Mais um álbum de samba e dos bons! O conjunto A Voz do Morro é a reunião de oito dos mais consagrados e geniais sambistas: Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Jair do Cavaquinho, Zé da Cruz, Zé Ketti, Anescar do Salgueiro e Oscar Bigode. Taí… precisa dizer mais alguma? Toca aí…
5 Estrelas Interpretam Bossa Nova (1963)
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Este disco, lançado em 1963, traz cinco das mais famosas cantoras do cash da gravadora Continental. Elizeth Cardoso, Carminha Mascarenhas, Lucienne Franco, Marisa (Gata Mansa) e Morgana. O álbum reúne, numa copilação de bossa nova, faixas escolhidas dos discos dessas cantoras. Bacaninha, vale o toque.
5 No Balanço (1966)
Recebi este disco (arquivo) como uma colaboração para o Toque Musical. Disquinho muito bom que achava ser inédito ‘nas praças’. Que ingenuidade a minha… foi só fazer uma pequena busca e perceber… O álbum já havia sido postado, anteriormente, pelo Zecaloro/Loronix, o grande blog das raridades nacionais. Contudo, tenho certeza que ele não irá se importar ao ver este e tantos outros álbuns que temos em comum. Não é minha intensão ficar copiando postagens de outros. O que acontece é que temos as mesmas afinidades. Por certo também temos nossas particularidades, inclusive de público. Quanto ao álbum que temos aqui, trata-se de mais um excelente-e-obscuro-instrumental-bossa-nova. Não há infomações sobre a formação do grupo, mas o repertório é da melhor qualidade. Vale a pena este toque para quem ainda não se tocou.
Batucada Fantástica – Vol. 2 (1975)
Calma! Antes que alguém me corrija, vou logo informando: este não é o volume 2 do Batucada Fantástica do Perrone. A primeira vez que eu vi este disco também pensei que fosse. Eu acredito que este álbum foi lançado pela Musidisc no embalo do sucesso dos discos que Luciano Perrone fez. Há uma grande confusão nessa estória toda. Como ainda não descobri se existem ou não os volumes 2 e 4 do Perrone, não irei extender o assunto. Deixo para a apreciação de todos, que ainda não tiveram a oportunidade de ouvir, este lp de batucada que também é fantástico. Trata-se de exibição de bateria das tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. Muito bom! Quanto aos volumes 2 e 4 de Luciano Perrone, continuarei procurando. Enquanto isso, vamos tocando…
Luciano Perrone E Seus Ritmistas Brasileiros – Batucada Fantástica Vol.3 (1972)
O que é bom, sempre merece continuação. Então, segue aqui outro maravilhoso Batucada Fantástica Volume 3. Este disco foi lançado em 1972, celebrando os 50 anos de vida artística de Luciano Perrone. Ele continuou atuando com freqüência até 1994, quando foi mais uma vez homenageado, em outubro, pelos seus setenta anos de atividade, resolvendo, então, aposentar as baquetas. Faleceu em 13/02/2001.
Luciano Perrone – Batucada Fantástica (1959)

Indiscutivelmente um dos melhores discos de percussão que eu já ouvi. Luciano Perrone foi o grande mestre da bateria. Considerado por muitos anos o melhor baterista/percussionista do Brasil. Por este disco de ritmos brasileiros ele recebeu em 1967, o Grande Prêmio Internacional do Disco, instituído pela Academia Charles Cros de Paris. Este álbum é obrigatório na discoteca básica de qualquer DJ que se preze. Quem ainda não ouviu não pode perder essa oportunidade. Aliás, é bom dizer. Este disco está presente como indicação nos melhores blogs de música da rede (salve Acesso Raro, viva Loronix!)
Algumas ponderações…
A gente as vezes idealiza as coisas, mas nem sempre elas permanecem como queríamos. Este é o caso do Toque Musical. Minha intensão era apresentar aqui um leque de variedades musicais, as que possuo, coleciono e que me acompanham desde a adolescencia. Esta discoteca é bem variada e por ela se pode ter uma idéia de como foi a minha formação musical (enquanto ouvinte). Não sou um estudioso da música e nem mesmo me relaciono com ela de forma sistemática e crítica. Meu negócio é mesmo amador, no sentido extrito da palavra. Gosto de música, dos discos e seus encartes. Queria que o Toque Musical fosse um pouco diferente de outras experiências passadas. Mas a gente acaba caindo no senso comum e faz de novo tudo igual. Parei para pensar nisso e ponderando, cheguei a conclusão de que agora só irei postar aquilo que gosto e que tenho. Afinal, o meu toque musical tem que ser, senão inédito, pouco tocado. Não quero mais me limitar à mpb, embora seja ela a melhor música do planeta. Mesmo porque, meus tesouros nacionais já se tornaram ‘exclusivo de todos’. Vez por outra vejo que até os meus fracos textos de postagens estão sendo aproveitados (fiquem a vontade), quando não na íntegra, pelo menos fragmentados. O negócio é mesmo trilhar um caminho verdadeiro. Ou eu faço o que gosto ou terei que gostar do que faço. Como quem faz sou eu, farei então como me agradar. O meu toque musical continua, agora para além das fronteiras.
PS.: aproveitando a viagem, gostaria de informar que os meus títulos em estão disponíveis para troca e venda. Interessados, entrem em contato!
Ruy Maurity – Este É O Primeiro (De Uma Longa Série) Long-play De Ruy Maurity (1970)
A Casa da Santa Branca
Felicia
Carrosel
O Milagre
O Fruto e o Produto
Minie
Movimento Geral
Luziamor
A Vida E Essa
E Tao Facil
Depois da Festa
Deus E O Diabo Na Terra Do Sol – TSO (1963)
Bebeto – Esperanças Mil (1977)
Bebeto é um artista da chamada linha “samba-rock”. Um estilo que se formou a partir de nomes como Jorge Ben, Wilson Simonal, Trio Mocotó, Tim Maia, Cassiano, Hyldon, Gerson King Combo, Dom Salvador, Banda Black Rio, entre outros. Carlos Dafé e Bedeu, dois artistas já postados aqui, também são da mesma vertente. Embora muitos achem que o Bebeto imita Jorge Ben & Cia., eu o vejo como um artista original. Em sua trajetória musical ele se mantém fiel ao estilo, tendo seu trabalho agradado outros tantos. Um bom artista, um bom disco… Um toque musical.
Fredera – Aurora Vermelha (1981)
Aproveitando a brecha, vou colocando aqui mais um disquinho de música instrumental. Este álbum eu baixei através do e-mule, mas depois, lendo uma nota incluída no arquivo descobri que originalmente foi postado no blog Abracadabra (por sinal, bem recheado). A nota inclui, além das faixas, um texto sobre o selo Som da Gente. Curiosamente, o mesmo texto foi aplicado a outros álbuns lançados por este selo. Informação duvidosa – qual foi realmente o primeiro lançamento? Deixo a dúvida para vocês tirarem. Quanto ao disco apresentado, trata-se de um álbum do guitarrista do lendário Som Imaginário, o Frederiko, Fred ou Fredera. O disco é bem bacana e vai além de conceitos puramente de música instrumental. Se fosse outros tempos eu até diria que meio psicodélico, o sentido mai viajante da palavra. Fica aqui mais um toque.
Demetrius (1963)
Lembram do Demetrius? Esse cara foi a paixão das meninas dos anos 60. Ídolo da juventude, fazia um tipo Elvis Presley, seu timbre de voz era bem parecido com o do cantor americando. Quando a TV Record resolveu criar o programa de auditório da Jovem Guarda, Demetrius foi um dos escolhidos para ser o apresentador. Perdeu a chance para Roberto Carlos porque havia se casado recentemente e na época não era recomendável entregar o comando de um programa jovem nas mãos de um cantor comprometido. Ao longo de sua carreira gravou diversos discos, mas não conseguiu manter a pompa de ídolo. Como a maior parte da Jovem Guarda, ele se dissolveu num romantismo bem popular. Acho que esse é o grande mal da turma da JG, não houve uma evolução. Salvo alguns poucos e nobres casos, o resto vive apenas na reciclagem. Se temos que relembrar, então que o façamos direito, vamos aos discos! Aos velhos e autênticos discos. Toque este aqui…
Roberto Carlos – Primeiros Discos (1959 a 62)
Nesta postagem agrupei os primeiros disquinhos do Rei Roberto Carlos. A um tempo atrás, encontrar um compacto desses era um achado. As músicas que o Roberto canta eram registros raros, apagados pela própria fama, esquecidos em nome de um novo sucesso. Hoje, continua sendo um bom negócio, não mais pelo conteúdo, mas pelo objeto em si. Aqui estão reunidos quatro discoscompactos/EP/LP de 1959, 60, 61 e 62. Mais um toque super legal.
Toquinho & Guarnieri – Botequim (1973)
Este disco reúne as trilhas musicais de três peças escritas por Gianfrancesco Guarnieri. Em parceria com Toquinho, eles compuseram músicas para “Castro Alves Pede Passagem”, “Um Grito No Ar” e “Botiquim”. No álbum há também a participação da cantora Marlene. Um disco altamente recomendável. Toque esse toque.
Jorge Goulart, Emilinha Borga & Gilberto Milfont – Sucessos De Carnaval
Eu não gosto muito de atender pedidos, embora algumas vezes já o tenha feito. Não gosto porque foge da minha proposta inicial. Mas na medida do possível e conforme a solicitação faço as vezes um esforcinho para ajudar aos amigos. Coincidentemente, meu amigo/minha amiga, o disco que você tanto procurava eu tenho aqui. Por essa razão e também pelo fato de ser um disco raro estou postando-o aqui, num toque que do individual passou a ser coletivo. Extensivo à todos. Eis então as marchinhas de carnaval, sempre lembradas. São 24 canções em “pout-pourris” nas vozes de Jorge Goulart, Emilinha Borba e Gilberto Milfont.
Juarez Sant’ana – Muito Legal (1965)
Uma coisa que eu acho interessante é como alguns arquivos de música passeiam pela rede como dinheiro pelas mãos. Eles nascem em algum lugar, passeiam por aqui, por ali… Recebem de alguns a consideração, por outros passam sem razão. Digo isso em viturde de alguns títulos musicais, como este do Juarez Sant’ana, que eu vi nascer precavidamente em 128 kbps. Ele rodou e rodou por aí… Por curiosidade, resolvi baixá-lo em todos os sites e blogs que eu encontrei na rede. Para a minha surpresa e constatação, descobri que era o mesmo velho e bom arquivo em 128 que um dia eu pus no mundo. Eram outros tempos, outras raridades… Agora e mais uma vez, me vejo no direito de trazê-lo de volta, ou melhor, de reconhecê-lo como um membro da família Toque Musical. Esse disco é maravilhoso e merece também aqui seu lugar de destaque. Não preciso entrar em detalhes sobre o álbum, pois este já é do conhecimento de todos: Samba & Bossa no sax do Juarez.
2-Meu Bem
3-Multa P Setenta
4-Falling in Love with Love
5-Na Baixa Do Sapateiro
6-A Amor E A Cancao
7-Vai Ficar P’ra Titia
8-Domingo Azul
9-Formosa
11-Nem Vem De Garfo
12-Encontro Feliz Eu / Sei Que Vou Te Amar
Nelson Ayres – Mantiqueira (1981)
Taí mais um ótimo disco de música instrumental brasileira. Nelson Ayres reuniu-se com mais onze instrumentistas geniais para criar um trabalho que pela capa já indica se tratar de uma obra arte. E realmente o disco é impecável. São sete faixas inspiradas nas reminiscências de Nelson Ayres, as lembranças de sua infância na região da serra da Mantiqueira.
A música instrumental, no Brasil, sempre teve uma certa dificuldade para chegar a um público mais amplo (não é exatamente o caso deste álbum). Sua difusão, talvez, não aconteça por culpa dos próprios músicos que insistem em repetir velhos e importados formatos, se mantendo distantes da realidade brasileira. Quando existem afinidades, a aceitação acontece de forma natural. O povo canta, solfeja, batuca, assovia e faz a festa.
Antonio Carlos Jobim – The Composer Plays (1963)
Para finalizar a noite vamos com ‘o mestre’. Este é um disco bem manjado (ou um manjar?) do Tom, feito para o mercado americano, já foi resucitado e postado por diversos blogs musicais. Em nome do bom gosto e para aqueles que não tiveram a oportunidade de degustá-lo, eis aí um novo momento. Coisa fina. Toque de mestre.
Jane Duboc – Languidez (1980)
Eu já havia trazido aqui no Toque Musical um outro disco com a Jane Duboc. Agora volto com mais um da primeira fase da cantora. Um disco muito bom, que merece o toque. Eu, pessoalmente, prefiro os trabalhos iniciais da Jane. Acho que tem a ver com o repertório e também com a vitalidade jovial. O artista iniciante é mais rebelde e suas ambições ainda só se limitam ao reconhecimento por parte do público. Depois que vem a fama, vem o dinheiro e muita chatice embutida. Não é exatamente o caso da nossa cantora aqui. Esta por sinal, mantém o nível.
Sebastião Tapajós – E Sua Guitarra Cósmica (1969)
Mais uma vez eu trago um SebastiãoTapajós. Desta, um pouco diferente do anterior. Aqui temos um violonista mais pop e internacional, tentando agradar a todos. Porém o disco soa de forma estranha. Apesar dos solos que caracterizam seu violão, não parece ser um disco de um violonista, mas sim um disco com um violonista. De todo, o álbum não é ruim. Por se tratar de Sebastião Tapajós, vale a pena conferir esse toque. 2) Rio Das Ostras
3) A Estrela E O Astronauta
4) Call Me
5) Luar Em Veropeso
6) Eu Quase Sozinho
7) Cantiga De Errante
8) A 200 P.H.
9) Zazueira
10) Wave
11) Sinhazinha
12) La Mentira
Shirley E O Tuca Trio – Gosto Do Que É Bom – Gravado Ao Vivo No Sarau (1968)
Eu também gosto do que é bom. Mas também gosto do que é raro, diferente e até feio. Encontrei esse disco fragmentado nas profundezas do mar da net, incompleto e quase sem capa. Ao ouvir uma das faixas, não tive dúvidas, resolvi assumir o trabalho de recuperação e restauração do disquinho. Procurei informações por todos os cantos, mas não achei nada! Nem mesmo no Loronix, onde as vezes me surpreendo com títulos raros e obscuros. Não houve jeito… tive que me apoiar apenas no conteúdo sonoro e nas informações da capa (que por sinal estava um lixo). Este disco está a venda no Batmacumba, um site especializado em raridades, por apenas 500 dolares! (que precinho, heim?) Olha, o disco é realmente muito bom. A cantora Shirley tem uma levada boa, acompanhada de um trio também afinado, num show de samba, bossa e jazz. O trabalho de recuperação foi duro, mas valeu a pena. Podem agradecer que eu mereço. O toque tá dado. Quem tiver e puder complementar as informações sobre o disco, por favor, não se faça de rogado. Aguardo comentários…
Paulo Cezar Botas & Marinho Gallera – Paixão Segundo Cristino (1984)
Eis aqui um trabalho muito interessante e pouco conhecido. Este álbum foi gravado por Paulo Cezar Botas e Marinho Gallera, dois frades dominicanos do Paraná. O lp foi uma realização da Fundação Cultural de Curitiba. A “Paixão Segundo Cristino” – transcrevendo parte do texto da contra-capa – foi escrita por Geraldo Vandré, em 1968, para a celebração da Semana Santa na Igreja de São Domingos das Perdizes, em SP. Consta que existe uma gravação de época da peça na voz do próprio Vandré, eu desconheço, mas gostaria desse toque. Quem tiver notícias, por favor, me avise.
Vera Brasil – Tema Do Boneco De Palha (1964)
Mais um raro toque. Desta vez com a compositora Vera Brasil. Digo compositora porque ela é mais conhecida por suas músicas que já foram gravadas por diversos artistas. Como interprete, ela aparece a partir de seu único disco, mas de forma esporádica. Seu mérito maior é, sem dúvida, este lp que temos agora o prazer de ouvir. Vamos lá?
Hermeto Pascoal & Grupo (1982)
Mais um disco do selo Som da Gente. Dessa vez vamos com Hermeto Pascoal & Grupo, lançado em 1982.
Satiricom (1973)
Este disquinho aqui eu fui buscar no Trilha Sonora, um blog especializado em música para trilhas em geral. Trata-se de um EP com as músicas do programa humorístico da Globo no início dos anos 70 que fazia uma sátira aos meios de comunicação. A turma de Satiricom era formada por Jô Soares, Renato Corte Real, Miele, Agildo Ribeiro, entre outros…
Cyro Aguiar (1975)
Cantor, compositor e instrumentista, Cyro Aguiar anda mais sumido que nota de 50 (no meu bolso). Esse disquinho dele eu me lembro sendo anunciado na tv. Antigamente a Som Livre divulgava seus artistas e lançamentos através de propaganda na tv (Globo). A última notícia que tive desse artista é que ele se tornou radialista, apresentador da Rádio Tropical FM de SP. Continua na ativa, lançando discos, mas num circuito bem limitado. Aqui p’ros meus lados o pessoal já até esqueceu do cara. Por essas e por outras é que estou trazendo este álbum dele que, por sinal, é muito bom. Este toque vale a pena…
Cido Bianchi (1985)
Cido Bianchi é uma figurinha bastante conhecida no mundo do jazz e bossa nova. Foi integrante do famoso Jongo Trio, na primeira formação. Este álbum foi lançado nos anos 80 através do selo Som da Gente que era voltado exclusivamente para a música instrumental brasileira. Se alguém aqui espera ver o Cido dos tempos do Jongo, vai se surpreender. O disco é bom, mas tem algo de chato, comum a todos os discos da nova música instrumental brasileira. Mesmo assim vamos tocando… (agradeço ao blog Abracadabra pela lista pronta da músicas, facilitou a minha vida)
Cido Bianchi – Keyboards (Juno,DX7,Korg,Piano Yamaha)
Special guests:Marcio Montarroyos (on track 7) e Jane Duboc
Banda Elétrica (1973)
Disquinho curioso este aqui. Curioso e obscuro. Fiz uma breve pesquisa para ver se achava alguma informação sobre o álbum, mas nada! Não há nenhuma informação além do fato de se tratar de um disco experimental gravado pela Continental em 1973. Um disco de música eletrônica com sons produzidos ou tratados por um “Synthi-A (EMS) equipado com um teclado DK-I, um tipo de sintetizador moog, coisa muito em voga naquele tempo. O resultado faz lembrar aquelas musiquinhas eletrônicas em midi. Olha só o eclético repertório do disco. Este toque vale como curiosidade, ok?
Dom Um Romão – Spirits Of The Times (1973)
Dom Um Romão se tornou um profissional nos final de 40, tocando bateria em orquestras de dança e acabou sendo contratado pela orquestra da Rádio Tupi. Ele formou no Beco Garrafas em 1955, o Copa Trio (que tinha o pianista Toninho e o baixista Manuel Gusmão). No mesmo período, ele foi contratado pela boate Vogue.
Em 1958, ele participou do marco inicial da bossa, o álbum de Elizeth Cardoso, “Canção do Amor Demais”. Em 1961, Romão tocou com Sérgio Mendes no Sexteto Bossa Rio, no Festival Sul-americano de Jazz (no Uruguai). Em 1962, com o Bossa Rio, participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em New York. Com Cannonball Aderley, ele gravou o álbum “Cannonball’s Bossa Nova” (Riverside).
Com o Copa Trio participou de “O Fino da Bossa” no Teatro Paramount (1964), sendo a primeira vez que bossa nova foi lançada na cidade de São Paulo. O seu primeiro álbum, “Dom Um”, foi gravado no mesmo ano. Com pianista Dom Salvador e o baixista Miguel Gusmão surgiu a nova formação do Copa Trio, que acompanhou vários cantores na boate Bottle’s, no Beco Garrafas, inclusive o Quarteto em Cy. O trio ao se unir a Jorge Ben, acabaram formando o Copa 4.
Em 1965, ele participou do primeiro álbum de Flora Purim (então sua esposa), “Flora é MPB”(RCA). No mesmo ano, ele foi convidado por Norman Granz para se mudar para os EUA, onde gravou com Stan Getz e Astrud Gilberto, seguindo depois para a Europa. Sendo muito requisitado, Dom Um gravou muitos álbuns, inclusive com Tom Jobim. Romão se juntou ao Brasil 66 de Sérgio Mendes para gravar “Fool on the Hill”(A&M) e para excursionar ao Brasil (1966).
Ele participou da gravação do álbum “Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim” no ano seguinte. Deixando o grupo de Sérgio Mendes, ele gravou entre outros, com Tony Bennett (The Movie Song Álbum). Já em 1971, Romão substituiu o Airto Moreira no Weather Report.
Em 1973, ele gravou seu primeiro álbum de solo no EUA, “I Sing the Body Electric”, e na seqüência, “Spirit of the Times”. No mesmo ano, ele viajou com Blood, Sweat and Tears. “Hotmosphere” seu terceiro álbum,foi gravado em 1976. Dono do estúdio Black Beans em Nova Jersey, Dom Um acabou se mudando para a Suíça no início dos anos oitenta.
Na Suiça ele formou o Dom Um Romão Quintet, que participou no exterior de vários shows, inclusive abrindo as apresentações de muitos artistas importantes, como Tony Bennett e Blood, Sweat and Tears. Em 1993 gravou “Saudades” e em 1998, o cd “Rhythm Traveller” foi gravado no Brasil.
02 – Wait On The Corner
03 – Lamento Negro
04 – Highway
05 – The Angels
06 – The Salvation Army
07 – Kitchen
Edson Alves – Preamar (1988)
Edson Alves é um músico talentoso. Baixista da Banda Mantiqueira e guitarrista da Orquestra Jazz Sinfônica. Ele é compositor, arranjador e instrumentista. Toca violão, viola, guitarra, contrabaixo, flautas, entre outros. Neste disco instrumental de 1988 a gente pode comprovar isso, através das 10 belíssimas faixas. As composições são todas de sua autoria, exceto “Chão De Estrelas” (Orestes Barbosa – Sílvio Caldas) que aqui ganha uma nova roupagem num duo de violão e flauta. Um disco verdadeiramente bonito. Confira mais este toque.
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