Arquivos anuais: 2008
Eduardo Dusek – Cantando No Banheiro (1982)
Em nome da preguiça, resolvi por hoje pegar leve. Aproveitando aqueles lnks de gaveta, vou apenas pingar no molhado.
Após o sucesso com seu disco de estréia “Olhar Brasileiro”, já apresentado aqui no TM, Dusek seguiu pela estrada com toda a sua irreverência e talento. A cada novo disco, novos sucessos. Preferencialmente, gosto apenas dos 4 primeiros trabalhos. Depois acho que ele entrou no esquemão, passei a não seguir mais sua carreira. Neste lp, o segundo, ele conta com a participação do grupo João Penca & Seus Miquinhos Amestrados. O mesmo que no ano anterior dividiu com ele o palco no Festival da Shell, aprontando uma boa, quando no lugar de “Valdirene, a paranormal” tocaram “Barrados no baile”. Foi desclassificado no ato, mas sua música virou sucesso e está neste lp.
Martinho Da Vila – Batuque na Cozinha (1972)
Em 2003 saiu um pacote com dez álbuns remasterizados do cantor e compositor da Vila Isabel, condensando o talento deste genial artista, não apenas com samba, mas também com ciranda, coco, capoeira, bossa nova, calango e toadas. Passados 5 anos já não encontramos com tanta facilidade esses seus primeiros discos em cd. É como se novamente tudo voltasse ao esquecimento. Todavia temos os blogs, como o Toque Musical, para manter a chama acesa. Como um indicador a mais de que um determinado trabalho ou artista existiu. De que adianta falar da música, fonogramas e registros sonoros se não podemos escutá-los? Pior ainda quando a coisa fica incompleta, apenas de amostra grátis, como se cultura fosse antes um mero produto comercial. Sem dúvida, nada como termos discos originais, obedecendo aos padrões legais. Porém o direito de acesso à cultura, no caso a música, não pode se delimitar dentro de padrões puramente legais e comerciais. O conceito fonográfico industrial e comercial também tem seu lado histórico e contextualizado na cultura musical a partir do século XX. A cultura dominou. Tá dominado…
Vamos então com este lp do Martinho da Vila, o quarto de sua carreira e um dos seus melhores trabalhos.
Cyro Aguiar – Homenagem Ao Músico Brasileiro (1979)
Enquanto esperamos por um novo link para o Cyro Aguiar de 1975, postado aqui em setembro do ano passado, achei que seria compensador apresentar um outro disco do artista. “Aos músicos brasileiros” é um dos seus melhores trabalhos, recomendado pelo Sergio Cabral. Conta com participações inusitadas como o Mutante Sérgio Dias Baptista.
O Cyro Aguiar é um caso curioso na música brasileira. Abandonado na Jovem Guarda e nos anos 60, ele chutou o balde do rock e adotou o samba como bandeira. Sábia decisão para um artista que por pouco não ficou na casa da breguiçe pós-jovem guarda.
Manduka – Caravana (1978)
Se tem um disco que falta na minha coleção é este do Manduka. Gravado na França em 1978, o álbum nunca chegou a ser lançado no Brasil. Já havia procurado por ele em diversos canais da rede, mas nunca achei nada. Aliás, discos do cara é a coisa mais difícil de achar, seja em lojas ou pela Internet. Por pura sorte, um dia desses, procurando informações sobre um outro assunto, fui cair em uma página de fórum de discussão. Lá alguém comentava sobre o Manduka e este disco. Vocês não podem avaliar a minha satisfação ao deparar com um link para o disco. Juro que pensei em vocês, meus caros amigos-visitantes-ocultos. Se fez a minha felicidade, com certeza fará a de vocês também. Agora temos no Toque Musical três discos desse saudoso artista. Vamos ouvir?
Raças
Estas São Demais! – A Grande Parada De Sucessos (1966)
Capinan – O Viramundo – 21 Anos De Tropicalismo (1988)
Como sempre, pra variar, estou chegando atrasado… Voltei de férias, mas ainda não ajeitei a casa. Tentarei mesmo assim manter as duas habituais postagens diárias. Só não tem hora certa para entrar, mas pode conferir todos os dias que sempre haverá novidades (ou raridades?).
Para esta ‘segundona’ reservei dois discos de coletânea. Começo com este letrista, poeta, escritor, publicitário, jornalista, médico e mais uma penca de coisas… O genial baiano Capinan.
Comemorado os 21 anos de maturidade do movimento tropicalista e também em sua homenagem, foi lançado o LP “O viramundo – 21 anos de Tropicalismo”. No disco temos algumas de suas composições mais conhecidas: “Soy loco por ti America ” (c/ Gilberto Gil), “Papel machê” (c/ João Bosco), “Te esperei” (c/ Gereba), “Gemedeira” (c/ Robertinho de Recife), “Gotham City” (c/ Jards Macalé), “Ponteio” (c/ Edu Lobo), “Um dueto” (c/ Francis Hime), “Coração imprudente” (c/ Paulinho da Viola), “Xote dos poetas” (c/ Zé Ramalho) e ainda “Te esperei”, poema que havia gravado em disco anterior do parceiro Gereba. Embora em sua maioria, sejam essas faixas bem comuns em outros discos, este é um álbum que vale a pena ouvir, saber que Capinan sempre esteve entre nós.
Francisco Alves – Os Grandes Sucessos (1963)
Tenho recebido no Comentários algumas reclamações quanto à links quebrados. Na medida do possível esses irão se renovando. Não posso garantir se de imediato, pois dependo de uma série de fatores, principalmente a colaboração e compreensão de todos. Criei um endereço de e-mail exclusivamente para tratar do assunto (toquelinkmusical@gmail.com), pois muitas vezes acabo me esquecendo qual está com problemas. Assim, concentro tudo em um só lugar.
Bom, para finalizar, vamos ao motivo maior desta postagem. O segundo álbum do dia é outra preciosidade, tanto pela data quanto pela seleção de sucessos. Como consta na contra-capa, este lp retrata um Chico Alves em diversas fases, através da recuperação dos primeiros fonogramas e ao longo de sua carreira na RCA Victor. Este é mais um daqueles discos preciosos que nunca mais serão editados. Tem que conferir…
Elizeth Cardoso – Live In Japan (1977)
Para alegrar nosso domingo, embora um pouco já no fim do dia, vamos com este disco da Elizeth. Como se vê na capa, gravado ao vivo no Japão. Uma seleção dos melhores momentos do show acontecido no Teatro Shibuya Kokaido, Tokyo, em setembro de 1977. Um show que deve ter ficado na memória dos japoneses, principalmente a magnética, já que nesta época a tecnologia digital ainda estava no forno. Infelizmente, como acontece em grande parte dos álbuns ao vivo, este é mais um (grande) álbum simples. Podiam ter feito um duplo, incluir mais músicas. Shows como este mereciam uma produção fonográfica final mais caprichada. Será que são só os japoneses que merecem? 🙂 Brincadeiras a parte, parte logo pra ação… grande disco!
Preciso Aprender a Ser Só (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
Estamos Com Onze No V Festival De MPB TV Record (1969)
Alguém aqui pediu, a um tempo atrás, que fosse postado discos de festivais. Na medida do possível eu venho fazendo isso. Acho esses discos a celebração da criatividade musical brasileira, álbuns que nos mostra um leque variado de artistas. Gosto principalmente das gravações ao vivo, que nos remete ao tempo e registra ali um momento histórico. O disco que temos aqui não é exatamente um álbum oficial de festival, mas sim uma seleção dos artistas do ‘cash’ da RGE que participaram do V Festival da Música Popular Brasileira da TV Record em 1969. Este lp é uma jóia, que mesmo apesar de estar um pouco “debilitado”, eu não poderia deixar de apresentar. Infelizmente o vinil, com seus arranhões tão profundos quantos os sulcos, não passam despercebidos. É uma pena, mas apesar de tudo, vale conferir. Raridade!
Wilson Simonal – A Vida É Só Pra Cantar (1977)
Olá amigos, estamos de volta! Depois de quase uns vinte dias longe desta cachaça, retomo novamente o copo, quer dizer, às postagens. Confesso que mesmo apesar do ar das montanhas, dos banhos de cachoeiras e das caminhadas pelos verdes, senti saudades do Toque Musical e de todo esse mundo digital, que a cada dia nos torna mais dependentes. Mas eu não ousaria levar um leptop ou mesmo visitar uma lan house, com pena de ser criticado pelos amigos, que abdicaram até de relógios e celulares! 20 dias de pura natureba, que beleza… Não vi nem o Carnaval passar… Bom, daí cansei de descansar e agora tô de volta!
Vamos abrindo com o Wilson Simonal. Neste disco muito bom, de 1977, ele busca retomar sua simpatia, através da regravação de antigos hits. Conta com a participação do grupo Os Originais do Samba e nos traz um trabalho com muito fôlego e garra. Grande Simonal!
Os Carbonos – Meu Amor Por Você (1969)
Para calejar bem os ouvidos, dentro do pacote de férias, aqui vai mais um disquinho da onda! Pode torcer o nariz quem quiser. Colocar em dúvida a credibilidade e qualidade musical deste que vos escreve, tudo bem… eu faria o mesmo a alguns anos atrás. Os Carbonos, entre outros do gênero, foi um grupo do qual eu ouvi falar durante toda minha vida, mas nunca me dei o trabalho de ouvir. Por certo, muitas vezes devo ter ouvido eles tocarem, mas nunca liguei uma coisa a outra. A Jovem Guarda tem muitas faces. Agora, mais recentemente, passei a ouvir por curiosidade e alguns eu achei bem interessante. É o caso dOs Carbonos, um grupo instumental, que tocava cover de tudo que rolava. Vale conferir este álbum que reúne seus melhores momentos. É até simpático de ouvir 😉Bossa 4 – Repeteco (1968)
Confesso que a primeira vez que vi este disco, achei que se tratava de um quarteto de Bossa Nova. Tudo a ver… Uma nome sugestivo, uma capa bacaninha, bem aos moldes dos álbuns de Bossa Nova. Deixei o bichinho lá na estante, por mais de um ano, esperando na fila sua vez. Mas foi ao ouvir que tudo ficou claro. Aliás já estava claro ao constar no verso a relação das faixas. Longe de bossa, a turma aqui estava mais prá Jovem Guarda. Um típico conjunto instrumental de beira de piscina, para animar tardes de sábado com horas dançantes. Um disquinho curioso, mas que vale mais pela capa.
Raul Seixas – Eu Raul Seixas – Show Ao Vivo Na Praia Do Gonzaga 1982 (1991)
Embora eu não tenha completado ainda um ano de casa, os patrões aqui, sempre amáveis e generosos, resolveram me liberar para uma quinzena de férias. Eles já haviam percebido como eu andava meio esgotado e desanimado. Assim, resolveram me emprestar a casa de campo, com direito ao carro para ir até lá e a promessa de uma geladeira cheia de coisas (espero que eles não tenha esquecido daquelas duas garrafas de bourbon e a outra de vinho do porto como eu havia pedido). Maravilha, não é mesmo? Bom, mas antes disso tenho que deixar a casa em ordem e finalizar com pelo menos mais uma postagem ‘de responsa’. Para tanto, resolvi continuar nas ‘curiosidades sonoras’ da juventude.Vamos com este disco do Raul Seixas, um álbum raro, lançado em 1991 pela Philips à pedido dos fans do artista. Na verdade foi uma encomenda, vários fan-clubes do Raul se juntaram para bancarem uma tiragem limitada (e oficial) em vinil de um registro em show realizado na praia do Gonzaga, em 82. A gravação é conhecida do público, muito antes do lançamento deste disco. Já corria de mão em mão através das antigas fitas cassetes. Em 91, finalmente os fans conseguiram realizar o sonho de transformar aquele show em um disco ao vivo do Raul Seixas. A Philips aceitou tran$formar aquela precária gravação em um disco de capa dupla (em edição limitada). Até onde sei, o disco podia ser pedido através de caixa postal. Não foi vendido em lojas. Apesar da qualidade sofrível do som, vale a pena ouvir a chapação do maluco beleza. O cara era muito bom, mas nessa altura ele tinha chegado num estado lastimável, esquecendo a letra, cantando errado, doido demais… Prá que lado tá o mar? Este é um disco em que seu valor está no objeto, a raridade é o próprio álbum. Eu, felizmente tenho o meu! Mas como eu dizia, prá que lado está o mar?
aluga-se
Bobby De Carlo com Os Megatons (1968)
Mais uma curiosidade… No rastro de Roberto Carlos e sua Jovem Guarda surgiu muita coisa, nos anos 60 e na década seguinte também. Seguindo o modelinho, novos astros pop foram aparecendo. Aqui temos um bom exemplo: Bobby De Carlo, uma mistura no nome que nos faz lembrar Roberto Carlos e Pepino Di Capri. Tudo a ver com a proposta musical da época. Confesso que, para mim, o que salva neste disco é a presença dOs Megatons. Apesar da minha rabugice o disco fez sucesso e Bobby De Carlo fez a vez com o hit “Tijolinho”. Tem também outras que engrossaram o caldo como “Bonequinha”, uma versão de “Oh, Pretty Woman” de Roy Orbison. De quebra, vem ainda mais três faixas bonus de início de carreira. Vamos conferir?
The Jet Black – The Jet Black’s Again Twist (1963)
Depois de ter levantado poeira com os discos de ontem, achei que seria uma boa continuarmos no embalo. Segue assim mais uma pérola rara para o deleite de fans e curiosos. The Jet Black era a nossa versão de grupos como The Ventures e The Shadows que no inicio dos anos 60 fez muito sucesso com um rock instrumental dançante, o twist. Olha, não é por nada não, mas a turminha brasileira não ficava atrás. Apesar de tocarem num estilo formatado, os rapazes (Gato – guitarra e teclado, Orestes – guitarra, José Paulo – baixo, Jurandi – bateria e Ernéstico: saxofone) davam um show de profissionalismo e qualidade. Não era atoa que os caras estavam em todos os bons bailes, shows e gravações de intérpretes como Celly Campelo, Ronnie Cord, Roberto Carlos, Sérgio Reis e outros astros da Jovem Guarda. Este foi o segundo lp do grupo e na minha modesta opinião o melhor. Por isso merece o toque…
Os Populares – Pipoca (1967)

Aqui estou eu de volta com mais um disco dOs Populares – o primeiro, lançado em 1967 – também conhecido como o disco da pipoca. Este post, com certeza vai dar ‘ibope’.
Os Populares surgiram em 1967 no Rio de Janeiro, de uma dissidência do The Pop’s. O guitarrista Julio Cesar, por sinal um dos melhores do Brasil, resolveu criar o grupo em paralelo com os Pop’s que ainda continuavam a existir.Eles se lançaram em um compacto com músicas de Natal, hoje muito raro. O grupo se apresentou em diversos programas de rádio e TV, gravaram este que foi seu primeiro lp. Depois vieram outros discos, atuaram até por volta de 1978, conseguindo (ironicamente) alguma popularidade. Seu estilo era a princípio e basicamente instrumental, bem na linha ‘conjunto de beira de piscina e bailes’. Neste lp, destacam-se as músicas “Índia” e os medleys “Maravilhas da Itália” e “Maravilhas de Portugal”. J. César e seus Populares chegaram a gravar 26 lps, mas apenas quatro constam com o nome do grupo, nos outros, por questão de contrato, foram lançados com pseudônimos ou nem isto.
Bolão & Seus Rockettes – Viva A Brotolândia (1990)
Eu estava meio na dúvida se deveria ou não postar este disco agora, por ser um álbum que até então eu tinha pouquíssima informação. Até a algum tempo atrás cheguei a fazer uma rápida pesquisa na rede, mas encontrei muita coisa. Hoje, por coincidência, acabei caindo em um blog que trazia um texto sobre Bolão & Seus Rockettes. Embora sem os créditos, descobri que o texto foi extraído do site Senhor F (como não pensei nisso antes, claro). Curiosamente, o disco também passou a pipocar por aí, em outros blogs. Olha, não quero me gabar, mas o prato daqui tá mais saboroso, pode acreditar. Tudo temperado a base de Shure, Techinics e no maior zelo 😉
Como não há outra informação além desta, do excelente Senhor F, prefiro transcrevê-la na integra, como os demais:
Um dos principais representantes das orquestras de jazz, ou dos “conjuntos melódicos”, como eram chamadas no Sul do Brasil, que fizeram sucesso cobrindo o espaço ainda não ocupado pelos músicos jovens. Liderado pelo saxofonista Bolão, o grupo destacou-se gravando covers de clássicos da música instrumental americana. Entre 1958 e 1964, especialmente, lançou vários 78rpm, compactos e lps, contendo sucessos como a clássica “Buzz Buzz Buzz”, “Short Shorts” – seu primeiro grande hit, e “Tarantella Rock”, regravada pelo grupo gaúcho Aristóteles de Ananias Jr. nos anos noventa.
Este álbum é uma coletânea, sem data em seus registros, possívelmente lançado em 1990 (cod.)pela CBS sob encomenda para a Acervos Discos (selo, editora?)
Midnighter
Ao Mestre Ataulpho com Carinho – Vários (1969)
Já deu para perceber como sou fan do Ataulpho Alves, né? Realmente, aprendi a gostar deste compositor muito cedo. Suas composições estão presentes no decorrer dos meus ‘300 anos’ e em família. Não é atoa que herdei muitos discos dele. Há uma certa atração ou coincidência, em todo lugar esbarro com Ataulpho. É curioso isso…
Bom, daí temos então mais um disco bacana, cheio de estrelas da “velha guarda”, interpretando numa coletânea da RCA o mestre Ataulpho Alves. Desnecessário entrar em detalhes, tá tudo na capa, mas este lp foi lançado logo após a morte do compositor. Um álbum que reúne alguns de seus sucessos nas vozes desses célebres interpretes de uns ‘700 anos’ atrás. Muito bom!
Angela Maria – Não Tenho Você (1970)
Diante à falta de acesso ao Rapidshare, ficamos um pouco restritos, sem condições de trazer alguns vinhos raros da adega. O jeito foi recorrer ao depósito alternativo, esperando que do lado de vocês as coisas estejam normais. Desde de ontem eu não consigo ter como acessar arquivos pelo Rapidshare. Cheguei a pensar que fosse apenas uma manutenção, mas pelo que tenho visto em outros blogs e outros que utilizam desse serviço, a falha se concentra em quem está usando o Velox (que é o meu caso). Se alguém tiver alguma informação complementar, por favor, coloque no comentários. Me vejo obrigado a usar o Mediafire (que também começa a dar sinais negativos) até que a coisa se resolva. Deixei de lado o Mediafire devido aos constantes arquivos deletados, embora a interface e alguns serviços fossem mais interessantes que o Rapidshare. Este, por sua vez, apesar de limitado para quem está no “free”, ainda era a melhor opção. Agora acontece isso… fazer o quê? Voltamos aos alternativos, com direito também ao Gigasize. Sinto muito por aqueles que nesses encontram dificuldades para baixar arquivos, devido a lentidão. Enquanto a chuva não pára, vamos ficar debaixo da lona… literalmente na lona.
2. Os Teus Cabelos
3. Poema do Coração
4. Se Tu Voltasses
5. Não Tenho Você
6. Mais do que Sonhar
7. Distância
8. Lama
9. Meu Amor é Um Pão
10. Serenata
11. Só Vives Prá Lua
12. Um Dia Virá
Grupo De Seresta João Chaves – Ouro Preto & Serenata Vol. 2 (197…)
Novamente temos aqui o Grupo de Serestas João Chaves, em dose dupla, para os amantes das serestas, serenatas e noitadas de música em Ouro Preto. O repertório é praticamente uma seleção do cancioneiro popular de Minas Gerais, bastante conhecido em todo o país. Músicas que estiveram presentes nas subidas ou descidas, não apenas de Ouro Preto, mas em outras cidades de Minas também.
*infelizmente não há citação de data da realização dos dois discos. Também não achei nada na rede, quem souber, por favor…
Grupo De Seresta João Chaves – Ouro Preto & Serenata (197…)
Waldir Silva – Um Cavaquinho Diferente (1965)
A carreira de Waldir Silva é coroada de sucessos. Passou pelas mais famosas gravadoras do país e tocou ao lado de grandes nomes. Gravou composições próprias e registrou em disco trabalhos de outros compositores. Ele é hoje um dos mais consagrados artistas do país. Com seu cavaquinho de ouro, já gravou vinte e nove long plays, nove CD’s e mais de uma centena de sucessos. Waldir e seu conjunto instrumental está entre os grupos que possui o maior número de trabalhos gravados no Brasil. Para os que apreciam a música desse mineiro de Pitangui, em seu site, ele disponibiliza uma série de músicas em mp3. Confiram…
Luizinho – Chorando Baixinho (1972)
Uma das características do Toque Musical – além de apresentar boas dicas sonoras – é revelar álbuns obscuros e raros. Esse negócio de ficar só postando ‘medalhões’ a gente deixa para os outros. Aqui entram os famosos, mas também (e principalmente) entram aqueles que foram esquecidos no fundo do baú, os empoeirados lá no canto da estante de despejo, aqueles que quase ninguém sabia que existia e por aí a fora… Mas calma lá, sem apelação… Por trás de tudo aqui tem o controle de qualidade, que apesar de questionável, procura se manter fiel a alguns princípios. É dentro desse espírito que o TM funciona. Estou escrevendo isto, não para justificar exatamente esta postagem, mas para aplacar àqueles que me perguntam: “de onde você tirou essas coisas?” O que faz o diferencial é exatamente isso. Imagine se não fosse este toque, quantos se lembrariam ou teriam conhecido este disco/músico? Por certo, se não tivesse lá suas qualidades eu não o teria postado. Por essas e outras é que convido você, amigo-culto-oculto-visitante, a escutar o Luizinho e seu obscuro “Chorando baixinho”. Um disco raro e muito bonito. Se você gosta de chorinho, de Abel Silva e música boa, com certeza irá gostar de ouvir este disco aqui também.
10 Anos De Bossa Nova (1972)
Mais uma coletânea de muito boa qualidade. Comemorando 10 anos de Bossa Nova, a Philips/Phonogram lançou em 1972 (?) este álbum com doze faixas escolhidas e produzidas por Roberto Menescal. Não há novidades ou raridades, sendo essas, relativamente fáceis de achar em seus respectivos álbuns (nos blogs musicais, claro!).
Antonio Carlos Jobim – Música Popular Brasileira – Grandes Autores (1973)
Aqui temos uma coletânea de Tom Jobim interpretada por grandes nomes da nossa música, artistas do cash da RCA Victor. Normalmente discos assim tendem a ser irregulares, com uma ou outra faixa ‘fora de sintonia’ – discos que só servem de mostruário da gravadora. Mas não é bem o caso deste lp, que prima pela qualidade de seus artistas. Como se pode ver, logo a baixo, temos uma seleção bem produzida com algumas faixas até raras. Vale conferir…Ruy Maurity – Nem Ouro, Nem Prata (1976)
Outro pedido especial que eu não esqueci de atender, Ruy Maurity. Aqui em um outro disco prá lá de bacana, que com certeza vai alegrar muita gente…
Neste exato instante, quando por telefone eu avisava ao meu amigo da postagem especial, ele de lá me informou que já o havia conseguido em um outro blog. Numa rápida pesquisa, percebo que ele estava certo, o lp já virou banana e tá em cachos por aí. Mesmo assim, depois de tanto trabalho, não vou deixar minhas bananas atrás do balcão. É ouro e prata, podem levar sem susto! Disco como este merece estar em todos os blogs. Um álbum clássico da discografia brasileira nos anos 70. Básico!
Dominguinhos – Quem Me Levará Sou Eu (1980)
As postagens de hoje são pedidos feitos por alguns amigos, que embora eu tenham demorado, não deixei de postar. Ao Marquinhos, aqui vai o tal Dominguinhos… este disco é um dos que mais aprecio, principalmente pela música (maravilhosa!) que dá nome ao disco, uma composição de Dominguinhos e o saudoso Manduka. Além disso tem participação especial do Rei do Baião, Luiz Gonzaga e do Gilberto Gil.
Dilermando Reis / Waldir Azevedo – Os Grandes Solistas (1981)
No embalo do violão do Dilermando, me lembrei deste outro disco, um ‘meio-a-meio’ com Waldir Azevedo o ‘bam-bam-bam’ do cavaquinho. Uma pequena amostra de dois grandes instrumentistas das cordas. Infelizmente não se trata de uma gravação em conjunto, um lado é do Dilermando o outro do Waldir. Pela capa também se pode perceber isso através da relação das músicas que cada um executa. Por esta mesma razão, não vou me dar ao trabalho de indicá-las a baixo como de costume. Gostaram do toque do dia? Que tal um comentário? Tá valendo em qualquer idioma, dialetos – mesmo os mais arcáicos e improváveis! Acho que estou merecendo, não?
Dilermando Reis – Homenagem A Hernesto Narazeth (1973)
Aqui é assim, pediu eu corro atrás, se achar tá no Toque Musical. Assim, atendendo ao pedido aqui está o tão procurado Dilermando Reis. Realmente, este disco é fabuloso. As composições de Hernesto Nazareth são obras primas da música brasileira e se tornam ainda mais belas ao violão deste grande instrumentista. Dilermando é considerando um dos maiores violonista brasileiros e reconhecido mundialmente. Ele também foi um grande compositor, tendo deixado uma obra imensa e bem variada em estilos, mas principalmente de valsas e choros.
