Valsa Brasileira – Nova História Da Música Popular Brasileira (1976) 1
Sobre o conteúdo de “A valsa brasileira”, assim como os demais discos da série que virão, eu não irei me ater. Todas as informações estarão incluídas no ‘pacote’. Vocês sabem, aqui é serviço completo, barba e cabelo. 🙂
Brasil Batuque – Isto É Que É Batucada Vol. 2 (1975)
Aqui vai então o último do ano. Um disco nota 10, puro batuque. Se vocês já ouviram os lp’s do Luciano Perrone e confirmaram a simpatia, vão adorar mais essa pérola. Infelizmente não há muito o que se falar sobre o lp, suas informações foram suprimidas, reduzidas apenas aos títulos das faixas. Pela rede também nada aparece além de ser uma produção e direção artística de Durval Ferreira. Disquinho bacana para trilhar o fim de ano.
Orquestra de Pereira Dos Santos & Côro Popular De Samuel Rosemberg – 24 Seleções De Ouro Em Tempo De Samba (196…)
Peruzzi E Sua Orquestra – O Samba Visita O Clássico (196…)
Claudio Dauelsberg E Delia Fischer – Duo Fenix (1988)
Sebastiao Tapajos – Guitarra Fantastica (1976)
Edson José Alves – Meu Violão Brasileiro (1983)
Coral Da Universidade De São Paulo (1974)
Boas Festas (1960)
Um Feliz Natal (1965)
Violas & Repentes – V Congresso Nacional de Violeiros (1978)
Paulo Cesar Pinheiro – Poemas Escolhidos (1984)
A Música Em Pessoa (1985)
Aparecida – Foram 17 Anos (1976)
Para fechar a semana, volto com mais um disco da sambista Aparecida em seu segundo álbum. No primeiro, postado aqui a uma semana atrás, faltou incluir a sexta faixa. Preferi esperar até agora, quando estou trazendo mais um disco, para informar que o link já foi corrigido.
“Foram 17 anos” é talvez o álbum de Aparecida que mais se destacou. Este é mais um álbum produzido por Durval Ferreira e arranjos e regência de José Menezes. Para melhorar o cozido, além de outros músicos e ritmistas (Conjunto Nosso Samba), há a participação especial de Sivuca e o côro dAs Gatas. Muito bom, confiram o toque…
Saul Barbosa – Movimento (1986)
Olás! Alguém aí quer chuva? Putz! A coisa aqui para os meus lados está de mofar. Quer dizer, antes fosse só o môfo da umidade, mas tem também o estrago que esse tempo provoca. Meu fim de semana foi literalmente por agua a baixo. 🙁 Por outro lado, ficando preso em casa, terei tempo para preparar as postagens da próxima semana.
Aqui vamos nós com mais um baiano, o compositor e violonista Saul Barbosa. Se não me engano, este foi o álbum de estréia de Saul, lançado pela gravadora Estúdio de Invenções do artista plástico e compositor Augusto Jatobá, que também responde pela capa do disco. Este selo foi responsável pela projeção de vários artistas baianos, principalmente da música instrumental.
“Movimento” não é um disco instrumental, porém sua força não está nas letras, concentra-se na música, na valorização dos instrumentos e instrumentistas. Participam do discos figuras como Márcio Montarroyos, Chiquinho do Acordeon e Guto Graça Melo.
Paulinho Andrade – Sax Appeal (1991)
Na sequência, vou contrastando com a música instrumental, que por acaso também vem da Bahia. Desta vez temos o saxofonista Paulinho Andrade em seu primeiro lp lançado pelo Estúdio de Invenções, um selo que se dedicava à música instrumental. Paulinho foi um dos fundadores da Banda Eva, um trabalho mais comercial. Mas seu forte mesmo está no instrumental. Atualmente ele vem se dedicando a carreira solo com o “Paulinho Andrade Quarteto”, grupo que o acompanha em diversos shows.
“Sax Appeal” é um nome bem sugestivo para este álbum de estréia. Um trabalho que revela bem as qualidades desse saxofonista baiano. Ele vem bem amparado por um grupo de instrumentistas que não deixam a peteca cair. O álbum ainda conta com a participação de Carlinhos Brown.
Taí uma dica de um grande instrumentista, Paulinho Andrade! Confiram…
Ara Ketu – Contos De Benin (1988)
Tavinho Bonfá – Sem Palavras e É Tão Perfeito (1988)
Estou trazendo para vocês oinstrumentistaa Tavinho Bonfá, que pelo nome já dá para saber que o moço tem algum parentesco com Luiz Bonfá. Tavinho é na verdade sobrinho do violonista, mas é também conhecido como Otávio Burnier, da dupla Burnier & Cartier.
Os discos que aqui seguem foram lançados no mesmo ano, 1988. São dois álbuns de produção independente. O primeiro “Sem Palavras” é um álbum totalmente instrumental, gravado no Rio e finalizado em Nova York, com participações de músicos americanos e brasileiros. Me parece que este disco foi promocional, uma encomenda para uma empresa de catálogos telefônicos. O outro disco, “É Tão Perfeito” segue o mesmo esquema de produção do primeiro, só que não é instrumental. Pessoalmente, acho esses dois discos medianos, principalmente e se comparado à trabalhos anteriores como em dupla com Cartier.
Como já disse outras vezes, costumo postar não apenas aquilo que gosto, mas também aquilo que dá gosto. Por isso o Toque Musical é assim variado. Um blog para quem escuta música com outros olhos 😉
Orquestra De Música Brasileira (1988)
Camafeu de Oxossi – 1968 e Berimbaus Da Bahia (S/D)
Alternando entre os discos do Projeto Minerva, tenho apresentado alguns outros ligados à música de Umbanda, dos terreiros e fundo de quintal. Nessa linha, a Bahia é insuperável, rica em suas tradições e complexa nas questões espirituais, é por certo o estado brasileiro que melhor caracteriza a essência da cultura negra e sua herança africana.
100 Anos De Música Popular Brasileira – Projeto Minerva Vol.7 (1975)
J. B. De Carvalho – Apresenta São Jorge O Rei Do Terreiro (1970)
100 Anos De Música Popular Brasileira – Projeto Minerva Vol.1 (1975)
Aparecida (1975)
100 Anos De Música Popular Brasileira – Projeto Minerva Vol.6 (1975)
Embora pouco comentada a postagem do volume 5 do Projeto Minerva, vieram muitas solicitações para que eu continuasse a postar outros números. Tá certo, aqui vai mais um…
Hoje teremos o volume 6, onde constam registros de Pery Ribeiro, Rosana Toledo, Lúcio Alves, Johnny Alf e Alayde Costa. Infelizmente este sexto volume que tenho é do relançamento, feito nos anos 80 pela Sigla/Soma. Eu chego a ficar indignado com o pouco caso que fizeram ao relançarem essa coleção. Os álbuns, originalmente eram de capa dupla, trazendo em seu interior as informações sobre seu conteúdo (número das faixas, ficha técnica, etc…). Para pouparem gastos na produção, a série relançada pela Sigla/Soma em 84 veio desfalcada. Os caras não tiveram a sensibilidade de ver que o mais importante para se compreender o disco e essa coleção estava ali, no que eles omitiram. Para saber quem é quem e o que é o quê só mesmo olhando pelo selo, que por sinal não informa muita coisa, nem a data. Daí, quando a gente cisma de criar um blog e disponibilizar o disco com as informações completas, os caras dizem que é pirataria. Mas vamos deixar essa questão para um outro momento, que por sinal eu gostaria de dar meus esclarecimentos.
Como relação ao nosso disquinho do dia, o que tenho a completar é dizer que o mesmo traz um repertório que compreende o período que vai de 60 a 70, entre bossas, Jorge Ben e outras tropicálias. Participam do programa outros músicos de renome, mas só identifiquei o Altamiro Carrilho, que por sinal pelejou para se manter no ritmo da bossa. Segue a baixo a programação:
Os Tincoãs (1973)
Se tem um disco do qual eu me arrependo de ter vendido, este foi Os Tincoãs de 1973. Foi preciso quase duas décadas depois para eu novamente reencontrar o álbum, na verdade, sua versão em cd relançada pela EMI Odeon. Em outras encarnações eu já havia postado este disco e fez o maior sucesso. Dessa vez eu fiquei meio resistente, pois o disco já estava bem divulgado e haviam tantas outras coisas para postar que o disquinho acabou ficando na fila de espera. Mas como se trata de algo fora de série, eu não poderia me negar aos seus encantos.
Taí, Os Tincoãs, grupo baiano surgido no início dos anos 60. Gravaram inicialmente boleros e coisas semelhantes ao Trio Irakitan. Mas foi a partir de uma conscientização da cultura negra africana, dos terreiros de Candomblé da Bahia, que o grupo começou a tomar uma forma. Este foi o segundo disco gravado por eles e com certeza o mais importante. Não apenas pelo temática, mas principalmente pelos arranjos vocais e o trabalho de produção musical do maestro Lindolfo Gaya. Neste disco o trio era formado por Mateus, Dadinho e Heraldo que veio a falecer em 1975. O trio continuou na estrada com outras formações até o início dos anos 80. Depois, Dadinho e Mateus foram morar na África. Chegaram a gravar um disco em Angola, o qual também saiu no Brasil pela CID. Em 2000, foi a vez de Dadinho que mudou de lado e foi cantar com Heraldo no céu. Os Tincoãs, só por este disco, podem ser considerados um dos maiores grupos vocais brasileiros. Excelente! Confiram o toque…
Bando Da Lua – Nos E.U.A. (1975)
100 Anos De Música Popular Brasileira – Projeto Minerva Vol. 5 (1975)
Escolhi o volume 5 que compreende uma fase da Bossa Nova. Neste disco temos Jonhnny Alf, Doris Monteiro, Lúcio Alves e Alaide Costa, tudo ao vivo, gravado no auditório do MEC, Rio.