Sargentelli – Oba Oba O QG Do Samba (1975)

Diante ao tremendo sucesso do disco de samba, com as mulatas do Sargentelli desfilando toda sensualidade no Oba Oba. Resolvi então postar mais um, três anos mais quente. (aqui pra nós, esse Sargentelli passava bem!). Seu Manoel, dono do buteco alí ao lado, quase babou com tanta malícia. Essas mulatas são mesmo de tirar o chapéu (e o resto da roupa também).
Uma outra curiosidade que descobri foi sobre o Oswaldo Sargentelli… O cara era sobrinho do grande Lamartine Babo, mas segundo contam, o pai (irmão de Lalá) nunca o reconheceu como filho. Confira mais este lp. Pessoalmente, gosto mais deste aqui… principalmente pela capa. 😉

1- pot-pourrit de sambas
2- o canto do amor verdadeiro – abilio martins
3- no tempo de d. joão – juracy
4- escola diferente – abilio maritins
5- samba da raça – juracy
6- carroussel de amor- juracy
7- pot-pourrit de samba
8- zé português
9- despeito
10- história da lapa
11- pot-pourrit de samba

Conjunto Garra Brasileira – Sucessos Contagiantes Em Ritmo De Samba (1974)

Boas! Aqui vamos nós com mais um título que a muito foi esquecido. Acho que nem o pessoal da gravadora deve lembrar que um dia lançou este disco. Garra Brasileira é o nome do conjunto criado pela SomLivre, com músicos e artistas da casa. Um daqueles álbuns que reúne sucessos da época e tenta tirar proveito da popularidade dos mesmo numa nova interpretação. O Conjunto Garra Brasileira vem também acompanhado em algumas faixas por artistas, intérpretes do segundo escalão da gravadora. Tem até um tal de Djavan cantando um sucesso do sambista Luiz Ayrão. Talvez, só por essa, já vale a pena ressucitar o lp.

o comilão / cachaça mecânica
retalhos de cetim – c/ victor hugo
é preciso cantar
não leve a mal / boi da cara preta
eu só quero um xodó
a banda da ilusão
porta aberta – c/ djavan
camisa 10 / mosca n asopa
tatuagem / não existe pecado ao sul do equador – c/ ned helena
toró de lágrimas / tocar na banda
qual é? / eu me lembrei de você

Sargentelli No Q.G.do Samba – Quadra Geral (1972)

Boa noite para quem é de noite. Bom dia para quem é de dia.
Nesta semana eu começo com alguns álbuns que já foram para o fundo do baú. Discos que cupriram seu papel num determinado momento e só existirão enquanto houver alguém que tenha um exemplar. São álbuns que com certeza nunca seriam relançados. Casos semelhantes são as coletâneas e trilhas de novelas. Depois que passou, acabou…
O disco do Sargentelli não é exatamente a mesma coisa, mas eu nunca vi este e outros disco lançados em cd. Acredito até que um dvd seria mais fácil nos dias de hoje, mas discos como este nunca mais… Só para relembrar, Oswaldo Sargentelli foi apresentador de televisão e empresário de shows na noite carioca, ligado aomundo do samba. Seu nome está relacionado às mulatas, como Di Cavalcanti, um apreciador do produto nacional. Sua casa de shows, o Oba-Oba, ficou famosa pelos espetáculos com as beldades morenas regadas a muito samba e malícia.
O lp apresentado aqui nos dá uma amostra do que era a trilha sonora desses shows. Um disco, sem dúvida, de samba, mas com a pitada do ‘‘mulatólogo’’ Sargentelli. Quem gosta de samba e de mulata não pode perder…

1- pot-pourri de sambas – coral do joab
2- a nossa nêga – pedrinho rodrigues
3- encabulada – sandra amara
4- mulata fora de série – ataulfo jr.
5- nem vem – décio marçal
6- mestre ciriaco – décio marçal
7- não posso pisar na areia – pedrinho rodrigues e sandra amara
8- vou de gererê – pedrinho rodrigues
9- pot-pourri de ataulfo alves – ataulfo jr.
10- existe um deus – pedrinho rodrigues
11- pot-pourri de marchas – coral do joab

Marcos Valle – Escape (2001)

Boa noite amigos cultos, ocultos e críticos de plantão! Hoje pretendo encerrar a overdose de Marcos Valle. Acho que nas últimas duas semanas tivemos toques musicais realmente de qualidade e consistentes. Encerro a jornada, excepcionalmente, com um disco relativamente novo, recente no ponto de vista do que costumo postar. Mas importante para completar meu mostruário musical. Na minha modesta opinião, entre os trabalhos mais recentes, de uns 10 anos prá cá, este é o que me parece mais agradável. “Escape” foi um disco lançado para o mercado internacional e fez muito sucesso lá fora. Não sei ao certo se chegou a ser lançado no Brasil. O fato é que se trata de um bom álbum de (new) bossa nova e fecha com chave de outro esse nosso domingo. Fico por aqui. Boa semana a todos!

escape
maria mariana
o índio e o brasil
poweride
apaixonada por você
realidade
on line
lost in tokyo subway
festeira
fundo falso

Samba Show – Apresentando Samba Show (1964) – O Original!

Naquela estória de ir alternando nas postagens diárias os discos do Marcos Valle com de outros artistas, acho que devido a ressaca, acabei me esquecendo. Na verdade, o disco desta postagem é que deveria ter entrado ontem. Mas com estão sendo excepcionalmente hoje postados, acho que pouca diferença faz. Observem que o álbum desta postagem é o mesmo que foi apresentado aqui a alguns dias atrás, pelo menos no que se refere ao título e conteúdo. A verdade é que, como disse anteriormente, este é um lp muito raro e como tal, não encontramos muitas informações. Na postagem anterior do lp eu pedia a quem soubesse, mais informações. O encarte, a capinha que vocês viram por lá, não é a original e também não se trata de uma outra versão comercial lançada posteriormente pela gravadora. Foi sim mais uma criação do inventivo Toque Musical. Convenhamos, até que não ficou tão mal assim, né? Parece mesmo uma capa dos anos 60. Ninguém reclamou e até mesmo quem conheceu o grupo acreditou que fosse um relançamento.
Foi então, para mim, uma grande surpresa receber logo após a postagem, um atencioso e-mail esclarecendo tudo. Nossa amiga Maria Ignês, gentilmente me enviou toda a história do Samba Show e autorizou que a mesma pudesse ser agora publicada. Transcrevo então abaixo o texto enviado por ela por ser da maior importância para a preservação da memória do grupo:
Estou te mandando a capa original do disco ” Apresentando Samba Show “. Com toda certeza os músicos deste conjunto não foram informados na época do relançamento do disco com essa capa que é mostrada no blog. Concordo, o disco é maravilhoso. Na contra capa tem o nome e a história do conjunto. Vou fornecer alguns dados: o baixista Romildo F. Cardozo foi o arranjador dos sopros do último CD do Durval Ferreira. Mayuto Rodrigues, ritmista que também está na capa, é um músico consagrado no EUA, trabalhou com músicos famosos com, Frank Sinatra, Cannoball, H. Hancock, Santana e outros – continua tocando, hoje em Los Angeles. Ivo Caldas conceituado baterista que na época tinha apenas 18 anos, mesmo assim já tinha tocado (com 16 anos) com Booker Pittiman substituindo Dom Um. Quando o conjunto acabou foi tocar com com Rosinha de Valença, Tim Maia, Cauby Peixoto, Ed. Lincoln, 20 anos tocando com Johny Alff, 20 anos tocando com Marcos Valle, Roberto Menescal, Wanda Sá. Foi ainda o baterista no CD “Amendoira” do Bebeto Castilho, ex-Tamba Trio. Mirabaux um dos maiores guitarristas do Brasil, tocou com Ed. Lincoln, Lana Bittencourt, Cauby Peixoto… e continua tocando. Paulinho e Maciel os cantores, e Joel Nunes o organista são falecidos. O vibrafonista, também já falecido, Fernando Godoy que aparece na foto, não pode participar das gravações porque o vibrafone não afinava com o órgão. Na época não tinha computadores que hoje em dia acaba acertando tudo. Sérgio Marinho, ritmista e empresário do grupo. O violão acústico foi feito por Silveira grande compositor de Niterói que teve músicas gravadas por Sérgio Mendes, Raul de Souza, só para citar, “Canção do nosso amor” e tantas outras. Na música “Mania da vovó” quem faz a voz da vovó é ele. Resumindo, o disco “Apresentando Samba Show” foi gravado em 3 canais no período de gravação das 09:00h às 15:00 h, nesse tempo o disco ficou todo pronto. Neste dia, quando os músicos saíram do estúdio, entrou o jovem Roberto Carlos para gravar “O calhambeque”. O prefixo do conjunto foi feito por Dalton (pai do cantor Dalton) e Silveira. Sei disso tudo porque eu estava lá, acompanhava todos os bailes do grupo. A foto da capa foi tirada no Clube de Regatas Icaraí em Niterói.

menina boneca
balansamba
o poema da vida
diagonal
guacyra
samba show
batida diferente
tudo de você
mania da vovó
sambossa
samba com molho
lavadeira

Marcos Valle – Garra (1970) REPOST

Ontem, sexta-feira, devido a alguns problemas de ordem festiva e etílica, não consegui colocar em tempo a postagem do dia. Custumo fazê-la sempre a noite, quando já estou por conta, mas ontem realmente não tive condições… Compensando então a falha, hoje teremos duas postagens. Vamos com mais um ‘discaço’ do Marcos Valle, o esperado “Garra”. Considerado por muitos como sua obra prima, o álbum é realmente uma jóia – sofisticado e atualíssimo! Um exemplar em lp está cotado no mercado de vinil para colecionadores numa média de 150 reais! Isso aqui no Brasil, lá fora tem ‘loirinho’ pagando bem mais. Pesquisando nos e-Bays da vida você poderá encontrá-lo anunciado por preços inferiores a 100 reais, mas dificilmente consiguirá comprar um bom exemplar. Tem que dar sorte. Apesar de ser um disco já bastante divulgado em outros blogs, aqui no TM ele também não poderia faltar. Afinal, entre tantos, aqui você pode ter certeza de que encontrará a melhor versão, completa e com qualidade, como deve ‘mandar’ um bom blog musical.

Jesus meu Rei
Com mais de 30
Garra
Black is beautiful
Ao amigo Tom
Paz e futebol
Que bandeira
Wanda Vidal
Minha voz virá do sol da América
Vinte e seis anos de vida normal
O cafona

Marcos Valle – Samba’ 68 (1968) REPOST

Boa noite, meus caros! Tenho gostado de ver a participação e manifestação da turma. Cheguei a conclusão de que comentários e todo esse intercambio, só acontece se a postagem for instigante. Nesse sentido vale de tudo, até mesmo blefar para ver o que o outro tem. Acho que aos poucos vou aprendendo… mas sem apelações. Às vezes eu me esqueço de que esse lugar é feito por mim. Deixo-me levar por outros caminhos, mas sempre volto atrás e procuro refazer meus passos. O compromisso do Toque Musical é comigo mesmo, assim, não há porque esperar nada ou querer ser tudo. Melhor seguir se esperar retornos. Esses se tiverem de vir, virão verdadeiros.
Bom, chega de divagações e vamos logo para a ação. Hoje a noite é do Marcos Valle e mesmo sabendo que alguns de seus discos já se tornaram figurinhas repetidas, encontradas facilmente em qualquer blog musical, faço com prazer a postagem, para manter acesa a chama dos bons momentos. Para ninguém esquecer quem foi este compositor da segunda geração da Bossa Nova, muito embora ele seja um que não precisa. Aqui então temos um disco feito para o mercado estrangeiro, basta verificar pelos títulos da músicas. Sambas com aroma de bossa… para gringo não por defeito.

The answer
Crikets sing for Anamaria
So nice [Summer samba]
Chup, chup, I got away
If you went away
Pepino Beach
She told me, she told me
It’s time to sing
Batucada
The face I love
Safely in your arms

Pedro Santos – Krishnanda (1968)

Nas alternadas musicais, temos hoje um disco raro e conhecido por poucos. Eu mesmo, até pouco tempo atrás, nunca havia reparado na presença de Pedro Santos e seu “Krishnanda”. Um disco que vai cair bem com o clima Marcos Valle da semana. Este disco/arquivo me foi enviado por um colaborador, que como eu, pouco sabia sobre o álbum e seu artista. Por várias vezes pesquisei na rede sobre Pedro Santos, mas nunca consegui chegar além dos vagos comentários e ofertas nos ‘eBays’ da vida moderna. Em total obscuridade, este artista e o álbum tem tudo a ver com a letra da música “Um só”, terceira faixa do lp. “… aquele que na palavra entender, no nome não se prender, pode ver bem quem eu sou. Mas quem no pé da letra cair, do nome não vai sair, porque no nome não estou…” Realmente, não houve muito o que pudesse vir a luz simplesmente pelo nome. Depois de muito fuçar, acabei caindo no blog do Ed Motta. O cara é mesmo antenado… se liga em tudo, tem um ótimo faro musical e além do mais ainda tem um blog!. Aliás, diga-se de passagem o Ed é o ‘supra-sumo’ da sofisticação – cada dia mais apurado. Foi justamente através dele (pelo blog) que me interei mais a respeito do Pedro Santos. “Percussionista importante em vários discos no Brasil, um experimentalista por excelência, inventou vários instrumentos entre eles a Tamba, tocada por Helcio Milito no Tamba Trio, e que por essa ligação é o produtor desse raro disco de 1968, o Krishnanda lançado pela CBS.” Palavras de Mr. Ed, especialíssimo!

PS.: Vivendo e aprendendo… quero colocar aqui um complemento, quase 12 horas após a publicação deste post. Na minha total ignorância, não me passou pela cabeça uma coisa que nosso amigo, o Lindo107, em seu comentário me alertou. Pedro Santos é Pedro Sorongo. Depois, pesquisando novamente, descobri que o Pedro Santos Sorongo foi aquele pandeirista do grupo de Jacob do Bandolin, famoso por seu estilo e inovações. Ele foi um inventor de instrumentos percussivos e fez muita experimentação nesse campo. O Sorongo tocou em discos de uma ‘pá de gente’ e ao contrário do que achávamos sobre ser um artista esquecido, eu diria que na verdade ele foi pouco lembrado. Fica aqui então a nossa contribuição a memória deste percussionista. Valeu?

ritual negro
água viva
um só
sem sombra
savana
advertência
quem sou eu
flor de lotus
dentro da selva
desengano da visita
dual
aranbindu

Marcos Valle – Vento Sul (1972)

Como eu havia dito ontem, nesta semana continuamos, dia sim – dia não, apresentando alguns dos melhores álbuns do grande Marcos Valle. Venho alternando com outros títulos/artistas para que a medicação possa surtir efeito. Dosagem maciças podem causar dependência, por isso estou pegando leve, quantidades apenas para curar. Se você andou exposto à radiação do axê ou do rap, então eu recomendo uma superdosagem que Valle. É tiro e queda… Para esta noite tenho, entre os discos da década de 70, o mais curioso. Um álbum onde o artista vai além, mesclando em sua música elementos do rock em leves pitadas de progressivo. Com este lp ele rompe com algumas tradições, chegando mesmo a assustar alguns puristas da MPB. Mas em nenhum momento deixa de ser um disco maravilhoso, carregado de boas intenções e muita qualidade. Confira mais este toque…

 Revolução orgânica
 Malena
 Pista 02
 Vôo cego
Bôdas de sangue
 Democústico
 Vento Sul
 Rosto barbado
 Mi hermoza
Paisagem de Mariana
 Deixa o mundo e o sol entrar

Samba Trio – Samba Prá Frente (1964)

Depois de termos um fim de semana ao som de Marcos Valle, vamos voltar ao esquema de alternar. Hoje vamos com outras bossas, um disco dos mais procurados do selo Paladium por colecionadores. De uns tempos prá cá os discos deste selo de Minas Gerais tornou-se jóia rara, disputada por colecionadores internacionais, que chegam a pagar mais de 1000 dólares por uma bolacha. A Paladium foi uma das muitas gravadoras independentes no Brasil que fizeram nome nos anos 60. Possuia um cardápio varidado que ia do instrumental orquestrado, passando pelo jazz, bossa nova e também a jovem guarda. Infelizmente, hoje pouca coisa sobrou sobre esta história, que como seus títulos raros permanecessem obscuros. Essa é a paga! Como já dizia o Chacrinha, “quem não se comunica, se estrumbica”. A Paladium era perfeita no que diz respeito à suas capas, mas pecava no quisito informação. Além de nunca daterem os álbuns, muitos não traziam qualquer informação básica além dos nomes das músicas. Este é o caso do Samba Trio, um típico representante da Bossa Nova nas alterosas. Embora eu não tenha certeza, ouvi dizer que este trio tocava na noite de Belo Horizonte. A Paladium, assim como a Bemol (outro selo de Belo Horizonte), tinham em suas fileiras os músicos e artistas, por exemplo, que vinham da noite, das boates e casas de bailes. Infelizmente toda a história dessas duas gravadoras permanece esquecidas. A Bemol ainda existe no nome, mas com certeza por lá ninguém sabe o que ela já foi. A Paladium por sua vez não fica por menos (e nem por mais). Se não fossem pelos seus discos raros que ainda encontramos pelos sebos, poderíamos dizer que foi uma lenda.
PS.: Este não é o mesmo arquivo que você encontra no Lornix. Pode conferir!

Arrastão
Consolação
Naná
O Morro Não Tem Vez
De Manhã
Só Tinha De Ser Com Você
Reza
Canto De Ossanha
Gente
Preciso Aprender A Ser Só
Nôa-Nôa
Samba De Verão

Marcos Valle – O Cantor, O Compositor (1965)

Fim de semana puxado e corrido. Nessa altura do campeonato eu já estou que não me aguento de tanto sono. Antes que eu desmaie de vez, vamos por em dia a postagem. Hoje vai mais um do Marcos Valle (que vale), seu segundo disco. Um álbum que faz parte da história da Bossa Nova. Outro grande disco que valle uma conferida 🙂 !0 Zzz… Zzz…

Gente
Preciso aprender a ser só
Seu encanto
Passa por mim
Samba de verão
A resposta
Deus brasileiro
Dorme profundo
Vem
Mais amor
Perdão
Não pode ser

Marcos Valle – Mustang Cor De Sangue Ou Corcel Cor De Mel (1969)

Boa noite. Bom sábado, bom domingo. Estamos entrando sempre na última hora, mas sem falta. O dia hoje foi totalmente musical com a feira do vinil fazendo muito sucesso. Apesar da pouca divulgação o evento serviu mais uma vez para firmar presença mensalmente na cidade. Acredito que nas próximas edições a feira venha a dar mais ibope. O interesse das pessoas pelo disco de vinil parece que tem até crescido e não se limita apenas à turma dos ‘coroas’, mas também a moçada jovem vem descobrindo os prazeres da bolacha. Isso é muito bom…
Para abrilhantar este nosso sábado e também diante ao sucesso do ‘valle a pena ouvir de novo’, resolvi que seria bom postar outro discão do Marcos Valle ao invés alternar com outros artistas; como andei fazendo durante a semana. “Mustang cor de sangue…” é mais um bom de safra, com ótimas músicas, sendo destaque a faixa homônima que dá título ao lp. Temos também neste álbum a participação de Milton Nascimento na faixa “Diálogo” e dos Golden Boys em “Dia de vitória”. Totalmente imperdível.

mustang cor de sangue
samba de verão 2
catarina e o vento
frevo novo
azimuth
dia de vitória
os dentes brancos do mundo
mentira carioca
das três às seis
tigre da esso que sucesso
o evangelho segundo san quentin
diálogo

Marcos Valle – Previsão Do Tempo (1973)

A previsão do tempo para hoje é a de que estou babando de sono e antes que me esqueça, aqui vai mais um que vale… Marcos Valle em mais um disco de tirar o chapéu. Não vou nem tentar continuar pois já estou trocando letras… Zzz… Zzz…

Flamengo até morrer
 Nem paletó, nem gravata
 Tira a mão
 Mentira
 Previsão do tempo
 Mais do que valsa
 Os ossos do barão
 Não tem nada não
 Não tem nada não
 Samba fatal
 Tiu-ba-la-quieba
 De repente, moça flor

Gal Costa – Fatal Gal Costa A Todo Vapor (1971)

Olá meus caros amigos do vinil! Estamos de volta nesta noite quente. Já de saída lembrando que no próximo sábado teremos lá em Belo Horizonte uma super feira de vinil. O Toque Musical vai também estar por lá, botando na roda sua discoteca, cheia de raridades, para a felicidade daqueles que me procuram querendo comprar os lps apresentados aqui. A chance é essa…
Hoje iremos de Gal Costa, num disco bastante celebrado ao longo de toda a sua existência.
Talvez por ser um álbum ao vivo e para a época, se tornou meio ‘cult’, como diz um amigo meu. Me lembro que este lp sempre foi tido como um disco raro. Ainda hoje é considerado pela crítica um de seus melhores trabalhos ao vivo. Se você ainda não o achou em outro blog, confira aqui, que a Gal vem a todo vapor e completa!
Dê um rolê
Pérola negra
Mal secreto
Como 2 e 2
Hotel das estrelas
Assum preto
Bota a mão nas cadeiras
Maria Bethania
Não se esqueça de mim
Luz do sol
Fruta gogóia
Charles, anjo 45
Como 2 e 2
Coração vagabundo
Falsa baiana
Antonico
Sua estupidez
Fruta gogóia
Vapor barato

Marcos Valle (1970)

Hoje estou meio devagar, devido a uma gripe que me pegou de jeito. Quase desisti de fazer a postagem do dia. Mas por honra da firma, vamos manter a frequência diária. A peteca não pode cair. Vamos então para a segunda dose de Marcos Valle.
Nesta, temos um álbum raro e tão bom quanto o postado anteontem. Para mim, as três faixas, “Quarentão simpático”, “Freio aerodinâmico” e “Os grilos” já ‘vallem’ o disco. “Os grilos”, inclusive, aparece aqui também na versão original de 1967. Tem “Pigmalião”, intrumental bacana que foi trilha da novela de mesmo nome, lembram? Há também, uma faixa com participação dos Golden Boys, “Esperando o Messias”. Discão para ninguém por defeito.

quarentão simpático
ele e ela
dez leis (is that law)
pigmalião
que eu canse e descanse
esperando o messias
freio aerodinânmico
os grilos
suite imaginária
os grilos (versão 1967) – bonus track

Samba Show – Apresentando Samba Show (1964)

Olá amigos cultos e ocultos! Pelo número de downloads, acredito que o Marcos Valle 74 de ontem tá valendo, né não? Pena que esse sucesso ainda não tenha se manifestado de forma mais condizente, mas tudo bem, eu entendo. Sei o que falta para por fogo na lenha, mas confesso que as vezes esse calor todo me incomoda e me traz muita preguiça. Melhor mesmo deixar assim, sem compromisso, sem obrigação… Pessoalmente, não fico devendo nada a ninguém.
Como havia dito ontem, pretendo postar alguns dos mais representativos álbuns do Marcos Valle. Mas cheguei a conclusão que seria mais interessante ir alternando os dias, dando oportunidade para mostrar outros lp’s que a muito estão na fila de espera. Dessa forma quero apresentar este obscuro álbum, cujo qual eu não encontrei nenhuma informação além das contidas na capa. Pesquisei por toda a rede e continuei na mesma, nada! Deixo então esta incógnita musical para algum especialista ou conhecedor de plantão. Vamos ver se alguém consegue dar uma luz para o disco, levantar um pouco mais a poeira do tempo. Vejam que temos aqui um álbum bem bacana, de 1964, com um repertório relativamente conhecido da Bossa Nova. Agora basta descobrir um pouco mais sobre ele. Fala aí que eu te escuto…

menina boneca
balansamba
o poema da vida
diagonal
guacyra
samba show
batida diferente
tudo de você
mania da vovó
sambossa
samba com molho
lavadeira

Marcos Valle (1974)

Esta semana eu quero dedicar à postagem de um dos (muitos) artistas que eu mais aprecio na MPB, o genial Marcos Valle. Para tanto, pretendo nos próximos dias postar alguns de seus melhores trabalhos. Eu normalmente não costumo exagerar na dose, mas desta vez vou estrapolar… Uma semana inteira de Marcos Valle, vale?
Então começo por este álbum de 1974, disco raro inclusive nas ‘bocas’. Fase muito boa do artista que na década de 70, influenciado pela música americana (a boa, claro!), andou flertando com o pop e soul music. Neste disco temos uma série de sucessos, músicas que foram inclusive temas de novelas. Chamo atenção especial para as faixas “Brasil x México” – um instrumental super descontraído, a ponderada “Cobaia”, a passional “Tango”, “Meu herói”, “Casamento, filhos e convenções”… só sucessos!

no rumo do sol
meu herói
só se morre uma vez
casamento, filhos e convenções
remédio pro coração
brasil x méxico
tango
nossa vida começa na gente
novelo de lã
cobaia
charlie bravo

Sá & Guarabyra – Quatro (1979)

Putz! Acho que vacilei na postagem que seria para hoje. Havia prometido trazer mais um disco da série Globo de Ouro. Tinha aqui tirado do forno a bolacha e cheguei até a postá-lo, quando percebi meu engano. Na verdade, o lp de hoje já havia sido postado em novembro. E pelo que pude entender, este é justamente um dos discos que foi solicitado link. Verifiquei o mesmo está com link ativo, sem problemas. Peço a quem pediu que verifique de novo, ok?
Bem… diante a confusão, fui obrigado a escalar uma postagem reserva, meus famosos ‘links de gaveta’ – aqueles sempre prontos para uma situção como esta. Escolhi este Sá & Guarabyra que já está prá lá de maduro, quase caindo do pé de Rapidshare. Sem sombra de dúvidas, um discão, que eu só não o havia postado antes por já estar ‘nas bocas’. Mas ainda assim, se houver alguém que ainda não ouviu, tá aqui a oportunidade – sempre no capricho, com encarte e 320 de qualidade.

1 Sete Marias(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
2 Wonder woman – falso inglês (Toninho Horta – Fernando Brant)
3 Peixe voador(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
4 Polaca mineira(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
5 Pássaro(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
6 Flora medicinal(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
7 Vem queimando a nave louca(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
8 Alucinante Alice(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
9 Chão de poeira(Luiz Carlos Sá)
10 Cigarro de palha(Guarabyra)
11 Chuva do campo(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)
12 Baquiá(Luiz Carlos Sá – Guarabyra)

Globo De Ouro – Volume 3 (1977)

… E para hoje mais uma dose de Globo de Ouro, volume 3. Eu ainda não achei o volume 1 e os outros mais antigos, postados anteriormente que estão sem link e foram solicitados. Espero para a próxima semana já ter resolvido isso.
Pelo que podemos constatar, o Globo de Ouro 77 rendeu três volumes. Não sei se nos anos anteriores e seguintes foi da mesma maneira, mas o fato é que nesse tivemos uma seleção bem popular e variada, agradando à todos. Portanto podemos ter certeza de que pelo menos uma faixa vai cair no agrado do freguês. Segura as pontas que amanhã tem mais…
Acho que não vou me dar ao trabalho de escrever a relação das faixas. Tá na capa, né?

Globo De Ouro – Volume 2 (1977)

Ainda no embalo das coletâneas, vamos com mais uma, a tradicional seleção anual do programa musical, Globo de Ouro. Me lembro que o programa apresentava os artistas populares que mais vendiam e vez por outra saiam esses álbuns. O interessante desses discos são algumas faixas/ artistas que aparecem, tiradas de álbuns quase obscuros; artista dos mais inusitados.
Este lp eu resolvi postar depois de ter recebido uma solicitação de alguém pedindo a ativação de um link para um outro disco da série, na verdade o primeiro. Como (ainda) não o achei, pensei que talvez este vinil pudesse servir de paliativo, enquanto o outro não vem. O q que vocÊs acham, hein? 🙂

soy latino americano – zé rodrix
antes ele do que eu – beth carvalho
nem ouro, nemprata – ruy maurity
eles precisam saber – wanderley cardoso
caso você case – marilia barbosa
eu nasci a dez mil anos atrás – beto
o homem da minha vida – waldirene
marie – júlio cesar
nuvem passageira – hermes aquino
moça bonita – angela maria
reencontro – moacyr franco
bate 0 pé – roberto leal
superstafa – rita lee
que se faz da vida – tony bizarro
não se vá – jane & herondy
apenas um rapaz latino americano – o som do sucesso

Sucessos Odeon – Volume II (1973)

Coisa curiosa, como há público para coletâneas. Tenho percebido isso não é de agora. Toda vez que apresento algum disco assim, este acaba dando muito ‘ibope’. No caso da postagem de ontem não foi diferente… Sucessos Odeon! Então, para não ficarmos num volume só, vou postando mais um. Este segundo volume é quase a mesma coisa do primeiro, os artistas são praticamente os mesmo, só mudam as músicas. Se você, amigo visitante, gostou do primeiro, então vai gostar deste também.

marisa – romântico do caribe
brazilian singles – um frevo novo
ivon curi – baile da coceira
sá rodrix e guarabyra – mestre jonas
lincoln – cha cha cha
alvarado – last tango in paris
the fevers – tudo passa
milton banana – amor amor
maurice monthier e sua grande orquestra – ben
beto guedes – caso você queira saber
franco xavier – cala boca
côro odeon – nordeste seu povo seu canto e sua gloria

Sucessos Odeon – Volume I (1973)

Numa semana meio morna, continuo de leve… reflexo da motivação… Se não há sinal de vida, a coisa fica assim mesmo… diluida, repetida, consumida… Porém, para não perder o gosto, vamos diferenciar…
Para essa noite vou trazendo este lp promocional da Odeon. Na década de 70 a gravadora lançava anualmente discos como este, reunindo um pouco da sua produção. Uma coletânea com os mais diversos artistas, nacionais e/ou internacionais. Este discos eram enviados às rádios e distribuidos de cortesia, não eram para ser comercializados. Embora na maior parte das vezes essas coletâneas fossem irregulares, traziam por outro lado, faixas interessantes; as vezes raras. Vejamos então este volume de 1973, uma salada mista, drops de sabores variados. Escolha o seu…

the fevers – hey girl
marisa – saia do meu caminho
lincoln – não adianta nada
milton banana – cicatrizes
toninho horta – meu canário vizinho azul
ivon curi – dia de graça
brazilian singers – tem capoeira
abilio manoel – era uma vez
nadinho da ilha – cantarolando
maurice monthier e sua grande orquestra – il était une fois… la révolution
cassiano – o vale
clara nunes – tristeza pé no chão

Sá & Guarabyra – Pirão De Peixe (1977)

Olá amigos, não sei se vocês perceberam, mas agora temos mais um recurso de comunicação. Coloquei um CBox na barra lateral do blog. Agora não há mais desculpas para uma palavrinha. Podemos agora interagir de uma forma coletiva, trocando idéias, batendo papo. Eu estava um pouco relutante quanto a usar essa ferramenta, pois achava que isso iria diluir ainda mais a comunicação e os “feedbacks” de postagens. Mas pensando melhor, acho que o CBox pode realmente dar um novo ritmo ao Toque Musical, envolvendo mais as pessoas. Declaro assim aberto o nosso fórum musical.
Para esta terça-feira, temos mais uma vez a dupla Sá & Guarabyra em um disco que fez muito sucesso, ajudando a consagrar ainda mais a carreira dos dois artistas. Lançado pela Som Livre, o disco teve ampla divulgação na tv (Globo) e nas rádios em geral. Mas com certeza, não foi pelo poder da imposição que este álbum fez tanto sucesso – onde em suas 10 faixas, 10 músicas fizeram sucesso. Um lp, sem dúvida excepcional, do tipo que a gente logo aprende a letra e quer cantar numa rodinha de violão. Tem que conferir!
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01) Sobradinho
02) Marimbondo
03) Trem de Pirapora
04) João sem terra
05) Pirão de peixe com pimenta
06) Coração de maçã
07) Cianamono
08) Espanhola
09) Canção dos piratas
10) Água corrente

Pasquim Apresenta MPB Independente (1982)

Olá amigos cultos-ocultos e outros de plantão!
Para hoje temos um disquinho muito interessante. Uma coletânea de artistas que se lançaram na então nova investida do disco independente, sem gravadora. Gente de peso como Caetano Veloso e Tom Jobim estão presentes (independentes?). Mas o lp tem mais peixe grande e coisas interessantes, com se pode ver na capa e na relação das faixas. Este disco é parte integrante do jornal “O Pasquim” e não foi lançado comercialmente (pelo menos diretamente). Quem comprou o jornalzinho levou disco. Assim, podemos dizer que se trata de um disco raro, que com toda certeza não voltará a ser publicado. Sua peculiaridade também está no fato de apresentar artistas e versões raras. Vale mais do que nunca dar uma conferida neste toque.

feito em casa – antonio adolfo
monsieur duchamp – aguilar e banda performática
nego dito – itamar assumpção
garotos da rua – sergio mello e o parassol
aguas de março – tom jobim
agnus sei – joão bosco
hoje eu acordei como sol – arnaldo baptista
sonora garoa – passoca
longos prazeres de amor – tetê espíndola
rock mary – paulinho boca de cantor
a volta da asa branca – caetano veloso
mucuripe – raimundo fagner

Sergio Sampaio – Sinceramente (1982)

Olá amigos cultos e ocultos. Aqui estamos nós para mais uma postagem do dia.
Antes de tudo, gostaria de deixar minhas desculpas para aqueles que tem me enviado e-mails e cujos quais eu ainda não respondi ou atendi. O fato é que depois de aberto este canal de comunicação, muito do que poderia ser colocado através dos Comentários passou a ser enviado por e-mail. Daí que tenho recebido uma ‘penca’ diária que as vezes nem dá para responder de imediato. Postar pedidos, só o atendo quando tenho e está à mão. Mas sempre procuro não decepcionar. Tarda, mas não falha. Quanto às contribuições, link ou arquivos, estarei sempre aceitando, mas nem sempre posso garantir se o mesmo será postado. Às vezes recebo contribuições, bem intencionadas por certo, mas que nada acrescentam, sendo muitas vezes títulos postados ou tirados de outros blogs. Como nem sempre tenho tempo para ficar verificando essas coisas – quando resolvo postar algo que não é da minha fonte – acabo sendo alvo de críticas, como usurpador de blog alheio. Estou escrevendo isso, não como justificativa para as últimas postagens que de uma certa forma são comuns ou já foram apresentadas em outros blogs. Volto a repetir que mesmo na reprise de títulos, o conteúdo nunca é o mesmo, seja na qualidade e/ou apresentação. Quando chego a postar alguma coisa que encontrei diretamente em outro blog, faço questão de cita-lo. Agora, espero ser entendido apenas como um blog amador. Aqui não há comercio de espécie alguma e também não peço doações. O que faço aqui no Toque Musical é puramente ‘amadorístico’ (por amor), sem maiores pretensões… Escrevo e publico o que gosto e quero, afinal este é apenas um blog pessoal.
Mas vamos parar por aqui e partir de uma vez para o que lhes interessa. Se é que interessa este, também já bastante divulgado, disco do ‘bendito’ Sérgio Sampaio. Eu me considero um pouco suspeito para falar de um dos artistas que mais cultuei nos últimos (pelo menos) 30 anos. Mas pensando bem, não há o que falar de mal de um artista genial como ele era. “Sinceramente” foi seu terceiro e último lp em vida. Disco independente, traz uma carga autoral muito mais forte e pungente. Um álbum raro de achar e tão maravilhoso quanto os demais. Se você ainda não ouviu, não sabe o que está perdendo…

homem de trinta
na captura
tolo fui eu
só para seu coração
essa tal de mentira
meu filho, minha filha
cabra cega
sinceramente
nem assim
doce melodia
faixa seis

Nei Lisboa – Hein?! (1988)

Vou aproveitando uma brecha para trazer mais cedo a postagem do dia(ou noite?).
Para este, temos aqui um disco de Nei Lisboa, cantor compositor e escritor gaúcho. Nos anos 80 ele chegou a fazer um certo sucesso para além dos pampas, se tornando conhecido através de álbuns como “Pra viajar no Cosmos não precisa gasolina” e “Carecas da Jamaica”. “Hein?!” foi seu quarto disco e até onde eu acompanhei sua carreira é o que mais me agrada. Não parece um disco dos anos 80. Nei é um artista acima da média e mesmo nesses mais de 25 anos de estrada ainda cheira como novidade.

zen
no fundo
hein?!
nem por força
a fábula (dos três poréns)
faxineira
baladas
rima rica / frase feita
fim do dia
telhados de paris
teletrsnsporte n. 4

Fábio – Frutos De Mi Tierra (1972)

Fábio é mais uma das boas sacadas do produtor Carlos Imperial. Antes disso o cara era conhecido como “Juancito”, um cantor paraguaio que atuava em boates de Sampa, lá pelos idos dos anos 60. Foi Tim Maia que fez a cabeça do moço. Mas através do Imperial o ‘desbunde’ foi total. Começando pelo novo nome artístico. De saída ele gravou num compacto a impagável “LSD” (Lindo Sonho Delirante) que foi sucesso restrito aos malucos de plantão. Esta música eu resolvi incluir no pacote, aproveitando a ocasião. Fica de bônus extra.
“Os frutos de mi tierra” é em minha opinião, seu melhor trabalho. Além de composições próprias, tem também músicas de Ruy Maurity, Dorival Caymmi, Luis Vieira, Sueli Costa, entre outros… Chamo a atenção para duas outras faixas: “Pai e filho” (versão de Cacá Diégues para “Father And Son”, de Cat Stevens) e “Guantanamera” , dois sucessos internacionais.

01. Manuela
02. Viajante
03. Menino de Braçanã
04. Pai e Filho
05. Guantanamera
06. Hino da República
07. Marina
08. Os Frutos de mi Tierra
09. Cravo e Jasmim
10. Encouraçado
11. Magia
12. Fonte da Saudade

Gilberto Gil & Rita Lee – Refestança (1977)

Boa noite aos que se tocam e aos que precisam de um toque.
Estou trazendo nesta semana alguns álbuns que sempre estiveram na minha lista de postagens, mas que até o momento não haviam sido apresentados no TM. Sei que muitos já são ‘figurinhas repetidas’, mais rodados que nota de um real, postados exaustivamente em diversos blogs. Talvez nem sejam mais de interesse da maioria, mas mesmo assim faço questão postá-los. Isso porque, embora comuns, são diferentes na origem e também na apresentação. São meus e também quero tê-los no blog.
Vamos então nessa noite com um show que virou disco e que ao longo de seus trinta anos ainda continua atualíssimo.Um encontro de duas grandes figuras que dispensam apresentações, numa ‘refestança’ para ninguém botar defeito. Este é mais um caso típico de álbum que merecia ter sido lançado duplo (ou até triplo). Sempre achei que disco ao vivo, registro de shows, deveriam render mais que um simples disquinho. Será que a duração do espetáculo foi de apenas 40 minutos?
Seja como for, aqui vai mais um dos meus, que também são seus e também são nossos.
Tomo aquela frase de pára-choque de caminhão de forma readaptada:”Não tenho todos os discos que quero, mas quero no TM todos os discos que tenho.”

01. Refestança
02. É Proibido Fumar
03. Odara
04. Domingo no Parque
05. Back in Bahia
06. Giló
07. Ovelha Negra
08. Eu só Quero um Xodó
09. De Leve (get back)
10. Arrombou a Festa

Chico Buarque – Construção (1971)

Boa noite amigos! Estamos começando mais uma semana preparada para novos toques. Fugindo um pouco da velha guarda, vamos nos próximos dias nos deliciar com um cardápio musical variado e contemporâneo, que começa com um dos maiores nomes da nossa MPB. Chico Buarque em um dos seus melhores momentos. Um álbum emblemático, que traduz toda a essência do artista. Na minha modesta opinião um dos discos MPB mais importantes da década de 70. Chico faz parte daquele grupo de artistas que tem sua obra sempre viva, relembrada e constante em relançamentos e coletâneas. Mesmo assim, não pude perder a chance e a honra de tê-lo aqui no Toque Musical. Chico Buarque é o cara! 🙂

01. Deus lhe Pague
02. Cotidiano
03. Desalento
04. Construção
05. Cordão
06. Olha Maria
07. Samba de Orly
08. Valsinha
09. Minha História (Gesubambino)
10. Acalanto

Nelson Gonçalves – Êxtase (1959)

Para encerrar a semana da nostalgia, trago mais um disco do Nelson Gonçalves.
Como sei que temos muitos fans do artista por aqui, penso que este pode ser um bom ‘ovo de páscoa’. Se estiver no agrado, tenho outro para as próximas semanas.
“Extase” é mais um grande disco de Nelson, um álbum ‘recheado’, a começar pela música que dá nome ao lp.

01. Êxtase – (Adelino Moreira / Nelson Gonçalves)
02. Deixa Falar – (Nelson Gonçalves / Raul Sampaio)
03. Meu Triste Long-play – (Adelino Moreira)
04. Vaidosa – (Nelson Gonçalves / Raul Sampaio)
05. De Braços Abertos – (Nelson Gonçalves / René Bittencourt)
06. Aqui Se Faz Aqui Se Paga – (Nelson Gonçalves / Herivelto Martins)
07. Deusa do Asfalto – (Adelino Moreira)
08. O Preço da Glória – (Herivelto Martins / David Nasser)
09. Cinzas de Amor – (Wilson Batista / Jorge de Castro)
10. Revolta – (Nelson Gonçalves / Raul Sampaio)
11. Noite de Insônia – (Herivelto Martins / David Nasser)
12. Aviso – (Adelino Moreira / Nelson Gonçalves)