Arquivos anuais: 2008
Doris Monteiro – Vento Soprando (1960)
Marisa – Simplesmente (1961)
Lana Bittencourt – Intimamente (1958)
Bandinha Pilantra – Macropíla – De Como Uns Velhinhos Perderam O Cavalo E Passaram A Andar De Fusca (1969)
Seguindo a linha dos Pilantocratas, aqui temos a Bandinha Pilantra. Um grupo vocal formado pelo maestro Ivan Paulo que incorpora todo o espírito da pilantragem de Wilson Simonal, Carlos Imperial e outros. Fazem parte do grupo Edgar (e os tais) e o inconfundível Noriel Vilela.
Irany e Seu Conjunto – Samba Em Surdina (196?)
Este disco era para ter sido postado ontem na dobradinha musical com Madrugada e Seu Conjunto, mas fui vencido pelo sono. O dia havia sido duro e eu estava super cançado. Ficou então para hoje o Irany e Seu Conjunto.
“Sambas em surdina” é mais um disco da série “Em surdina” do notável violinista Irany Pinto. O álbum apresenta um repertório refinado de doze sambas numa re-leitura original com violino. Uma prova de que no samba qualquer instrumento vai bem. Viva a música brasileira!
Madrugada E Seu Conjunto – Apaixonadamente (1970)
Charles Delaney E Sua Orquestra – Festival (1970)
Célio Balona E Seu Conjunto – Um Homem, Uma Mulher
Moacyr Silva – É Tempo De Samba (1969)
Grupo De Seresta João Chaves – Modinhas (1978)
Flávio De Alencar – O Nosso Seresteiro (1970)
Duo Guarujá – Cabecinha No Ombro (1960)
Toque Musical vai fazer 1 ano!
Dia 30 deste mês o Toque Musical completa um ano de atividade. Olhando para trás, ao longo desse tempo, tivemos uma média de dois discos postados todos os dias. São quase 700 títulos variados, com os mais diversos gêneros que cantam e encantam a música no Brasil. O que me chama mais atenção é ter permanecido ainda hoje longe dos holofotes, apesar de já ter sido visitado por mais de 100 países. Pesando tudo na balança, acabo acreditando que é bom mesmo que o TM se mantenha na sombra, mesmo usando protetor fator 60. Como disse o outro: você se torna responsável por tudo aquilo que cativa. E isso dá um trabalho…
A Grande Seresta – Ao Vivo No Bar Da Ilha Dos Pescadores (1970)
Onessimo Gomes – Serestas Do Brasil N. 3 (1960)
Joe Smith – Sax Exotic (1970)
Joe Smith – Sensaxcional (1968)
Moacyr Silva E Seu Conjunto – Sax Sensacional (1960)
Manfredo Fest – Boleros Clássicos Clássicos Dos Boleros (1961)
Lucas E Sua Orquestra – Bom Para Ouvir E Dançar (1959)
Zé Maria e Seu Conjunto – Dance Com Zé Maria E Seu Conjunto (1961)
Hoje tenho aqui este disquinho nota 10. Um álbum do pianista José Maria de Andrade Ferreira, o conhecido Zé Maria, e seu Conjunto. Este disco, um álbum lançado possívelmente em1961 pelo selo Albatroz é uma jóia. Temos Zé Maria tocando com seu conjunto que se apresentava na boate Little Club. Um repertório todo apoiado no jazz mesclado as sonoridades latinas. Contam que o nosso querido Jorge Ben participa deste disco, mas não achei nenhuma referência concreta. Contudo é certo que foi o Zé Maria quem descobriu o Jorge Ben. Há também um outro disco do Zé, o “Tudo Azul”, onde o Jorge participa. Seja como for, com ou sem Jorge, o disco é imperdível!
Simonetti, Mezzaroma E Wanderley – Música Para O Amor (1959)
Enquanto Seu Lobo não vem, aqui vou eu com outro orquestral para, quem sabe depois, da dança. Música para o amor! Eis aí um disco três para um. Um álbum que reúne o maestro Simonetti, Paolo Mezzaroma e Walter Wanderley em gravações raras. Na verdade uma coletânea com quatro faixas para cada. Disquinho legal, mas que eu não tenho maiores informações. Além do mais já estou aqui babando de sono. Zzzzz…
PS.: o link para este disco pode ser solicitado, caso não encontre no Comentários, através do e-mail toquelinkmusical@gmail.com
Pierre Kolmann – Dance Com Musidisc Vol. 1 (1957)
Bom, agora resta saber quem é esse tal de Pierre Kolmann. Para os que não sabem, este é um dos pseudônimos do compositor, pianista e ‘bandleard’ Britinho (João Adelino Leal Brito). Foi um artista bastante atuante na música por mais de três décadas. Gravou vários discos com sua orquestra, acompanhou outros tantos, tendo também suas composições interpretadas por diversos artistas. Como instrumentista super-requisitado, adotou o esquema, usado por outros músicos na época, de pseudônimos. Assim podia gravar em outros selos sem problemas contratuais. Este disco, por exemplo, não aparece na discografia de Britinho. Eles não eram considerados como álbuns de carreira.
depois do carnaval
olhos verdes
a flor do amor
nós e o mar
little white lies
destinos
samba toff
don’t blame me
vem pro samba
The Big Seven – Um Ouriço (1971)
Hoje foi mais um daqueles dias cheios e mal tive tempo para preparar alguma coisa nova para a postagem. Acabei tendo que recorrer ao gavetão, onde sempre consigo achar uma bolacha para salvar o dia. Desta vez teremos este disco, um álbum um tanto quanto obscuro de um possível grupo chamado The Big Seven. Na verdade, trata-se de uma produção de Raul Seixas e Leno na época da Jovem Guarda. O estilo é bem “conjuntinho de baile na beira da piscina” tocando os ‘hits’ do momento. “Se você não precisasse você não pedia” é uma da faixas, música de Raul. Me parece que existeum outro disco do The Big Seven, também produto de Raulzito Seixas. Estes discos chegaram a ser relançados em cd nos anos 90, mas hoje já se tornaram novamente raridades curiosas.
Osmar Navarro – … E Vocês (1961)
Osmar Navarro é um nome que ficou esquecido. Cantor e compositor, iniciou sua carreira nos anos 50. Gravou alguns discos ao longo de sua carreira e também compôs em parceria com artistas da Jovem Guarda. Não conheço os outros discos dele, mas com certeza este foi o melhor.
Os Rouxinóis – O Rancho Dos Rouxinóis (1964)
Marku Ribas – Autoctone (1991)
Azeitando um pouco mais o dia (ou noite?) ou somando a este, temos a presença do grande Markú Ribas e seu “Autoctone”, álbum independente lançado em 1991. Um disco realmente genial e repleto de feras da música mineira (ou porque não dizer brasileira?). Só para se ter uma idéia, paricipam figuras como Toninho Horta, Célio Balona, Dércio Marques, Juarez Moreira, Titane e muitos outros, que vocês podem conferir no encarte anexo. No repertório encontramos composições próprias da melhor qualidade, como “Tamarrêra”, “Favela Blues” e “Mussulo”. Mas chamo a atenção para “Banana Boat Song” e “Mais Que Nada”. Ficaram muito boas… 10!
Grupo Raízes (1974)
Este álbum é sem dúvida um discaço onde temos além de composições próprias, algumas adaptações do folclore mineiro. Vale a pena conferir mais este toque…