Para os amantes da música instrumental, eu hoje estou trazendo este disquinho promocional que é o fino! Trata-se de uma coletânea reunindo alguns dos nossos mais expressivos e talentos músicos instrumentistas, interpretando obras consagradas do nosso repertório popular.
Bethania Gil Gal Vandré & Caetano – MPB Espetacular (1975)
Olá amigos cultos e ocultos, bom dia! Hoje eu trago para vocês esta curiosa e muito interessante coletânea lançada pela RCA Victor em 1975 (me parece que originalmente foi lançado em 1970). Trata-se de uma seleção rara, pouco comum de se ver. Nela temos os quatro baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa em um de seus primeiros momentos, ainda nos anos 60 quando gravaram pela Victor. No meio das faixas dos baianos vem uma única, “Disparada”, ao vivo, do paraibano Geraldo Vandré, acompanhado pelo Trio Marayá. Como não poderia deixar de ser, uma coletânea um tanto incompleta como é comum à discos desse tipo feitos no Brasil. Não há exatamente um critério de seleção, ou melhor, uma produção criteriosa. Juntam o que tem à mão e mandam ver… Mas independente disso tudo, não deixa de ser um excelente disco reunindo momentos raros. Taí um disco que eu cheguei a ver no Mercado Livre por 5 reais. Tá barato, sem dúvida (e talvez por ser coletânea e sabe-se lá em que estado), mas é um vinil com um conteúdo reunido raro, que vale muito mais do que aparenta. Independente de qualquer coisa é mais um disco que merece o nosso toque musical. Toca aí… 😉
Uma Noite No Bataclan (1975)
Olá amigos cultos e ocultos! Começando a semana, aqui vamos nós para mais uma jornada… As férias se foram e as obrigações se acumularam. Volto à minha rotina, sempre correndo, sempre com pouco tempo. Ontem nem tive como preparar algumas novidades (ou raridades?). Terei que recorrer à minha reserva de gaveta.
Novos Baianos – Praga De Baiano (1977)
Hoje eu acordei pensando no que iria postar. Existem alguns discos que independente de já terem sido amplamente divulgados, ainda merecem uma segunda chamada (ou seria terceira ou quarta?). Não se trata de uma falta de opção, pois temos ainda milhares de títulos a serem apresentados e realmente não me interessa postar coisas que estão em catálogo ou dando sopa por aí. Acontece, que além das coincidências, existe o meu desejo de ter também aqui títulos na sua integralidade e de maneira correta. Se tem uma coisa que me dá nos nervos é baixar algo que muito me interessa e depois perceber que faltou isso ou aquilo. No meu entender e como ponto fundamental deste blog, o que é postado aqui não é somente a música, mas também todo o conceito que a envolve, fonograficamente falando. Quanto mais dados tivermos a respeito do disco melhor. Assim, aqui vou eu batendo na mesma tecla. Dó, ré, mi, fá…
Aproveitando o ensejo, estou incluindo este compacto duplo, lançado posteriomente pela CBS para o Carnaval de 1979, onde encontramos os últimos ecos de uma década cheia de muita ‘porraloquice’. Neste temos também o mesmo espírito de “Praga de baiano”, trio mais que elétrico. Um disco sem compromisso com carreiras, que nestas alturas já corria para individual. Já estavam todos com seus projetos solos, criando filhos e outras ‘coisitas mas’.
Painel De Controle – Desliga O Mundo (1978)
Bom dia! Hoje eu acordei meio de ressaca depois da festança de ontem. Ao contrário do que sempre acontece, desta vez foi o Toque Musical que ganhou muitos presentes. Mas como já fazia a minha tia, vou repassar todos para vocês (hehehe…). Ontem, no ‘batidão’, rolou muito som dos anos 70 e na inspiração, no clima da ‘night’, resolvi que postaria hoje o memorável disco do grupo Painel de Controle, “Desliga o Mundo”. Digo memorável porque me fez lembrar de velhos tempos, da cena dance, discoteca e embalos de sábados a noite. Quando saiu pelas caixas o balanço de “Black Coco” eu disse a mim mesmo, “vai ser este o post de amanhã!”. Embora já tenha sido rodado em outras tantas ‘pick ups’, “Desliga o Mundo” é o disco ideal para o nosso sábado no Toque Musical. Por certo vai haver aqui muitos que ainda não o ouviram. Na época em que este álbum saiu eu não dei muita bola. Eram tempos em que eu não ouvia música com outros olhos, tinha lá minhas restrições. Além do mais este grupo foi muito boicotado pela ‘crítitica’ da época. Havia um certo preconceito, sei lá… Mas nada como o tempo para fazer as coisas amadurecerem (só não pode deixar caducar, que fica melhor ainda).
Grupo Ponte Aérea – Ponte Aérea (1981)
Bom dia meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui estamos novamente, retomando nossas atividades dentro do maravilhoso universo fonográfico e musical nacional. Recomeçar numa sexta-feira não podia ser melhor, afinal, dos dias da semana este é o que dá mais ‘ibope’. Além do mais, hoje, o Toque Musical está completando 2 anos de atividades! Confesso que não esperava chegar até aqui, principalmente mantendo o blog ativo diariamente, com postagens muitas vezes inéditas em discos. Ao longo desse tempo percebo quanta coisa aconteceu, o quanto foi bom para mim o exercício musical e o da palavra. Tenho aprendido muito lendo, ouvindo e escrevendo. Através do blog fiquei conhecendo muita gente bacana, vocês meus eternos amigos cultos e ocultos, como sempre me refiro. Encontrei por aqui e através da música pessoas formidáveis que sempre me apoiaram (e sei que o fizeram não apenas pelo que eu tenho a oferecer, mas pela simpatia, pela empatia ou semelhança). Fiz amigos e até troquei figurinhas. Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente artistas que sempre admirei e descobrir tantos outros admiráveis.
Mário Lago – Retrato (1978)
Prezados, estou refazendo, excepcionalmente, uma de nossas últimas postagens que para meu espanto parece ter sido vítima de alguma ação misteriosa. Primeiro foi o link que ficou inativo, depois a postagem sumiu. Muito estranho… isso nunca havia acontecido antes. Se não fosse eu, num último instante, dar uma checada nos e-mails do Toque Musical, esta postagem ficaria para agosto. Mas devido a estranheza do fato, eu não poderia deixar passá-lo em branco. Fiquei com uma sensação de fragilidade e com uma dúvida na cabeça: quem, além de mim, teria acesso à minha conta no Rapidshare e no blog? Mistérios que eu pretendo descobrir… mas só daqui a 15 dias 🙂
Orlando Silva – Enquanto Houver Saudade (1966)
Muito bem, meus prezados amigos cultos e ocultos, esta é a postagem de saideira. Pelo jeito, eu fui o último a pegar o trem. Parece que todos já saíram também para suas férias. Então, vamos descansar. No dia 31 eu prometo estar de volta, comemorando os dois anos de Toque Musical. Tragam os ‘comes e bebes’ que o som é por minha conta 😉
Lia Salgado E A Canção Brasileira (2009)
Bom dia! Finalmente chegou as minhas férias! Vou dar uma pausa de 15 dias e volto no final do mês para a gente comemorar os dois anos de Toque Musical. Teremos assim, mais três postagens nesta semana e ‘pé na estrada’!
Celio Balona – Imagens (1983)
Olá meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu me atrasei, mas ainda estamos em dia 😉 E o dia hoje está bom para a música instrumental de Célio Balona. Um artista que marca presença aqui pela terceira vez. Ao longo desse tempo vemos (e ouvimos) seus diversos momentos como instrumentista de primeira linha, escondido atrás das montanhas de Minas. Desta vez eu trago “Imagens”. Para mim, um de seus melhores discos, aquele pelo qual o artista será lembrado. Eu acredito que este trabalho só não ‘deslanchou’ por ter sido lançado de forma bem mineira, sem alardes. Só que no mundo da música, se não fizer barulho não chama atenção. O Balona nunca esteve muito preocupado com isso. Por certo, pelo seu talento, nunca lhe faltaram oportunidades, mas ele preferiu seguir pelas ‘Geraes’. Este álbum é algo que agrada de imediato. Música instrumental moderna de nível internacional, nada parecido com seus trabalhos anteriores. Um ‘fusion’ bem temperado com participações especiais de Ezequiel Lima, Mário Castelo, Nenen, Marcus Viana, Juarez Moreira e outros feras da música mineira. Discão!
Biriba Boys (1969)
Olás! Hoje eu estou trazendo outro disquinho curioso, “Biriba Boys”, cujo o qual ainda não montei todas as peças de sua história. Eu bem que poderia me pontuar apenas no texto da contracapa, mas achei por bem correr atrás de mais alguns dados. Acabei complicando mais a situação. Ao procurar na rede informações sobre eles, me deparei com um dos pioneiros grupos jovens de música para bailes. Criado pelo maestro e pianista Sérgio Weiss no início dos anos 50, o Biriba Boys atuou durante os anos 50, 60 e início dos 70, quando ainda os bailes de clube eram a grande atração dos sábados e domingos. Foi o primeiro grupo a se apresentar de maneira informal, com roupas e estilo despojado. Faziam muito sucesso na época, principalmente em São Paulo e chegaram a percorrer vários clubes e festas particulares pelo Brasil. Pelo que eu pude entender, como conjunto para bailes, eles tocavam o que era sucesso e se reciclavam conforme às mudanças e estilos do momento. Ao longo do tempo eles passaram por mambos, chá-cha-chá, boleros, sambas, rock’n’roll… pela Bossa Nova e a Jovem Guarda. Chegaram a gravar discos de covers, mas em nenhuma das discografias encontradas aparece este álbum de 1969. Também não é citado em nenhum momento o nome de Sérgio Weiss. Taí a minha grande dúvida e confusão. Seria o mesmo Biriba Boys? Acredito que nesta época Sérgio já não estava mais fazendo parte do Biriba Boys, talvez envolvido com “Os Caçulas” ou o ‘Brasilia Modern Six”, dois outros grupos dele. Posso até estar enganado, mas tudo me leva a crer que foi assim.
Samba Rock – O Som Dos Blacks (1985)
Correndo contra o tempo, aqui vou eu rapidinho nesta sexta-feira, trazendo esta curiosa seleção musical denominada “Samba Rock – O Som dos Blacks”. Este ‘drops misto’ foi lançado pelo selo Copacabana (a Nova Copacabana) nos anos 80, correndo por fora no auge do ‘new wave’. Olhando assim de relance a gente vai logo pensando que vai encontrar a ‘soul music tupiniquim’, afinal, com um título tão sugestivo… Mas a Copacabana resolveu deixar a escolha musical por conta de um tal de Antonio Carlos (não me perguntequem é, pois eu nunca vi mais gordo). O cara até que não teve mal gosto, só que misturou pires de oliveira com pratinho de azeitona. Juntou rock, samba, reggae, funk, soul e ainda para completar o mexidão, deu uma pitada com hits internacionais. Ficou mesmo o trem mais estranho, que sinceramente não dá unidade ao disco. Porém, como 90% do lp tem artistas e músicas interessantes, vamos ingerir esta salada de frutas. Uma das grandes vantagens de coletâneas como esta é a de a vezes encontramos uma ou outra música que nunca chegou a lp. As vezes apenas em compactos e olhe lá… Confiram aí…
Fabio Paes – Pensando Na Alegria (1984)
Bom dia! A semana passou depressa, eu quase nem percebi. Como já havia anunciado, a partir do dia 16 eu estarei de férias. Eu e o Toque Musical, que entra em recesso até o dia 30. No dia 31 estão todos convidados, no retorno, para comemorarmos juntos o terceiro ano do Toque Musical, completando nessa data 2 anos de atividades. Estranho falar assim, mas considerando que o blog iniciou em 2007, estamos no terceiro ano 🙂 Mas de existência e atividades ele está completando dois anos. Tô resistindo…
Raul Sampaio – Vai-se Um Amor E Vem Outro (1962)
Putz! Hoje quase que não sai… fiquei agarrado até agora. Vou então aproveitar a folga e mandar um de gaveta. Sem ficar escolhendo muito, fui logo puxando este disco do Raul Sampaio. Acho que foi uma boa opção, afinal é difícil ver e ouvir disco de artista por aí. Além do mais, parece que foi um pedido de alguém lá do meu inconsciente, me lembrando que segunda-feira passada foi aniversário dele. Completou 81 anos! Que bacana! Meus parabéns, Raul Sampaio!
Trio Irakitan – Nossa Casa De Cha Cha Cha
Olá, meus prezados amigos cultos e ocultos. Sempre desnivelado e sem parâmetros, aqui estou eu desenterrando espíritos que encantam, surpreendem e também espantam. Tem gente que gosta, tem gente que não. Eu vou seguindo em frente… enfrentando crititicas e palavrões. Com já dizia o poeta Paulo César Pinheiro, “o importante é que a nossa emoção sobreviva”. A minha, eu garanto, está em ótima forma, obrigado!
Gastão Garcia – Sax Italiano (1964)
Bom dia! Começo a semana trazendo um álbum que poucos tiveram, talvez, a oportunidade de ouvir. Um disco raro, cuja as informações encontradas na rede se limitam apenas ao preço (120, no mínimo), fornecido por alguns sebos. Não há, definitivamente, qualquer outra informação, nem mesmo sobre o artista. O jeito será me pontuar pelas informações da própria capa. No verso encontramos um texto de apresentação deste artista. Gastão Garcia foi um saxofonista, possivelmente mineiro, que atuava na cidade de Governador Valadares. Tocava em boates e no Esporte Clube Ilusão, tradicional clube social da cidade. Gravou este que foi o seu primeiro disco no selo Polydor e pelo texto da contracapa seria uma promessa, um artista para desbundar no mercado fonográfico. Se aconteceu, ninguém sabe. Tudo se resume neste lp, cujo o qual nem data de lançamento consta. Eu suponho que “Sax Italiano” tenha sido lançado no início dos anos 60 ou final dos 50. O repertório, como tudo indica, é de músicas italianas. Uma seleção das premiadas no famoso Festival de San Remo, evento anual da música que acontece naquele país desde 1951. As qualidades musicais de Gastão Garcia são inegáveis. Ele toca seu saxofone com maestria e sem querer comparar, nos faz lembrar o grande Moacyr Silva. Confiram aí e se possível comentem e complementem esta postagem 🙂 Toda informação é sempre bem vinda 😉
Roberto Luna – Luna Canta Para Você (1959)
…E porque hoje é domingo, vamos de volta ao túnel do tempo. Desta vez trazendo o cantor Roberto Luna. Há algum tempo atrás um de nossos visitantes mencionou este artista, sugerindo uma postagem. Eis que finalmente chegou a vez.
Grande Baile N.3 (196?)
Porque hoje é sábado… Sábado já foi dia de baile, hoje virou ‘balada’. Mas ainda temos os grandes bailes, festas para dançar a dois. O que se vê nos dias atuais como uma festa de bailado é o forró. Pelo menos esse ainda existe, graças à Deus! Ainda é possível dançar coladinho com seu par. Ô tempo bom aquele… e olha que nessa época não havia ainda a desculpa do celular no bolso. Tinha nego que dizia que era o pente. “Pente o quê! Aquilo era um escovão!”, dizia a parceira hehehe… Tempo bom, heim?
Luiz Celso & Jorge Murad – Bens (1986)
Bom dia a todos! Antes que a semana acabe e para não dizer que não falei de flores, tenho aqui um mineirinho independente. Embora tenhamos ficado sem postagens na semana passada para os artistas independentes, não quer dizer que a idéia acabou. Continuamos trazendo aqui, antigos ou novos artistas que buscam outros caminhos para chegarem ao disco.
Jograis De São Paulo – Moderna Poesia Brasileira (1956)
Olá amigos cultos, ocultos e demais visitantes! Inicialmente eu gostaria de pedir as minhas desculpas pela infinidade de erros ortográficos que vez por outra eu cometo aqui no blog. Aliás, meus erros não ficam só nisso. Eu sei bem das minhas falhas e limitações, mas tenho procurado sempre corrigir, melhorar e me lapidar. Minha pretensão ao escrever textos que acompanham a publicação dos discos se fez pela própria necessidade que vejo de alguma informação paralela ou explicativa na postagem. Obviamente, para se fazer um trabalho dessa forma o ‘cabra’ tem que saber escrever. Eu sempre gostei mais de falar e diferente da escrita, a fala em sua informalidade é sempre cheia de erros. Este blog procura manter a informalidade de uma maneira de expressar muito pessoal. Ao passar da forma oral para a escrita, acabo trazendo os erros e vícios da minha fala. Isto não justifica erros bôbos como confundir “enfrente” com “em frente”. É mesmo uma falha, um mal hábito que só corrigimos depois de tomarmos na cabeça várias vezes. Mas como disse um de nossos frequentadores, “só erra quem faz”. A gente vai errando, fazendo e aprendendo…
Bolão – Forró Do Bolão (1979)
Olá! Estamos entrando hoje no mês em que o Toque Musical completa dois anos de existência. Ainda vou preparar o bolo, a festa e covidar mais alguns amigos cultos e ocultos. Aliás, como presente de aniversário eu estou dando ao blog 15 dias de férias. Isto que dizer que na segunda quinzena deste mês nós não teremos postagens. Elas voltam justamente no dia 31 de julho, data do início de nossas atividades.
Noel Rosa – Uma Rosa Para Noel – 50 Anos Depois (1987)
Bom dia Cultos e Ocultos, gente de todo o mundo! Sei que vocês não tem nada com isso, mas apenas para justificar. Meu tempo anda curtíssimo e com isso acabo sem ter como preparar devidamente as minhas postagens. Estou tendo que recorrer aos meus arquivos de gaveta e em alguns casos, percebo que os mesmos precisavam de uma revisão. Infelizmente e de imediato não poderei fazer muita coisa. Vida de blogueiro não é só ficar direto na frente de um computador. Peço a todos paciência. O mingau de vez enquanto é de araruta.
Luiz Wanderley – Baiano Burro Nasce Morto (1959)
Bom dia gente do Brasil e do mundo! Começamos a semana muito bem, ainda impregnado com a cultura nordestina, estou trazendo hoje um disco que tem tudo a ver. Alguém aqui se lembra do Luiz Wanderley? Provavelmente poucos. Eu também já nem me lembrava desse ‘peça rara’, um cabra que fez sucesso nos anos 50 e 60. Cantor e compositor, Luiz Wanderley iniciou sua carreira nos aos 50 quando foi para o Rio de Janeiro. Ele era alfaiate. Começou como cantor de orquestra no bairro da Lapa. Depois foi para o rádio e daí então passou a fazer sucesso com seu gênero bem popular. Gravou diversos discos em 78 rotações. Seu maior sucesso como cantor foi “Baiano burro nasce morto”, composição do sambista baiano Gordurinha. Outro grande sucesso foi “Matuto transviado”, também conhecida como “Coronel Antonio Bento”, música feita em parceria com João do Vale e que veio a se tornar conhecida nacionalmente através de Tim Maia.
Jackson Do Pandeiro – Nossas Raízes (1974)
Olá meus prezados amigos, cultos e ocultos. Mais uma vez, na tentativa de espantar a friagem, vamos forrozar. Começamos a semana com alguns discos para quadrilha e festas juninas, que por sinal continuam tendo uma boa saída, principalmente para aqueles que entendem que mesmo numa produção popular e comercial, também se extrai coisas boas. Acho que o texto das últimas postagens, comentando sobre os artifícios da CID, tiraram um pouco o tesão daqueles que olham a coisa só na superfície. Assim, sem fazermos uma mudança radical nos estilos e postagens, resolvi incluir um disco da Marinês e hoje um do Jackson do Pandeiro. Agora, alguns, já não vão mais torcer o nariz. Espero…
Marinês – Meu Carirí (1976)
Olás! Já que a festança está boa, vamos até o fim da semana neste ritmo. Ninguém reclamou, sigamos em frente que a fogueira está queimando…


