Minha Querida Lady – Bibi Ferreira E Paulo Autran (1962)
Mais um musical de grande sucesso em todo o mundo, “My Fair Lady”. Baseado na novela “Pygmalion” de Bernard Shaw, estreou na Broadway em 1956. Me parece que até hoje ela ainda continua em cartaz. Foi um tremendo sucesso e logo teve versões espalhadas por vários lugares, tendo inclusive sua versão ‘holliwoodiana’ para o cinema.
No Brasil sua estréia aconteceu em 1962 com Bibi Ferreira e Paulo Autran. Considerada uma das melhores versões, “Minha querida lady” foi sucesso também por aqui. A versão é de Henrique Pongetti para o texto e Victor Berbara as canções. A regência ficou por conta do maestro Alexandre Gnattali. No elenco ainda fazem parte Jayme Costa, Estellita Bell, Helio Paiva e Sérgio de Oliveira. Sem dúvida, esta versão foi mais uma que mereceu seu registro em disco. Muito bom, confiram este toque 😉
Miltinho – Poema do Fim (1965)
Boas! Hoje o sábado esteve animado durante todo o dia aqui pelos meus lados. Participei de uma feira de discos que muito proveitosa. Troquei, comprei e vendi muitos discos. É nessa hora que a gente vê quanta coisa a industria fonográfica já produziu e por conseqüência disso mesmo, outras tantas que já foram esquecidas. Que bom que estamos aqui para lembrar…
Vamos lembrar de Miltinho em seu último lp pela RGE, “Poema do fim” (título bem sugestivo), lançado em 1965. Este é outro disco dele que a gente não vê mais por aí. O álbum chegou a ser relançado em 69, pela RGE Fermata, com o selo Premiere, mas depois disso nunca mais. Vale a pena conferir, pois existem músicas que se não for por aqui, nunca mais serão ouvidas.
Jesus Cristo Super Star (1972)
Albenzio Perrone – Revendo O Passado (196?)
As Mãos De Euridice (1956)
Uma das obras teatrais brasileiras mais consagrada em todo o mundo, “As mãos de Eurídice”, escrita por Pedro Bloch, foi em 1956 registrada em disco, um álbum duplo de 10′, para o selo Festa de Irineu Garcia. Acho que o Festa era um dos poucos que se dedicava a esses tipos de discos de poesia, teatro e literatura em geral. Um trabalho louvável, principalmente por obras como esta.
Temos aqui, o grande Rodolfo Mayer, que foi o primeiro ator a interpretar este monólogo, seu grande representante. Perfeito! Apesar dos inúmeros chiados, vale a pena ouvir esse drama, onde um ator e seu personagem nos constrói lentamente a estória. O álbum duplo, dividido em quatro faces foi aqui unido em uma só seqüência. Eu, infelizmente, não tenho tempo para tratar o som, assim deixo na íntegra para aqueles que quiserem se aventurar. Meus cuidados ficam apenas na limpeza dos discos e sua ‘ripagem’. Pessoalmente, acho que está razoável 😉
Adelino Moreira – O Cantor, O Compositor (1970)
Tenho aqui este lp de Adelino Moreira, cantor e compositor consagrado, principalmente na voz de seu grande parceiro e interprete, Nelson Gonçalves. Realmente, Adelino é mais lembrado como o compositor, apesar de ter iniciado a carreira artística como cantor. Neste disco, temos a rara oportunidade de ouvi-lo interpretando algumas de suas composições. Imperdível…
Orfeu Da Conceição – Tom Jobim E Vinicius De Moraes (1956)
Bom dia, boa tarde, boa noite… Começando a ‘segundona’ bem animado, lá vou eu preparando as postagens da semana. Como os cantores da velha guarda sempre fazem muito sucesso por aqui, vou continuar resgatando mais alguns. Porém, para que eu também não me canse de bater nas mesmas teclas, vou alternar as postagens, mesclando entre os ‘gogós de ouro’ alguns musicais e trilhas que gentilmente me foram cedidos pelo autor do blog Trilha Sonora Original. Como ele anda sem tempo para postar suas trilhas, me enviou algumas aqui para a nossa salada mista.
Começo então com “Orfeu da Conceição”, peça escrita originalmente em 1942 por Vinícius de Moraes e musicada em parceria por Tom Jobim para a montagem de estréia em 1956. Este foi o primeiro trabalho de parceria entre os dois. Não vou entrar em detalhes, deixo que vocês os descubram no texto de contracapa, escrito pelo próprio Vinícius.
O disco, lançado também em 56, nos traz a Orquestra Odeon, composta por 35 músicos, regidos por Tom Jobim, o excepcional violonista Luiz Bonfá e o cantor Roberto Paiva. Para completar, temos Vinícius declamando o monólogo de Orfeu. Ilustrando tudo isso, temos ainda a belíssima capa, trabalho de autoria do artista plástico, o pintor Raimundo Nogueira. Sem dúvida, um disquinho maravilhoso. Confiram direito esse toque!
Oswaldo Santiago (1973)
Depois daquela dose de ontem com Carlos Galhardo, me lembrei de um nome, que por certo muitos não conhecem ou esqueceram, me refiro à Oswaldo Santiago, um dos grandes letristas da música brasileira nos anos 30, 40 e 50. Foi o autor dos versos do Hino a João Pessoa, música de Eduardo Souto e gravado por Francisco Alves. Seu parceiro mais constante foi Paulo Barbosa e dos interpretes, Carlos Galhardo foi sem dúvida o seu maior porta-voz. Oswaldo se afastou da música para se dedicar às leis. Embora não fosse formado em Direito passou o resto de sua vida estudando questões de direito autoral. Chegou inclusive a escrever alguns livros sobre o assunto. (gostaria de saber qual é a opinião dele sobre tudo isso nos dias de hoje).O disco que temos aqui foi uma iniciativa louvável e muito importante por parte da RCA Victor para com a memória da música brasileira. O álbum foi lançado em 1973, trazendo os grandes sucessos de sua co-autoria. Carlo Galhardo está em quase todas. Confiram essa rara coletânea.
Carlos Galhardo – Sambas de Ontem (1957)
Osny Silva – Canta Melodias Famosas (1960)
Olá Brasil, olá todo mundo. Para este sábado estou preparando duas postagens. Hoje serei generoso e farei uma sessão dupla com dois álbuns de 10 polegadas.
David De Castro – A Voz De Ouro ABC (1961)
Déo (1972)
Silvio Caldas – Histórias Da Música Popular Brasileira – Ao Vivo (1973)
Albertinho Fortuna – Preludio (1963)
Miltinho – Ao Vivo! (1965)
Armandinho – Trio Elétrico Dodô & Osmar (1977)
I Festival do Samba Na Bahia (1967)
“Libertamos os grilhões a que nos cingiam as distâncias com o Centro Sul. Encurtamos os caminhos para todos – músicos, poetas e cantores. Somos a nova verdade bahiana nesse primeiro Festival do Samba na Bahia. Somos mais que um selo. Somos uma bandeira.”
Este trecho de texto da contracapa, mais do que um simples reflexo dos grandes festivais do eixo Rio-São Paulo, se refere à JS como o grande estandarte ou porta voz dos artistas que estavam fora daquela esfera principal.
Benedito Costa – Delicado (1968)
Taiguara – Fotografias (1973)
Embora eu tenha procurado apresentar aqui coisas inéditas, não posso fugir das coincidências e duplicidades de que estamos sujeitos. Agora mesmo lá vou eu postando este álbum do Taiguara. Depois de insistentes(hehehe…) e-mails de um grande amigo, não pude deixá-lo a esperar. Mas tenho certeza que este também será bem vindo por todos 🙂
Jorge Mello – Integral (1977)
Clodo Climério & Clésio – São Piauí (1977)
Paulo Britto – Atenção (1977)
Tom & Dito – Revertério (1976)
Domingão chuvoso na cidade, mesmo assim o trabalho corre solto por aqui. Aproveito o intervalo para fazer a postagem do dia. Hoje começando uma nova semana livre.
Gueto – Estação Primeira (1987)
Escolhi o Gueto, com seu álbum “Estação Primeira” para fechar com chave de ouro essa mostra da semana, porque é outra das minhas prediletas. Um grupo que se destacou, para mim, pela qualidade, versatilidade e toda a sua sonoridade. Na época não havia uma banda assim (pelo menos eu não conhecia), capaz de mesclar o rock com funk, com rap, com heavy… Desculpem-me a expressão, mas era uma puta banda!
“Estação Primeira” foi o álbum de estréia que de saída já veio com convidados ilustres como o genial trombonista Raul de Souza, o tecladista Paulo Calazans, o baterista e produtor Geraldo D’Arbilly (do Blue Rondo a la Turk, Peso…) e até o DJ Malboro foi chamado para o “Scratch”. Aliás, é bom lembrar, D’Arbilly e Pena Schmidt foram as feras responsáveis pela produção deste super disco. De quebra, tem ainda para ilustrar a capa, as fotos de Klaus Mitteldorf.
O Gueto gravou outros álbuns, mas nenhum chegou aos pés de “Estação Primeira”. Confiram…
Smack – Ao Vivo No Mosh (1985)
Mais um disquinho que eu gosto e que entra na dobradinha do dia. Smack, banda paulista, nascida em 84. Este grupo surgiu como um paralelo para seus integrantes que na época já desenvolviam outros trabalhos. Começando por Edgar Scandurra com o seu IRA!, banda que se tornou uma das mais respeitadas no cenário pop dos últimos vinte anos. Thomas Pappon era do Fellini e hoje mora em Londres, trabalha na BBC como jornalista e produtor. Pamps era da banda de apoio de Itamar Assumpção e dever estar por aí fazendo coisas boas 🙂 Sandra Dee era das Mercenárias e também deve estar por aí fazendo coisas boas 😀 Juntos eles gravaram dois discos, sendo “Ao vivo no Mosh” o primeiro e, para mim, o melhor. Para os ‘desentendidos’, ao vivo aqui quer dizer em estúdio, direto… Os caras tocam juntos, no mesmo instante, sem retoques… o som nú e cru. Gosto disso…
Pin Ups – Scrabby? (1993)
Olá moçada! Começo assim porque sei que a turma que tem andado por aqui nesta semana vai dos 15 aos 30 anos, maiores que isso só a aqueles poucos como eu que curtem de tudo um pouco e muito mais. Hoje temos outra banda e disco que gosto muito, “Scrabby?” do Pin Ups. Este álbum, me parece, foi o terceiro ou quarto da banda. Apesar deste trabalho ter me agradado muito, não sei bem porque razão, não investi mais nos Pin Ups. Confesso que nem conheço direito os outros álbuns. Mas do pouco que já ouvi, “Scrabby?” ainda me parece o mais legal. Até na arte gráfica podemos encontrar muita qualidade. Um bom disco de rock para iniciar os anos 90, confiram…