sabem, eles foram integrantes da mais famosa banda de rock em seu país, “Los Shakers”. Os uruguaios mais Beatles de todos os tempos. Em 1969 os Shakers já estavam chegando ao fim e os dois irmãos começaram a flertar com a música brasileira. Daí surgiu este álbum, com elementos da Bossa Nova em arranjos simples, suave, no melhor estilo ‘cool’ e todo cantado em inglês. Um repertório que vai de músicas próprias, passando por Tom e Vinicius, Burt Bacharach e é claro, os Beatles. Muito bom… Vale o toque.
Sergio Godinho – Canto Da Boca (1982)
Vamos com mais um português nota 10, Sergio Godinho. Ele é um dos maiores nomes da música popular portuguesa. Consagrado internacionalmente, embora pouco conhecido no Brasil. Como outros compositores portugueses postados aqui, Godinho também foi um representante da música de protesto em seu país. Este disco, o sétimo de sua carreira, me parece ter sido o único lançado no Brasil. Ao longo desse tempo nunca vi um outro disco do cara por aqui. Suas composições são belíssimas e merecia mais atenção p’rás bandas de cá.
Fausto Bordalo Dias – Para Além Das Corilheiras (1987)
Considerado por muitos como o compositor e intérprete mais carismático da Música Popular Portuguesa, Fausto Bordalo Dias está em disco desde 1970 – quando gravou seu primeiro lp, que incluí diversos textos de poetas portugueses. Como outros compositores e artistas portugueses, Fausto também esteve envolvido com a música de protesto durante os anos 70. Pelas bandas de cá, o cara é muito pouco conhecido. O disco que temos aqui, o único lançado no Brasil, já é de uma nova fase. A vivência nos anos 80 e como o próprio título nos sugere, para além das cordilheiras. Segundo dizem, este é o álbum mais europeu do compositor e que lhe valeu o prêmio José Afonso, no Festival de Música Popular da Amadora.
Agustin Pereyra Lucena (1970)
Outro cara pouco divulgado por aqui é Agustin Pereyra Lucena, compositor e violonista argentino. Aliás, pouco divulgado até mesmo na rede. Há muito pouca coisa sobre ele, além de seu site. Sua música é uma mistura de jazz, bossa e elementos latinos – sendo a Bossa Nova e Baden Powell uma eterna fonte de inspiração e tributos. O disco que tenho aqui foi seu primeiro trabalho, um álbum voltado interiamente para a Bossa Nova. Lindo, perfeito de se ouvir como a bossa in jazz. Agustin gravou no ano seguinte um disco com o Naná Vasconcelos. Eu nunca ouvi, mas tenho interesse… Se alguém tiver, por favor, mande um link para mim.
Chuva (Pedro Camargo – Durval Ferreira)
Tema para Martín (J. Demonte)
Consolação (Baden Powell – Vinicius de Moraes)
Canto de Ossanha (Baden Powell – Vinicius de Moraes)
Pro Forma (Mauricio Einhorn – Arnaldo Costa)
Samba do Avião (A. Carlos Jobim)
Niña no divagues (A. y F. Pereyra Lucena)
Berimbau (Baden Powell – Vinicius de Moraes)
Tarancón – Rever Minha Terra (1979)
Para a alegria de muitos, aqui está mais um álbum do Tarancón. Na minha modesta opinião, este é o melhor disco deles. Digo o melhor como sendo o que mais aprecio. Dizer que o grupo fez algum trabalho médio ou ruim chega a ser um pecado. Vejam e escutem esta seleção de clássicos da música latino-americana. Um lp maravilhoso!
José Afonso – Cantigas Do Maio (1971)
Eis um disco que não poderia faltar neste toque prá lá de musical. “Cantigas do Maio” é um álbum clássico da música popular portuguesa. É neste disco que surge “Grândola Vila Morena”, que será mais tarde imortalizada como um dos símbolos da revolução de Abril, conhecida mundialmente e por aqui também cantada e tocada. José Afonso, também conhecido na “terrinha” como Zeca Afonso, foi um dos mais ilustres compositores portugueses. Ele foi um dos grandes incentivadores do fado e da música tradicional portuguesa, mas sua fama está associada à música de protesto, através da qual criticava o Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1933 e 1974.
Julio Pereira E Carlos Cavalheiro – Bota Fora (1975)
Aqui temos um outro disco português, que sem dúvida merece um toque e onde mais uma vez o temos classificado como um álbum de rock. Este, por certo, tem tudo a ver… E por falar em ver, vejam (e leiam) a baixo o texto sugeneris sobre este lp no site do músico Julio Pereira.
2. Cordas 3:38
3. Capitão Ambrósio 5:32
4. Sachilemo 3:29
5. Bota-fora 3:49
6. M.P.L.A. 3:18
7. Independência 3:35
8. Viva a Guiné Bissau livre e independente 4:26
9. A nossa homenagem 1:09
Banda Do Casaco – Contos Da Barbearia
Mesclando um pouco as coisas, vamos em frente, agora com os portugueses. Existem alguns discos da música portuguesa que eu acho um primor musical. São álbuns como este da Banda Do Casaco, um grupo que mistura em seu trabalho o pop, rock e folk – criando uma sonoridade própria. Muitos o consideram uma banda de rock progressivo. Se o são deve-se a outros discos, este em especial me soa mais como um pop/folk bem ao estilo dos anos 70. Seja como for, e até mesmo para que vocês o possam julgar, melhor mesmo é ouvir este toque.
“O Diabo da Velha”
“A Noite Passada em Caminha”
“O Enterro do Tostão”
“La Pastorica”
“Malfamagrifada”
“Zás! Pás! (O Casório do Trolha)”
“Retrato D’Homenzinho Pequenino Com Frasco”
“Amo Tracinho Te”
“Godofredo Cheio de Medo”
Quilapayun – Santa Maria de Iquique (1970)
Começando as postagens do dia, temos aqui um disco que vale a pena ouvir. Uma obra criada por Luis Advis para o grupo Quilapayun. Advis é considerado um dos maiores maestros e compositor da música chilena. Neste trabalho, em forma de cantata, ele descreve o massacre ocorrido na escola Santa Maria de Iquique, em 1907 no Chile, onde foram assassinados quase mil trabalhadores de um salitre. Esta cantata ficou famosa, se tornando uma obra conhecida por todos os chilenos.
No sentido de não criar intervalos quebrados entre uma faixa e outra, preferi manter o disco em apenas duas partes, o lado A e o lado B. Informações adicionais, vejam no encarte incluido.
Los Guaraguao – Las Casas De Carton (1973)
Aqui vai mais um toque musical, um disco que é considerado um clássico da música de protesto na América do Sul e mais especificamente na Venezuela. A música “Casas de cartón”, que fala das desigualdades sociais do povo venezuelano, é do compositor Alí Primera – desaparecido durante o período mais negro das ditaduras sulamericana. Mas há também outras boas… Muito do sucesso e da atenção por esse trabalho do Los Guaraguao se deve as composições de Alí. Este lp é realmente muito bom. Vale um conferida…
Inkaquenas – Los Quechuas (1979)
Sempre tive uma dúvida com este disco. A princípio eu achava que o grupo se chamasse Los Quechuas. Na capa e contra-capa não há referências e nem mesmo no selo. Procurei informações na rede, mas só encontrei pistas que me levaram a entender que o grupo se chama Inkaquenas. Embora o disco tenha sido gravado na Argentina, os Inkaquenas são peruanos. Os Quechuas são descendentes da cultura Inca. Habitaram a Colombia, Equador, Peru, Bolivia, Argentina e Chile, transformando-se em uma das maiores etnias da America do Sul.
A músicas deste disco fazem parte do folclore andino. São obras bem populares, mesmo no Brasil. Quem nunca ouviu “el condor pasa”, “moliendo cafe” ou mesmo “carnavalito”?
Bana – Canta A Magia De Cabo Verde (1972)
Como havia dito, logo no início da semana, minha intensão nos próximos dias é a de postar algumas coisas de nossos ‘hermanos’ vizinhos latinos e também os irmãos de língua portuguesa. Pelo jeito, terei que extender por mais uma semana esses toques, pois além de ter muita bala na agulha, estamos também fazendo muito sucesso.
Bana é considerado uma das maiores vozes de Cabo Verde, um fruto da magia da cidade do Mindelo. Foi um dos primeiros artistas a ser reconhecido na Europa.
