Beat Boys (1968)
Mais uma turma de ‘descolados’ da Jovem Guarda, composta por músicos brasileiros e argentinos. Na verdade, acho que esses caras não tinham muito a ver com a Jovem Guarda, a assosciação vem do fato de serem e fazerem música jovem, por viverem o mesmo contexto socio-cultural da época. O mesmo vale para os Baobás. A Jovem Guarda sempre me pareceu algo mais pop(ular), ingenuo, romântico e um pouco caricatural. Foram os Beat Boys quem acompanham Caetano Veloso no III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, em 1967, na música “Alegria, Alegria”. Naquela época eles escandalizaram os conservadores (assim como a apresentração de Gilberto Gil e Os Mutantes em Domingo no Parque) ao misturarem pela primeira vez rock e MPB em um festival de música popular. Eles também gravaram com Gilberto Gil um compacto, hoje raríssimo com a música “Questão de Ordem” e tiveram participação em algumas faixas do terceiro disco do Ronnie Von. Este que foi o único disco da banda só saiu em maio de 1968. Apesar do pouco material produzido e de não terem conseguido o devido reconhecimento, considero esta uma das melhores bandas do rock nacional. Vale o toque!
Os Incríveis (1970)
Na mesma seqüencia e sintonia, segue agora o álbum de 70, outro grande disco. Embora muito mal falado por muitos, devido a emblemática música de Dom e Ravel “Eu te amo meu Brasil”, que foi de imediato associada à propaganda a favor do governo militar e a ditadura. Acho que foi em razão disso que eles pararam. Acho também que esta parada foi fatal, minando todas as outras tentativas de retorno. Uma pena… Sei que alguns dos integrantes se reuniram e lançaram em 2001 um disco ao vivo. Eu bem que gostaria de ouvir, ainda não tive a oportunidade de achá-lo. Se alguém souber e puder me dar uma dica de onde baixá-lo, ficarei grato. 🙂
Os Incríveis (1969)
Não sei se ja deu para perceber, mas sou fan dos Incríveis, principalmente nesta fase que vai de 1968 a 72. Este disco de 69 é tudo de bom e por essa e outras que não pode faltar no Toque Musical. Este álbum foi relançado em cd juntamente com o de 70, na Série 2 em 1 como um presente. Dois dos melhores discos da banda que eu não irei poupar um toque.
Os Baobás (1968)
Oscilando entre o que podemos chamar de ‘diversidade musical nos primóridios do rock nacional’, vamos agora para um grupo dos mais ‘antenados’ com o que se passava lá fora, os Baobás. Me parece que eles gravaram apenas este lp, mas como tantos outros deixaram sua marca. Era um grupo onde o repertório, em ingles, se pautava quase sempre em covers da psicodelia. Kinks, Jimi Hendrix, Love, The Doors e tantos outros faziam parte do repertório da banda. Tinham também músicas próprias, como constam no disco: “Tonite” e “Got To Say Goodbye” Eram o lado ‘descolado’ da Jovem Guarda. O grupo também acompanhou Caetano Veloso pós-Alegria Alegria em programas de televisão e shows, substituindo os Beat Boys. Este é mais um daqueles discos que só não é mais raro porque raro se tornou comum. Mais vale o toque…
The Pop’s – Vol. 3 (1968)
Achei na rede este disquinho e resolvi posta-lo devido a sequencia dos álbuns já apresentados e deste no contexto da música jovem dos anos 60. Embora considerados um pouco ‘brega’, os cariocas The Pop’s foram um dos importantes grupos de rock instrumental, ao lado de The Jordans, The Jet Blacks, The Clevers, The Rebelds e outros. O grupo passou por algumas formações, mas a fase boa mesmo foi quando o J. Cesar era seu guitarrista. Ele tem solos incríveis! Infelizmente neste álbum ele já havia saído.
Os Populares (1969)
Os Populares surgiram em 1967 no Rio de Janeiro, de uma dissidencia do The Pop’s. O guitarrista J. Cesar, por sinal um dos melhores do Brasil, resolveu criar o grupo em paralelo com os Pop’s que ainda continuavam a existir.Eles se lançaram em um compacto com músicas de Natal, hoje muito raro. O grupo se apresentou em diversos programas de rádio e TV, gravaram alguns discos e atuaram até por volta de 1978, conseguindo alguma popularidade. Seu estilo era a princípio e basicamente instrumental, bem na linha ‘conjunto de beira de piscina e bailes’. Neste lp, destacam-se as músicas “Índia” e os medleys “Maravilhas da Itália” e “Maravilhas de Portugal”. J. César e seus Populares chegaram a gravar 26 lps, mas apenas quatro constam com o nome do grupo, nos outros, por questão de contrato, foram lançados com pseudônimos ou nem isto.
O Seis (Pré-Mutantes) – Compacto (1966)
Para quem tem acompanhado as postagens do Toque Musical, devem perceber que estou prolongando a temática Jovem Guarda/rock nacional. Resolvi fazer assim, numa só levada, quero estar postando tudo aquilo que acho relevante na música jovem brasileira nas décadas de 50, 60 e 70. Por certo existem milhares de títulos bacanas e se eu ficar só nessa acabo dando a impresão de que o blog só dá isso. Não, a coisa não é bem assim… Darei uma pausa ao final desta semana. Entrarei com outros gêneros e mais pra frente a gente volta ao bom e velho rock’n’roll.
Seguimos agora com este compacto, numa antológica, primeira e única gravação de um grupo, O Seis, que dois anos depois se tornaria a maior banda de rock nacional, Os Mutantes. Ligados ao artista plástico Antônio Peticov, espécie de empresário da banda, O’Seis agitou a capital paulista, incluindo aparições na televisão, e no palco da Folha de S. Paulo, por mais de dois anos. O grupo era formado pelos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, Rita Lee, Rafael Vilardi, Luiz Pastura e Mogly O disquinho trás duas músicas, “Suicida” e “Apocalipse”, que já prenunciavam o que viria pela frente. Além do disquinho dO Seis, inclui de bônus um outro compacto surpresa. Querem saber o que é? Confiram mais este toque.
Analfabitles – Compacto Simples (1968) & Duplo (1969)
Um dos grupos do rock nacional que eu acho mais interessantes é o Analfabitles. Eles foram um dos poucos que não adotaram o estilo predominantemente brega da jovem guarda. Faziam cover de bandas descoladas americanas e inglesas, fugindo da formula tradicional, nada de versões. Em 1968, nos bailes domingueiros da zona sul carioca, os Analfabitles eram a grande sensação. Ficaram apenas nos compactos, tocando música em inglês e de outros, mas longe de serem apenas mais um grupinho de garagem. Eles tinham qualidade e determinação. Não era para qualquer um naquele tempo imitar bandas como, por exemplo, Traffic. Segue então neste toque os dois compactos lançados pelo grupo, de 68 e 69. Divirtam-se…
Os Abutres – Os Abutres Atacam (1969)
Outro grupo dos anos 60 que também merece o toque é Os Abutres. Este disco durante muito tempo era uma raridade. Muito se falava do lp, mas poucos o tinham (pelo menos) ouvido. Como disco continua sendo uma peça rara e cobiçada por colecionadores. Mas desde que surgiram os blogs musicais esta e outras tantas obras raras se tornaram ‘figurinhas fáceis’. Nem por isso perderam seu encanto e interesse. Continuam sempre muito bem visitadas, o que é muito bom, afinal este é o objetivo, resgatar e divulgar.
The Sunshines – O Último Trem (1967)
Eduardo Araujo – O Garoto do Rock (1961)
Já que estou apresentando alguns álbuns sobre os primórdios do rock no Brasil, vamos agora com outro grande nome (embora um tanto quanto esquecido), Eduardo Araújo. Mineiro, Eduardo Araújo é um dos nossos heróis do rock, infelizmente sem o devido reconhecimento de seu papel. Normalmente, é lembrado apenas pela sua participação na Jovem Guarda, mais exatamente pelos hits O Bom e Vem Quente Que Estou Fervendo. Ele começou sua carreira no final dos anos 50, ainda em Belo Horizonte. Em 1961 já estava no Rio de Janeiro, onde gravou este que foi seu primeiro disco, um bolachão de 78rpm. Segundo contam, este é um álbum raro até mesmo para o artista, que até a um tempo atrás andou procurando por este seu álbum inicial. O toque é este…
Beatniks (1968)
Os Beatniks foi o grupo que acompanhava Roberto Carlos no programa Jovem Guarda (TV Record), e que gravou excelentes e raríssimos compactos, pelo selo Mocambo/Rozenblit. Neste compacto duplo temos a versão alternativa ao cover feito pelos Incríveis para o clássico italiano “Era Um Rapaz Que Como Eu Amava Beatles e Rolling Stones” de Migliacci e Lusini Também gravaram covers para “Gloria” (Van Morrison/Them), “Fire” (Jimi Hendrix) e “Outside Chance” (Turtles). Confira mais este toque.
Os Versáteis – Coletânea Especial
Mais um grupo de destaque no cenário pop/rock musical dos anos 60 foi “Os Versáteis”. Acho que se chamavam assim por serem realmente versáteis musicalmente. A turma flertava com o rock da Jovem Guarda, como também com a Bossa e outros generos. Em 68 gravaram com Tom Zé no disco “Grande Liquidação” como banda de apoio. O que temos aqui é uma coletânea com 25 músicas retiradas de 4 álbuns solos que vão do período de 1966 a 68. Como tantos outros grupos da época, quase nada pode ser encontrado na rede sobre esse versátil grupo. Mas o toque inicial está dado, o resto é com vocês….
Os Canibais (1967)
Os Canibais surgiram em 1965, revelados em um programa de TV. Foi graças também às frequentes apresentações do grupo em programas jovens que seu nome foi ganhando popularidade, sendo assim uma das bandas cariocas mais respeitadas em bailes do Rio. Como Os Mugstones, Os Canibais tiveram uma carreira que durou até o início dos anos 70. Em 1970, eles gravaram para a Polydor a canção “Hoje É Dia De Rock” de Zé Rodrix, mas o contrato não vingou e nem foi lançado disco. Com as mudanças de uma nova década, mudou-se também a concepção musical e o nome do grupo para “Bango” (nome de uma especie de canabis encontrada no nordeste Africano). Mas esta é uma outra estória e o “Bango”, um toque que virá em breve.
02. Felizes Juntinhos (Happy Together) (vrs. Romeo Nunes)
03. Lindo Sonho
04. Um Milagre Aconteceu (Magic Potion)
05. Garota Teimosa (Time Won’t Let Me)
06. Quase Fico Nú (Everything You Do)
07. Ao Meu Amor
08. A Praça
09. Descubram Onde Meu Bem Está (Wonder Where My Baby is Tonight)
10. Se Você Quer (See Me Back)
11. Nosso Romance
bonus track:
12. Para o Meu Bem (Ticket to Ride) (Lennon – McCartney – vrs. Aramis) – 1966
The Sunshines (1966)
No final de 1966, este grupo carioca, que também gravou com nome de The Suns, alcançou grande sucesso com o primeiro compacto “O Último Trem, versão de Leno para o clássico “The Last Train To Clarksville”, original dos americanos The Monkees. Daí gravaram dois LPs, este de 66 e outro em 67, além de alguns compactos até o final dos anos 60, quando por fim se separaram. Segue este toque com a promessa de uma outra postagem do álbum seguinte. Aguarde…
The Jordans – Studio 17 (1966)
Um dos expoentes do rock instrumental brasileiro, os Jordans surgiram no final dos anos 50, no programa de Tony e Celly Campello na TV Record. Seu primeiro sucesso, em 1961, foi “Blue Star”, que ficou oito meses nas paradas. “Tema de Lara” também foi outro sucesso que deram a eles o prêmio “Roquete Pinto” como o melhor conjunto da juventude. Lançaram vários discos (lps e compactos) e acompanharam diversos intérpretes da Jovem Guarda. Em 1967, encontraram-se com os Beatles, em Londres. Foram, sem dúvida um dos grupos pioneiros. Toque básico!
Os Mugstones (1967)
Os Mugstones foi também um dos muitos grupos que fizeram parte do cenário rock dos anos 60 no Brasil. Inicialmente se chamavam “Os Poligonais” e gravaram um disco em 66. Infelizmente não há muita informação sobre grupo. Me parece que eles continuaram na ativa até o inicio dos anos 70. Neste disco temos uma salada mista de generos liquidificados que agradavam bem na época. Não adianta me perguntarem o porquê dos modelitos tipo “kilt” – também gostaria de saber o motivo. Alguém pode completar o toque aí?
Sergio Murilo (1959)
Sergio Murilo foi mais um ‘dos primeiros’ do rock no Brasil. Começou sua carreira artística ainda criança como apresentador infantil em um programa de tv. Em 1958 estréiou no cinema, com o filme “Alegria de Viver”, e no ano seguinte se torna cantor na Rádio Nacional. Foi contratado pela Columbia, e grava “Menino Triste” e “Mudou Muito”que fizeram muito sucesso. Em seguida, graças a outros sucessos como “Broto legal”, “Rock de Morte” e “Marcianita” (regravada mais tarde por Caetano Veloso), surge o primeiro LP, “Sergio Murilo”.
Ronnie Cord – Tonight My Love Tonight (1961)
O Ronnie Cord foi outro cantor que esteve a frente dos primeiros passos do rock no Brasil. Embora não fosse exatamente um ‘rocker’, cantava somente música americana, Paul Anka e coisas do genero, o que nos remete a idéia do rock’n’roll. Contudo e apesar de tudo, seu nome será também lembrado na história do rock no Brasil.
Luizinho E Seus Dinamites – Choque Que Queima (1967)
Outro grupo que merece um toque musical é este do Luizinho, guitarrista pioneiro no rock Brasil. Nos anos 50 ele já havia formado o “Blue Jeans Rockers”, grupo de rock and roll clássico, que animou muitos bailes no Rio de Janeiro. Os Dinamites era formado, além de Luizinho (guitarra e vocalista), por Jair (guitarra base), José Antônio (baixo) e Carlinhos (bateria) e Euclides (que também tocou com The Pop’s). “Choque que Queima”, me parece que foi o único disco do grupo. Mas mesmo sendo só um, já valeu demais. Obscuro, raro e esquecido, mesmo assim e talvez por isso mesmo, este disco merece um pouco mais da nossa atenção. Trata-se de um clássico, com certeza! “Luizinho morreu em meados dos anos noventa, deixando a lenda de ter sido um dos precurssores do rock nacional, sem o devido reconhecimento.” FR
The Clevers – Encontro Com The Clevers – Twist (1963)
Bom, como uma coisa leva a outra, vou extendendo um pouco essas postagens dos primórdios do rock no Brasil. Vamos levando até onde o rock começa a ser ‘brasileiro’, o rock nacional. Temos aqui o The Clevers, um dos primeiros grupos vocal-instrumental de pop-rock. Iniciaram em 1962 e de saída fazendo muito sucesso já no primeiro disco, um 78 rpm com arranjo em ritmo de twist para uma canção espanhola, “El Relicario”. O grupo ainda acompanhou vários artistas da época, como Demétrius e Orlando Alvarado. Em 1965 eles mudariam de nome, se tornando “Os Incríveis”. Já apresentei dois discos da banda e um do Manito em postagens anteriores. Neste podemos encontrar os primeiros passos de um grande grupo (que só não foi maior devido a mediocridade e falta de visão de seus empresários). Este toque é básico!
03 – Maria Cristina
The Young Years Vol. 1 e 2 – Raridades do Rock Brasileiro
Sempre tive uma má impressão do Orkut, na verdade nunca me senti atraído por ele. Achava que aquilo era coisa para adolescentes, para gente que tem tempo de sobra para ficar na frente de um computador. Por outra, também não tenho muito saco para um ‘social-virtual’, fazer novos amigos, trocar e-mails e aquele montão de comunidades malucas. Mas, mesmo apesar disso, tenho me deixado render por alguns encantos, principalmente por questões de intercambios musicais. Descobri recentemente por lá uma comunidade bacana “Música Cafona E Jovem Guarda”. Foi de lá que eu trouxe para vocês mais esta curiosidade dos primórdios do rock no Brasil, o álbum “The Young Years”, uma coletânea das raizes do rock nacional. Para um melhor entendimento e esclarecimentos sobre o álbum (no caso, duplo), achei melhor incluir o texto da comunidade, assinado por Rubens Stone. Reproduzo-o na íntegra. O texto é dele, mas o toque é musical! 😉
Sonia Delfino – Canta Para A Mocidade (1961)
Sonia Delfino foi mais uma artista dos primórdios do rock nacional. Tinha talento de sobra para fazer páreo com Celly Campello, mas seu repertório sempre oscilou entre o rock e a bossa juvenil. Acho que ela acabou se perdendo e não conseguindo mais destaque, por ter um trabalho híbrido, ficou meio em cima do muro, sei lá… Ao lado de Sérgio Murilo, ela também apresentou o programa ‘Alô Brotos’, na TV Tupi do Rio de Janeiro, alcançando grande sucesso, mas limitado ao estado carioca. Sonia gravou, além de diversos 78rpm’s e compactos, três LPs – “Alô Broto” de 1962, “Alô Broto Vol. 2” de 1964 e este que apresento para vocês; “Canta Para A Mocidade” de 1961″. Aqui tem a famosa versão “Oh Carol” de Neil Sedaka, contrastando com outras como, “Tome continha de você” de Dolores Duran e Edson Borges. Apesar do obscurantismo e oscilações, Sonia Delfino tem o seu lugar garantido no rock nacional. Espero que este toque contribua para isso.
Tony Campello – c/ Mário Gennari Filhos & Seu Conjunto (1959)
Avanço 5 – Somos Jovens (1969)
Bom, já que toquei na Celly Campello (no bom sentido musical, claro!), vamos dar seqüência e trazer mais algumas ‘coisinhas’ do rock brasileiro e da Jovem Guarda. Aqui temos um dos muitos e até obscuros grupos formados na ‘onda jovem dos anos 60’, o quinteto Avanço 5 e seu único lp “Somos jovens”, lançado (aparentemente) em 69. Infelizmente não há muita informação sobre eles, além do fato de serem também um grupo de acompanhamento para outros diversos artistas da época. Gravaram com Tony Campello um EP também em 69, o “Ritmos da Juventude”. Com relação ao disco que apresento, não há novidades, um repertório típico oscilando entre hits internacionais e a ingenuidade romântica jovem daqueles anos. O ‘albinho’ até que é bem bacana, vale a pena ouvir. Confiram a baixo as faixas desse toque.
Bobo Não Sou
F…Comme Femme
Shut Up
First of may
My Little Lady
Nem Mesmo Você
Não Sou de Ferro
Nem um Talvez
Preciso Esquecer Você
Lost Friend
Good Bye
Celly Campello (1976)
Em 1976, quando por conta de uma novela “Estúpido Cupido”, da Rede Globo, de grande sucesso de audiência que vinha puxado por seu hit de 1958 – Celly Campello voltou a ficar em evidência. Foi daí que nasceu este disco, seu último álbum, que mesmo trazendo o antigo sucesso renovado, com uma boa produção e feito algumas turnês, não conseguiu emplacar uma retomada. Sua carreira passou a resumir-se a apresentações esporádicas pelo interior de São Paulo. Morreu em 2003 em consequência de um tumor, deixando na lembrança seu nome como uma pioneira do rock brasileiro. Apesar dos pesares é um disquinho bacana, que vale o toque musical.Jaime & Nair (1974)
Edu Lobo – Camaleão (1978)
Edu, mais uma vez… Esse merece estar sempre lembrado, ouvido e tocado. Assim, vamos com Camaleão, álbum lançado em 1978, aquele que traz dois grandes sucessos: “Lero lero” e “Memórias de Marta Saré”. Lembrei desse disco quando postei o Boca Livre. Eles também participam. Aliás, foi a estréia do grupo, um momento muito especial ao lado do grande Edu Lobo
Discomunal – Gravado Ao Vivo No Teatro Toneleros (1968)
Este álbum é um registro histórico de um encontro de grandes artistas, ocorrido no Teatro Toneleros em 1968. O show aconteceu para o lançamento de estréia do disco do Quarteto 004, um grupo vocal na linha do MPB 4. O espetáculo foi apresentado pelo escritor e humorista Millôr Fernandes e teve a participação (além do Quarteto 004) de Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Hepteto Paulo Moura, Eumir Deodato e Márcia. Não é preciso dizer mais nada, né? O toque tá dado…
