Boa noite a todos os amigos cultos e ocultos! Neste domingo que passou o papai aqui resolveu tirar uma folga. Eu normalmente, nessas datas costumo postar algum disco relacionado ao tema da data. Sobre o ‘Dia dos Pais’ eu certamente devo ter algum disco, mas vai ficar para uma próxima…
Ontem eu anunciei no Facebook uma nova postagem do Grand Record Brazil, dedicada à Aracy de Almeida. Para tanto, fiz uma brincadeira, postando uma foto de um show do Prince. Das duas, uma… Ou ninguém entendeu, ou ninguém da minha lista de amigos está querendo ver as minhas publicações. A piada é boa… Vi essa foto do Prince, com um novo visual afro e aquele óculos escuro, ficou a cara da Aracy de Almeida. E para reforçar a ideia, coloquei o Silvio Santos tocando bateria. Acho que ninguém ‘curtiu’, que pena…
Mas voltando às orquestras, temos mais uma que merece a nossa atenção, “Al Newman e Orquestra” Eis aqui outra incógnita que vale comentários. Será que alguém aí sabe quem foi Al Newman? Conheço dois discos dele, ambos pela etiqueta “Som”. Lançados, inclusive, numa mesma época e em estilosas capas forradas em tecido de saco de linhagem. Porém, a figura do misterioso ‘maestro’, que nos sugere ser um artista internacional, creio que não existe. Ou por outra, este deve ser mais um pseudônimo criado pela gravadora, coisa comum naqueles tempos. O certo é que o disco é bem interessante. Um repertório predominantemente de sambas, mas tem lugar para alguns boleros e fox. Pessoalmente, gosto mais do lado do, onde o samba é quem dá a cadência. Não deixem de conferir.
Aracy De Almeida – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 64 (2013)
Guerino Tyrone E Sua Orquestra – Tyrone Apresenta Sua Sensacional Orquestra Em Hi-Fi (196?)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Me fazendo o dono do tempo, vou agora, num último instante apresentar o toque musical do dia. Olha só, já que estamos numa onda de orquestras, instrumentistas, discos raros e porque não dizer, ‘ocultos’, aqui vai mais um ‘missão impossível’: Tyrone e Sua Orquestra. Alguém aí conhece? Tenho certeza que poucos ou nenhum irá se manifestar. Esse aqui é o ‘cabra’! Informação sobre este artista, só mesmo na contracapa de seu excelente lp. Guerino Tyrone, seguindo o texto da contracapa, foi um saxofonista (multinsturmentista) paulista que atuou em cassinos pelo Brasil e América do Sul na década de 40. Formou também a sua orquestra com a qual ele nos brinda com este trabalho. Segundo ainda informações interessantes da contracapa, o ‘bandleader’ procura prestar uma homenagem aos autores do Sociedeade Independente de Compositores e Autores Musicais””- SICAM. Todas as músicas que compoe o repertório do álbum são de autores desta entidade. E são músicas muito boas. Disco bacana, vale uma conferida 🙂
É Só Discar… Estamos Aí (1966)
Boa tarde, meus prezados amigos cultos e ocultos! Depois do Sidney, achei que seria interessante postar outra raridade. Aliás, uma super raridade, fazendo aqui a sua estréia no mundo digital, na web e na ‘blogsfera’. Este disco aqui, com certeza, poucos foram os que ouviram, pelo menos falar… Além do mais, hoje é sexta feira e geralmente neste dia a gente posta um álbum/artista independente. Eis aqui o disco… Apresento a vocês este curioso lp, lançado em 1966. Uma produção independente do maestro Simonetti. Um disco ‘cartão de vistas’, se é que podemos chamar assim. Talvez até um álbum promocional, dirigido aos clubes da época (como consta na contracapa), onde são apresentados dez diferentes orquestras e conjuntos, artistas arregimentados pela “Simonetti Produções Ltda”. Como se pode ver pela capa e principalmente contracapa, o ‘cast’ é muito bom: Zezinho da TV, Carlos Piper, Ritmistas Modernos, Guarujá Boys, Três Américas, Luiz Arruda Paes, Biriba Boys, Birutas do Ritmo, Arley e Sua Orquestra, Conjunto Excelcior e o próprio Simonetti. Melhor ainda é a seleção musical apresentada por eles.
Interessante, em vários textos que li sobre o mestro Enrico Simonetti, nunca houve uma menção ao fato dele ter criado esta produtora. E este disco, só mesmo agora, passa a se ser do conhecimento de todos. Bem legal, podem conferir…
Sidney – Ritmo Jovem (1965)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Eis aqui uma postagem que tenho certeza, vai bombar. Incrível como este artista é cultuado. Um autêntico ‘cult’. Um nome para poucos, inclusive na ‘uebi’. Eu tenho para mim que ‘Sidney’ foi apenas um personagem criado pela CBS, em discos que tiveram atuação de nomes como o maestro Astor Silva e sua orquestra e José Menezes. “Ritmo Jovem” é uma raridade que poucos conhecem e sabem seu valor. Quem o procura pode dar a sorte de encontrar algum no Mercado Livre. Como a maioria dos vendedores de discos não entendem nada do que vendem, pode ser que achem um bem baratinho. Garanto para vocês que este álbum é muito legal. O repertório é internacional, mas cabe também um “Meu limão, meu limoeiro”, bem estilizada. Este disco tem aquele jeitão meio Lalo Schifrin, ou será apenas coisa dos anos 60? Bom, mas quanto ao Sidney, vou deixar rolar no piano. Uma hora alguém aparece com a história deste ‘cult’.
Radamés Gnattali – Retratos (1990)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Cheguei cansado, esgotado e sem o menor pique para sentar em frente ao computador. Porém, me lembrei que ainda não fiz a postagem do dia. O jeito foi recorrer aos ‘discos de gaveta’. O sorteado da noite foi o Radamés Gnattali e quem ganhou fomos todos nós. Afinal quem é que não aprecia o Radamés? Vejo, contudo, que o presente álbum parece já ter sido postado. Peraí…
Realmente, eu postei aqui há pouco tempo atrás um álbum promocional da Atlantic, “Radamés e a Música Popular”. Olhando assim por alto, parece ser o mesmo. Inclusive interpretado pelos mesmos mestres, Rafael Rabelo, Chiquinho do Acordeon, Dinho Sete Cordas e Orquestra de Cordas Brasileira. Mas apenas “Concerto para Acordeon, Tumbadoras e Cordas” é parte também do outro disco. O lado A temos a “Suite Retratos”, uma composição que Radamés fez em 1956 para Jacob do Bandolim. Uma composição multifacetada onde o compositor passeia por Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga. Creio que este disco seja uma outra parte do que já vimos anteriormente. Confiram aí, porque eu daqui vou é tomar um banho e dormir. Té manhã!
José Rastelli – Eu E Meu Amigo Violão – Vol. 3 (1964)
Muito bom dia, amigos cultos e ocultos! Sei que muitos dos amigos aqui ainda esperam a reposição de links para velhas postagens. Sei também que alguns até já desistiram devido a demora. Pois é, eu sinto muito. Gostaria mesmo que os links se eternizassem, se a necessidade de reposição. Isso também dá um trabalho danado. Infelizmente, até hoje, eu não consegui recuperar todos os links que se perderam quando o Mediafire resolveu cancelar a minha conta free. Desde então tenho buscado a reposição conforme as solicitações de vocês. Porém, os pedidos foram tantos que se acumularam. Definitivamente eu não tenho como atender de imediato e muitas vezes nem de responder prontamente aos comentários e e-mails. O negócio é ter paciência. Como já disse, a prioridade é sempre da postagem do dia. Quem acompanha o blog diariamente não perde nada. Daí, é com vocês. Eu faço a minha parte. Se estão chegando no fim da festa, sinto muito…
Hoje eu vou postar este volume 3 do violonista José Rastelli para compensar um pedido de reposição, do volume 2, que até hoje eu não refiz. E não refiz porque o referido lp sumiu, não sei onde eu o coloquei e o pior, também não tenho mais a cópia digitalizada. Enquanto espero o reaparecimento do tal disco, vamos com este, o volume 3, que traz em seu repertório onze temas variados e conhecidos, bem na linha dos álbuns anteriores.
Rastelli estreou em disco pela Chantecler, no início dos anos 60. Era um virtuoso do instrumento. Gravou esta série que se chamou “Eu e meu amigo violão”, a qual fez muito sucesso naqueles tempos. Tempos em que o aprendiz se mirava em verdadeiros instrumentistas.
Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Oscarito – Pimentinha E Arrelia (2013)
Coletânea Compactos Do Toque Musical – Vol. 2 (2013)
Pery Ribeiro E Bossa Três – Encontro (1966)
Boa noite de sábado para todos, amigos cultos e ocultos! Marcando o toque do dia, aqui vai mais um daqueles discos essencias, que não poderia falta aqui no Toque Musical. Temos aqui o “Encontro”, album gravado em 1966 por Pery Ribeiro e o Bossa 3. Como escreveu João Theodoro Meirelles, também um dos responsáveis por este trabalho (direção musical e orquestração), a ideia deste ‘encontro’ surgiu durante as apresentações do “Show Gemini V”, com o Bossa 3, Pery e Leny Andrade, na boate Porão 73, em 1965, no Rio de Janeiro. “Encontro” traz praticamente quase o mesmo repertório do show, contudo, encrementado com a orquestra do Meirelles. Quem ainda não ouviu, façam-me o favor…
Milton Banana Trio – Vê (1965)
Olá amigos cultos e ocultos! Quero inicialmente deixar aqui um recado aos que há tempos pediram e esperam por novos links em antigas postagens. Continuo, dentro do possível, repostando os ‘toques’ lá no GTM. Porém, para que todos saibam o que está sendo reposto no grupo, venho publicando no Facebook as capas, assim como tenho feito nas publicações diárias. Tenham paciência aqueles que ainda não foram atendidos. Logo chegaremos lá…
Para abrilhantar a nossa sexta feira, vou trazendo um disco nota 10. Um álbum já bem conhecido na ‘blogosfera’ mas, é outro que eu não poderia deixar fora do Toque Musical. “Vê” é Milton Banana e seu trio, com Wanderley ao piano e Guará no contrabaixo. Química perfeita! Músicos de primeiríssima e um repertório fino! Milton Banana como sempre (e mais que nunca) dá um show na bateria. Vale a pena ouvir com outros olhos este discão. Confiram lá no GTM 😉
O Jardim Das Borboletas – Trilha Do Musical Infantil (1972)
Som Nuclear (1972)
Olá amigos cultos e ocultos! Tão diverso quanto absurdo é o nosso Toque Musical, que eu me permito sair do clima Trio Cigano para cair no Som Nuclear da música pop no início dos agitados anos 70. E para completar, ainda vamos fazendo ‘covers’. Taí o toque musical da quarta feira…
Eis aqui um disquinho curioso que merece a nossa atenção. Muitos, talvez se lembraram dele. Temos aqui o “Som Nuclear”, uma coletânea de sucessos da música pop internacional. Aquilo que rolava na maioria das rádios brasileiras. Porém, contudo… não são os artistas originais. Eram na verdade regravações, ‘covers’ quase idênticos aos verdadeiros que muita gente comprou, principamente movida pelo apelo de uma capa dupla moderninha, bem colorida, ao estilo de discos importados. Possivelmente, para muitos, pouca diferença fazia se o ‘som nuclear’ era original ou não. O certo é que este disco é mais uma produção da gravadora/selo Top Tape, responsável pelo surgimento de uma leva de artistas brasileiros que atuaram com nomes falsos, apresentados e cantando como artistas internacionais. “Som Nuclear” é uma coletânea de sucessos, um álbum de capa dupla, mas com nenhuma informação a seu respeito. Eu suponho que os artistas envolvidos nesta produção sejam os mesmos do Light Reflections. Tudo a ver… Vamos dar uma conferida. Quem tem algo a dizer, não se faça de rogado, comente… 🙂
Trio Cigano – Momentos Sentimentais (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós com mais um disco raro e esquecido no tempo. Temos aqui o Trio Cigano, grupo pernambucano que atuou nos anos 50, com grande popularidade nas rádios do Recife. Por certo, aqui para as bandas do sul poucos serão aqueles que irão lembrar do trio. Procurando no Google, poucas foram as informações encontradas. O pouco que achei foi saber que o trio era liderado por um violinista chamado Milton Rodrigues. Recorri então ao meu amigo Fred Monteiro, produtor e compositor pernambucano, conhecedor e também personagem da cena musical do Recife já de longas datas. Mas ele também pouco sabe sobre o trio, porém ele se lembrou do violonista Milton Rodrigues (que faleceu em fevereiro deste ano). Segundo o Fred, Milton Rodrigues tocava na Orquestra Sinfônica do Recife. Nos anos 60, tinha um grupo chamado “Violinos do Recife”, que se apresentava em bailes, inclusive ao lado do conjunto do Fred, “Os Tártaros”. Eram os responsáveis pelas valsas. Mesmo com todas essas pistas, ainda assim ficamos no ar com o Trio Cigano. De certo, a única coisa que podemos falar é sobre o disco, seu repertório e a atuação do grupo. O Trio Cigano segue bem a trilha de outro trio famoso, o Surdina. Em seu repertório temos samba, beguine, fox e bolero. Tudo bem ao gosto da época e numa apresentação exemplar, que nada deixa a desejar, principalmente na qualidade de seus músicos. Um disco bem interessante que vale ser ouvido e lembrado 🙂
Rio Carnaval 1565-1965 – Rio De Janeiro A Janeiro – Carnaval De 400 Janeiros (1965)

Muito boa noite, amigos cultos e ocultos! Para comemorar os 6 anos do Toque Musical eu estou trazendo aqui uma preciosa raridade, com certeza, nunca antes apresentado em outros blogs. Eu estava guardando esta jóia para os dias de Carnaval, mas acabei esquecendo. Foi bom, pois sendo um álbum tão especial, merecia mesmo uma data também especial. Até porque este não é um trabalho que fala apenas do Carnaval, mas principalmente do Rio de Janeiro. E o que tem ele em comum como o aniversário do Toque Musical? Bom, este álbum celebra o aniversário da cidade. Em 1965 o Rio de Janeiro completava 400 anos. Tudo a ver… e ouvir 🙂 Como disse, disco especial para um dia especial. E aqui no Toque Musical tudo é festa, tudo é carnaval 🙂
Como podemos ver pelas ilustrações, trata-se de um livro, um autêntico álbum duplo produzido, em conjunto pela revista O Cruzeiro e a gravadora Copacabana, comemorando os quatro séculos de Rio de Janeiro. E como Rio é sinônimo de Carnaval, o trabalho fonográfico é todo pautado nessa relação. O ‘livro lp’ apresenta mais de 30 páginas ricamente ilustradas com belíssimas fotografias e textos do escritor Nelson Costa, extraídos de seu livro “O Rio Através Dos Séculos”, editado pela “O Cruzeiro” naquele mesmo ano de 65. Os lps que compoe do álbum são duas jóias. O primeiro, Rio de Janeiro a Janeiro””, é uma seleção de músicas que enalteceram a cidade maravilhosa. Produzido pelo grande Moacyr Silva, traz a cada faixa um diferente artista, maestro e orquestra, todos evidentemente do ‘cast’ da Copacabana. O repertório, não precisa nem dizer, é do conhecimento de todos. Para quem ama o Rio como eu, este disco é o que há. O segundo lp também não fica atrás (só na ordem de apresentação). “Carnaval de 400 Janeiros” trás uma seleção em ‘pot pourri’ de algumas das melhores músicas de carnaval. De um lado temos os sambas e do outro as marchinhas, tudo interpretado pelo Coral e Orquestra Copacabana, sob direção musical de Altamiro Carrilho. Como podemos ver e também ouvir este é um daqueles trabalhos que merece toda a nossa atenção. Já imaginaram se não fossem os blogs, assim como o Toque Musical, o que seria desta e de tantas outras jóias, esquecidas em algum canto, mofando, se perdendo…? Ainda bem que a gente está por aqui 😉
Toque Musical – 6 Anos!

Galo Metal – Torcida Organizada (2002)
Olha o Galãaaao aí de volta! Mais um toque atleticano. Me lembrei que hoje temos um clássico, Atlético e Cruzeiro se enfrentam mais a tarde. O time ‘azul babado’ vem louco atrás de uma vitória que sirva para levantar o ânimo de sua torcida, que tem andado tão calada (porque será?). Para esquentar a disputa, segue aqui uma coletânea heavy metal dedicada ao Galo, lançada em 2002, reunindo 13 bandas de rock mineiras expressando toda a paixão por esse super time. Eu já havia postado esta coletânea em um outro momento e com a capa original dentro de um pacote em homengem ao Atlético. Como não foi um post exclusivo, faço-o agora e como uma capa nova (não sei onde foi parar o meu cd).
A propósito, já estão no GTM os links de outros discos sobre o Atlético que foram postados aqui, ok?
Galo – Canto De Amor Mais Alto (1971)
Olá amigos cultos e ocultos! Finalmente estou de volta! Como todos devem saber, estive de férias, curtindo um pouco o litoral. Vocês sabem, mineiro de férias precisa, as vezes, de uma praia. Mas não demorou muito para eu ficar sentido saudades das minhas montanhas. Voltei, alegre e saltitante… E não é para menos, afinal com tanta coisa boa acontecendo.
Neste mês de julho o Toque Musical está completando 6 anos de atividades e eu, ao contrário dos anos anteriores, não fiz muito alarde, pois percebo que para a festa, só mesmo os amigos mais chegados estarão presentes. Tudo bem, melhor assim… o bolo é pequeno, mas está uma delícia!
Para completar a festa, o meu galinho, ou melhor dizendo, o Galãaaao, me deu a grande alegria de ser o Campeão da Taça Libertadores da América. Tô rindo a toa 🙂 Em sua homenagem, vou aqui postando este lp produzido pela Bemol em 1971, “Galo, canto de amor mais alto”. Um documento histórico do futebol brasileiro, com texto de um dos mais apaixonados e ilustre atleticano, o saudoso escritor Roberto Drummond. No álbum temos também a narração de alguns dos melhores momentos do Atlético Mineiro em campo, numa época em que futebol era mais que paixão. Vale a pena ouvir esse disco, mesmo aqueles que não são torcedores do ‘vingador’. Parabéns ao Clube Atlético Mineiro por esse tão sonhado título. Viva o Galo!
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Francisco Alves 2:2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 62 (2013)
Dorival Caymmi – Caymmi (1985)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje, domingo, estou fazendo a minha última postagem antes de entrar de férias. São férias curtas, apenas uns dez dias, mas o suficiente para eu descansar. Depois eu volto para ainda a tempo brindarmos os 6 anos do blog Toque Musical. E para luminar a cavernar e abrilhantar nosso espaço, vou deixar durante esse tempo um presente especial. Aqui, tudo é ao contrário. Eu saio e deixo a luz acessa. Faço aniversário e dou presente. 🙂
Olha aí, depois de tantos pedidos, estou trazendo para vocês este disco de Dorival Caymmi. Uma produção limitada, sob os auspícios da Fundação Emílio Odebrecht. Lançado não comercialmente em 1985 para um seleto grupo, em um luxuoso box contendo além de um álbum dúplo, um livro sobre o artista (Caymmi – Som Imagem Magia). O conteúdo fonográfico ficaria inédito até 1997, quando então recebeu um edição em cd. Mas podemos dizer que já se trata de um material fora de catálogo e consequentemente, merece a nossa atenção.
Este disco foi uma produção que envolveu o próprio Caymmi. Traz, por certo, algumas das muitas e mais famosas de suas composições. Depoimentos de Caribé, Jorge Amado, Tom Jobim e Caetano Veloso. Para completar o prato, temperos especiais: um time de músicos de primeiríssimas, a começar pelo regente e arranjador principal, Radamés Gnattali. Aliás, um time não, dois ou mais… Não vou nem mencioná-los para não me estender muito. Essas informações vão incluidas no ‘pacote’, ok?
João Penca E Seus Os Miquinhos Amestrados – Cem Anos De Rock’n’roll (1991)
Boa noite, meus prezados roqueiros cultos e ocultos! É, hoje a introdução veio um pouco diferente, direcionada àqueles que carregam consigo o espírito do velho e bom rock’n’roll. Afinal, hoje é o Dia Mundial do Rock! Por certo, o rock em todas as suas vertentes, mas principalmente em seu estado e características originais. Nesse sentido foi que eu escolhi para comemorarmos o dia com este disco do trio João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, um autêntico representante do gênero da ‘velha escola’, o tradicional rock’n’roll. “Cem Anos de Rock’n’roll” foi um álbum lançado no início dos anos 90 e traz em sua produção todos os elementos retrô daqueles anos dourados, os primeiros passos do rock.
Vejam vocês como ainda hoje (e sempre) é dia de rock. Aliás, é bom que se diga, rock não é um estilo, é sim atitude!
Esta postagem de hoje tem por objetivo apenas registrar aqui esta data, afinal, embora eu já tenha postado vários discos de rock tupiniquim, nunca fiz referência ao Dia do Rock. Como eu hoje passei o dia todo ouvindo de Carl Perkins à Pearl Jam, de Cauby à Beach Combers, acho que para bem dosar, João Penca veio a calhar 😉
Den Sorte Skole – Lektion III (2013)
Clarisse (1981) e Kate Lyra – Duas Faces Do Amor (198…) – Compactos Promocionais

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Me lembrei que tenho aqui um monte de compactos e preciso digitalizá-los antes de passá-los para frente. Estou pensando em criar uma lojinha virtual para vender vinil e também cds. Tudo original, claro e direcionado mais a colecionadores. Logo que a coisa ficar pronta eu aviso a vocês.
Vamos hoje então com esse dois compactos promocionais lançados na década de 80. O primeiro, como se pode ver pela capa, foi um disquinho de brinde da revista masculina Status, lembram dela? Hummm… Temos a dublê de cantora, Kate Lyra, esposa então do compositor Carlos Lyra, interpretando duas de suas músicas num raro momento (brasileiro é tão bonzinho…). Ela canta a famosa “Quando chegares” e se salva em “Romantica”, num vocalise interessante 🙂
Na sequencia, temos outra cantora, da qual eu nunca ouvi falar, Clarisse, cantando um jingle da Varig, “Eu mereço”, que eu também nunca tinha ouvido. Legal. E mais legal é o outro lado com a faixa “O amor”. Como a moça canta bem e é muito bonita, resolvi postar :). Vamos ouvir?
Luiz Bonfá – Alta Versatilidade (1957)
Olá amigos cultos e ocultos! Continuo num corre corre danado, sem muito tempo para o blog. Principalmente neste mês de julho, onde o Toque Musical completa 6 anos de resistência. Fico nessas horas pensando quanta pedra no caminho, quanto tropeço, quantas investidas de ataque, quantas vezes tive que mudar o rumo do blog por conta de alguns desafetos, que diga-se de passagem eu entendo mais como inveja, despeito ou mesmo pura sacanagem. Enfim, entre trancos e barrancos o TM continua… agora ainda mais ‘cult’, só para seus associados.
Trago hoje para vocês outro disco do Luiz Bonfá. Um excelente lp lançado pela Odeon em 1957. Creio que foi um dos primeiros lps da Odeon em formato 12 polegadas, ou seja, um vinil padrão como conhecemos hoje. “Alta Versatilidade” foi também lançado nos ‘States’ e suponho que as gravaçoes foram feitas pensando nisso, num lançamento na terra do Tio Sam. Os arranjos e regência são do maestro Leo Peracchi. Trata de um excelente trabalho cujo o repertório faz a alegria principalmente de quem toca violão. Mas não se limita aos amantes da técnica. É acima de tudo um disco, com disse o José Fernandes no texto de contracapa, “um conjunto de obras primas que se destina às pessoas de bom gosto”.
Este é mais um disco já bem manjado em blogs e outras fontes. Mesmo assim é mais um que precisava constar aqui 😉 Só para quem é ‘cult and cool’. 😉
Sambalanço Trio – Vol. 2 (1965)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou num aperto só, quase sem tempo para o Toque Musical, mas vamos lá rapidinho… Vamos com um disco que não precisa ficar dando muita explicação. A contra capa já nos dá todas as informações necessárias e além do mais, este é um disco que já foi bem divulgado em outros blogs. Estou postando aqui para aqueles que não tiveram a chance de conhecer, ou querem também conferir o toque aqui do Augusto 😉
Sambalanço foi um dos muitos e excelentes grupos da era Bossa Nova. Formado no início dos anos 60 por três grandes músicos, Cesar Camargo Mariano, Airto Moreira e Clayber. Este disco foi o segundo lançado por eles, pelo selo Som Maior, em 1965. Como se pode ver na contracapa, o repertório é fino! E os caras são foda! Discaço, que mesmo bem manjado merecia estar aqui. 🙂
Francisco Alves 1:2 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical – Vol. 1 (2013)
Milton Nascimento – Missa Dos Quilombos (1982)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês um disco que cai muito bem numa manhã como esta de domingo. “Missa dos Quilombos”, uma produção do nosso querido Milton Nascimento feita no início dos anos 80. Este disco foi idealizado por Bituca e sua turma após conhecerem o Bispo de Goiania, Dom Pedro Casaldáliga e o poeta Pedro Tierra, com os quais veio a criar esta obra maravilhosa chamada de “Missa dos Quilombos”. A temática, evidentemente, é a questão do Negro e se inspira nas ideias sugeridas por outro religioso, Dom Helder Câmara a respeito da triste realidade do negro no Brasil ao longo de sua história. Os textos da Missa dos Quilombos foram escritos pelos dois Pedros e ao Milton coube musicar, arranjar, reger e interpretar. Belíssimo trabalho, super inspirado. O disco foi gravado ao vivo, em apenas três dias, na Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Caraça/MG em 1982.
Sérgio Mendes & Brasil ’77 – On Concert (1973)

Morris Albert (1976)
Olá amigos cultos e ocultos! Nesta semana eu postei um disco do Pete Dunaway e no embalo pop-romântico-em-inglês vou de novo alegrar os apreciadores trazendo o figuraça, Morris Albert. Este é um artista que dispensa apresentações. Um compositor e cantor que fez sucesso internacional, principalmente com aquela música chata… como é mesmo o nome dela? Hehehe… Bom, não importa… de qualquer maneira aqui tem outra que também emplacou, “She`s my Girl”. Se não me engano (e se me engano também não importa), este foi o seu segundo álbum e gravado nos States 🙂
Lúcio Alves – A Noite Do Meu Bem… (1960)

Olás! De volta como prometi e mais uma vez trazendo o imprevisível. Desta vez vamos com Lúcio Alves, em disco Odeon de 1960. Temos aqui “A noite do meu bem…”, belíssimo álbum onde o nosso artista interpreta a música de Dolores Duran. Inclusive, nos anos 70 o disco voltou a ser relançado, em versão ‘estérizada’, com uma nova capa e sob um novo título “Lúcio Alves Interpreta Dolores Duran”. Esta mesma versão saiu também em cd. No álbum iremos encontrar algumas das mais importantes e marcantes canções de Dolores. Dela e também de seus grandes parceiros, diga-se de passagem. Lúcio Alves, como sempre, impecável…