Os Populares (1968)

Para comemorar a sexta-feira, apresento mais um disco dOs Populares. Tenho certeza que vai agradar, pois o ‘ibope’ do grupo por aqui é acima da média. Neste lp de 68, o grupo deixa de ser exclusivamente instrumental. Muito bom. Quem ainda não viu os outros, pode pesquisar pela letra inicial que irá encontrar mais dois álbuns deles…
Como estou sendo chamado para aquela cervejinha gelada lá na mesa,vou ficando por aqui. Dou por encerrada a semana (ufa!).

solução
você vai, você vem…
favela
di kiki colada
laura
jalousie
pinião
maria quê
lá, lá, lá…
el dia que me queiras
trovoada
despertar da montanha

Paulo Bagunça & Tropa Maldita (1973)

Olha aí gente, não vai esquecer da Feira do Vinil, sábado, durante todo o dia, lá em Belo Horizonte. Estão dizendo que vai ‘bombar’. Lá estarão vendedores e compradores não só da cidade, mas também de vários lugares do Brasil e estrangeiros. Tá todo mundo de olho no vinil. Vai lá que vocês encontrarão de tudo, inclusive esse discaço que de uns anos prá cá passou a ser cultuado pela moçada. Vai poder escolher entre o vinil ou no formato cd, lançado a pouco tempo atrás por um selo argentino. Se não fosse outros compromissos eu na certa voava prá lá…

Paulo Bagunça e suA Tropa Maldita surgiram em meados de 1972, em um festival de música de bairro, organizado pela comunidade da Cruzada de São Sebastião, na cidade do Rio de Janeiro. Gravaram este único disco e chegaram a fazer fumaça naquela época. Foram até matéria na Rolling Stones. Infelizmente não vingaram (?), mas entraram para a história da música jovem brasileira. A sonoridade do grupo, para quem não conhece, é um misto semi-acústico interessante, onde sentimos a presença de Santana, Jorge Ben, Richie Havens, Traffic e outras coisas nessa linha, que rolavam nos início dos anos 70.
Apelo
Grinfa Louca
Olhos Risonhos
Microfones Metálicos
Tramba
A Mente
Olhar Animal
Madalena
Mensageiro
Cristina

Odair Cabeça De Poeta & Grupo Capote – A Forronática E O Forramba (1976)

Já faz um bom tempo que me pediram para postar mais alguma coisa do Odair Cabeça de Poeta e seu Grupo Capote. Infelizmente, entre um post e outro, acabei esquecendo do cara. Mas não tem nada não… a gente tarda, mas não falha! Falei Marujo?
Temos então este lp de 1976 que vem com o destaque “mulher corintiana”. Me parece que foi o seu quarto álbum. Mantendo o mesmo nível dos discos anteriores, ele faz uma mistura dos ritmos nordestinos com o rock. Segundo contam, Odair Cabeça foi o inventor do forrock, pelo menos do termo que tenta ressaltar essa fusão musical. Ele tocou com Tom Zé e já foi baterista dos Novos Baianos.
tranca da janela
amigos
mariquinha
vazio
feitiço do saci
mundo só
forramba no castelo doido
arrepio do ébrio
isso é bonito
lamento
mulher corintiana

Apoteose – O Show Dos Shows (1991)

Hoje não vou prolongar… Além do mais, o sono já vem me pegando de jeito.
Sobre este disco não é preciso falar muito, tá na capa! Uma seleção de artistas de primeira linha que passaram pela RGE. É isso aí… a gravadora se mantém com nomes de peso. Nada como uma coletânea, reunindo o que de melhor o selo ofereceu ao longo dos tempos. Neste, lançado somente em vinil e cassete (lembra da fitinha?), temos apresentações ao vivo de shows e festivais, realizados em 1964 e 65. Faixas retiradas de outros álbuns da gravadora.
chove chuva – jorge ben
terra de ninguém – elis regina e marcos valle
maria moita – nara leão
sem deuz com a família – césar roldão vieira
primavera – toquinho
tem dó de mim – quarteto em cy
aleluia – edu lobo e yvette
pedro pedreiro – chico buarque
garota de ipanema – zimbo trio
nós e o mar – maysa
onde está você – alaíde costa
mulher sempre mulher – vinícius de morais

Tom e Dito – Se Mandar M’imbora Eu Fico (1974)

Tenho recebido vários e-mails de pessoas pedindo a re-postagem de diversos álbuns. Até o momento o que tenho feito é buscar novos links para as mais antigas postagens e para quem os pedem via e-mail. Porém, volto a lembrar que esse processo é um pouco demorado, depende de outros fatores além da minha própria vontade. Peço a todos que tenham paciência, checando sempre que possível se o mesmo já está novamente ativo. Estou estudando a possibilidade de re-postagem juntamente o post do dia, vamos ver…

Bom, vamos ao álbum do dia… Para variar um pouco, estou mudando o alvo. Começo a semana com uma dupla baiana já postada aqui. Esses dois foram descobertos por outra dupla baiana famosa, Antonio Carlos e Jocafi. Um dos maiores sucessos de Tom e Dito foi, sem dúvida, “Tamanco malandrinho”. Classificada no Festival Abertura de 1974, a música é um dos carros-chefes deste disco, lançado no mesmo ano. A Som Livre, no relançamento de seus diversos títulos, trouxe também de volta este álbum. Procurando com vontande você ainda encontra o cd para comprar. Se você não conhece, vale a pena conferir aqui antes, na velha tecnologia de agulha.

01. Tamanco Malandrinho
02. Brinco de Ouro
03. Branco na Paixão
04. Promessa e Confissão
05. Eu Não Sou de Ferro
06. Solidão
07. Se Mandar M ‘ Imbora Eu Fico
08. Resolução
09. Eu Cansei
10. Me Deixa Ser Teu Acalanto
11. Jogo Duro
12. Malandragem Dela

Orlando Dias – Tu Hás De Pensar Em Mim (1968)

Hoje, fechando o domingo, trago uma curiosidade rara que poderá agradar. Venho com um dos precurssores do que hoje se chama estilo “brega-romântico”. Orlando Dias foi um cantor curioso. Em suas apresentações costumava recitar versos apaixonados, se ajoelhava com lencinhos brancos nas mãos, dramatizando ainda mais suas interpretações. Seu maior sucesso foi “Tenho Ciúme de Tudo”, música esta, cantada por Caetano Veloso em 1973 numa homenagem ao artista (veja no YouTube). O disco que apresento foi um dos seus álbuns mais vendidos e conta ainda com a participação de Oswaldo Borba, sua orquestra e côro. Atendendo então ao gosto popular, vamos ouvir essa pérola romântica… boleros que fizeram a trilha de muitos bordéis.

nunca mais
espere um pouco mais
se eu pudesse
por uma noite ainda
vem prá cá junto de mim
ainda te espero
serás minha eternamente
que me importa
tu hás de pensar em mim
ainda te amo
nas tuas horas de tristeza
luz da minha vida

Os Carbonos – As 12 Mais Da Parada (1968)

Este não era para ser o álbum do dia. Eu queria terminar a semana com mais um ilustre desconhecido. Um disco como tem sido nas últimas postagens – antigo, raro e esquecido.. Acontece que, diante ao atraso dos nossos colaboradores, achei melhor usarmos o que tinha à mão de imediato. Para não destoar muito, resolvi voltar com mais um disco dOs Carbonos. Como nos outros, este também, com certeza, vai dar muito ibope.
Então, aqui temos Os Carbonos num álbum totalmente instrumental com acompanhamento de orquestra, interpretando um variado repertório internacional.

congratulations
honney
la tramontana
love is blue
la derniere valse
silenceis golden
the ballad of bonnie & clyde
aranjuez, mon amour
san francisco
a pobreza
days of pearly spencer
última canção

Os Diplomatas No Samba Com Paulo Roberto Ao Orgão (1963)

Vamos nesta sexta-feira com mais um ilustre, raro e desconhecido álbum. Alguém aqui já ouviu falar nOs Diplomatas no Samba ou por acaso conhece o solista Paulo Roberto? Alguém conhece este disco? Pois eu, até pouco tempo, não conhecia. Aliás, ainda não sei muito sobre ele. Tirando as informações contidas no próprio álbum, nada mais pude encontrar. Pesquisei a fundo pela rede, mas não achei nada. Absolutamente nada… O texto na contra-capa passa a ser então nossa única referência. Nele encontramos apenas uma breve apresentação de quem é o tal Paulo Roberto e seu futuro promissor. “Os Diplomatas no Samba” ficam apenas no título do lp. Nada se fala sobre eles, se eram um grupo de sambistas ou se foi formado apenas para acompanhar o rapaz. Podemos entender também que “diplomatas” se refere talvez ao público refinado que o escuta, como ilustra bem a capa.
Vindo de uma pequena cidade em Goiás, Paulo Roberto – pseudônimo de João Abrão – tocava antes violino, mas cedeu aos encantos do orgão eletrônico. Aprendeu a tocar o instrumento em apenas 15 dias, passando a excursionar com uma orquestra pelo país. Imagino que a idéia era lançar no mercado um outro Ed Lincoln ou Walter Wanderley. O repertório escolhido traz coisas muito boas e a interpretação não fica a desejar.
Vejam vocês, talvez essa seja a primeira vez após 45 anos, que este trabalho é lembrado publicamente. Que volta à tona, ressuscitado entre os esquecidos. Teria ficado no limo, perdido para todo sempre. Quem saberia que este disco/artista um dia existiu? Essa é mais uma razão que me motiva manter o blog.

praça onze (h. martins – g. otelo)
murmúrio (d. ferreira – l. antonio
fala amor (d. ferreira – l. antonio)
na cadência do samba (a. alves – p. gesta)
samba na madrugada (d. lopes – c. mascarenhas – h.j. nascimento)
despedida de mangueira (a. cabral – b. lacerda)
e você não dizia nada (h. sindô – j. saccomani – j. martins)
volta por cima ( p. vazolini)
quem dera (j. roy – h. de almeida)
chorou… chorou… (l. antonio)
o morro não tem vez (a.c. jobim – v. de moraes)
zelão (s. ricardo)

Sidney Com Orquestra & Coro – Isto É Dança (1961)

Aqui temos para hoje mais um disco interessante que merece uma conferida. Um álbum feito para as ‘horas dançantes’ do final dos anos 50. Misturando os ritmos e sucessos predominantes na época, este lp lançado pela Columbia, nos traz o obscuro Sidney, um pianista que só se tem notícias através desta série “Isto é dança”. Informações sobre ele só mesmo na contra-capa do disco, numa apresentação rápida que nada acrescenta. Por outro lado, temos o Astor Silva, instrumentista, arranjador e maestro que teve sua vez. Com sua orquestra, gravou diversos discos e acompanhou outros tantos artistas. Foi dele os arranjos e acompanhamento nos primeiros passos fonográficos do rei Roberto Carlos.

palavras de amor
a noiva
never on sunday
fiz o bobão
concerto d’autunno
hymne à l’amour
pourquoi?
nunca mais
é fácil dizer adeus
ansiedad
love letters
blue star

Carlos Galhardo – Os Grandes Sucessos (1970)

Em homenagem a uma pessoa muitíssimo especial (onde que que ela esteja), estou postando esta seleção de sucessos do grande Carlos Galhardo, o rei da valsa. Ela iria gostar de ouvir… 🙁
Carlos Galhardo foi um dos quatro grandes nomes do rádio ao lado de Francisco Alves, Orlando Silva e Sílvio Caldas. Neste lp temos vários momentos de cantor na RCA Victor. (…mas eu não sei até hoje se ele nasceu mesmo em Buenos Aires ou em São Paulo)

fascinação
gira… gira… gira…
italiana
vela branca sobre o mar
lenda árabe
linda borboleta
adeus, amor
madame pompadour
a pequenina cruz do teu rosário
mulher
alguém
bodas de prata

João Martins Ribeiro & José Ribeiro Filho – Noite De Lua / Valsas (1968)

Aproveito, inicialmente, a postagem de hoje para informar que vários links já estão novamente ativos, graças ao trabalho e colaboração dos amigos que não deixam a peteca cair. O mês de julho/2007 já está todo restaurado e agosto já está quase completo. Como havia dito anteriormente, a prioridade são as solicitações via e-mail e as postagens mais antigas. Em pouco tempo teremos todo o blog revitalizado.
Hoje, continuando com o violão, vamos para mais um disco raro. Aqui temos este obscuro álbum de dois violonistas da cidade mineira de Lambari – João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho – lançado em 1968 pelo (nâo menos conhecido) selo Itamarati. Como no disco da postagem anterior, este é outro ilustre desconhecido na web. Passei um bom tempo procurado informações sobre o disco e seus intérpretes, mas não achei nada… Nada além do texto que vem na contra-capa. João Martins Ribeiro e José Ribeiro Filho eram atração nas boates dos hotéis da cidade balneario de Lambari. Pelos nomes, imagino que os dois fossem parentes.
Neste dueto de violões, temos um repertório de valsas. Obras clássicas que todo estudante de violão quer aprender a tocar.

velho realejo (custódio mesquita-sady cabral)
noite de lua (dilermando reis)
se ela perguntar (dilermando reis)
última inspiração (peterpan)
arrependimento (gastão lamounier-olegário mariano)
e o destino desfolhou (mario rossi-gastão lamounier)
sons de carrilhões (joão pernambuco)
gotas de lágrimas(mozart bicalho)
abismo de rosas (americo jacobina)

José Vicente – Noite de Lua vol. 3 (1982)

Percebendo o grande interesse existente aqui no TM pela música instrumental, principalmente o violão, resolvi trazer mais alguma coisa que tenho certeza… irá agradar. Temos aqui um álbum de um violonista pouco conhecido, ou, conhecido por poucos. Eu mesmo, nada sei sobre o José Vicente além de poucas e ralas informações encontradas na rede que em nada acrescentam. Sendo este o terceiro volume de “Noite de lua”, imagino que ele tenha gravado pelo menos mais dois discos. Definitivamente você não irá encontrar muita coisa sobre o violonista José Vicente. Seria bom se alguém pudesse nos dar alguma informação, o canal está sempre aberto, comentem! Mas seja como for, o mais importante será sua avaliação. No disco ele interpreta diversos clássicos como podemos ver logo a baixo. Eu não toco violão, mas achei ele um tanto técnico demais…

tristesse (chopin)
xodó da bahiana (dilermando reis)
fascinação (f.d. marchetti)
simone (j.o. queiroz)
amando sobre o mar (zequinha de abreu)
promessa (dilermando reis)
canção do soldado (cap. caçula)
odeon (ernesto nazareth)
fantasia ( j.o. queiroz)
la rosa (g.a. ipanaguine)
cacique (attilio bernardini)
valsa da despedida (r.bruns)

Vinicius – Testamento (1980)

Vamos à bobagem do dia (o texto, claro!). Trazendo hoje uma coletânea musical de Vinícius. Lançado pela RGE em 1980, este é um álbum póstumo, que reúne alguns de seus melhores momentos na gravadora. Registros históricos do encontro do “poetinha” com Maria Bethânia, Marilia Medalha, Maria Creuza e seu eterno parceiro Toquinho. O disco é muito bom, pena não ser álbum duplo.

como dizia o poeta
mais um adeus
tarde em itapoan
o velho e a flor
eu sei que vou te amor
testamento
são demais os perigos dessa vida
apelo
garota de ipanema
marcha da quarta-feira de cinzas
tomara
canto de ossanha

Wilma Bentivegna – Canção Do Amor Que Eu Lhe Dou (1963)

Mexendo no baú, achei mais um álbum raro, que por certo irá agradar à ‘turma dos velhos tempos’. Um disco de uma cantora que hoje em dia poucos se lembram, a Wilminha Bentivegna. Ela foi uma das pioneiras da televisão. Além de cantora, Wilma foi apresentadora e atriz nas primeiras novelas de tv. Trabalhou na antiga TV Paulista ao lado de outras figuras não menos conhecidas como Vida Alves e Hebe Camargo, apresentando o programa “O Mundo É das Mulheres”. Na música fez sucesso com “Hino ao amor” (Hymne AL’amour), na versão que vendeu toneladas de discos e que está também neste lp.

canção do amor que lhe dou
hino ao amor
graças a deus você voltou
minha devoção
sonata da despedida
alvorada do amor
as folhas verdes de verão
eu sem você
és meu amor
sonata de esquecer saudade
eu, a tristeza e você
canção de quem espera

Altemar Dutra – Resto de Amor (1972)

Minha cara amiga Dora, após o sexto e-mail que você me enviou implorando uma coletânea do Altemar Dutra, eu me vi na obrigação de antender, o mais rápido possível, o seu pedido. Na verdade, antes mesmo do terceiro eu já estava providenciando tudo. 🙂

Taí então um álbum que irá agradar. Uma coletânea lançada pela Odeon em 1972 reunido algumas de suas gravações de 64 a 72.
Considerando que no álbum “El trovador” postado aqui anteriormente fez um baita sucesso, acredito que este também terá a mesma sorte. Apesar de um romantismo excessivo, ele tem momentos bons. Eu recomendo…
o último romântico
eu disse adeus
tão longe de mim
américa latina
caminito
vaya con dios
resto de amor
tão só
todas as ruas do mundo
aqueles olhos verdes
apanhando e aprendendo
a solidão

Os Carbonos – Samba Instrumental (1973)

Logo depois que eu criei um e-mail para assuntos relacionados aos links foi que percebi uma coisa importante. A constatação de que mais da metade das postagens estavam com links vencidos. Renovar esses links é uma coisa que espero fazer, atendendo também a inúmeros pedidos urgentes. Porém, como é sabido, uploads demoram bem mais que downloads. O que quer dizer que este processo de renovação será lento. Peço a todos que fiquem atentos, pois aos poucos tudo estará novamente ok. Irei priorizar os pedidos formais e posts mais antigos. Estamos combinados?
Bom, agora vamos ao disco da noite… Depois do sucesso da coletânea “Meu amor por você” dOs Carbonos (mais de 100 downloads), resolvi desenterrar outros discos do grupo e por no prato. Começamos com este instrumental de samba. Um longue Jovem Guarda que pode agradar numa festa (para alguns no início, para outros no final). Pessoalmente, achei o lp bem agradável e recomendo. Não vai nem precisar lista as faixas. Tá na capa… 😉

Sergio Mendes & Brasil’ 77 (1971)

Outro grande artista brasileiro que fez (e faz) muito sucesso lá fora é o Sérgio Mendes. O cara soube tirar proveito do que a America tem de bom. Foi prá lá entre aplausos e vaias dos de cá, nos ano 60. Fincou o pé, fez a cama e a fama. Apesar de muito criticado na época, por abandonar a Bossa Nova e se entregar aos encantos da música americanizada, percebemos hoje, ao longo do tempo e de seus discos, que ele foi um dos primeiros artistas a fundir e difundir a música brasileira por lá. Ao contrário do que um dia pareceu ‘entreguismo’, o que ele fez foi elevar o nome do Brasil. Sergio Mendes, assim como outros artistas brasileiros que na época seguiram a mesma estrada, merecem todo o nosso respeito.

Bom, aqui temos este álbum de 1971, apesar da confusão que fazemos com capas diferentes e mesmo pelo fato do grupo se chamar Brasil’77. Eu mesmo pensava que este fosse de 1977, mas não é não. Este disco também tem uma outra capa, provavelmente a que foi reeditada no EUA. O grupo conta ainda com a participação de Oscar Castro Neves e Gracinha Leporace. Muito bom!

after midnight
gone forever
país tropical
morro velho
so many people
asa branca
i know you
na tonga da mironga do kabuletê
zanzibar

Deodato & Airto – En Concierto (1974)

Hoje viro meu toque musical para outra direção, vamos para os ‘states’ ouvir o Brazil. Se é verdade que o Brasil não conhece o Brazil, eis aqui um bom momento para conhecê-lo. Vamos ouvir dois brasileiros respeitadíssimos lá para as bandas do norte – Eumir Deodato e Airto Moreira – figuras que despensam maiores apresentações. Por falar em apresentações, este é um disco gravado ao vivo, onde participa também a Flora Purin. Apesar da capa, uma edição argentina, o disco foi gravado no EUA. Não precisa nem dizer muito… coisa fina!

do it again
spirit of summer
paraná
tropea
branches

Moreira Da Silva – O Sucesso Continua (1968)

Antes que o sono me tome de vez sentado em frente ao monitor, deixa eu postar logo mais um. Para rimar com o Germano Mathias, nada melhor que o Moreira da Silva. Zzzzz…..
E não é que eu dormi mesmo, sentado naquela cadeira. Quando dei por mim já era quase 2 da madrugada. Fui dormir e deixei tudo pra hoje. Hoje a tarde. Mas antes tarde do que nunca.
Vamos por a malandragem pra rodar, porque o sucesso continua neste ótimo disco do ‘Rei do Gatilho’. Ele foi o criador do estilo samba de breque e romantizou a figura do malandro através da suas músicas. Neste disco ele continua mostrando talento e fazendo escola. Verdadeiramente um artista singular. Tem que ouvir…

– NA SUBIDA DO MORRO – Moreira da Silva e Ribeiro Cunha
– OLHA O PADILHA – Bruno Gomes, Ferreira Gomes e Moreira da Silva
– AMIGO URSO – Henrique Gonçales
– RESPOSTA DO AMIGO URSO – Maria Nazaré Maia
– TE AMO QUERIDA – Moes Filho e Moreira da Silva
– CONTO DO RELÓGIO – Gildo Moreno e Barbosa Silva
– BEIJO DE AMOR – Buci Moreira e Moreira da Silva
– REI DO GATILHO – Miguel Gustavo
– DAÍ UM JEITO NESTE MUNDO – Antônio Almeida e Alcebíades Barcelos
– BAILE DA PIEDADE – Raul Marques e Jorge Veiga
– A CARNE – Moreira da Silva e Amorim Roxo
– APRESSADO QUEIMA A BOCA – M. da Silva e H. Carvalho
– BAIANINHA CHEIROSA – Moreira da Silva
– O VELHO NÃO BOBEIA – Mario Rossi e Aldo Taranto

Germano Mathias – O Catedrático do Samba (1968)

Hoje eu achei que não conseguiria postar, devido a uma manutenção de emergência no Velox. Êta serviçinho ‘nas coxas’… Eles não avisam e nem dão desconto na próxima fatura dessas furadas. O consumidor que se f… Felizmente voltou a tempo e na minha falta de tempo vou entrando com o catedrático Germano Mathias, uma das figuras mais importantes do samba paulista (e brasileiro, claro!). Estou postando este disco, mas me lembrei que as faixas 1 e 7 estão ruins. Não consegui encontrar um arquivo mais de(s)cente. Se alguém tiver algo melhor, por favor, não faça cerimonia… Mesmo assim vale ouvir este sambista que continua na ativa…

1 Doutor no samba (Padeirinho da Mangueira)
2 Estória de um sambista Antônio Bruno – Elzo Augusto)
3 Terreiro de Itacuruçá (Padeirinho da Mangueira)
4 Mundo cão (Sebastião Silveira – Jorge Costa)
5 Depois da tempestade (Elzo Augusto)
6 Vou ficar devagar (Nelson Pechincha – Padeirinho da Mangueira)
7 Não tenho sorte (Tóbis)
8 Palavra saudade (Elzo Augusto)
9 Bacharel de gafieira (Conde)
10 Cozinheiro à força (Ribeiro Valente – Altamiro Carrilho)
11 Minha nêga, minha máquina (Carlos Imperial)
12 Regenerado (Zé Kéti)

Toques para quem se toca – Links e postagens antigas.

Tenho recebido várias notificações de visitantes sobre links que caducaram. Infelizmente isto acontece se dentro de um determinado período eles não forem requeridos por alguém.

Nos últimos meses tenho procurado normalizar a situação, aceitando links apenas do Rapidshare, que apesar dos pesares é o mais confiável e viável à todos. Criei um e-mail exclusivo para reclames de links quebrados, pois aqueles que são deixados no Comentários (eu confesso) acabam ficando esquecidos. Porém, parece que nem todos se tocaram para este fato. Dessa forma, estou atendendo apenas àqueles que estão pedindo por e-mail.
Devo em breve adotar um novo sistema de postagem. Devido a falta de tempo e minhas outras atividades que agora começam a pipocar, penso em reduzir o número de postagens diárias ou alternar os dias. Sinto muito, mas embora não pareça, isso toma um bocado de tempo da gente.
As postagens com links vencidos serão, na medida do possível re-postadas em nova data, dando a essas uma outra chance de serem vista – já que nem todos sabem ou querem explorar conteúdos antigos do blog.
Até o momento continuo sem alterações, mas fique de olho… “Nada permanece inalterado até o fim”.

Carnaval Do Jeito Que O Povo Gosta (1980)

E aqui vamos nós com mais um disquinho de carnaval. Este também é muito bom, na mesma linha do álbum anterior, quase 20 anos depois. Seguindo a receita o lp reúne, literalmente, uma ‘trupe’ de artistas variados. Olhando assim rapidamente, fui tentando identificar o grupo da capa. Alguns eu até acertei de cara, outros só depois de conferir o verso. Mas veja só o que achei a primeira vista. Da esquerda para a direita: começa com o Chacrinha (óbvio!), Ana Maria Braga (não é a própria?), Ivan Lins (nos bons tempos), Emilinha Borba (usando Rexona), Bofélia (será?), o rei momo Edson Santana, Clóvis Bornay (esse tá na cara que é…), Lady Francisco (ô coroa boa!), o Carequinha! Logo em seguida o de cowboy, pensei que fosse o Beto Carreiro. E finalizando, fala a verdade, o cara que vem voando não é a cara do Jerry Lee Lewis? hehehe… Bom, esta foi apenas uma primeira impressão, não se deixem levar por ela. Aqui temos uma seleção bem bacaninha, que como a outra, também vale para o seu próximo carnaval. Agora, lança o perfume…

maria sapatão – chacrinha
pó de guaraná – noel carlos
índio brasileiro – jorge goulart
água não! chopp… – edson santana
pão duro – mauro rosas
bomba, bomba… – emilinha borba
tomando cuba-libre – emilinha borba
a mulher do padilha – esther tarcitano
eles querem me matar de fome – noel carlos
o beijoqueiro – paulo bob
palhaço solidão – clóvis bornay
greve das mulheres – lady francisco e carequinha
a vela – chacrinha

É Carnaval! É Carnaval! – Com Vários Artistas (1965)

“Carnaval não passa. É das poucas coisas que permanecem. Carnaval fica o ano inteiro, nem que seja para recordar os dias de folias. E de um ano para o outro, todos querem relembrar o carnaval que passou.”
O texto acima, tirado do verso deste disco, não poderia ser mais apropriado para eu justificar meu atraso quanto ao carnaval que passou. Essa é uma grande verdade… não importa se o carnaval passou… ele passa de novo… Mas sua música está sempre presente, viva. Está sempre passando durante todo o ano. Portanto, não importa se ela só chegou agora por aqui. Talvez, tanto melhor… quem sabe assim você começa ouvindo as músicas e quando chegar o próximo já vai estar afiadinho.
Neste disco temos alguns clássicos dos salões, reunidos na voz e interpretação de diversos artistas do cash da Copacabana. Marchinhas e sambas que entraram para a história do cancioneiro popular, não só durante o carnaval.

1- cachaça – colé e carmen costa
2- chora doutor – black out
3- peço a palavra – mário tupinambá
4- recordar – gilberto alves
5- cacho de banana – arrelia e pimentinha
6- fala mangueira – angela maria
7- garota enxuta – joão dias
8- me dá um dinheiro aí – moacir franco
9- rolei – angela maria
10- tem nêgo bêbo aí
11- vou gargalhar – jackson do pandeiro
12- muito bem – arrelia
13- maria escandalosa – black out
14- fanzoca de rádio – carequinha

Luiz Gonzaga – Meus Sucessos Com Humberto Teixeira (1968)

Outro álbum de 1968, uma safra muito boa. Aqui temos o Gonzagão, numa coletânea que reúne seus grandes sucessos em parceria com Humberto Teixeira. Em gravações originais, este é mais um disco raro, onde temos uma seleção única que nunca veio a ser relançada em cd. Eu não me recordo de um outro disco de Luiz Gonzaga com esses mesmos registro. Disco bão demais!

Mais uma vez, eu não vou nem tomar ao trabalho de listar as faixas. Como no post do Ataulfo, tá na capa!

Ataulfo Alves – E Muito Samba (1968)

Mais uma vez aqui estou eu trazendo Ataulfo Alves para engrandecer nosso blog. Não preciso dizer o quanto gosto deste compositor. Temos no TM uns três ou quatro discos dele. Agora venho com este lançado em1968, um álbum até então com composições inéditas. Onde o artista vem acompanhdo, dessa vez não com suas pastorinhas, mas com orquestra e côro misto. Neste ‘long play’ histórico temos a famosa “Você passa eu acho graça” feita em parceria com Carlos Imperial. Um disco realmente bom. Eu recomendo…

Liberdade, liberdade… – Espetáculo Cénico-musical (1965)

Aproveitando a onda do “deixa que eu edito”, aqui vai mais um disco sem separação de faixas. Na verdade este é um álbum que não carece necessariamente de tal edição. Isto porque o espetáculo também não tem pausas. Assim, só faz sentido separar as faixas para facilitar a localização imediata de algum trecho. Este disco é o registro ao vivo do espetáculo cénico-musical, apresentado no Teatro de Arena de Copacabana em abril de 1965, com texto de Millôr Fernandes e direção de Flávio Rangel. O elenco era formado por Paulo Autran, Tereza Rachel, Nara Leão e Oduvaldo Vianna Filho, numa produção conjunta do Teatro Opinião e do Teatro de Arena de São Paulo. Em plena ditadura militar o musical, se é que podemos dizer assim, foi sucesso imediato, percorrendo várias cidades do país. No ano seguinte, diante a repercussão, os militares resolvem proibir sua apresentação.

“Muitos acharão que Liberdade, Liberdade é excessivamente circunstancial. O ato cultural muito submetido ao ato político. Para nós, essa é a sua principal qualidade. (…) Consciente de si, do seu mundo, [o artista brasileiro] marca a sua liberdade, inclusive, realizando obras que são necessárias só por um instante. E que, para serem boas, necessariamente terão que ser feitas para desaparecer; deixando na história não a obra, mas, a posição. (…) muitas vezes a circunstância é tão clara, tão imperiosa, que sobe à realidade (…). Afirmamos que nesse instante a realidade mais profunda é a própria circunstância – e nesse momento não ser circunstancial é não ser real”.
Trecho do manifesto do Grupo Opinião



Big Boy Apresenta O Baile Da Cueca – Uma Tremenda Zorra (1972)

Hello crazy people! Começamos o sábado com uma curiosidade. Big Boy, figura ímpar do rádio nos anos 70, eixo Rio-Sampa. O cara inovou com seu jeito irreverente, apresentado uma programação musical jovem e internacional. Dono de uma coleção com mais de 20 mil discos importados e raros de rock/pop/bm, ele era um dos poucos antenados com o que rolava lá fora. Sua programação musical lhe rendeu fama, fazendo bailes antológicos na zona norte do Rio, o precursor dos bailes funk, o “Baile da Pesada”. O cara atuava também como programador, colunista em diversos jornais, revistas e tv. Como produtor de discos, criou álbuns como este, onde entre uma música e outra entrava a sua ‘loucução’.
Por se tratar de uma curiosidade, não tomei o trabalho de dividir faixas e tratar o som. Neste, quem quiser que se habilite. Mas deixo listada a programação.

copacabana – salvation
moving – plague
chiquita maria – salvation
deltaqueen – proudeoot
people of the world – gentle people
jump, shout, do what you want – gentle people
no… no… no… – salvation
popcorn – big boy
boogie kitchen – jane jeane
bang bang – salvation

Sá, Rodrix & Guarabira – Terra (1972)

Mais uma maravilha de disco, bem conhecido de todos. Bom, pelo menos as músicas.
Embora seja um álbum já bastante divulgado nos outros blogs de música, não me recordo de tê-lo visto com a capa original. Vocês sabem como eu gosto das coisas bem arrumadinhas, né? Assim, tomo a minha vez e faço desse meu segundo post do dia. Não vou nem chover no molhado, com informações sobre o trio. Como sempre, deixo em aberto para discutirmos no comentários. Se alguém se interessar, o assunto rende…

1 Os anos 60 (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
2 Desenhos no jornal (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
3 Meste Jonas (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
4 Blue Riviera (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
5 Adiante (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
6 Pindurado no vapor (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
7 O pó da estrada (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)
8 O brilho das pedras • Paulo Afonso (Luiz Carlos Sá-Zé Rodrix-Guarabyra)
9 Até mais ver (Luiz Carlos Sá – Guarabyra – Zé Rodrix)

Quinteto Violado (1972)

Comecei a postagem do dia com um certo atraso. A ‘lomba’ que bateu depois de eu ter tomado duas cervejas, nesse calor escaldante me deixou na maior preguiça. Acabei indo para cama cedo, mas pelo menos deixei prontas as postagens para entrarem no dia seguinte (hoje sábado). Por certo isso não criou ansiedade, pois afinal ninguém reclamou a falta do diário.
Bom, vamos ao que interessa… vamos com uma jóia curiosa (ou a curiosidade de uma jóia musical). Aqui temos um disco do Quinteto Violado, o primeiro, lançado pela Philips/Phonogram em 1972. Este é um álbum raro e muito procurado por colecionadores de vinil. Não exatamente por ter sido lançado à 36 anos atrás ou mesmo por ser o primeiro do grupo. A raridade vem de um fato curioso que aconteceu na época de seu lançamento. Em uma época em que no Brasil a questão de direitos autorais valia tanto como a lei que proibia fumar dentro de ônibus. Um tempo em que o respeito pela criação de outro não valia muito por essas bandas do sul (muitos dirão que isso ainda existe… ups!). O fato é que ao lançarem o disco do Quinteto, os produtores resolveram usar uma ilustração do artista gráfico Roger Dean, famoso por seus desenhos em capas de disco de rock (lembram do Yes?). Até aí tudo certo. Só que quem cuidou do trabalho de arte gráfica, achou por bem alterar o desenho, sem autorização do autor, mexendo um pouco nas cores e estilizando o cavaleiro em um vaqueiro nordestino (reparem o chapéu). Para piorar a situação, o desenho original foi usado (no mesmo ano) para ilustrar a capa de um outro disco, o álbum do Paladin, uma banda de rock progressivo inglesa. Os dois álbuns foram lançados no mesmo ano. Observem as diferenças nas capas. Com certeza, o cara que cuidou da capa do Quinteto nem sabia da existência do Paladin e muito menos do Roger Dean, cujo crédito de criação nem aparece no disco. Não tenho certeza, mas acho que foi quando do lançamento do disco brasileiro no Japão que eles se tocaram para o fato. A partir daí, o primeiro disco do QV passou a ter outra capa. Mudaram a ilustração, colocando em seu lugar a foto com pombas brancas voando no céu. Hoje, quem tem o lp com a capa inicial pode ter certeza de estar com uma raridade nas mãos. Colecionadores pagam muito bem por este lp. Quem se interessar, o meu tá zerado!
Contudo, todavia e muito mais, o conteúdo musical deste disco do Quinteto Violado é pra lá de bom (o Paladin também). Vale a pena conferir, quem ainda não conhece ou não o viu por outros blogs musicais (valeu Acesso Raro!)
01 – Asa Branca (Luis Gonzaga / Humberto Teixeira)
02 – Freviola (Marcelo Melo)
03 – Santana (Fernando Filizola)
04 – Reflexo (Luciano Pimentel / Fernando Filizola / Toinho Alves)
05 – Imagens do Recife (Deda / Marcelo Melo / Toinho Alves)
06 – Roda de Ciranda (Marcelo Melo / Toinho Alves)
07 – Baião da Garoa (Luis Gonzaga / Hervé Cordovil)08 – Acauã (Zé Dantas)
09 – Marcha Nativa dos Índios Quiriris (Toinho Alves / Marcelo Melo)
10 – Vozes da Seca (Luis Gonzaga / Zé Dantas)11 – Agreste (Fernando Filizola / Sando)

Sergio Sampaio – Tem Que Acontecer (1976)

O segundo disco da noite, outra pérola que poucos conhecem ou consideram. Um álbum maravilhoso. Na minha modesta opinião é o melhor disco do Sergio Sampaio. O álbum foi relançado em cd a alguns anos atrás, mas apresentado como coletânea ou algo assim. Nem tiveram a consideração de nos brindar com a capa original. Passou assim meio batido, só mesmo quem está ligado nas coisas é que se tocou. Como sempre, só depois que o artista morre é que lhe dão o devido valor. Sergio foi re-descoberto a custa de seus admiradores, artistas da nova geração, gente que bebeu da sua fonte. Pena o Roberto Carlos nunca ter gravado uma música do cara. O Rei pecou em não participar do “Balaio do Sampaio”. Mas se ele um dia gravar “Meu pobre blues”, estará perdoado. Como na postagem anterior, este aqui, mais que nunca, tem que acontecer…

01 – Até outro dia – (Sergio Sampaio)
02 – Que loucura – (Sergio Sampaio)
03 – Cada lugar na sua coisa – (Sergio Sampaio)
04 – Cabras pastando – (Sergio Sampaio)
05 – Velho bode – (Sergio Natureza – Sergio Sampaio)
06 – O que pintá, pintô – (Raul Sampaio)
07 – A luz e a semente – (Sergio Sampaio)
08 – Quanto mais – (Sergio Sampaio)
09 – Tem que acontecer – (Sergio Sampaio)
10 – Quatro paredes – (Eduardo Marques)
11 – O filho do ovo – (Sergio Sampaio)
12 – Velho bandido – (Sergio Sampaio)