Alcides Gerardi, quem diria… Tá bombando aqui no Toque Musical. Fazendo mais sucesso que o Sílvio Caldas que eu achei que seria o máximo. É isso aí… já que tá bom vamos mandar ver… (e ouvir, claro!) Como eu tinha mais um disco do cara, resolvi então postá-lo. Este eu baixei no Soul Seek a um tempo atrás, mas infelizmente veio incompleto. Felizmente, depois de algum tempo, eis que surge o disco completo, enviado pelo nosso atencioso amigo, Recruta Zero. Agora não há porque reclamar. Disco completo, link novo. Confiram.
Sílvio Caldas – Em Pessoa (1960)
Saudade dela (Ataulfo Alves)
Até breve (Ataulfo Alves – Cristóvão de Alencar)
Juramento falso (Foi uma pedra que rolou) (Pedro Caetano)
Minha palhoça (J. Cascata)
Nos braços de Isabel (José Judice – Silvio Caldas)
Cabelos brancos (Marino Pinto – Herivelto Martins)
Chuvas de verão (Fernando Lobo)
Inquietação (Ary Barroso)
Três lágrimas (Ary Barroso)
Chão de estrelas (Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
Arranha céu (Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
Arrependimento (Armando Reis – Silvio Caldas)
Na aldeia (De Chocolat – Carusinho – Silvio Caldas)
A tua vida é um segredo (Lamartine Babo)
Feitiço da Vila (Vadico – Noel Rosa)
Violões em funeral (Sebastião Fonseca – Silvio Caldas)
Até amanhã (Noel Rosa)
Lúcio Cardim – Matriz Ou Filial (1978)
Muita gente por aí ainda acredita que “Matriz ou Filial”, música que fez sucesso na voz de Jamelão, seja de Lupicínio Rodrigues. Mas esse samba-canção é do paulista Lucio Cardim.
Silvio Caldas – Ary Barroso Na Voz de Silvio Caldas (1968)
Alcides Gerardi – Innamorata (1957)
Aqui temos então um 10 polegadas de 1957, com oito faixas, entre tango, valsa, toada, samba e bolero. Um dropes misto para recordar… vai daí que o sonho daqui tá pegando… desculpem.
Sílvio Caldas – Depoimento (1975)
E o que tem isso a ver com a postagem? Absolutamente nada… são apenas divagações sobre ser ou não ser nesse mundo musical ‘blogalizado’. Tem gente que entende do que eu falo. Outros não querem nem saber, vamos direto ao assunto…
MPB-4 (1967)
MPB-4 – Samba Bem (1964)
Como já é de praxe, fiz uma consulta rápida na rede para saber se o mesmo já havia sido postado. Não precisei procurar muito para chegar ao CB Vocal Groups, um blog musical muito bacana, especializado em grupos vocais brasileiros e estrangeiros.
Lá estava a verdadeira fonte, com todas as informações sobre o quarteto e seu primeiro disco. Carlos Braga é o autor do blog e amigo da turma do MPB-4. Tomo a liberdade de transcrever seu comentário a respeito do disquinho:
esta postagem é de dar água na boca…é uma gravação raríssima, inédita, que me foi carinhosamente ofertada pelo Magro Waghabi, que fez tudo: escaneou a capa, ripou, zipou, upou e me mandou tudo prontinho*. (Eu não resisto: AMIGO É PRÁ ESSAS COISAS….) Eu só vou correr pro abraço. O MPB4, repiso, é uma instituição, um ícone, um emblema e uma referência fundamental na história da música brasileira. Seu estilo, sua brasilidade, sua sonoridade própria e seu estilo inconfundíveis ainda vão ecoar por muito tempo, se Deus quiser. Valeu Magro, Miltinho, Aquiles e – ainda integrando o grupo nesta gravação, o Ruy Faria – amigo velho de guerra dos saudosos tempos da UFF.
Piano e flauta doce: Magro Waghabi
Os Magnatas Do Samba – Volume 2 (1971)
Apesar de eu não ter recebido nenhum comentário ou informação a respeito dOs Magnatas do Samba (mesmo tendo mais de 40 downloads até o momento), achei que deveria postar o segundo volume em homenagem a um dos poucos visitantes agradecidos que tenho por aqui. Hey JT, this is for you!
Conjunto Nosso Samba (1972)
Angela Maria – Angela (1975)
Os Magnatas Do Samba – Ninguém Ensaiou (1971)
transformação (herivelton martins)
meu consolo é a viola (cafuringa-vicente amaral-ary cordovil
ia pra missa (volta sêca)
menina quem foi seu mestre (erasmo silva)
samba neguinha (tuninho-aroldo silva)
ninguém ensaiou (benedito lacerda-haroldo lobo)
trepa no coqueiro (ary kerner)
boogie-woogie na favela (denis brean)
o amor e a roda (pernambuco-antonio maria)
ave maria (erothides de campos)
canta maria (ari barroso)
é tarde pra voltar (niquinho-othon russo)
bahia em dois tempos (ferreirinha)
desengano (haroldo lobo-milton de oliveira)
Martinho Da Vila – Portuñol Latinoamericano (1980)
Trata-se de um álbum curioso. Não me recordo de outro sambista que tenha gravado coisa semelhante – samba em portunhol. Aproveitando a onda de popularidade de Martinho da Vila com seus shows em países vizinhos, a RCA resolveu lançar este disco para o mercado latino. Embora o samba tenha bastante aceitação nos países latinos, os produtores acharam por bem mesclar alguns de seus clássicos com temas de outros, como Juan Manuel Serrat e Violeta Parra; criando assim uma mistura de português e espanhol para o agrado do público. O disco era para ficar só no Exterior, mas como os fãs de Martinho no Brasil são muitos, a RCA lançou o disco aqui também. Embora pareça estranho, o disco até que soa bem.
Alceu Valença – Vivo (1976)
Domingo é um dia chato, principalmente depois do meio dia. Dá vontade de sumir. Felizmente sempre existe um paliativo para esses momentos. Hoje, quem me salvou da ‘deprê’ foi este disquinho aqui. Levantou o meu ânimo, me trouxe boas recordações…Este foi o terceiro lp gravado por Alceu. O primeiro foi em parceria com Geraldo Azevedo, o “Quadrifônico”. O segundo, “Molhado de suor”, ainda não havia pegado o público de jeito. Foi só a partir de “Vivo” que o cara começou a ganhar popularidade. Depois de ter classificado sua canção “Vou danado pra Catente” no Festival Abertura. A música deu nome ao show que deu origem ao disco “Vivo”. Sem dúvida, um dos seus melhores trabalhos, num registro histórico onde participam artistas como Zé Ramalho, ainda pouco conhecido do público. Este é um álbum que eu recomendo… toca aí…
Paulo Diniz – Brasil, Brasa, Braseiro (1967)
.vou explodir de felicidade
.seria bom
.o trevo
.quem desenha quer comprar
.o chorão
.se o mundo pudesse me ouvir
.só que a minha pele é negra
.o telegrama
.eu quero ter um tigre em mim
.o chorão no dentista
.o risonho
Os Populares (1968)
Como estou sendo chamado para aquela cervejinha gelada lá na mesa,vou ficando por aqui. Dou por encerrada a semana (ufa!).
você vai, você vem…
favela
di kiki colada
laura
jalousie
pinião
maria quê
lá, lá, lá…
el dia que me queiras
trovoada
despertar da montanha
Paulo Bagunça & Tropa Maldita (1973)
Odair Cabeça De Poeta & Grupo Capote – A Forronática E O Forramba (1976)
Apoteose – O Show Dos Shows (1991)
Sobre este disco não é preciso falar muito, tá na capa! Uma seleção de artistas de primeira linha que passaram pela RGE. É isso aí… a gravadora se mantém com nomes de peso. Nada como uma coletânea, reunindo o que de melhor o selo ofereceu ao longo dos tempos. Neste, lançado somente em vinil e cassete (lembra da fitinha?), temos apresentações ao vivo de shows e festivais, realizados em 1964 e 65. Faixas retiradas de outros álbuns da gravadora.
Tom e Dito – Se Mandar M’imbora Eu Fico (1974)
Tenho recebido vários e-mails de pessoas pedindo a re-postagem de diversos álbuns. Até o momento o que tenho feito é buscar novos links para as mais antigas postagens e para quem os pedem via e-mail. Porém, volto a lembrar que esse processo é um pouco demorado, depende de outros fatores além da minha própria vontade. Peço a todos que tenham paciência, checando sempre que possível se o mesmo já está novamente ativo. Estou estudando a possibilidade de re-postagem juntamente o post do dia, vamos ver…
02. Brinco de Ouro
03. Branco na Paixão
04. Promessa e Confissão
05. Eu Não Sou de Ferro
06. Solidão
07. Se Mandar M ‘ Imbora Eu Fico
08. Resolução
09. Eu Cansei
10. Me Deixa Ser Teu Acalanto
11. Jogo Duro
12. Malandragem Dela
Orlando Dias – Tu Hás De Pensar Em Mim (1968)
Hoje, fechando o domingo, trago uma curiosidade rara que poderá agradar. Venho com um dos precurssores do que hoje se chama estilo “brega-romântico”. Orlando Dias foi um cantor curioso. Em suas apresentações costumava recitar versos apaixonados, se ajoelhava com lencinhos brancos nas mãos, dramatizando ainda mais suas interpretações. Seu maior sucesso foi “Tenho Ciúme de Tudo”, música esta, cantada por Caetano Veloso em 1973 numa homenagem ao artista (veja no YouTube). O disco que apresento foi um dos seus álbuns mais vendidos e conta ainda com a participação de Oswaldo Borba, sua orquestra e côro. Atendendo então ao gosto popular, vamos ouvir essa pérola romântica… boleros que fizeram a trilha de muitos bordéis.
Os Carbonos – As 12 Mais Da Parada (1968)
Este não era para ser o álbum do dia. Eu queria terminar a semana com mais um ilustre desconhecido. Um disco como tem sido nas últimas postagens – antigo, raro e esquecido.. Acontece que, diante ao atraso dos nossos colaboradores, achei melhor usarmos o que tinha à mão de imediato. Para não destoar muito, resolvi voltar com mais um disco dOs Carbonos. Como nos outros, este também, com certeza, vai dar muito ibope.
Então, aqui temos Os Carbonos num álbum totalmente instrumental com acompanhamento de orquestra, interpretando um variado repertório internacional.
Os Diplomatas No Samba Com Paulo Roberto Ao Orgão (1963)
Vamos nesta sexta-feira com mais um ilustre, raro e desconhecido álbum. Alguém aqui já ouviu falar nOs Diplomatas no Samba ou por acaso conhece o solista Paulo Roberto? Alguém conhece este disco? Pois eu, até pouco tempo, não conhecia. Aliás, ainda não sei muito sobre ele. Tirando as informações contidas no próprio álbum, nada mais pude encontrar. Pesquisei a fundo pela rede, mas não achei nada. Absolutamente nada… O texto na contra-capa passa a ser então nossa única referência. Nele encontramos apenas uma breve apresentação de quem é o tal Paulo Roberto e seu futuro promissor. “Os Diplomatas no Samba” ficam apenas no título do lp. Nada se fala sobre eles, se eram um grupo de sambistas ou se foi formado apenas para acompanhar o rapaz. Podemos entender também que “diplomatas” se refere talvez ao público refinado que o escuta, como ilustra bem a capa.
Vindo de uma pequena cidade em Goiás, Paulo Roberto – pseudônimo de João Abrão – tocava antes violino, mas cedeu aos encantos do orgão eletrônico. Aprendeu a tocar o instrumento em apenas 15 dias, passando a excursionar com uma orquestra pelo país. Imagino que a idéia era lançar no mercado um outro Ed Lincoln ou Walter Wanderley. O repertório escolhido traz coisas muito boas e a interpretação não fica a desejar.
Vejam vocês, talvez essa seja a primeira vez após 45 anos, que este trabalho é lembrado publicamente. Que volta à tona, ressuscitado entre os esquecidos. Teria ficado no limo, perdido para todo sempre. Quem saberia que este disco/artista um dia existiu? Essa é mais uma razão que me motiva manter o blog.
Sidney Com Orquestra & Coro – Isto É Dança (1961)
Aqui temos para hoje mais um disco interessante que merece uma conferida. Um álbum feito para as ‘horas dançantes’ do final dos anos 50. Misturando os ritmos e sucessos predominantes na época, este lp lançado pela Columbia, nos traz o obscuro Sidney, um pianista que só se tem notícias através desta série “Isto é dança”. Informações sobre ele só mesmo na contra-capa do disco, numa apresentação rápida que nada acrescenta. Por outro lado, temos o Astor Silva, instrumentista, arranjador e maestro que teve sua vez. Com sua orquestra, gravou diversos discos e acompanhou outros tantos artistas. Foi dele os arranjos e acompanhamento nos primeiros passos fonográficos do rei Roberto Carlos.
Carlos Galhardo – Os Grandes Sucessos (1970)
João Martins Ribeiro & José Ribeiro Filho – Noite De Lua / Valsas (1968)
Aproveito, inicialmente, a postagem de hoje para informar que vários links já estão novamente ativos, graças ao trabalho e colaboração dos amigos que não deixam a peteca cair. O mês de julho/2007 já está todo restaurado e agosto já está quase completo. Como havia dito anteriormente, a prioridade são as solicitações via e-mail e as postagens mais antigas. Em pouco tempo teremos todo o blog revitalizado.
Hoje, continuando com o violão, vamos para mais um disco raro. Aqui temos este obscuro álbum de dois violonistas da cidade mineira de Lambari – João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho – lançado em 1968 pelo (nâo menos conhecido) selo Itamarati. Como no disco da postagem anterior, este é outro ilustre desconhecido na web. Passei um bom tempo procurado informações sobre o disco e seus intérpretes, mas não achei nada… Nada além do texto que vem na contra-capa. João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho eram atração nas boates dos hotéis da cidade balneario de Lambari. Pelos nomes, imagino que os dois fossem parentes.
Neste dueto de violões, temos um repertório de valsas. Obras clássicas que todo estudante de violão quer aprender a tocar.
José Vicente – Noite de Lua vol. 3 (1982)
Percebendo o grande interesse existente aqui no TM pela música instrumental, principalmente o violão, resolvi trazer mais alguma coisa que tenho certeza… irá agradar. Temos aqui um álbum de um violonista pouco conhecido, ou, conhecido por poucos. Eu mesmo, nada sei sobre o José Vicente além de poucas e ralas informações encontradas na rede que em nada acrescentam. Sendo este o terceiro volume de “Noite de lua”, imagino que ele tenha gravado pelo menos mais dois discos. Definitivamente você não irá encontrar muita coisa sobre o violonista José Vicente. Seria bom se alguém pudesse nos dar alguma informação, o canal está sempre aberto, comentem! Mas seja como for, o mais importante será sua avaliação. No disco ele interpreta diversos clássicos como podemos ver logo a baixo. Eu não toco violão, mas achei ele um tanto técnico demais…
Vinicius – Testamento (1980)
Vamos à bobagem do dia (o texto, claro!). Trazendo hoje uma coletânea musical de Vinícius. Lançado pela RGE em 1980, este é um álbum póstumo, que reúne alguns de seus melhores momentos na gravadora. Registros históricos do encontro do “poetinha” com Maria Bethânia, Marilia Medalha, Maria Creuza e seu eterno parceiro Toquinho. O disco é muito bom, pena não ser álbum duplo.
Wilma Bentivegna – Canção Do Amor Que Eu Lhe Dou (1963)
Mexendo no baú, achei mais um álbum raro, que por certo irá agradar à ‘turma dos velhos tempos’. Um disco de uma cantora que hoje em dia poucos se lembram, a Wilminha Bentivegna. Ela foi uma das pioneiras da televisão. Além de cantora, Wilma foi apresentadora e atriz nas primeiras novelas de tv. Trabalhou na antiga TV Paulista ao lado de outras figuras não menos conhecidas como Vida Alves e Hebe Camargo, apresentando o programa “O Mundo É das Mulheres”. Na música fez sucesso com “Hino ao amor” (Hymne AL’amour), na versão que vendeu toneladas de discos e que está também neste lp.
Altemar Dutra – Resto de Amor (1972)
Minha cara amiga Dora, após o sexto e-mail que você me enviou implorando uma coletânea do Altemar Dutra, eu me vi na obrigação de antender, o mais rápido possível, o seu pedido. Na verdade, antes mesmo do terceiro eu já estava providenciando tudo. 🙂