Arquivos anuais: 2008
Joel Nascimento – Chorando Entre Os Dedos (1976)
Augusto Calheiros (1959)
Gordurinha – Súplica Cearense (1987)
Originalmente lançado em 1968, este álbum é uma coletânea muito boa, onde estão incluidos os maiores sucessos de compositor Gordurinha. Ele é considerado um dos maiores nomes do samba baiano, mas sua música não fica só nisso. Passeia também por outros caminhos como o forró, o baião, o choro e mais… Para quem não conhece o trabalho de Gordurinha, este é um disco básico.
Custódio Mesquita (1963)
Alcides Gerardi – Despedida (1964)
Luiz Carlos Vinhas E Seu Conjunto – Baila Com Vinhas (1982)
Severino Araujo & Orquestra Tabajara – Série Depoimento Vol. 1 (1975)
Neste sábado eu não tive tempo de preparar muita coisa. Novamente recorri ao ‘gavetão’ para que o dia fosse salvo. Vamos então ao cardápio da noite…
Temos aqui um disco bacana com Severino Araujo e sua Orquestra Tabajara. Este é de uma série que até então eu desconhecia, na verdade não me lembro de ter visto outro volume. O álbum traz regravações de antigos sucessos e novas gravações com músicas de Toquinho e Vinicius, Martinho da Vila e até o Benito di Paula. Confira agora esse toque que eu já vou para o próximo lance…
Roberto Ingles & Sua Orquestra – Dançando Sentimentalmente (1960)
Reminicências (1960)
Tenho então esta coletânea muito boa de marchinhas e sambas, bem conhecidos do público, em gravações originais de época com grandes nomes, intérpretes da velha guarda. Vale a pena conferir pois se trata de uma seleção musical e de artistas muito boa.
16 Seleções De Música Internacional (1962)
O segundo disco do dia, também um álbum com capa conceito, é esta seleção musical com músicas internacionais. Todas são composições que tiveram um grande apego popular, interpretadas por artistas nacionais, bem conhecidos do público. Chamo a atenção para as faixas com Dolores Duran e Angela Maria. A presença das duas já vale o disco. Mas temos mais… confiram, pois vale realmente ouvir este disco.
Odete Amaral E Cyro Monteiro Jr. – Do Outro Lado Da Vida (1962)
Temos então para começar um álbum gravado pela Odete Amaral e seu filho Cyro Monteiro Jr. em 1962 (Odete foi casada com Cyro Monteiro) . Este lp foi idealizado pelo radialista Afonso Soares, que na época apresentava um programa de reportagem na antiga Rádio Tupi do Rio chamado, “Do outro lado da vida”, com entrevistas e crônicas, focando o dia a dia nos presídios do Brasil. Foi desses contatos que surgiu a idéia de se fazer um disco com composições dos presidiários, interpretadas por Odete e Cyro Jr. Uma iniciativa muito louvável que gerou um disco excelente. Coisas como essas não acontecem mais, pelo menos no quesito qualidade. Nossos antigos presidiários eram bem mais românticos e menos raivosos. Se fosse feito hoje, o que teríamos era um disco de rap. Um estereótipo da cultura marginal americana, uma cópia boçal de pura violência. Pura macaquice…
Luiz Arruda Paes – Brasil Em Tempo De Dança (1961)
Mário Gennari Filho – Seu Acordeon E Ritmo – Hum…Mmmmm.. É Bom Dançar (1960)
Joaquim Eugênio – Gotas De Sonho (S/D)
Joaquim Eugênio, o cantor – possívelmente mineiro – interpreta composições de Raul Marinuzzi. Este último eu vim a saber é um músico, maestro mineiro, que hoje em dia se dedica a dar palestra em empresas sobre trabalho em equipe. Ele tem uma forma muito original e interessante de mostrar a importância do trabalho em conjunto, através de exemplos, usando sua pequena orquestra. Muito bacana. Quem souber de mais alguma informação sobre o disco, não deixe de comentar.
Relíquias Brasileiras (1967)
Djalma Ferreira E Seu Conjunto – Drinking (S/D)
Dorival Caymmi – Caymmi (1967)
Jorge Veiga – Alô! Alô! Canta Jorge Veiga (1959)
Mario Reis – Canta Suas Criações Em Hi-Fi (1960)
vamos deixar de intimidades
Noite Ilustrada – Caminhado (1965)
Putz! Que marcação a minha… Me esqueci completamente do segundo post. Felizmente o dia ainda não acabou e a noite… bem… a noite merece ser ilustrada! Assim, aqui vai o lp “Caminhando”, álbum de 1965 do cantor e compositor mineiro/carioca. Seu nome verdadeiro era Mario de Souza Marques Filho. Como cantor era conhecido por Noite Ilustrada, como compositor era Marques Filho. Este lp é da sua fase áurea, período de maior destaque do artista, consequentemente, um de seus melhores trabalhos. Confira aí que eu vou dormir…
Tito Madi – Quero-te Assim (1959)
Neste mesmo lugar (Armando Cavalcanti – Klécius Caldas)
Caminhando na garoa (Dunga – Nazareno de Brito)
Minha canção do amor (Severino Filho – Alberto Paz)
O nosso olhar (Sergio Ricardo)
Seu nome não é Maria (Nestor de Holanda – Ismael Neto)
Pela rua (Dolores Duran – Ribamar)
Mal entendido (Ivon Cury)
Minha Maria morena (João de Barro – Alcyr Pires Vermelho)
Braços abertos (Norival Reis – Jair Amorim)
Não me condenem (Julio Nagib)
Além do céu (Edson Borges – Sidney Morais)
Orlando Silva – Quando A Saudade Apertar (1961)
Aproveitando os dez mega, vamos traçar nesta sexta-feira mais um vinil bacana. Para combinar com o Chico Alves, um Orlando Silva até que cai bem, né não? Principalmente se for um álbum de carreira. Este lp tem uma capa maravilhosa – a fotografia faz a diferença – uma visão do Rio original, pouco explorada. Aqui, ‘o cantor da multidões’ reafirma seu exito e nos brinda com canções como:
Francisco Alves – O Cantor Eclético (1969)
Neste álbum, lançado pela Odeon em 1961, temos uma seleção com músicas originalmente gravadas em bolachões de 78rpm, a partir de 1927, indo até 1942. Temos neste disco “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso, numa das versões mais bonitas que já ouvi. Em fevereiro eu havia postado um outro disco semelhante, mas só que eram com gravações pela RCA Victor.
a voz do violão
deusa
cai, cai, balão
feitio do coração
meu romance
que tem você
aquarela do brasil
cidade de são sebastião
esmagando rosas
carnaval da minha vida
Gilberto Alves – E As Valsas Voltaram Vol. 3 (1968)
Nelson Gonçalves – Noite De Saudade (1961)
Boa noite meus caríssimos. Quero iniciar este post comunicando sobre alguns links desativados. Temos, sem dúvida, alguns vinte e poucos links ‘caducos’. Já foram mais, quase 100, mas de pouco a pouco eles estão sendo renovados, graças aos artistas e amigos que gentilmente aparecem para nos enviar a dica dos ‘tesouros’. Espero que aqueles que ainda não foram atendidos, tenham um pouco mais de paciência e chequem sempre que possível na postagem se o link solicitado já foi reativado. Infelizmente me falta tempo para manter além das postagens diárias, reativação imediata de postagens antigas. Por favor, segurem a onda…Diante à minha falta de tempo, recorro novamente aos álbuns de gaveta, aqueles reservados para os momentos críticos. Vamos mais uma vez de Nelson Gonçalves, eu sei que todo mundo gosta e aqui no TM já virou tradição. Deixo o complemento para nossos comentaristas. Eu por hoje, já deixei o principal… fiquem a vontade…
Maria Pureza (René Bittencourt – Nelson Gonçalves)
Timidez (Adelino Moreira)
Teu disfarce (Adelino Moreira)
Você chegou sorrindo (Luiz Bonfá)
Não quero mais sonhar (Nelson Gonçalves – Adelino Moreira)
Esquece coração (Rubens Soares – Nelson Gonçalves)
Noite de saudade (Adelino Moreira)
Olhos negros (Nelson Gonçalves)
Aquelas mãos (Aldacir Louro – Linda Rodrigues)
Que tolo sou eu (Nóbrega de Macedo – José Batista)
Moço (Adelino Moreira)
Carlos Nobre – Tudo É Paz (1964)
Infelizmente não consegui informações recentes sobre Carlos Nobre, mas sei que até nos anos 70 ele ainda tinha alguma atuação, depois acabou entrando no ostracismo. Em 2005 lançaram um cd em sua homenagem, intitulado “A voz do ciclone”.
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Tempo perdido
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(Jair Amorim – Evaldo Gouveia)
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Tudo é paz
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(Marino Pinto – Pernambuco)
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Se depender de mim
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(Haroldo Eiras)
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E o céu desceu entre nós
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(Jota Santos – Alcyr Pires Vermelho)
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Se eu tiver
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(J. Ribamar – Dolores Duran)
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Pavana para um amor enfermo
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(Jair Amorim – Evaldo Gouveia)
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Ciclone
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(Adelino Moreira)
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Amor proibido
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(Benil Santos – Raul Sampaio)
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Rosas vermelhas
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(Jorge de Castro – Wilson Batista)
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Amor impossível
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(Raul Sampaio – Carlos Nobre)
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Ironia
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(Adelino Moreira)
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Prova de amor
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(Benil Santos – Raul Sampaio)
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Caymmi Visita Tom – E Leva Seus Filhos Nana, Dori E Danilo (1964)
Este álbum nasceu de um encontro articulado por Aloysio de Oliveira, entre Dorival Caymmi e Tom Jobim. Um encontro musical despretensioso, de uma rara e singela beleza. Nele participam também toda a família Caymmi, inclusive Stella, esposa de Dorival. O disco ainda conta com o apoio e participação de Sergio Barroso no contrabaixo e dos bateristas Dom Um Romão e Edison Machado. Um lp singular, um álbum histórico!