As Frenéticas (1977)

Bom dia aos amigos cultos e ocultos! Eis um disco que há tempos estava para ser postado aqui, mas com tantas outras emoções, creio que acabei me esquecendo… Seguimos, então, com as Frenéticas, em seu primeiro lp, lançado em 1977, pela Warner, através de seu selo internacional Atlantic, que naquela época estava chegando ao Brasil.
As Frenéticas, como todos já devem saber, foi um grupo vocal feminino formado por seis cantoras. Surgiram no auge da discoteca, aqui no país. Incialmente foram contratadas para serem estilosas garçonetes da grande atração carioca daquele momento, a “Frenetic Dancing Days” a primeira discoteca da moda, criada por Nelson Motta. Por conta do nome da danceteria, as moças passaram a se chamar de Frenéticas. O grupo era formado por Dhu Moraes, Edyr Duque, Lidika Martuscelli, Leiloca Neves, Regina Chaves e Sandra Pera. Do sucesso das moças que cantavam umas quatro a seis músicas nas noitadas da discoteca, surgiu então a ideia de gravarem um disco. Como de costume, veio primeiro um compacto que trazia a música “A felicidade bate a sua porta”, de Gonzaguinha. A música foi muito executada nas rádios pelo Brasil, se tornando um grande sucesso, levando assim o grupo a este que foi o primeiro disco. Um lp muito bem produzido por Liminha, com uma ótima escolha de repertório. Contou com a assistência de muitos músicos e arranjadores e de cara, se tornou um disco muito bem aceito pelo público. As Frenéticas se destacaram de 1976 a 84, quando então gravaram quatro discos pela WEA. Em seguida o grupo se desfez com a saída de Sandra Pera e Regina Chaves. Como quarteto, as remanescentes, até tentaram um quinto álbum, mas que não chegou a fazer sucesso. Depois teve a morte de Lidoka que acabou selando de vez o sonho das Frenéticas. Surgiram depois outras coletâneas, inclusive com material inédito. Mas a fase daqueles dias frenéticos e dançantes se foi e ficaram apenas as lembranças…
 
perigosa
quem é
vingativa
vida frenética
exército do surf
let me sing
o gênio
bye bye love
pessoal e intransferível
fonte da juventude
cantores de rádio
tudo bem, tudo bom
a felicidade bate a sua porta
 
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Joel Nascimento, Radamés Gnattali & Camerata Carioca – Tributo A Jacob Do Bandolim (1980)

Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Temos hoje aqui um disco de músicos para músicos. Digo isso porque geralmente quem gosta de chorinho também gosta de tocar e oque mais aparece por aqui quando o assunto é choro, é músico pedindo discos. E aqui está um álbum que há muito vem me sendo solicitado: Joel Nascimento, mestre do bandolim juntamente com outros mestres, Radamés Gnattali e o conjunto Camerata Carioca. Só pelos nomes citados já dá para se ter uma ideia do que temos por aqui. Mais ainda, quando o conteúdo é um tributo ao grande Jacob do Bandolim. Não vou dizer mais nada e nem me estender, pois o tempo é curto e para nossa sorte as informações detalhadas estão no próprio disco. Assim, deixo apenas a recomendação, confiram no GTM. E deixa eu correr para o trabalho, pois já estou atrasado 🙂
 
retratos (suíte em 4 movimentos:
pixinguinha
ernesto nazareth
anacleto de medeiros
chiquinha gonzaga
gostosinho
conversa mole / jacobeana
doce de côco
vôo da mosca
noites cariocas
vibrações
 
 
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Candeia – Luz Da Inspiração (1977)

Boa tarde, meus queridos amigos cultos e ocultos! Na luz da inspiração da temática ‘samba’, um artista que não poderia faltar, Antonio Candeia Filho, ou simplesmente Candeia. Já postamos dele aqui, em outra época, o seu segundo e o quinto álbum. Desta vez voltamos trazendo “Luz da Inspiração”, disco lançado em 1977, pela Warner, através do selo internacional Atlantic. Este foi seu quarto e último trabalho lançado ainda em vida. O disco de samba super bem produzido por Guti e Mazola. Aqui temos doze sambas, quase todos autorais ou em parceria. Mais um clássico do gênero e sempre visitado pelas novas gerações de sambistas. Infelizmente, Candeia veio a falecer um ano depois, deixando o álbum póstumo Axé. Um artista com uma pequena discografia, porém compôs muita música, as quais foram gravadas por dezenas de artistas e entraram para a história da nossa música popular. Não deixem de conferir no GTM…

riquezas do Brasil (brasil poderoso)
maria madalena da portela
olha o samba sinhá (roda de samba)
vem menina moça
nova escola
já curei minha dor
luz da inspiração
me alucina
falso poder (ser ou não ser)
era quase madrugada
cabocla jurema
pelo nosso amor

 

Dona Ivone Lara – Sorriso Negro (1981)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Como já deve ter dado para perceber temos agora mais uma opção/alternativa de link no GTM para nossas postagens. Ativei a conta do Mediafire, ainda em fase de teste. Vamos ver como ele se comporta.
E aqui temos hoje Dona Ivone Lara, uma das importantes figuras femininas do samba carioca. Cantora, compositora e instrumentista. Foi a primeira mulher a integrar a ala de compositores de uma escola de samba. Iniciou na música e mais exatamente no samba ainda mocinha, lá pela década de 40, mas seu nome começou mesmo a se destacar a partir dos anos 60 quando passa a integrar a Escola de Samba Império Serrano. Compôs muitos sambas, sempre ligada ao espírito carnavalesco, participou de inúmeras rodas de samba e passou a ser mais conhecida quando fez parte das rodas de samba no Teatro Opinião. Porém, foi na década de 70 que ela adota o nome artístico de Dona Ivone Lara e passa a atuar profissionalmente, fazendo show e participando de diversas gravações. “Sorriso Negro” foi seu terceiro álbum solo. Um disco produzido pelo Sérgio Cabral (o pai!) e arranjos e regências de Rosinha de Valença e também de Hélvius Vilela. Conta com as participações especial de Jorge Benjor e Maria Bethânia, além de outros músicos e sambistas de renome. O repertório é praticamente todo autoral, lembrando que muitas dessas músicas são em parceria com outros compositores. Ela geralmente era a compositora das músicas enquanto os parceiros, de letras. Neste disco temos, inclusive, a regravação de seu primeiro samba enredo, “Os cinco bailes da história do Rio”, uma parceria dela com Silas de Oliveira e Bacalhau. Penso ser este um dos seus melhores discos e convido os amigos para o ouvirem também. Confira o link no GTM.
 
a sereia guiomar
de braços com a felicidade
alguém em avisou
unhas
me deixa ficar
nunca mais
sorriso negro
adeus de um poeta
os cinco bailes da história do rio
meu fim de carnaval não foi tão ruim
tendência
axé de ianga (pai maior)
 

 

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Sergio Mendes – The Swinger From Rio (1966)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Sem delongas… Hoje temos um clássico que faltava, The Swinger From Rio, do Sérgio Mendes, álbum lançado nos EUA em 1966 pela Atlantic. Sem a menor dúvida, um dos melhores discos de Bossa Nova produzidos lá fora. E para não deixar por menos, tem ainda a participação do peixe grande, o genial Antonio Carlos Jobim. Falar mais sobre esse disco é chover na roseira, quer dizer, chover no molhado. Imperdível

maria moita
sambinha bossa nova
batida diferente
só danço samba
pau brazil
the girl from ipanema
useless panorama
the dreamer
primavera
consolação
favela


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