
Waleska – Um Novo Jeito De Amar (1988)
4 Ases & 1 Coringa (parte 2) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 121 (2014)
José Domingos – Exemplo (1981)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje eu trago para vocês um disco muito bacana e que há tempos venho ensaiando a postagem, mas sempre aparecia outra coisa, me tirando do alvo. Hoje, finalmente, ele sai…
Temos aqui o álbum “Exemplo” do cantor e compositor José Domingos, um artista que pouco se houve falar, embora tenha lá muitos anos de estrada e alguns bons discos gravados. Nascido em Guaxupé, Minas Gerais, logo cedo se mudou com a família para São Paulo. Foi por lá que iniciou sua carreira artística, no início dos anos 60 como cantor da noite, se apresentando em boates ao lado de outros grandes nomes da época. Eu sempre confundi ele com o Noite Ilustrada, talvez pela semelhança física e pelo estilo musical. E pelo que pude verificar, essa não era uma confusão só minha, muita gente pensava assim. Ao que consta, ele gravou até então seis discos. Eu mesmo só conheço este e mesmo sem saber dos demais digo sem medo de errar, este foi seu melhor trabalho. Não se trata de um álbum essencialmente autoral. Há nele suas belas composições e também a de outros como o Lupicínio Rodrigues de quem ele interpreta três clássicos, entre eles a música “Exemplo” que dá nome ao disco. Para acabar de embelezar a coisa, temos um time de músicos de primeiríssima. Não vou aqui listá-los, mas só para se ter uma ideia, Zé Domingos vem acompanhado por Amilson Godoi, que também foi responsável pelos arranjos e regência; Cláudio Henrique Bertrami; Heraldo do Monte; Isidoro Longano (o Bolão); Hector Costita e outra feras mais…
Ao que parece, discos do Zé Domingos nunca chegaram a ser divulgado em blogs musicais. Nunca vi um. Este está sendo o primeiro e o Toque Musical se sente muito honrado em dar o primeiro toque. Álbum bacana, produção independente que as grandes gravadoras não souberam dar o devido valor. Um grande artista. Vale a pena conhecer!
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5º Festival De Músicas De Favela (1974)
Olá amigos cultos e ocultos! Aproveitando uma encomenda de digitalização de discos, escolhi entre os tantos este curioso e obscuro lp. Digo isso porque além de ser um trabalho antigo, deve ter sido também um disco de edição limitada. Uma produção da CID (Companhia Industrial de Discos), de Harry Zuckermann, mas com o selo OBA (a Etiqueta do Sambista), criado especificamente para atender ao propósito que era a quinta edição do Festival de Músicas de Favela. Este festival, por certo foi um evento tradicional na cidade do Rio de Janeiro, como podemos ver aqui, já estava em sua quinta edição. Inclusive, fui buscar na rede mais informações, mas não há nada além do fato de que na terceira edição, de 1965, quem se saiu vencedor foi a cantora e compositora Aparecida com seu samba “Zumbi, Zumbi”, defendendo a favela da Cafúa. Numa pesquisa rápida ao Google não passamos disso. Há referencias sobre outras edições, mas principalmente no Mercado Livre, onde ainda se pode encontrar esses discos. E pelo que vi, houve outros festivais de música nessa linha como o “I Festival de Favelas”, gravado ao vivo e lançado nos anos 60 pelo selo Caravelle e o “Festival de Favela”. Em 1976 saiu pela Top Tape um lp que eu entendo como sendo a sexta edição do Festival de Músicas de Favela. Pelos artistas participantes, acredito que seja o mesmo festival e pelo jeito deve ter sido o último que mereceu um registro fonográfico.
Nesta quinta edição que eu apresento a vocês temos doze sambas de qualidade. Aliás, qualidade e originalidade é o que não faltava nessa época. Músicas muito boas, com compositores e intérpretes muito bem selecionados. Se fosse hoje, um festival como este teria a maldição do funk, do rap e outras merdas que vem ajudando a destruir a cultura musical dos morros, das favelas do Rio de Janeiro. Aqui ainda podemos encontrar o “Morro original”, que é também o título da música vencedora desta edição, composta por Fabrício Silva e Dodô Marujo e defendida por João de Deus. Sem dúvida, um disco interessante, que merece seu destaque no universo histórico do samba.
A Bossa De Ontem É De Sempre (1975)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Finalmente é sexta feira e aqui estou eu, de novo ao ‘volante’. É muito bom poder contar com o amigo Samuel, seus textos são ótimos, bem informativos, mas isso aqui precisa também ter um lado pessoal, passional e até tendencioso, porque não? 🙂 Daí, o Augusto aqui volta para que o Toque Musical não perca essas características (tem que ter o lado irritante, kkk…)
Para esta sexta feira ficar mais feliz eu estou trazendo outra boa doação, feita pelo nosso amigo Fáres. Vamos de bossa nova, nesse lp lançado pela CBS em 1975. Trata-se de uma coletânea reunindo alguns dos artistas do seu ‘cast’, da década de 60: Tito Madi, Conjunto Farroupilha, Thelma Soares, Maysa e a Elis Regina (do tempo que ela assinava o nome com dois L). Esta era uma boa maneira das gravadoras reapresentarem artistas, que muitas vezes já nem faziam parte do seu elenco, mas que tinha deixado ali um legado de sucesso. E a Bossa Nova, que nunca morreu, vez por outra acendendo paixões, estava naquele 75 em alta. Daí talvez um bom motivo para acionar alguns de seus artistas ‘bossanovistas’. O repertório é, sem dúvida, muito bom e bem conhecido de todos. Um deguste sempre necessário que acaba fazendo a gente revisitar velhos álbuns.
Dalva De Andrade – Prece (1964)
Marion Duarte (1986)
4 Ases & 1 Coringa (parte 1) – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 120 (2014)
Roberto Fioravante – Valsas De Zequinha De Abreu (1964)
*Texto de Samuel Machado Filho
Luiz Eça E Radamés Gnatalli – Os 6 Mais Numa Imagem Barroca (1968)
Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu marcando o ponto, que é para não perder o costume. Ultimamente eu tenho andado muito preguiçoso até mesmo para ir mantendo as postagens do Toque Musical com textos preparados pelo nosso amigo Samuca. Enviei para ele uma dúzia de discos para serem ‘resenhados’ e mais que de pressa já recebi tudo pronto. Só falta agora eu achar um tempinho e sair dessa ‘lomba’. Infelizmente, eu não tenho conseguido manter regular e diária as nossas postagens. Tá tardando… mas não falha 😉
Hoje eu resolvi `tomar o volante` e fazer a postagem deste sábado. Estou trazendo um lp que ganhei de presente do amigo Fáres. Aliás, foram vários discos que ele me deu, mas este, em especial, está valendo o dia. Trata-se de um lp lançado pela CBS em 1968. Uma produção de Helcio Milito para dois grande artistas, Luiz Eça e Radamés Gnattali. Este é mais um daqueles lps maravilhoso da CBS, que nasciam por acaso, como foi o disco “Krishnanda”, do Pedro (Sorongo) Santos, onde os artistas tiveram total liberdade de criação, aproveitando quem sabe os momentos de folga, ou horas que sobravam em fitas do estúdio. Essa descontração sempre faz gerar bons frutos. E o resultado é um disco surpreendente, pois traz a música de seis grandes compositores: Milton Nascimento, Sidney Miller, Dori Caymmi, Chico Buarque, Johnny Alf e o próprio Luiz Eça em uma faceta musical barroca. Quer dizer, são doze composições desses artistas arranjadas e interpretadas por Radamés e Luiz Eça, num clima de música barroca, caraterizada, principalmente, pelo cravo e a flauta. É bom lembrar que arranjos com esses, naqueles anos 60, estavam muito em voga. Basta lembrarmos do Lalo Schfrin que em vários de seus discos explorou essa sonoridade. Pela própria CBS teve o Roberto Carlos em “É por isso que eu estou aqui”, que tem essa mesma atmosfera ‘barroca’. E também naquela mesma década a gravadora lançou o álbum “Música Barroca Francesa” com o cravista Roberto de Régina. Os anos 60 foi bem sortido de música clássica e a barroca foi a que mais se destacou em popularidade. Lembram do conjunto Musikantiga? Acho que foi nessa onda que Radamés e Luiz Eça resolveram surfar e se deram muito bem. Boa música popular brasileira interpretada e arranjada por dois dos maiores músicos deste nosso Brasil. Um disco que agrada em cheio! Eu tô adorando 🙂
Maysa (1969)
Sem sombra de dúvida, Maysa Figueira Monjardim (1936-1977) foi uma figura singular na história da música popular brasileira. E, como tal, teve uma vida atribulada, como bem frisado na resenha da edição do Grand Record Brazil que lhe dedicamos. Seu estilo singular de composição e interpretação, que a fez um dos maiores nomes da canção intimista, influenciou ao menos meia dúzia de músicos de sua geração, e principalmente os que surgiram muito depois dela, tais como Ângela Rô Rô, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Simone e até mesmo Cazuza e Renato Russo. Em 1969, após residir por cinco anos na Espanha, Maysa retornou definitivamente ao Brasil, bem mais magra,animada e alegre. Dizia ter perdido não quilos mas litros, em inúmeras clínicas de emagrecimento. É desse ano o álbum que o Toque Musical apresenta a hoje a seus amigos cultos,ocultos e associados. Mas, como ela mesma escreveu na contracapa, “eu nunca parti. Eu fui ali e já vim. Eu nunca parti. Eu só reparti. Só não reparti partidas. E nem sempre quem reparte fica com a melhor parte. Eu por exemplo fiquei com o pior. Fiquei com as saudades de vocês”. E não gostava da palavra “volta”. Quem está na foto da capa com ela é o filho Jayme Monjardim, mais tarde talentoso diretor de programas de televisão, em especial novelas e minisséries (como a que focalizou a própria mãe, na Globo, em que Larissa Maciel a encarnou à perfeição). Gravado na extinta Copacabana, este disco, o décimo-quinto álbum de carreira, mostra uma Maysa bastante afinada com as manifestações musicais que ocorriam à sua volta. Tanto que os acompanhamentos foram entregues a músicos de extrema competência e bastante conceituados, Antônio Adolfo e Egberto Gismonti, além dos então já veteranos Lindolfo Gaya e Severino Filho. São doze músicas de compositores que ainda iniciavam sua trajetória na MPB e eram ainda pouco conhecidos, mas que iriam se consagrar com o tempo. O próprio Antônio Adolfo assina três faixas em parceria com Tibério Gaspar: “Rosa branca”, “Tema triste” e “Você nem viu”.O irmão de Antônio Adolfo, Ruy Maurity (responsável por hits como “Serafim e seus filhos” e “Nem ouro nem prata”) assina,em parceria com José Jorge, “Estranho mundo feliz” (que parece ser obra da própria Maysa, dada sua personalíssima interpretação) e “Quebranto”. Egberto Gismonti (que mais tarde faria bem-sucedida carreira internacional) vem com “Um dia” e “Indí”, esta em parceria com Arnoldo Medeiros, cujas letras, sensíveis e muito singelas, chegam a abordar elementos da natureza, o que iria caracterizar a obra de Gismonti futuramente. A faixa de abertura, “Pra quem não quiser ouvir meu canto”, é de César Roldão Vieira”, nome que então começava a se destacar em festivais de MPB. O recém-falecido Nonato Buzar assina “Canto de fé”, em parceria com Willian Prado, Paulinho Tapajós vem com “Catavento”, que fez com Arthur Verocai, e Durval Ferreira comparece com “Eu e o tempo”, parceria com Flávia,que também assina “Imensamente”, junto com Hedya. O resultado disso tudo é um dos trabalhos mais delicados e modernos de toda a carreira de Maysa, verdadeiro achado em sua discografia, com sua sonoridade suave e sofisticada. Um trabalho irretocável de ponta a ponta, da primeira à última faixa, sendo impossível não se encantar. E, como ela mesma escreveu na contracapa, “agora, muito simplesmente, eu quero pedir a vocês que me ouçam”…
* Texto de Samuel Machado Filho
Elizeth Cardoso – Elvira Pagã – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 119 (2014)
Roberto Inglez And His Orchestra – Samba Samba (1951)
J G De Araújo – Amo (1964)
*Texto de SAMUEL MACHADO FILHO
Silvio Caldas – Serestas, Só Serestas (1973)
Agnaldo Rayol – A Mais Bela Voz Do Brasil (1966)
Linda Batista, Elizeth Cardoso, Onilda Figueiredo & Carmen Barbosa – Seleçào 78 RPM Do Toque Musical Vol. 118 (2014)
Aimé Doniat – Chante 1900 – Orchestre de Marcel Cariven (S/D)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Demorei, mas cheguei 😉 Cheguei trazendo a outra curiosidade, conforme eu havia anunciando. Observem que o disco de hoje não é nacional. Aliás, nada nele lembra o Brasil. Observem mais atentamente e verão que o álbum é importado,’fabriqué en France’! O que me chamou a atenção foi o selo, a marca e logomarca Musidisc. Estranho… Fui então pesquisar e não precisei ir muito longe para descobrir que a marca e logomarca Musidisc é na verdade francesa. Um selo francês criado em 1927, atuando ainda hoje, porém controlado pelo grupo Universal Music. Vejam vocês… Eu mesmo nunca havia me dado conta disso. E olha que já deve ter passado vários discos da Musidisc francesa. Estranho que ninguém nunca tenha comentado isso, pelo menos eu nunca li nada a respeito… E o Nilo Sérgio, onde entra nessa? Gostaria de saber melhor essa história. alguém aí se habilita? Bom, quanto ao conteúdo musical, o que temos aqui, segundo a própria contracapa nos informa são ‘os grande sucessos de 1900’. Confesso que não sei nada sobre a música francesa e pelo que entendi Aimé Doniat (desculpem a minha ignorância) foi um famoso cantor. Este disco foi me dado de presente por um amigo que voltou agora da França. Ainda não degustei o disco inteiramente, mas já o achei muito interessante. Fica aqui então uma postagem diferente que eu espero, gere alguma polêmica ou coisa assim…
Les Magnifiques – A Música Maravilhosa De Hollywood (1967)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Nos últimos dias tenho deixado vocês com as boas resenhas feitas pelo amigo Samuel Machado Filho. Já passei para ele uma dúzia de títulos, os quais ele me retornou com os textos prontinhos, basta agora publicar. Porém, como eu havia dito suas postagens irão entrando de maneira complementar e em caráter de emergência, tal qual os ‘discos de gaveta’. Agora teremos as ‘postagens de gaveta’, que além de salvar o dia, dão também ao Toque Musical mais ‘substância’ e um conteúdo mais relevante. E eu como sou o ‘dono do pedaço’, continuo também postando ao meu jeito as raridades e curiosidades fonomusicais feitas sempre para quem escuta música com outros olhos 😉
Neste fim de semana quem comanda o show sou eu. Quero apresentar aqui dois discos que são verdadeiras curiosidades. O de hoje é este aqui, “A Música Maravilhosa de Hollywood”. Um disco que teria passado meio que despercebido para mim. Me pareceu algo irrelevante, embora a capa fosse bem convidativa. Nunca cheguei a ouví-lo até então. Foi através de um amigo, apaixonado por trilhas de filmes, que num dia desses nos colocamos a escutá-lo. Caracas, que discaço! Doze temas clássicos de trilhas do cinema americano na interpretação de um obscuro conjunto chamado “Les Magnifiques”. algo bem sugestivo que até me fez lembrar “Les 4 Cadillacs” ou algo assim. Logo de cara desconfiamos que se tratava de uma produção,’made in Brazil”. Seria o Ed Lincoln e sua turma? Pode até não ser, mas de uma coisa eu nào tenho dúvida, esse jeito de tocar só mesmo no Brasil. Certamente trata-se de um conjunto brasileiro. Os arranjos também denunciam. É Brasil e realmente maravilhoso. E eu quase a ponto de me desfazer da jóia, vejam vocês! Enfim, temos aqui um lp, sem informações técnicas ou indicação sobre os músicos. Um disco que pela contracapa logo se vê ser o mesmo parte de uma coleção, que eu acredito se chamar “Discoteca Internacional de Música Popular”. Nunca tinha visto essa coleção antes e ao que informa a contracapa são doze discos! Gostaria de ouvir e conhecer os outro volumes. Deve ter sido uma caixa com esses doze discos. Coisa bem comum naqueles anos 60 e provavelmente eram produções vendidas por correspondência com entrega a domicílio. Não há data para essa produção, mas considerando todos esses dados, deve ter sido lançada por volta de 1967. Se alguém souber alguma coisa, tiver informações e inclusive os outros discos, por favor, entre em contato. Fiquei curioso…
Amanhã eu trago outra curiosidade para que possamos desvendar outro mistério, ok?
Wanderley Cardoso – Perdidamente Apaixonado (1967)
Jamelão – O Sucesso (1968)
A Música De Lupicinio Rodrigues – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol.117 (2014)
Orquestra Brasileira De Espetáculos – Boleros Em Orquestra Vol. 2 (1962)
Novos Baianos – Novos Baianos FC (1973)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Eu passei para o Samuca uma dezena de discos para que ele resenhar. Conforme eu havia dito, ele agora passou a colaborar não apenas na série Grand Record Brazil, mas também nas postagens diárias. Prontamente, ele já me retornou com todas as resenhas feitas, mas falta ainda eu publicar. Hoje, não por teimosia, mas por ser uma data especial, quem faz a postagem sou eu.. Hoje é o aniversário de um grande amigo. Uma pessoa sem a qual o Augusto aqui e seu Toque Musical nem existiria. Devo muito a ele e como forma de gratidão, hoje eu vou postar um dos seus discos prediletos, o maravilhoso “Novos Baianos FC”. Sem dúvida, uma obra prima, irmã e coletiva. Um disco hoje raro, pepita de ouro em muitas coleções. Pessoalmente, acho este o melhor disco dos Novos Baianos. Melhor até que o “Acabou Chorare”, na minha opinião, é claro! Este álbum chegou a ser relançado ainda nos anos 70 em capa simples, diferente do original que trazia uma capa dupla e com encartes. Maravilha que merece ser ouvida a qualquer dia e qualquer hora. Inclusive num dia de aniversário. Parabéns amigão. Muita força, saúde, paz, amor e dinheiro!
Nelson Gonçalves – Romântico (1963)
Miltinho – 24 Toque Musicais – É Samba! (2014)
Lupicínio Rodrigues – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 116 (2014)
Guio De Morais E Sua Orquestra – Sambas & Baiões (1956)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje achei por bem de vir eu mesmo apresentar o toque musical do dia. Nos últimos, quem brilhantemente tem feito isso é o Samuel Machado Filho, que agora passa a atuar além das resenhas do Grand Record Brazil trazendo, eventualmente, um pouco mais de contribuição, com seus textos completos e muito mais informativos. Estou a frente desta postagem como forma de assimilar e corrigir de vez na minha cabeça o nome do grande maestro Guiomarino Rubens Duarte, que eu sempre escrevo Guido, ao invés de Guio (de Morais). E essa não é a primeira vez que eu erro o seu nome. Por isso agora eu estou fazendo esta postagem, para corrigir meu erro e também aproveitar a carona (ou o gancho) da postagem anterior feita pelo Samuca.
Pois bem, temos aqui mais uma vez o maestro pernambucano Guio de Morais em um disco de 10 polegadas lançado pelo selo Todamerica, em 1956. Desta vez, o maestro nos apresenta uma seleção musical clássica do cancioneiro popular e infantil, temas regionais em ritmos de samba e baião. Um disco onde Guio de Morais não apenas rege a orquestra, mas também canta. Mesmo sendo ele um dos maiores arranjadores, no presente álbum essa tarefa ficou por conta de outros, Antônio Almeida e Felícia Godoy. Por um erro gráfico, consta na contracapa apenas sete faixas, mas há uma oitava que traz as músicas “Mulher rendeira” e “O meu boi morreu”. Confiram mais esta pérola 😉
Guio De Morais E Sua Orquestra De Cordas – Devaneio (1958)
* Texto de Samuel Machado Filho