Olá, amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje e mais uma vez, o grande Cauby Peixoto, em disco lançado em 1986, pelo selo Top Tape. Neste, temos a participação de Raimundo Fagner. Um bom disco para somar aos tantos outros do Cauby que já postamos por aqui.
Inezilda Nonato da Silva (Manaus, 7 de junho de 1935), mais conhecida como Leila Silva, é uma cantora brasileira. Ficou famosa na década de 1960 e com a música “Não Sabemos” do LP Perdão para Dois, rendendo a ela a conquista dos prêmios mais importantes da época. Sucesso no rádio e na televisão, se apresentou em quase todos os programas. Sua voz chamou a atenção da crítica e do público e seu talento alcançou outros países, como Itália, França e Japão. Atualmente residindo em Santos, São Paulo, continua na ativa se apresentando por todo o Brasil.
No início da década de 80, surgiu um dos mais importantes grupos de Porto Alegre, o Raiz de Pedra. Pedro Tagliani – violão e guitarra, Márcio Tubino – flauta e saxofones e César Audi – bateria criaram uma nova linguagem de Jazz progressivo que os tornaria conhecidos e respeitados por toda a Europa. Lançaram seu primeiro LP (Trajetória em 1985) totalmente independente e em seguida mais um LP independente em 1988 (Ao Vivo). Gravaram na Alemanha, em 1989, o álbum Pictures com a gravadora Mazurmuzik e mais tarde em 1996, o álbum Diário de Bordo que contou com a participação de Egberto Gismonti como pianista e co-arranjador. Desde então, o grupo Raiz de Pedra tem atuado em shows e trabalhos individuais pelo exterior.
Gracinha Leporace (Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1949) é uma cantora brasileira. Apareceu na cena musical brasileira em 1965 integrando o Grupo Manifesto, um grupo vocal e instrumental formado entre outros por Guttemberg Guarabyra, Fernando Leporace, seu irmão, Guto Graça Mello e Mariozinho Rocha. Com o Manifesto, em 1967 Gracinha foi eleita a melhor intérprete com “”Canção de esperar você”, de seu irmão Fernando,[1] e venceu a fase nacional do II Festival Internacional da Canção, com a música “Margarida”, de Guarabira, cantada pelo Manifesto, do qual também fazia parte. Na fase internacional, os brasileiros ficaram em terceiro lugar e neste mesmo ano lançaram seu primeiro álbum, Manifesto Musical. Em 1968, Gracinha lançou seu único disco solo, Gracinha Leporace, com composições de Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Carlinhos Lyra. No ano seguinte, ela conheceu Sérgio Mendes, líder do Sergio Mendes & Brazil 66, que fazia então grande sucesso nos Estados Unidos e em todo mundo, e que criou o Grupo Bossa Rio, todo com integrantes brasileiros, para fazer uma grande turnê mundial. Com Sérgio, Gracinha apresentou-se no MIDEM (Marché International du Disque et de l’Edition Musicale), na França, no Japão e gravou mais dois discos. O relacionamento com Sérgio Mendes tornou-se afetivo e os dois casaram-se, indo Gracinha viver nos Estados Unidos a partir de 1970, onde ela substituiu Lani Hall, a vocalista norte-americana do Brazil 66, na banda do marido. Desde então, ela tem participado das gravações e shows das diversas formações do grupo de Sergio Mendes, inclusive gravando os vocais do último grande sucesso mundial do grupo, uma nova versão de Mas Que Nada, de Jorge Ben, junto com o grupo norte-americano Black Eyed Peas, para o último CD de Sérgio Mendes, Timeless.
Agora, aos 16 anos e longe de ser o sucesso de tempos passados, mas com sua marca garantida na memória de todos, seguimos na mesma tradição, porém, a partir de agora sem a obrigatoriedade de sermos diários. Também iremos mudar nossas apresentações, deixando de vez essa máxima dos ‘amigos cultos e ocultos’. Textos teremos, quando assim acharmos por bem. As postagens seguirão agora conforme nossa disponibilidade. A Equipe Toque Musical, no momento, só conta com um colaborador e nosso ritmo vai ser outro. Continuamos na fita e dentro do possível atendendo aos solicitantes e agora, mais ainda, contando com a contrapartida e doações para que possamos continuar levanto a todos os nossos toque musicais. O Grupo do Toque Musical (GTM) continua ativo e sempre aceitando novos associados. Para as solicitações de arquivos, o atendimento é exclusivo através do e-mail toquelinkmusical@gmail.com
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Hoje, dia 30 de julho de 2022, o nosso Toque Musical completa 15 anos! Sinceramente, acho que só foi possível por conta dessa nossa insistência e o enorme prazer em fazer o que a gente faz. Acredito que poucos blogs com o TM ainda se mantém na ativa. A maioria acabou, outros remodelaram, se transformaram em outra coisa. Enfim, o Toque Musical é um dos poucos que ainda se mantém fiel a seu formato, mesmo sabendo que o conceito da coisa mudou e tudo que é postado aqui, se ainda não está no YouTube, logo vai estar. Mas ainda assim, seguimos na tradição, no formato diário-público-pessoal, confraria fonomusical. Enfim, 15 anos, um tempo longo para um site. Somos, sem dúvida, uma tradição, um clássico nessas praças da web. Parabéns para nós! Parabéns ao Toque Musical! Que venham mais 15 anos! (já pensou?)
Para marcar a data e o momento, estamos trazendo aqui nosso assunto mais ilustre, o impagável João Gilberto, figura da maior importância no TM, por conta das diversas postagens que já fizemos sobre ele e em especial nas edições exclusiva que criamos de registros em shows e mais ainda, da bombástica gravação, até então inédita ao público, das fitas gravadas pelo Chico Pereira.
Inclusive, a respeito desse fato, dessa que foi a mais importante postagem que já fizemos, posso agora contar alguns detalhes e corrigir alguns enganos sobre essa história. Há alguns anos atrás fui procurado pelo Zuza Homem de Mello que então, na época, escrevia sobre o João Gilberto, preparando o que seria seu último livro, o “Amoroso”, que viria a ser lançado de maneira póstuma. Zuza faleceu quatro dias após finalizar o livro, o qual a produção final ficou a cargo de sua companheira, Ercília Lobo. E foi ainda durante a elaboração desse livro que um dia recebi um e-mail do Zuza pedido informações sobre a história da fitas, como os registros digitais chegaram até a mim. Contei a ele que os arquivos digitais me foram passados pelo então amigo franco-uruguaio Christophe Rousseau, que ele por sua vez conseguiu isso de um colecionador de raridades sueco. Quando este material chegou em minhas mãos, ainda não estava editado, era um arquivo único no qual continha sequencias dessas gravações feitas pelo fotógrafo Chico Pereira. Até então, a única pessoa que possuía esses registros era uma pesquisadora americana, que eventualmente colocava em seu blog alguns trechos, para manter o seu ibope. Daí, com o arquivo bruto, fui editando no Sound Forge e gerando novos para cada música ou trecho de falas. Editei, remixei limpando da melhor forma o áudio, o qual o Chris também já havia mexido. O trabalho maior foi identificar cada música, cada passagem e ao final veio também a produção das capinhas para chegarmos à grande publicação, a que virou notícia nos grandes jornais e revistas e também entraria, para minha surpresa, como citação em “Amoroso”. Infelizmente, houve um engano, dando ao fã de Bossa Nova, ‘artista do playback’, o título de “engenheiro de som” (hehehe…). Sem querer lhe tirar o mérito por ter conseguido a fita e também por ter passado a mim, o trabalho todo coube mesmo ao Augusto aqui. E segundo o Zuza, naquele 2011, o nosso “João Gilberto Na Casa De Chico Pereira” foi o que houve de melhor em lançamento musical. O nome do Augusto TM não entrou no livro. Ficou mais charmoso com a versão do francês, engenheiro de som. Mas a gente não liga não, a gente sempre foi eminencia parda nessa história toda. E de qualquer forma, vale a pena ler esse livro. É realmente uma biografia apaixonada, escrita por alguém que também viveu e conheceu de perto, na amizade o genial João Gilberto. E é nesse livro também que vocês irão encontrar detalhadamente a passagem de João pelo Recife, em um memorável show no Teatro de Santa Isabel, em 2000. É este show que agora aqui apresentamos a vocês, em uma nova edição, com direito também as capinhas, tudo organizadinho, como manda o nosso figurino. Espero que esteja no agrado de todo. Confiram, no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Já quase completo o ciclo dos primeiros 15 anos do nosso Toque Musical, ainda cabe um espaço para mais um disco. E desta, temos hoje o lp de dez polegadas. “No Mundo do Baião, volume 1, lançado em 1956 pela Musidisc. Acho que esse era o último que faltava ser postado aqui. Uma seleção trazendo alguns artistas do ‘cast’ da Musidisc, num momento onde o baião, um gênero nordestino, fazia muito sucesso. As músicas que compõe este lp foram, por certo, extraídas de discos de 78 rpm, lançados também naquele mesmo período. Aqui temos…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como quando a gente já chega a uma certa idade e festejar é uma coisa apenas pontual, é mais ou menos nessa que estamos, diante ao dia de amanhã, quando então o Toque Musical completa 15 anos de atividades. Em outras épocas a gente fazia festa, mas confesso, ando tão desanimado e sem condições para fazer valer a data. Mas não a deixaremos passar batida… 🙂
Hoje temos aqui um belo disco que por certo irá agradar, Chama atenção já pela capa. E o que temos aqui é a música de Maysa, que naquele final dos anos 50 fazia muito sucesso. Muitos artistas gravaram, não apenas os cantores, mas também os músicos instrumentistas, afinal a melodia e a letra na música desta cantora e compositora caminham juntas e com a mesma triste beleza. E como fica interessante na interpretação do saxofonista Sandoval Dias e seu conjunto. Confiram mais essa joinha lançada pelo selo Sinter, em 1959. Como sempre, arquivos completo no GTM. Cola lá…
Boa hora, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Que tal um genérico para o dia de hoje? Aqui temos um daqueles obscuros lps lançados também por obscuras editoras e gravadoras nos anos 60. The Gentlemen é o nome do conjunto e por certo, um nome fantasia para dar identidade a este lp, lançado em 1968 pelo selo DN (Disc News). O que eu acho curioso nessas edições distribuídas pela Codil, cujo os fonogramas eram usados por esses selos de segunda linha é o senso do que era jovem, do que era um som psicodélico, enfim, do que rolava de moderno fora daqui. Pelo jeito só tiveram sucesso na parte visual, nas capas, pois os conjuntos e artistas que apareciam aqui eram de um nível bem popular. Parece que a coisa era mesmo feita apenas para ganhar dinheiro. Os músicos e cantores desses discos, muitas vezes nem eram profissionais e seus nomes nem aparecem. Desses gravações se produzia um lp, inventava-se um nome chamativo e vamos lá. Aqui temos uma seleção de músicas que faziam sucesso naquela época, boa parte coisas da Jovem Guarda, mas em versões, nunca com os artistas originais. Mesmo assim é interessante de conhecer e ouvir. E aqui no Toque Musical é a melhor praça para se encontrar coisas variadas. Afinal é aqui que se ouve música com outros olhos, não é mesmo? Confiram mais essa…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Eis aqui um disquinho gostoso de se ouvir e mais ainda, convida a gente a cantar. Não é exatamente um disco de ‘karaokê’, ou um playback para acompanhar, embora o título seja bem sugestivo. O que temos aqui é uma seleção de sambas, no qual o grande Jacob do Bandolim nos presenteia, trazendo músicas que naquele início dos anos 60 já eram clássicos do samba. Aqui, esta seleção de sambas aparecem em forma de pot pourri. Achei por bem manter sem separar, fazendo isso apenas nas pausas longas e dessa maneira temos então apenas três faixas, ok? Disco realmente maravilhoso e raro entre o que se encontra desse grande instrumentista brasileiro. Confiram no GTM…
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Já na última semana do nosso mês de aniversário, achei de postar este “Baião Nº 3”, uma coletânea em disco de dez polegadas da série lançada pelo selo Musidisc, os primeiros discos nesse formato dessa gravadora. Já postamos aqui os dois primeiros números e por certo as músicas deste lp podem também aparecer em outros discos e postagens anteriores, pois são fonogramas extraídos de lançamentos em bolachas de 78 rpm. Como se pode ver, aqui temos Leal Brito e orquestra, Nilo Sérgio, As Três Marias, Manezinho Araújo e Catulo de Paula, interpretando essa série clássica de baião. Confiram no GTM…
casinha pequenina – cangaceiro – leal brito e orquestra
mulher rendeira – casinha na colina – nilo sergio e leal brito
não dei meu coração – epa o baião pegou – três marias e leal brito
peguei um ita no norte – trem ó lá lá – leal brito e orquestra
cuco – no ceará não tem disso – leal brito
a mulher barbada côco do bamba le le – manezinho araujo
Bom dia, boa tarde, boa noite… Boa hora, amigos cultos e ocultos! No atraso e também na pressa, hoje vamos mais uma vez trazendo o lendário Djalma Ferreira e seu conjunto de baile, em um disco bem bacana, de sambas, feito na medida para os antigos e tradicionais bailes de formatura. Por certo este lp deve ter rodado muito em festas/bailes mecânicos, aqueles que não tem música ao vivo, ou na pausa da orquestra ou do conjunto. Hoje em dia é um pouco diferente os bailes, mas tá valendo. Até mesmo para conhecer o que rolava nesses eventos dos anos 60. Confiram no GTM…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Eis aqui um disco que faltava em nossa coleção. Não sei bem porque razão até hoje eu não o postei. Talvez porque o arquivo estava incompleto. Já tive este disco nas mãos, mas acabei por não fazer o que sempre faço, digitalizar, fotografar capa e selos. Acho que não o postei mesmo por conta de estar faltando a parte interna, este lp, originalmente, era de capa dupla e é justamente no seu interior que vamos encontrar um texto informativo sobre O Grupo e Coisa e Tal… Eu até acreditava que este seria mais um disco de um outro conjunto chamado O Grupo, o qual também já postamos aqui. Mas agora, vejo que estava enganado, nada a ver. Este é outro e aqui no caso, formado por sete elementos: Quartin (orgão, piano e vocal), Renato (baixo e vocal), Roberto (bateria e vocal), Márcio (sax, flauta e clariquete), Carlinhos (guitarra e vocal, Jayme e Maurício (ritmo e vocais). Conforme o texto de apresentação de Sérgio Bitencourt, que também assina duas das faixas do disco, trata-se de um grupo de ocasião, ou seja, um grupo de músicos que se juntam despretensiosamente para gravarem um disco com músicas que eles mesmos escolheram. E em se tratando de artista de alto nível, inevitavelmente oque temos aqui é um repertório da melhor qualidade. como se pode ver na relação a baixo e na contracapa do lp. Confiram, os que ainda não o conhece…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje trago para vocês este disco da cantora Nazaré Pereira. Já tivemos aqui outros discos dela, se não me engano e hoje eu posto este por questões bem pessoais, pela lembrança, pelo marco de um momento em minha vida. Gosto muito do povo paraense e a ele e em especial, a alguns amigos que partiram recentemente, eu deixo esta lembrança.
Nazaré Pereira, como o texto de contracapa informa é uma artista que saiu do norte para fazer sucesso na França. Acredito que ela seja mais conhecida por lá do que por aqui. E como sempre, seu discos são ótimos. Quero até prometer aqui que logo teremos mais discos dela no Toque Musical. Por hora, vamos curtir este belíssimo trabalho onde nossa artista exalta de forma tão bacana a cultura paraense em um trabalho totalmente feito em Belém. Vale a pena conhecer…
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Olha aí mais um disco para as nossas fileiras… Hoje temos um encontro com Lúcio Alves e Dolores Duran, na segunda versão de um lp originalmente lançado em 1960 e cujo o qual nós já apresentamos aqui no Toque Musical. Como se trata de um disco dos mais bacanas, não seria pecado repetir a dose, até porque este é uma nova versão, onde as músicas seguem outra ordem de faixas. Como sabemos, inclusive pelo texto de contracapa, este lp tem um sentido um tanto póstumo, pois foi gravado e lançado no ano seguinte ao da morte de Dolores Duran.
Leiam o texto da contracapa aqui, ou baixem o disco completo no GTM.
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com o trio vocal, Os Três Morais, grupo formado pelos irmãos Jane, Sidney e Roberto. Iniciaram nos anos 60 gravando jingles para comerciais de rádio e tv. Atuaram na música erudita e depois popular, participando de programas de televisão e se destacaram também nos festivais. Gravaram alguns lps, sendo este o terceiro, quando então Jane sai do grupo para formar dupla com o marido, Herondy Bueno (Jane & Herondy). O trio ainda gravou mais um disco com uma outra cantora. Neste lp temos um repertório bem bacana, inclusive com músicas autorais. Vale a pena conferir 😉
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Em outros tempos aqui no Toque Musical, no mês de aniversário do blog, a essa altura a gente já estava em festa, tendo diariamente a postagem de discos especiais, que valesse a data. Com o passar do tempo, acho que esfriamos um pouco e neste ano, mais que especial, dos 15 anos está também complicado ficar por conta de uma produção comemorativa. Se eu conseguir já completar os dias de atraso, já vai estar de bom tamanho.
Temos aqui o grande Sílvio Caldas em um lp de 10 polegadas, lançado em 1957, pela Continental. Sílvio nos apresenta um repertório de samba, valsa, choro e canção. Músicas que também foram lançadas em bolachas de 78 rpm. Algumas das faixas já foram apresentadas, principalmente na série Coleção Grand Record Brazil de 78 rpm. Confiram no GTM…
Boa hora, meus prezados amigos cultos e ocultos! Como já disse em outras ocasiões, adoro coletâneas. Discos com uma seleção variada de músicas é sempre legal. As vezes há nelas músicas que nunca chegaram a ser lançadas em um lp, versões que só entraram em coletâneas. No caso deste lp não é muito diferente. Trata-se de um disco de samba. Uma seleção muito boa de sucessos de Wando, Luiza Maura, Nerino Silva, Djalma Pires, Edu Maia, Jacy Inspiração e Elias de Lima. Grandes sucessos do samba que irão agradar em cheio. Confiram no GTM…
samba da poeira – wando
quantas lágrimas – luiza maura
súplica cearense – nerino silva
corre gira – djalma pires
eu vou voltar pra bahia – edu maia
1800 colinas -luiza maura
nega maluca – jacy inspiração
ela não tá com nada – nerino silva
samba sem viola – djalma pires
o importante é ser fevereiro / se deus quiser – wando
conto de areia – luiza maura
ladrão que entra na casa de pobre só leva susto – elias de lima
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! A partir do próximo mês teremos mudanças por aqui. Não haverá, obrigatoriamente mais o texto de apresentação, salvo em alguns casos onde pelo título ou pela capa não seja possível saber do que se trata. Isso, de certa forma, vai agilizar as coisas, evitando os atrasos que tem sido tão comuns, tanto nas postagens quanto nos links para o Grupo do Toque Musical.
Seguimos hoje e mais uma vez trazendo esta grande ‘jazz woman’, Tânia Maria, uma das nossas mais importantes artistas de nível internacional, também pouco conhecida para além de seu métier jazzístico e também por que boa parte de sua atuação é fora do Brasil. Aqui temos dela, “Taurus”, álbum lançado em 1982 pelo selo Concord Jazz. Aqui, me parece, que não chegou a ser editado, daí, se limita apenas aos iniciados, aos amantes de jazz. Sobre Taurus, vou deixar que a curiosidade de vocês os levem ao texto de contracapa. Ainda tenho muito oque postar hoje… Vamos lá…
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Temos hoje para vocês, “Mixidinho”, disco de 1966, lançado pela CBS e trazendo o músico instrumentista carioca Agnaldo Luz, mais conhecido como Niquinho, apelido esse que ganhou ainda na infância, por conta de ficar sempre pedindo um ‘niquinho’ para comprar doces. Niquinho foi também compositor. Aprendeu a tocar sozinho e aos sete anos já começava a tocar cavaquinho, bandolim e violão. Como profissional da música atuou em diferentes regionais, inclusive ao lado de Altamiro Carrilho. Formou seu conjunto e nos anos 60 gravou discos pela CBS, como este que estamos apresentando. Um lp cheio de choro, samba e até bolero. Bem bacaninha, vale a pena conhecer e ouvir…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com a cantora Nara Ney, presente em nosso Toque Musical já em diversos outros discos. Pensei até que já havia postado este disco e já estava passando batido por aqui, mas felizmente eu confirmei e agora vamos a ele. Por certo, boa parte das músicas contidas neste lp de 10 polegadas já foram apresentadas aqui, principalmente na nossa série exclusiva, Grand Record Brazil, que só findou por conta do falecimento de nosso amigo Samuca, responsável pelos textos. Enfim, temos aqui Nora Ney neste disco que reúne fonogramas extraídos de seus discos em 78 rpm, gravados na Continental. Por certo, um disco cheio de clássicos e definitivamente uma das melhores cantoras da música romântica, de ‘dor de cotovelo’. Belíssimo disco que dentro de um contexto histórico, dá de dez a zero nessas aberrações de ‘sofrença’ que hoje vemos por aí, geralmente, nesse lixo que chamam de música sertaneja-mela-cueca. Coisa que todo novo rico adora. Meus deuses, como faz falta a cultura musical! Como faz falta até mesmo um blog como esse, o nosso Toque Musical. Enfim, como já dizia uma famosa banda punk: “bad music for bad people”. Gosto não se discute, lamenta-se… hehehe…