Ella Fitzgerald – Ella Abraça Jobim (1981)

Bom, como começei com uma diva da música americana cantado a música brasileira, termino na segunda postagem do dia com outra diva, a genial Ella Fitzgerald. Vai cantar assim lá nas Américas! Esta cantora é tudo de bom e pra melhorar mais a coisa, ela vem com um repertório (óbvio) do nosso grande Antonio Carlos Jobim. Precisa falar mais alguma coisa? Não, não precisa… precisamos é ouvir! Toque este toque.

dreamer (vivo sonhado)
this love that i’ve found (só tinha queser com você)
the girl from ipanema (garota de ipanema)
somewhere in the hills (favela)
photograph (fotografia)
wave
triste
quiet nights of quiet stars (corcovado)
water to drink (agua de beber)
bonita
off key (desafinado)
he’s a carioca (ela é carioca)
dindi
how insensitive (insensatez)
one note samba (samba de um nota só)
felicidade
useless landscape (inútil paisagem)

Sarah Vaughan – Exclusivamente Brasil (1979)

Olha aí o prometido… Depois de ter sido honrado com um post recheado de Hélio Delmiro pelo Edson do Gravetos & Berlotas, nada mais certo que na seqüência, eu por aqui, fizesse o mesmo. Segue então esta postagem especial para a turma das cordas, berloteiros e apreciadores do grande Helio Delmiro. Percebe-se que o cara é realmente bom de serviço. Não foi atoa que neste disco, prá lá de bacana, da genial cantora americana Sarah Vaughan, ele é figura especialíssima – participação especial. Contudo, não vamos esquecer, o disco aqui é de Dona Vaughan! Dona mesmo… de uma voz maravilhosa, do grave ao agudo, que se encaixa como uma luva num repertório nota 10. Sua interpretação jazzística faz a bossa ainda mais sofisticada. Chamo a atenção para as faixas “Double Rainbow” (Chovendo na Roseira de Tom Jobim) e “Dreamer” (Vivo Sonhando, também de Tom) que aos meus ouvidos soam como uma das melhores gravações feitas por artistas estrangeiros. Infelizmente para uns ou felizmente para outros a ‘ripagem’ foi feita a partir de vinil. Normalmente, prefiro não fazer intervenções de ajuste sonoros, deixando que cada um remasterize à sua maneira. Tenho este disco também em cd, mas o tratamento sonoro fica muito a desejar. Prefiro ouvir os estalinhos…

copacabana
the smiling hour (abre alas)
to say goobye (prá dizer adeus)
dreamer (vivo sonhando)
gentle rain
tetê
dindi
double rainbow (chovendo na roseira)
bonita

Jacob Do Bandolim – Isto É Nosso (1968)

Segundo informações, consta que a partir de 2002, toda a discografia de Jacob do Bandolim foi remasterizada. A recuperação foi realizada a partir de material doado ao MIS – Museu da Imagem e do Som e de coleções particulares. Pelo que pude entender este trabalho de pesquisa, chamado de “Coleção Todo Jacob” não é de caráter comercial. Sua prioridade é (ou foi) recuperar todo o acervo de Jacob. Contudo, qualquer um pode ter acesso a obra deste grande artista (que é bem vasta), através do MIS. Pelos telefones 21/2224-8461 e 21/2224-8501, os interessados poderão levar cd’s e pagar R$ 1,00 por faixa copiada, para ajudar na manutenção do acervo. Eu ainda não liguei para confirmar, mas me pareceu uma boa alternativa. Quem se interessar… ligue djá! Enquanto isso, vamos de amostra grátis, num álbum muito bom de 1968. Toquei?

entre mil… você
isto é nosso
cristal
pé de moleque
serenata no joá
alvorada
nosso romance
feitiço
simplicidade
migalhas de amor
mágoas
diabinho maluco

Paulo Nogueira & Seu Violão – Brasil, Violão E Sambalanço! (1960)

Olá, amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco clássico da era Bossa Nova, Paulinho Nogueira e seu violão. Este lp foi lançado pela RGE em 1960. Nele, como podemos ver pela capa, temos nosso artista interpretando uma série de sambas, entre o moderno e o antigo, mas todos com muito estilo, um estilo próprio que só mesmo um músico tão completo seria capaz de realizar. Disco maravilho, que não pode faltar por aqui…
 
brigas nunca mais
noite cheia de estrelas
fita amarela
o menino desce o morro
tome continha de você
samba no céu
samba de uma nota só
menina moça
violão no samba
saudade querida
chora tua tristeza
promessa
 
 

Helena De Lima E Adeílton Alves – Ataulpho Alves Por… (1969)

Diante ao ‘ibope’ que a Helena de Lima está fazendo numa das recentes postagens (mesmo que na surdina), resolvi voltar com ela em um velho-novo lp. Aqui temos Helena ao lado de Adeílton Alves, interpretando algumas pérolas do maravilhoso Ataulpho Alves. Este disco foi gravado para o MIS, na sua série de registros históricos. Um álbum também raro e muito procurado. Quem chegou até aqui, achou…

1- LEVA MEU SAMBA (A. Alves)
– TALENTO NÃO TEM IDADE (A. Alves)
– POIS É (A. Alves)
– QUANTA TRISTEZA (A. Alves-André Filho)
– TEMPO PERDIDO (A. Alves)
2- MANTENDO A TRADIÇÃO (Ataulfo Alves)
– AI, QUE SAUDADES DA AMÉLIA (A. Alves-Mário Lago)
– MULATA ASSANHADA (A. Alves)
3- SE A SAUDADE ME APERTAR (A. Alves-Jorge de Castro)
– VAI, MAS VAI MESMO (A. Alves)
– INFIDELIDADE (A. Alves-Américo Seixas)
– ERREI, SIM (A. Alves)
– ERREI, ERRAMOS (A. Alves)
– VAI NA PAZ DE DEUS (A. Alves-Antônio Domingues)
– SEI QUE É COVARDIA (A. Alves-Claudionor Cruz)
– ENTRE NÓS TUDO ACABADO (A. Alves)
– ATIRE A PRIMEIRA PEDRA (A. Alves-Mário Lago)
4- MEUS TEMPOS DE CRIANÇA (A. Alves)
– VOCÊ PASSA, EU ACHO GRAÇA (A. Alves-Carlos Imperial)
– BOM CRIOULO (A. Alves)
– PAGO PRA VER (A. Alves)
– DEIXA O TORÓ DESABAR (A. Alves)
– NA CADÊNCIA DO SAMBA (A. Alves-Paulo Gesta)
5- SAUDADE DELA (A. Alves)
– VIDA DE MINHA VIDA (A. Alves)
– ATÉ BREVE (A. Alves-Cristóvão de Alencar)
6- FÊNIX (A. Alves-Aldo Cabral)
– LARANJA MADURA (A. Alves)
– ME QUEIRA AGORA (A. Alves)
– NA GINGA DO SAMBA (A. Alves)

Moacyr Silva E Francineth – Convite À Música Nº 3 (1963)

Eu esperava que este disco já tivesse sido postado por algum blog, em especial o Loronix, que tem um farto material do Moacyr Silva. Mas me parece que este ainda não entrou por lá. Assim, preenchendo a lacuna, faço-o com prazer, pois falou que é disco do Moacyr, pode conferir que é coisa boa. Moacyr Silva, para os que não sabem, foi um dos grandes saxofonistas das décadas de 50 e 60. Também atuou com o pseudônimo de Bob Fleming em alguns álbuns. Se tivesse nascido nos Estados Unidos, com certeza seria lembrado como um grande instrumentista. Francineth é outra figura apagada na memória da música brasileira. Pouco se sabe sobre ela, pelo menos eu não achei muita coisa. Mas ao ouvi-la cantar vocês perceberão a qualidade da moça. Por onde andará Francineth, quem fim levou? Essas são algumas das perguntas que faremos ao ouvir sua voz. Muito boa…
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eu vou chorar
sangue quente
já passou
la puerta
e a noite chegou
sabadim
balonadas
amor em video tape
time on my hands
eu sei
garota de ipanema
meu mundo é você

Jair Rodrigues – O Samba É Mais Samba Com Jair Rodrigues (1965)

Eis aí uma boa safra. Durante a semana estarei postando algumas jóias rara para a alegria desses visitantes silenciosos. Aqui temos um disco do Jair Rodrigues, figura que dispença apresentação, num álbum raro, no qual não consta a data de realização, apenas a constatação (1965) através do texto, no verso da capa, ao se referir à faixa “Terra Carioca” como sido gravada em homenagem aos 400 anos da cidade do Rio de Janeiro. Curiosamente este também não está presente na discografia do artista e tão pouco é comentado ou citado na rede. Acredito que realmente se trata de um álbum raro e quem conhece vai querer conferir.

1- tá engrossando
2- pout pourri
falsa baiana/é luxo só/tem que balançar/o samba da minha terra/eu quero um samba
3- ué
4- picapau
5- encanto do mar
6- eu vou prá lá
7- eu e a roseira
8- zé do trem
9- samba do carioca
10- garoto do morro
11- barra vento
12- terra carioca

III Festival Internacional Da Canção Popular Rio – Vol. 1 (1968)

maré morta – edu lobo
sonho – egberto gismonti
amada canta – claudette
maria é só você – agora 4
mestre sala – tuca
corpo e alma – paulo cesar
rainha do sobrado – elmo rodrigues
rua da aurora – lucelena
engano – márcia
por causa de um amor – paulo marquez
herói de guerra – silvia mria e o vocal
prá não dizer que não falei de flores – trio marayá
praia só – geise

Os Grandes Sucessos Do Paramount (1965)

Começo 2008 com todo o pique e mantendo a mesma linha que adotei de uns meses pra cá, sem escrever nada além do necessário. Ou seja, apenas a relação musical ou informação mínima. Afinal é assim que todos gostam, não é mesmo? Ninguém quer perder o tempo lendo resenhas, quando o que realmente interessa é o recheio. Foi diante desta constatação que achei melhor passar as informações apenas para aqueles que se interessam, comentam e discutem. Por outro lado, isto também me livra da obrigação e compromisso diário de pesquisar ou mesmo fazer um simples comentário sobre um determinado post. Fico mais livre. Fico a vontade… As postagens continuarão sendo diárias, mas a idéia de apresentar o link somente quando solicitado ainda é tentadora. Talvez eu volte a adotá-la. Por enquanto irei como de costume.
Para esta semana, procurarei apresentar novidades que com certeza irão agradar a todos. Algumas coisas inéditas outras nem tanto, mas com muita qualidade e sempre completos. Espero que em 2008, vocês também possam colaborar mais com o Toque Musical, apresentando idéias, sugestões, críticas e principalmente discos raros para o nosso acervo. Mais uma vez volto a lembrar que este espaço, embora sob o meu domínio, está aberto à todos, tanto para pegar quanto para doar. Vamos fazer dessa prática um ato verdadeiramente de compartilhamento. Conto com todos, os amigos cultos e os ocultos.
1. Onde Está Você – Alaíde Costa e Titulares do Ritmo
2. Garota de Charme – Zimbo Trio
3. Desencanto – Yvette
4. Diz – Walter Santos
5. Preciso Aprender a Ser Só – Yvette
6. Morrer de Amor – Alaíde Costa
7. Balanço Zona Sul – Tito Madi
8. Malandro Quando Morre – Maria Lúcia
9. Azul Triste – Oscar Castro Neves
10. Dorme – Yvette
11. Zero Hora – Bossa Jazz Trio