João Donato tem sido o artista mais ripado nos blogs de música que a gente vê por aí. E não é pra menos, o cara é mesmo muito bom de serviço e seus discos são coisas finas e raras. Este álbum é de uma fase mais recente, porém é mais difícil de achar. Gravado ao vivo na boate People, no Rio de Janeiro em 1986. Donato e seu grupo desfilam talento e mostra muita ginga em noites de puro jazz.
Sebastião Tapajós – Guitarra Criolla (1982)
Ontem eu estava assistido tv e dei por acaso com um canal onde passava um documentário sobre música brasileira. Não deu para entender muita coisa, pois era em alemão. Eles falavam sobre o Sebastião Tapajós e este seu disco lançado em1982. Eu não sabia, mas este trabalho foi considerado pela crítica como o melhor disco do ano. Por coincidência, o álbum estava à mão, assim posso compartilhar com vocês esta jóia. Eu tenho certeza que vocês irão gostar deste toque.
Jayme Marques – En Directo (1979)
Aqui vai mais um disco desse brasileiro, que a mais de 40 anos vem apresentando nossa música na Europa. Como já havia dito em uma postagem anterior, Jayme mora na Espanha, sendo por lá mais conhecido que no seu país de origem. Neste disco, gravado ao vivo em 79, ele desfila uma série de clássicos da mpb. Um álbum bem gravado e gostoso de ouvir. Não vai perder esse toque, vai?
Carlos Dafé – Pra Que Vou Recordar (1977)
Carlos Dafé já foi apresentado aqui em agosto. Agora eu volto trazendo outro disco dele. Na verdade, este era para ter sido o primeiro. Minha intensão era postar o álbum que tem duas músicas finas, “Pra Que Vou Recordar o Que Chorei” e “Tudo Era Lindo”. Apesar da confusão, acho que foi melhor assim. No final todo mundo saí ganhado. Por falar em ganhar, vai de bônus mais uma faixa, “Folhas Mortas”, numa interpretação marcante de Dafé.
A ordem das músicas não correspondem a indicada na contra-capa, mas tá tudo aí… ok?
Os Incriveis – Nesse Mundo Louco (1967)
Vou postando mais um disco dos Incríveis para embalar a festa. Embora seja uma figurinha repetida, fácil de achar em outros blogs, faço questão de também tê-los aqui. Esse toque eu também quero dar. Adoro essa fase da banda…
Os Incriveis – Para Os Jovens Que Amam Os Beatles E Os Rolling Stones (1967)
Depois do Manito, achei que seria uma boa trazer alguma coisa dos Incríveis. Este foi, sem dúvida, um dos mais importantes grupos de rock brasileiro. Me lembro, ainda menino, de ouvir direto este disco na casa de meus primos. Essa capa, com motivos pscoldélicos, nunca saiu da minha cabeça, assim como as músicas deste disco. Quem nunca cantou, pelo menos o refrão, de “Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones” ou nunca ouviu o instrumental “O Milionário”? Apesar de versões, como era comum naquela época, Os Incríveis foi bem mais que um simples grupinho da Jovem Guarda. Eles tem uma história própria. São merecidamente os incríveis do rock nacional. Tem que ouvir direito. Tem que ouvir este toque…
Manito – O Incrível Manito (1970)
Taí um disco super-procurado que até hoje eu só vi postado no extinto Acesso Raro. Curiosamente, por algum motivo, nenhum blogueiro lembrou de re-publicá-lo. E olha que eu já vi muita gente na rede procurado pelo disco. Assim, já que ninguém se habilitou, o toque vai ser dado por mim. Será que eu fui o único a ver e baixar o Manito pelo Acesso Raro? Bom, deixa prá lá… O importante é que o álbum está aqui para a alegria de todos. Manito, para os que não sabem, foi um dos principais integrantes dos The Clevers, Os Incríveis, Mutantes e Som Nosso de Cada Dia. Se não bastasse, ele é ainda um dos músicos de estúdio e acompanhamento mais requisitado. Seu ‘toque’ está presente em discos de diversos artistas. O cara é mesmo fera. Sobre o álbum, o que posso dizer é que apesar da raridade e tudo mais, não chega a ser uma coisa incrível. Mas é um basicão do nosso rock tupiniquim. Confira!
Vox Populi (1969)
Mais um disquinho raro e inédito nos blogs (espero). Vi hoje mesmo este álbum numa loja por 70 reais. Achei caro, apesar de ser um vinil raro. A capa e o disco também não estavam lá essas coisas. Enfim, uma hora aparece um comprador. Se alguém estiver interessado, este álbum foi relançado em cd em 2002. Mas para o mercado europeu, viu? Melhor, por enquanto, ouvir aqui. O Vox Populi foi um grupo vocal /instrumental que durou pouco e só gravou este disco. Se destacam na formação Helvius Vilela, Fernando Leporace e Guto Graça Melo. Confiram esse toque!
Salinas – Paz, Amor e… Samba (1972)
Este álbum foi ‘um achado’. Ou melhor, um enviado, raro e desconhecido. Uma colaboração do meu amigo Paulo, dono de um pequeno, mas precioso sebo de discos. Fiquei surpreso com este trabalho e o grupo que eu até então não conhecia. Fiz uma pesquisa rápida na rede para ver se encontrava alguma informação. Até onde fui, não havia nada de esclarecedor além do fato de que Salinas é o sobrenome do arranjador Daniel Salinas (seria o mesmo Daniel Salinas arranjador dos discos do Made In Brazil?). Na capa, segundo o meu amigo, também não há muito o que contar. Gravado pela Copacabana em 1972, o álbum é magnífico. Lembra muito o Walter Wanderley, o Trio Mocotó e umas pitadas de Lalo Schifrin. Uma fusão rítmica de batucada e orgão bem ao estilo dos anos 60. Quem tiver alguma informação complementar, por favor, não se faça de rogado, comentem! Vale a pena apostar neste toque.
Jorge Ben – A Banda Do Zé Pretinho (1978)
Alô, alô… como vai? Vai de Jorge Ben? Então vamos agora com A Banda do Zé Pretinho. Um disco que considero razoável entre tantas pérolas do Ben(jor). Este eu resolvi postar porque estava mais a mão e também porque o que vemos desse artista nos blogs de música são apenas as ‘pérolas’. Assim, deixa eu entrar com esta que, embora cultivada, também tem seu valor. O toque tá dado!
Jayme Marques – So Much Feeling (1977)
Quem tem acompanhado as postagens do Toque Musical deve às vezes achar que anda faltando lenha na fogueira. Afinal, tenho postado figurinhas repetidas, o que para a satisfação dos assíduos não chega a ser suficiente. Infelizmente, nem sempre tenho tido tempo para pesquisar na rede e saber se um determinado disco já foi ou não postado em outros blogs. Meu critério de postagem obedece a ordem do que gosto, do que me pedem, do que tenho pronto e em mãos, do que é bom e do que é raro. Faço a coisa assim… não exatamente nessa ordem, mas procuro fazê-lo conforme o que está mais a mão. Títulos inéditos é o que não falta. O que falta mesmo é tempo. Vamos então para um disco inédito (pelo menos nas melhores casas do ramo). Jayme Marques, artista brasileiro radicado na Espanha. Foi um dos primeiros músicos brasileiros a divulgar a Bossa Nova na Europa. Seus discos só saem lá fora. Pouco se sabe dele por essas bandas de cá. Eu mesmo, também não sei muita coisa, mas vou procurar me informar para uma próxima oportunidade. Se alguém se habilitar a tecer um comentário eu ficaria muito grato. Quanto ao disco, seu conteúdo, não há o que reclamar. Releitura de alguns clássicos da mpb temperado com um instrumental fino (para europeu e japonês ver). Disco bacana… Hey Justin, help me!
Obs: a sexta faixa precisar ser convertida, esqueci…
Moraes Moreira – República da Música (1988)
Este disco do Moraes Moreira vale pela capa. Uma sátira ou referência sobre um fato curioso ocorrido alguns meses antes do lançamento do disco. No final de 1987, uma embarcação de nome “Solana Star” com um carregamento de 15.000 latas de maconha (pesando 1,25 Kg cada) procedente da Indonésia, foi interceptada pela guarda costeira no litoral brasileiro. Para evitar o flagra a turma à bordo resolveu dispençar a carga jogado ao mar. Deu merda para os caras do mesmo jeito. Por outro lado, acabou fazendo a alegria da malucada naquele verão e por mais uns bons meses. Aquilo era um ‘maná’, um fumo nota 10! As latas se espalharam, sendo levadas às praias pelas marés, do sul da Bahia até Santa Catarina. A polícia federal correu atrás mas já era tarde. A malucada correu primeiro. Muita estória sobre isso foi contada e já virou lenda praieira. Mas de uma coisa eu posso ter certeza, essa capa do Moraes Moreira não foi atoa. Embora em todo o disco nenhuma faixa faça referência à droga, fica claro que a “República da Música” é mesmo ‘da lata’.
Agostinho Dos Santos – Uma Voz E Seus Sucessos (1957)
Ainda no clima do ‘pede que eu atendo’ vamos com mais um disco do Agostinho dos Santos. Este eu já vi postado por aí, mas mesmo assim vou incluí-lo no Toque. É mais um álbum bacana desse grande cantor. Aqui estão reunidos alguns de seus sucessos gravados em bolacha de 10 polegadas. Este seria o primeiro lp de Agostinho. Uma excelente coletânea. Um álbum básico! Vai, toca aí…
Os Originais do Samba – O Samba É A Corda Os Originais A Caçamba (1972)
A uns dois anos atrás, um amigo quiz comprar este disco na minha mão. Ele era fascinado por esse grupo e insistiu muito para que eu o vendesse. Embora fosse um vinil bem conservado e raro, não era exatamente o tipo de samba que me agrada. Daí, acabei vendendo para ele. Porém, em virtude de uma viagem, esse meu amigo acabou não concretizando o negócio comigo. Passaram-se dois anos e agora ele volta querendo o disco. Que azar, acho que acabei vendendo para outro. Não o encontrei de forma nenhuma. Apesar da frustração, prometi ao meu amigo que lhe daria, pelo menos, o álbum em mp3. Gastei um dia inteiro baixando-o pelo e-mule, para depois descobrir que (por minha desatenção), deixei de fazê-lo em 30 minutos no Loronix ou no J Thyme… kind. O que a gente não faz pelos amigos. Depois de tudo que passei, agora faço questão de postá-lo aqui também.
Para os que não conhecem, este grupo surgiu nos anos 60. Levavam um sambinha na linha pagode (como conhecemos hoje), uma espécie de samba-pop (será que isso existe?). Um dos integrantes do grupo era o Mussum, aquele que também fazia parte dos Trapalhões, junto com Renato Aragão. Neste disco, a música que se destaca é “Do Lado Direito da Rua Direita”, sambinha muito popular ainda hoje.
Rodrigo Valle – Leão de Fogo (1982)
pássaro de cristal
e passe muito bem
prelúdio I
leão de fogo
sol
reflexão
Edu Lobo e Tom Jobim – Edu & Tom, Tom & Edu (1981)
Este disco é uma maravilha só. Produzido por Aloysio de Oliveira, o lp registra um encontro de dois grandes da mpb, o doutor Tom Jobim e o mestre Edu Lobo. Pelo que contam, o projeto inicial era para ser um disco de Edu e seus convidados. Mas quando o Tom chegou no estúdio para gravar com Edu a sua parte (como convidado), acabou ficando para uma segunda. O entrosamento dos dois foi tão bom que o Aloysio resolveu mudar o projeto para um disco da dupla. Isso é que é faro de um bom produtor. O resultado não podia ter sido melhor. Quem conhece sabe do que estou falando. Um álbum realmente excepcional. Confiram mais este toque.
Carnaval 75 – Convocação Geral (1975)
Olha aí uma boa contribuição que acaba de chegar. Um albinho raro e especial com diversos artistas da mpb. Para agilizar a postagem, vou apenas transcrever o texto que está o lp. Diz lá: “Em julho de 74 as Organizações Globo lançaram a promoção “Carnaval 75 – Convocação Geral” com o objetivo de estimular a criatividade (e qualidade) das músicas de carnaval. Este álbum é o resultado final deste trabalho que, temos certeza, trata-se de uma contribuição à nossa cultura popular. Não devemos esquecer um nome – Lupincínio Rodrigues – que também foi convocado para o nosso “Carnaval 75″. Mas ele partiu, deixando saudades. Este álbum é uma homenagem a ele.”
Carmen Miranda – O Que É Que A Baiana Tem? (1972)
01 – Querido Adão – (Oswaldo Santiago – Benedicto Lacerda)
02 – O Que É Que A Baiana Tem? – (Dorival Caymmi)
03 – Balancê – (Alberto Ribeiro – João de Barro)
04 – Quem Canta Seus Males Espanta – (Walfrido Silva – Alcebiades Barcellos)
05 – Gente Bamba – (Synval Silva)
06 – Pra Fazer Você Chorar – (Aldo Cabral – Benedicto Lacerda)
07 – Roda Pião – (Dorival Caymmi)
08 – Duvi-D-O-Dó – (Benedicto Lacerda – João Barcellos)
09 – O Dengo Que A Nega Tem – (Dorival Caymmi)
10 – Ninguém Tem Um Amor Igual Ao Meu – (Joubert de Carvalho)
11 – Pelo Amor Daquela Ingrata – (André Filho)
12 – Deixa Esse Povo Falar – (Arlindo Marques Jr. – Roberto Roberti)
Jards Macalé – 4 Batutas & 1 Coringa (1987)
A mais ou menos uns dois anos e meio (ou três), achar discos do Macalé era uma tarefa difícil e por conseguinte, o público conhecedor era outro. Quero dizer com isso que foi através da internet, mais precisamente a partir dos programas e sites de troca (os blogs) que começaram a pipocar os discos do cara por aí. Então toda aquela aurea de raridade deixou de existir, os álbuns fantásticos da década de 70 e outros, começaram a vir a tona. Passaram a ser conhecidos, tornaram-se figurinhas repetidas. Apesar ou independente disso, achei que seria uma boa publicar alguma coisa dele. Bom, este álbum não é da década de 70 e nem traz sua obra. Porém é um disco excelente onde Jards Macalé interpreta composições de quatro grandes compositores/sambistas. Quatro dos maiores nomes da nossa verdadeira música. Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Paulinho da Viola e Geraldo Pereira interpretados por Jards Macalé, preciso dizer mais alguma coisa? Taí, tá dado o toque… Agora toca!
Melão & Leri Faria Jr – Jequitinhonha (1980)
Este é mais um disco que merece um toque musical por sua qualidade e principalmente sua raridade. Difícil de achar até mesmo nos sebos de Belô. Produção independente feita por dois grandes músicos da terra, Melão e Lery Faria Jr.. O Álbum nasceu como fruto de uma pesquisa, uma grande jornada cultural chamada “Projeto Jequitinhonha – Uma Expedição Cultural” coordenada pelo artista plástico Paulo Laender e mais um grupo de artistas e intelectuais mineiros. A proposta do grupo era pesquisar a cultura local através de atividades como música, dança, teatro e artes-plásticas. O disco foi um dos frutos desse trabalho, na área da música. Os músicos percorreram diversas cidades do norte de Minas como Berilo, Araçuaí, Itaobim e Chapada do Norte, procurando resgatar através de composições próprias e também de domínio popular, a essência da região. Um perfil do Vale e sua riqueza cultural.
Jane Vaquer (Duboc) & José Tobias – Acalantos Brasileiros (1976)
Para finalizar a noite e propositalmente, estou trazendo este álbum para ninar vocês. Não sou “a mãe”, embora em sinal de agradecimento, muitos me tratem assim. Depois deste, vamos todos dormir, ok? Pois bem, temos aqui mais um lp lançado pelo selo Marcus Pereira, o “Acalantos Brasileiros”. Uma selção dos mais variados acalantos brasileiros reunidos e cantados na voz de José Tobias e a vocalista do grupo de rock progressivo Bacamarte, Jane Vaquer, também conhecida como Jane Duboc. Agora é baixar, ouvir e dormir. Toque dado, boa noite!
Odete Amaral, Cartola, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho & Carlos Cachaça – Fala, Mangueira! (1968)
Na semana em que eu andei postando os sambas, acabei deixando para trás este disco que é uma maravilha. Um encontro de velhos banbas da Mangueira. Um disco antológico, que eu também gostaria de ter a honra de postá-lo. Sem firulas, apenas o desejo de poder levar para os ‘meus’ esse álbum também. Moçada, chega junto que isso aqui é filé. Toquei também, pronto!
MPB 4 – De Palavra… Em Palavra… (1971)
Me perdoem caso eu esteja sendo repetitivo. Não é por ser mais fácil, trata-se apenas de afinidades sonoras. De palavra em palavra a gente faz um verso. Do verso tira a canção. Da canção vem o MPB 4. Esse quarteto vocal é fantástico. Os caras estão juntos e na ativa desde o início da década de 60. Em 2004 o Ruy Faria saiu do grupo. Mas eles continuaram… perde um membro, mas não perdem o nome. É mercidamente um dos grupos vocais mais importantes da nossa música. Na verdade eles são mais que um simples grupo vocal. Quem conhece a tragetória deles sabe disso. O disco da postagem é da fase que mais aprecio. Tem uma seleção musical perfeita e balanceada, olha só: “Cravo e canela” de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, “Eu cheguei lá” de Dorival Caymmi” e “Pois é, pra quê?” de Sidney Miller. Mas espere… você ainda leva a faixa-título, uma parceria de Miltinho com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, e mais… “Minha história”, versão de Chico Buarque para a canção “Gesubambino” (Dalla e Pallottino). Para completar você ainda recebe o certificado de garantia de que este lp é muito bom! Toque, toque… toca aí…
Luiz Guedes & Thomas Roth – Jornal do Planeta (1983)
Na sequencia, vai agora o que foi o segundo e último álbum da dupla. “Jornal do Planeta” segue a mesma linha de “Extra”. Um disco com todas as qualidades e cheio de sucessos que foram também sucessos nas vozes de outros artistas. Lembram de “Nova Estação”, “Ela sabe demais”, “Amoramar”, “No galeio do trem”? Tem mais… Tá tudo aqui neste álbum.
Completando o toque, informo que os dois lps foram relançados (condensados em um só cd) pela Lua Discos de Thomas Roth e encontram-se a venda. A renda obtida com a venda do cd está sendo revertida para a família de Luiz Guedes, falecido em 1997. Eu já comprei o meu, remasterizado e original. Se vocês gostaram, façam o mesmo. Taí a chance…
Luiz Guedes & Thomas Roth – Extra (1982)
No ínicio dos anos 80 apareceu no cenário musical uma dupla que logo que eu os ouvi no rádio pensei que fosse alguma coisa da turma do “Clube da Esquina”. As melodias, arranjos e vocal bem aos moldes dos mineiros. Comprei o disco e não me arrependi. Um lp de estréia muito legal, com melodias simples que colam no ouvido. De cara simpatizei com eles. Suas músicas já foram gravadas por Elis Regina, Roupa Nova, Simone, Beto Guedes e muitos outros artistas. Vocês precisam ouvir “Estradas (dentro da cabeça)”, “Chuva de vento”, “São Paulo (coração do tempo)”… são deliciosas. Este toque vocês não podem perder.
Os Pastores da Noite ou Otália da Bahia – Antonio Carlos e Jocafi (1977)
Direto do Trilha Sonora, uma cortesia para o nosso deleite e de nossos visitantes. Extraído do livro, de mesmo nome, do escritor baiano Jorge Amado, “Os Pastores da Noite” foi um filme dirigido pelo francês Marcel Camus. participaram do filme Grande Otelo, Antonio Pitanga, Zeni Pereira, Jofre Soares e Mira Fonseca. A trilha musical é composta pela dupla Antonio Carlos e Jocafi e tem a intrepretação da cantora Maria Creuza.
Sinopse: Inspirado na história homônima de Jorge Amado, o filme conta como a chegada de Otália (Mira Fonseca) à Bahia transformaria a vida de vários homens. Nessa famosa história da literatura brasileira, Marcel Camus, diretor do filme, mostra a aventura e o romance no mundo do candoblé, como fez com igual êxito no filme “Orfeu do Carnaval”. Posteriormente, o filme recebeu o título “Otália da Bahia”.
Emilio Santiago (1975)
Eu por hoje já estava decidido a não postar mais nada. Meu tempo anda meio curto. Mas, como dizem, isso é alcalóide, vira um vício e uma certa obrigação (com a gente mesmo). Assim, à pedidos, vai mais um toque bacana, Emílio Santiago. Quem não conhece esse intérprete super original? Eu pessoalmente gosto dele mais nessa primeira fase. Por isso trouxe este que foi o seu primeiro disco. Vale a pena ouvir…
Aldir Blanc & Maurício Tapajós – Rio, Ruas e Risos (1984)
Este disco era para ter entrado na postagem de ontem, mas acabei esquecendo. Vamos então publicá-lo. Não precisa nem entrar em detalhes, pela capa se vê logo que se trata de dois artistas muito importantes da mpb. Não tenho certeza, mas acho que este disco não chegou a ser comercializado. Foi feito de encomenda para a Petrobrás e com uma distribuição limitada. Embora o Aldir Blanc e Maurício Tapajós não tenham vozes de interpretes, eles não fazem feio. O Aldir chega mesmo a se empolgar no choro “Santo Amaro”. Tem também “Querelas do Brasil” que foi sucesso na voz de Elis Regina e muito mais. Vale mesmo ouvir este disco que é raro e nota 10. Toca aí…
Antonio Carlos Jobim & Sergio Mendes (1967)
Nosso Chão (1976)
O álbum aqui apresentado é uma coletânea da música rural, com interpretes de várias regiões do Brasil. Um disco com a qualidade Marcus Pereira. Eu acho este disco ótimo. O único defeito é ser um álbum simples, com apenas dez músicas. Mas tá valendo… Aqui tem Renato Teixeira, Papete, Dércio e Doroty Marques e outros. As músicas do disco são também clássicos da nossa música (autêntica regional). Embora se trate de uma coletânea, com certeza, algumas faixas são exclusivas. É pegar e ouvir.
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